Jair Bolsonaro se tornou o primeiro presidente que tornou o salário mínimo menor do que quando entrou. E a perda de poder de compra do salário mínimo pode ser maior, se a inflação acelerar mais do que o previsto.
É isso! Jair Bolsonaro e o superministro da Economia Paulo Guedes, fizeram com que o poder de compra do salário mínimo caísse. E tem a maior perda desde o plano Real, em 1994. Ao terminar o mandato, Bolsonaro deixa o salário mínimo menor do que quando entrou. As informações são do jornal O Globo.
Os presidentes, após 1994, conseguiram reajustar o salário superando a inflação, sem perder o poder de compra. No governo Bolsonaro, o mínimo poderá perder 1,7% até o final do ano, conforme cálculos da corretora Tullet Prebon Brasil. Mas se a inflação acelerar, esta perda poderá ser ainda maior, já que as previsões estão sendo revisadas para alta.
A queda no piso salarial entre dezembro de 2018 a dezembro de 2022 é pela perda percentual. Segundo a corretora, a perda está relacionada ao ajuste fiscal que mostra o impacto de reajustes no piso em despesas da União, como benefícios sociais e Previdência.
Mas há relação direta com a aceleração da inflação. A corretora avalia que a reposição da inflação passada que o governo Bolsonaro promove não garante a preservação do poder de compra do salário mínimo diante do aumento de preços.
Bolsonaro, assim como seu antecessor, abandonou a política de valorização do piso salarial. Não há reajuste do piso acima da inflação já há 3 anos, como rezava a regra de correção, que considerava a inflação mais a variação do PIB de dois anos antes. Desde 2019, o governo apenas reajusta a perda resultante da inflação anual acumulada, obrigatória pela norma constitucional.
No começo deste ano, o Brasil foi apontado como o segundo país com o menor salário mínimo segundo estudo da plataforma CupomValido, em comparação com outros 35 países membros da OCDE. No governo de Michel Temer o aumento real acumulado do mínimo foi de 0,79% e, com Bolsonaro, foi de 0%.
Mas a reposição já chegou a ser de 59,21% durante os governos petistas, de abril de 2003 a janeiro de 2016. No período, Lula se tornou o presidente que maior aumento real concedeu ao salário mínimo desde a sua criação, em 1º de maio de 1940.
Com informações do jornal O Globo.
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