Jornal GGN – O número de acidentes envolvendo trabalhadores durante a montagem de stands em feiras de negócios vem crescendo ano a ano. Apenas em São Paulo, de 2010 a 2013, foram 180 ocorrências – sem fatalidade, mas que levaram ao afastamento dos funcionários.
Estamos falando de um setor extremamente aquecido, com uma grande quantidade de eventos por ano e um número bastante limitado de locais para recebê-los.
De acordo com Carlos Alberto Sauandag, presidente da Associação Brasileira das Montadoras e Locadoras de Stands (ABRACE), São Paulo tem apenas quatro espaços adequados para receber eventos de grande porte – Anhembi, Centro de Exposições Imigrantes, Expo Center Norte e Transamérica Expo Center. “Além desses espaços, há apenas outros três pavilhões menores, centros de convenções e auditórios de hotéis”, afirma.
Em 2014, a cidade deve sediar cerca de 300 grandes feiras, realizadas, na grande maioria, entre os meses de março e outubro. Se, por um lado, o segmento comemora o volume da demanda, por outro, os prazos apertados acendem uma luz de alerta: é preciso garantir a segurança dos profissionais envolvidos nos eventos.
O presidente da ABRACE conta que em uma montagem de feira em um grande pavilhão há cerca de três a quatro mil trabalhadores, em um turno único, que começa às 8h e vai até às 22h. “O funcionário faz toda essa jornada devido aos prazos de montagem apertados”, diz.
Além disso, o setor não possui nenhuma regra formal para minimizar a exposição ao risco. Nem mesmo o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é considerado obrigatório. “Não é política das empresas”.
É isso que a ABRACE está tentando mudar. Para diminuir o número de acidentes, a Associação está discutindo melhorias com principais atores do setor: pavilhões de exposições, montadores de stands e promotores de eventos.
A primeira iniciativa prática foi o lançamento de uma cartilha que explica para funcionários e empregadores a finalidade e importância dos equipamentos de proteção, além de dar dicas de conservação e higiene. Carlos Alberto Sauandag espera, com isso, começar a conter o avanço de acidentes no setor.
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Acidente Tralhista
Eles só não sabem que, na última Sexta -Feira diaq 30-04-2015 dia do Trabalhador, ás 11:50 da manhã, o funcionário e Trabalhador, Jean Araujo dos Santos, sofreu um acidente, indo a óbito mais ou menos ás 16:30 da mesma Sexta-Feira no Hospital Municipal do Mandaqui Zona Norte… Só para registrar a falta de fiscalização e falta de responsábilidade das mesma envolvidas responsável pelo evento!!!
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