Somebody love: Economia desaquecida, inflação em alta e BACEN aumenta mais os juros básicos

Por Jose Renato O. Sampaio

 

Por que no Brasil ainda se pratica política de juros e taxas tão absurda e incompatível com fundamentos da economia, depois de quitar divida com FMI , passados mais de 10 anos,final de 2004, e CREDOR INTERNACIONAL desde 2007 com selo / rates de investimento ?

 

Somente, uma investigação do FBI vai explicar esse desmoralizante  conduta de administração dos recursos públicos brasileiros. PF não creio ter interesse. Essa pratica foi implementada no governo do PSDB.  Com  financiamento eleitoral por banqueiros não motiva abrir CPI.

 

A questão, então por que Dilma não recontratou Fraga para o lugar do Tombini ? Ela iria coroar de vez o ridículo governo “petista” com a dupla Levy / Fraga.

 

O conjunto de ajustes macroeconômicos que estão em curso, mais a missão somebody love do BACEN, Tombini / Levy são os fatores fundamentais que devem levar a retração de 1,5% do PIB em 2015.  Preços subindo em ritmo  acelerado, inflação deve bater ao redor de 10% . Ainda assim, Comitê de Política Monetária do Banco Central, somebody love, segue com rotina de aumentar os juros para “combater” inflação. Agora, já se visualiza SELIC a 14% a.a.

 

Governo Dilma planta mais inflação para banqueiro colher mais juros / taxas Selic cada vez mais elevadas. Somebody love, taxa básica do BACEN acima da inflação, objetivo principal da revisão periódica.

BACEN e a sua missão organizacional “somebody love”. Por que aumentar, por que não aumentar?  então aumenta a taxas de juros.

Por observação missão tácita do BACEN: praticar taxas de juros elevadas (comparadas com a média internacional, descontado o ajuste cambial). Garantir o repatriamento de capital de investidor estrangeiro. Remunerar o capital sempre acima da inflação interna (IPC).  Vide demonstrativos do BACEN dos últimos 20 anos.

Somente por aberração BACEN mantem meta de inflação acima de  4.5% a.a. mais taxas de juros básicas incompatível com a moralidade, piso de 8% a.a. aplaudida pela elite. Não interessa a elite  Governo buscar meta de inflação civilizada de menos de 2% a.a. e praticar taxas de juros básicos de 1% a.a. no nível internacional. BACEN e sua missão organizacional “somebody love” não inclui priorizar crescimento e pleno emprego do país.

Empresa com fins lucrativos não opera por tempo prolongado com taxa de retorno negativa. Non-business sense. Tem muito empresário sócio de banqueiro e vice-versa. Aumentam liquidez para plicar em títulos do governo quando taxas SELIC muito acima das taxas de retorno do investimento em produção. Esquema ganha-ganha.

Redução da taxa SELIC é a atitude para a retomada do crescimento, aumentar lucro de atividades produtivas e que produzirá o alivio fundamental das contas publicas do Brasil de  R$ 2.4 TRI@ R$400 bilhões por ano de despesa de juros.

Somebody love, segundo Tombini, acredite se quiser  “decisões sobre os juros básicos da economia, tomadas a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária da instituição, devem ser focadas em manter a estabilidade de preços, ou seja, conter as pressões inflacionárias. Já a liberação de recursos para os bancos emprestarem, segundo ele, tem por objetivo melhorar distribuição de liquidez, ou seja, de crédito ofertado pelos bancos para famílias e empresas “

” A manutenção dos juros em patamar elevado tem o objetivo de controlar a alta da inflação, por meio da redução do consumo. Já a liberação de recursos aos bancos vai em direção contrária, aumentando o crédito disponível para as famílias “

“… o processo de aumento dos juros no Brasil, quando bateu 7.25%  foi retomado em outubro de 2014  visava combater os efeitos secundários da alta do dólar e dos preços administrados (tarifas públicas, como energia, combustíveis e de ônibus urbanos, por exemplo), de modo que eles “não se espalhem para a economia”

Para Tombini,  ele e COPOM não vê contradição entre manter juro da SELIC alto e liberar crédito para bancos.  Somebody love, nem incompatibilidade.

Tombine pratica desatinos . Ele sabe que o pais caminha  para crise econômica.

O corte de gastos públicos posto em prática neste ano não corre o risco de aprofundar a recessão econômica e criar um quadro semelhante ao das economias europeias, disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Segundo o ministro,  “A Europa é completamente diferente do Brasil. Lá, não tem inflação. Já mostra diferença. Aqui, tínhamos excesso de demanda, não escassez de demanda”

Infelizmente servidor público ao assumir seu cargo é infectado pela arrogância e  vaidade. Conquistar o Ministério da Fazenda e Banco Central do Brasil hoje é como ter poderes divinos.  Se, representante do Mercado Financeiro, para esses é tal como era conquistar as joias e tesouros brasileiros nos tempos dos corsários ingleses, franceses. Brasil ainda colonia de Portugal.

Despesa com juros  da maioria dos países, com gestores honestos, se situa entre 1 e 2% do PIB. Governo tucano estabeleceu para Brasil o padrão de 8 %  a 12% do PIB, após ajuste cambial, resultado de taxa com pico de 45% a.a. Governo do PT vinha baixando as taxas com Mantega e divida chegou a 6% do PIB. Mas na gestão com Tombini / Levy inverteu a direção para voltar ao padrão Tucano,

Em doze meses, os juros nominais totalizaram R$396,6 bilhões (7,11% do PIB). A dívida mobiliária federal interna, fora do Banco Central, avaliada pela posição de carteira, totalizou R$2.316,5 bilhões (41,5% do PIB) em março/2015, registrando acréscimo de R$103,1 bilhões em relação ao mês anterior. Fonte Nota do Banco Central de 2015.

É evidente que Fed atua com princípios republicanos enquanto o BACEN atua para beneficio da minoria dos mais ricos, da aristocracia, ao se verificar a missão do BACEN e comparando com o Fed.

No Brasil o Banco Central, mais alta autoridade monetária pode, ao contrário do que é possível na maioria dos outros países, operar autonomamente.

Missão do Banco Central do Brasil – Somebody love

Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.

O Banco Central do Brasil foi criado em 31 de dezembro de 1964, através da Lei no 4.595

A última batalha pela independência formal do Banco Central é simbólica, a inclusão nos seus estatutos : “O BACEN é independente.” O BACEN tem autonomia fortalecida pelo Decreto Nº 3.088, de 21 de junho de 1999, que introduziu o sistema de metas para a inflação a ser estabelecida pelo CMN.

Taxa de juros brasileira BACEN (juros de base) é 13,250 %

No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa Selic, que é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central.estabelecida pelo governo para remunerar os títulos da dívida pública.

Legislativo poderia abrir CPI elevadas taxas básicas muito superior a média internacional para um país com elevada nível de reservas e bons indicadores macroeconômicos e uma das maiores economias do Planeta.

Não existe fundamento econômico, provável DESÍDIA, IMPROBIDADE , PREVARICAÇÃO.

E se os juros exorbitantes são mantidos a médio prazo resultará na falta de controle da dívida interna impedindo a retomada do crescimento, crise econômica com perda da governabilidade. Não tem surpresa: Recessão, Desemprego e Abismo econômico.

Taxa de juros americana FED (juros de base) é 0,250 %

De forma análoga, nos Estados Unidos, a taxa básica de juros é fixada pelo Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed (o sistema de bancos centrais dos EUA), com base na remuneração dos Federal Funds.

Missão do Banco Central do Americano – Fed – Federal Reserve System (FED)

O Banco Central dos Estados Unidos é o Fed, significa Federal Reserve System.  A gestão do Fed está a cargo de um Conselho Fiscal, Conselho de Administração formado por 7 membros, e todos eles designados pelo presidente dos Estados Unidos. A par do Fed nacional existem 12 Reserve Banks regionais. 5 Delegados destes Reserve banks conjuntamente com os 7 membros do conselho de administração formam o FOMC (Comité Federal de Mercado Aberto). Uma tarefa fundamental do FOMC é a supervisão das operações de mercado aberto por intermédio da política monetária.

“By law, the Federal Reserve conducts monetary policy to achieve maximum employment, stable prices, and moderate long-term interest rates. Information received during the early months of 2015 suggests that economic growth moderated somewhat from the solid pace seen during the latter part of 2014. Labor market conditions have improved further, and a range of labor market indicators suggests that underutilization of labor resources continues to diminish”

“Clear communication is always important in central banking and is especially important in the present circumstances when the economy requires further policy stimulus but the traditional tool of monetary policy, the target for the federal funds rate, is already effectively as low as it can go. (Since December 2008, the Federal Reserve’s target for the federal funds rate has been between 0 and 1/4 percent.)”

“When the Committee decides to begin to remove policy accommodation, it will take a balanced approach consistent with its longer-run goals of maximum employment and inflation of 2 percent. The Committee currently anticipates that, even after employment and inflation are near mandate-consistent levels, economic conditions may, for some time, warrant keeping the target federal funds rate below levels the Committee views as normal in the longer run.”

“Consistent with its statutory mandate, the Committee seeks to foster maximum employment and price stability”

“To support continued progress toward maximum employment and price stability, the Committee today reaffirmed its view that the current 0 to 1/4 percent target range for the federal funds rate remains appropriate. In determining how long to maintain this target range, the Committee will assess progress–both realized and expected–toward its objectives of maximum employment and 2 percent inflation”

“Voting for the FOMC monetary policy action were: Janet L. Yellen, Chair; William C. Dudley, Vice Chairman; Lael Brainard; Charles L. Evans; Stanley Fischer; Jeffrey M. Lacker; Dennis P. Lockhart; Jerome H. Powell; Daniel K. Tarullo; and John C. William”

http://www.federalreserve.gov/faqs/what-are-the-federal-reserves-large-scale-asset-purchases.htm

Será que os dirigentes de Bancos Central do mundo inteiro estão errados. E Tombini na contra-mão está certo ainda que paradoxalmente:

Bank of England – Taxa de juros inglesa BoE (juros de base) é 0,500 %

 

Bank of Canada – Taxa de juros canadense BOC (juros de base) é 0,750 %

 

Bank of Japan – Taxa de juros japonesa BoJ (juros de base) é 0,100 %

Redação

14 Comentários

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  1. Em alguns países, má administração pública

    dá cadeia. Aqui, má administração pública dá emprego em grandes bancos ou empresas sem nenhuma consequência legal. Talvez essa seja a raiz da brincadeira com nossa economia, as consequências dos desastres impostos por esse pessoal são apenas nosso ônus, nunca deles.

  2. Estou apaixonado, esse amor é tão grande….

    Por que no Brasil… juros altos?

    Reposta: Ora, ora, ora, precisamos “atrair” investimentos. ( afinal, amamos essa atração)

    O Brasil, quintal do mundo rentista civilizado, aí incluído os paraísos fiscais civilizados, só pode crescer com “poupança externa”. ( nesse caso, usamos nossa “poupança” no acordo “caracu, com a “cara” dos investimentos atraídos)

    Na mesma linha, o dollar precisa ser “flutuante”. ( trata-se de um “dollar apaixonado”, flutuante, ao sabor da loucura do momento. Paixão pura. Some body love..)

    Esse é o binômio fundamental “de amor”  para o crescimento de nossa “indústria” – de recursos naturais – e, consequentemente para o crescimento do PIB.  E o PIB, vale dizer, é o produto bruto, o bruto do investimento em busca de nossa “poupança”)

    Tudo isso em prol da “vida boa num futuro melhor para todos.

    Os economistas de escol nos explicam muito bem:

    Nesse caso de amor em que o Brasil se meteu a partir da década de 1990, mormente alí no final em 1999, o Brasil, se viu, mais uma vez, apaixonado com as  “vantagens comparativas” do Ricardão.  Somebody love….

    ” Estou apaixonado,

    esse amor é tão grande,

    Estou apaixonado,

    Que estou apaixonado,

    Penso em você a todo instante…”

     

     

    Saudações 

  3. A politica economica aplicada

    A politica economica aplicada significa internar uma pessoa doente por desnutrição em um hospital, tirar sangue do paciente e obriga-lo a fazer jejum, qual o sentido desse tratamento para curar a desnutrição?

    O grupo Tombini/Levy está fazendo uma politica errada à luz da ORTODOXIA, esão ao mesmo tempo tentando encolher o Estado pelo ajuste fiscal e encolher a economia produtiva pelo arrocho monetario. Eles estão errados dentro da logica economica classica, não se trata de analise desenvolvimentista cepalina como dizem seus defensores, eles erram na combinação do ajuste com o arrocho a luz da logica economica mais elemenar.

    Completamente ao contrario da visão do FED, que está inclusive em seus estatutos, o Banco Central não tem QUALQUER

    PREOCUPAÇÃO COM O EMPREGO. O Fed se preocupa com a INFLAÇÃO E O EMPREGO, não só com a inflação. Está nos seus estatutos que o “”Fed deve ter como objeivo o equilibrio monetario e o MAXIMO emprego””.

    Esse pessoal aqui ou é louco ou muito ignorante. O que eles estão fazendo é o esmagameno d economia, não sua salvação. Para tirar a economia brasileira da macro recessão não vai ser tarefa para esse gurpo.

    1. Lutamos do lado dos aliados na Guerra, ingratidão

      Manter uma nação como o Brasil no subdesenvolvimento e seu povo pobre e burro não é mole não.

      Agora, só chora, que não está mamando, como eu.

    2. Qual a alternativa ao ajuste?

      “Esse pessoal aqui ou é louco ou muito ignorante”.

      Não acredito que o problema seja loucura ou ignorância desse pessoal (Levy/Dilma).

      Seria ingenuidade pensar que os defensores do ajuste fiscal, como está sendo proposto, ignorem seus efeitos. Menos ainda a Dilma.

      Então, a questão é: por que a Dilma foi obrigada a concordar com esse ajuste, apesar da incerteza dos resultados e do enorme custo político? Não havia alternativas?

      Quanto à concordância dos empresários com o ajuste, o economista Paulo Zahluth Bastos sugere dois motivos:

      O primeiro, mais evidente, é colocar um freio no aumento dos salários, aumentando o desemprego.

      Segundo, bloquear o avanço das demandas por redução das desigualdades. Conforme tem sugerido Samuel Pessôa, desde 1999 as despesas públicas aumentam em uma velocidade superior à da elevação do produto, principalmente por pressões distributivas. Quase metade do aumento do gasto público do período deveu-se à elevação dos gastos sociais e do custeio da saúde e da educação A austeridade cumpre, assim, a função de bloquear o avanço das demandas por redução das desigualdades.  

      http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/A-utopia-neoliberal-o-capitalismo-contra-a-democracia/7/33450

  4. O Brasil foi sequestrado por

    O Brasil foi sequestrado por bancos e o pior, “analistas economicos” e principalmente presidetes sofres de sindrome de estocolmo; só aqui o governo dá um arrocho sem tamanho e cinco desconhecidos torram por conta o mesmo tanto, é uma bazófia com o povo brasileiro para coxinha nenhum botar defeito.

  5. Acredito que o objetivo da

    Acredito que o objetivo da política econômica e monetária nesse momento não seja o que é comunicado aos agentes internos nem ao público em geral (controle da inflação/ ajuste fiscal para retomar o crescimento), pois a todas luzes, como bem explicam a matéria e os comentaristas, não é assim como o país vai retomar o crescimento.

    O objetivo é apenas garantir o o grau de investimento e o fluxo de capitais externos para financiar um déficit em conta corrente elevadíssimo, e ao mesmo tempo, as condições para a repatriação de dividendos, perante a iminência do aumento dos juros nos EUA e do refluxo do capital da periferia para o centro.

    Ao mesmo tempo existem outros interesses, não elucidados pelos analistas, para a manutenção desse modelo monetário praticado no Brasil. O sistema financeiro é muito mais poderoso no Brasil que o que se pensa. Se assemelha ao poder que tem nos EUA e na UE. Nenhuma matéria econômica inclui na sua análise o entrave para o crescimento que significa o sistema financeiro no Brasil. Toneladas de dinheiro são gastos em comunicação para manter a imagem dos bancos brasileiros em alta, quando em realidade, deveríam ser apontados como um dos grandes resposáveis pela situação em que o país se encontra, e ser objeto da ira dos brasileiros.

    Os juros no Brasil são de outro mundo. Não condizem com nenhum fundamento macroeconômico. Estão fora da curva.

    Fonte: Banco Mundial

    Esse é um dos aspectos não considerados para o desaquecimento da economia brasileira, inclusive pelas revistas econômicas extrangeiras: a alta taxa de juros reais praticada no país. Ela trava o investimento, pois determina uma taxa de corte elevadíssima na avaliação dos investimentos rentáveis. O juro ganha da maioría dos empreendimentos.

    O aumento do ingresso, através da recuperação do salário real, não se traduz integralmente ao consumo. Se o investimento não atrai essa parte do ingresso não consumida, provoca dois movimentos: primeiro, a falta de dinâmica na economia para continuar crescendo, e depois, desemprego.

    Nos últimos anos, se estimulou a demanda, mas não a ampliação da oferta de bens nacionais. O dólar barato permitiu atender essa demanda com importados. As correções (insuficiêntes) na cotação do dólar se deram de forma desequilibrada. Em 2008, em apenas 6 meses o dólar foi de 1,55 a 2,60, levando a falência 2.000 empresas endividadas (de forma alavancada) em dólares. O BC assumiu esse rombo, de USD30B (valor semelhante a dois anos de Bolsa Familia). E depois, permitiu uma nova apreciação do real, levando a cotação a R$1,50 por dólar. Agora, o dólar sobe acima dos R$3 em poucos meses, pressionando a inflação, e interrompendo a distribuição de importados para atender a demanda. Era lógico que a economia sofresse um baque.

    A crise política só fez agregar mais lenha na fogueira que vem sendo oxigenada há 20 anos. O câmbio devería estar na casa dos R$8,30 para estar perto da cotação real de 2003, quando Lula assumiu o governo (inflação acumulada de 108%). Foi essa a taxa de câmbio que permitiu vultosos saldos positivos na balança comercial. Esse foi o momento mágico da economia brasileira. Mas o populismo cambial falou mais alto. Assim como na era FHC, o juro real estratosférico foi mantido, o câmbio foi se apreciando, e os fundamentos econômicos se deteriorando, até chegar nessa situação atual.

    O reacomodamento pode levar um par de anos. Mas quanto mais for adiada a questão dos juros, mais tempo vai demorar o país em retomar o crescimento, e mais brasileiros padecerão sofrimentos.

     

    1. “O objetivo é apenas garantir

      “O objetivo é apenas garantir o o grau de investimento e o fluxo de capitais externos para financiar um déficit em conta corrente elevadíssimo”

      Será? Esse deficit foi criado pelo cambio fora de lugar portanto é o cambio e não os juros o instrumento correto para combatê-lo.

      Se aceitarmos a tese dos juros como mecanismo de conquista da confiança dos mercados, logo logo chegaremos nos 45% de novo. 

      1. Num regime de câmbio livre, o

        Num regime de câmbio livre, o governo não tem como definir diretamente a taxa de câmbio. Só pode fazé-lo através dos juros, do IOF, ou dos swaps cambiais (ou numa combinação dos 3 instrumentos).

         

  6. De um lado, o Ministro da

    De um lado, o Ministro da Fazenda corta despesas para equilibrar as contas públicas, de outro o BACEN aumenta a SELIC, implicando no aumento da despesa com juros. Essas medidas estão mais para SAMBA DO CRIOULO DOIDO do que política econômica. 

  7. Nenhuma mísera faixa de protesto na frente do BC

    Isso é que é o mais enigmático.

    Ningúem minimamente alfabetizado ou informado ignora que o que está acontecendo é um processo de transferencia de renda pura e simplesmente, da classe produtiva para a classe rentista, pretensamente justificado por um delirante discurso macroeconômico que prega que se não entregarmos 5% do PIB todo ano à banca os deuses do mercado descarregarão sua ira sobre nós.

    Ainda existe na sociedade uma corrente politica significativamente expressiva que se opõe a essa política, entretanto não somos capazes de juntar uma dezena de manifestantes na frente do BC, nem de organizarmos um Jurômetro, nem declarar um Dia Nacional de Luto contra a espoliação rentista do país, nem comprar uma página de jornal para divulgar um manifesto, nem organizar uma Marcha de Espoliados, ou protestos na frente dos BCs do país todo dia de COPOM

    O quie está acontecendo conosco?

    Será que o máximo que podemos fazer é publicar manifestos que ninguém lê ou ficar praguejando contra a banca, a direita, a oposição ou a rendição da Dilma?

    Se queremos um pais menos injusto devemos primeiro provar que somos dignos dele. 

  8. Sinceramente?

    Acho que ‘Fazenda’, ‘Planejamento’ e ‘Banco Central’ são três órgãos tão interdependentes que não tem a menor condição de “acertar” quando agem separadamente e sem qualquer compromisso com uma “Política Econômica” centralizada e consistente, conduzida como propósito de Estado, e não apenas de Governo.

    O risco da “independência” é exatamente esse: uma política econômica (com minúsculas) a reboque da Economia Real (em crise), e movida a sustos, quando não em verdadeiros surtos de esquizofrenia administrativa como o atual.

    Pergunta-se: Cadê o Chefe(a) dessa casa de doidos?

  9. O Kahal que controla os juros

    Este organismo secreto e inescrutável não deve satisfação a ninguém.

    Ou a Dilma abaixa o juros na marra, ou a espoliação continua a mil pelo Brasil.

  10. Só há uma coisa a fazer

    É indiscutível. Dilma bebeu da mesma água que FHC. Ela leu o mesmo manual que FHC seguia, e agora ela também comunga da mesma crença que Armíno Fraga.

    Não importam os maotivos que movem nossa presidente, se ela age como tucana deve ser tratada como tucana. Se ela faz questão de agir como inimiga do povo brasileiro, então deve ser tratada como tal.

    Portanto só podemos tratar Dilma e o PT como temos tratado os tucanos nesta última década.

    Jamais votar em tucanos. Agora também jamais votar em PT.

    “Se hay gobierno tucano, soy contra”

    “Se hay gobierno petista soy contra”.

     

    Se o PT não ameça Dilma com expulsão, caso não abaixe os juros  é por que o poder importa mais ao partido do que o bem estar do povo.

     

    E utilizar do slogan de Lula, “tirem o emprego de FHC antes que ele tire o seu”.

     

    Agora para as próximas eleições:

    “Tirem o emprego de Dilma antes que ela tire o seu.”

     

    E que venha o próximo partido de esquerda pois lhe darei o meu voto.

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