Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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A geopolítica do Departamento de Justiça dos EUA, por André Araújo

Por André Araújo

Tenho alergia a imodéstia e exibicionismo, mas fui aqui desafiado por um comentarista como “ignorante do que se passa nos Estados Unidos”. Minha ligação com esse país é profunda. Minha mãe estudou toda sua infância e juventude nos EUA, voltou a São Paulo, onde nasceu e não falava português. Tenho cinco primos irmãos americanos natos, tenho sobrinhos americanos, cunhado americano.  Eu, recém nascido, fui alimentado com leite em pó do governo americano, meus pais foram dos primeiros brasileiros a organizar a Rubber Reserve Company em Manaus, autarquia do governo americano para comprar borracha, a companhia tinha um supermercado abastecido diariamente por voos de Miami, em Manaus nessa época o abastecimento era bem precário e o supermerado dos funcionários era a salvação. Muito depois fui executivo e CEO de multinacional americana nos anos 70 e de lá para cá trabalho praticamente só com americanos, governo, partido e empresas. Portanto conheço um pouco os EUA, especialmente seu governo e instituições.

Os EUA tem instituições muito sólidas, é um país que obedece regras. Mas há um outro aspecto. Os EUA tem PROFUNDA noção de interesse nacional. Esses, quando necessário, se sobrepõe às regras e aos princípios. A celébre frase de Roosevelt sobre Anastasio Somoza, ditador da Nicarágua:”Esse é um filha da puta (literal) mas é o NOSSO filha da puta” revela esse sentimento.

Na América Latina, os EUA patrocinaram ditadores execráveis como Somoza, Rafael Trujillo, François Duvalier, Gerardo Machado (Cuba), Fulgencio Baptista (Cuba), Juan Vicente Gomez e Marcos Pérez Jiménez (Venezuela), Rojas Pinilla (Colombia), Manuel Odria (Peru), Rios Montt (Guatemala), Carlos Castillo Armas (Guatemala), Manuel Noriega (Panamá), fizeram sempre com base no interesse nacional americano. Por esse mesmo interesse apoiaram Saddam Hussein,  Hosni Mubarak, a dinastia Ibn Saud, Ferdinand Marcos (Filipinas), Ngo Diem (Vietnam), Generalíssimo Chiang Kai Shek, o maior corrupto do Século XX, na China.

Eu fico pasmo na questão da Lava Jato em se descartar a QUESTÃO POLÍTICA ao recorrer ao Departamento de Justiça dos EUA para investigar a Petrobras e agora investigar a Odebrechtcomo se o D of J fosse a Santa Sé impoluta (nem essa é) a operar com absoluta neutralidade em uma questão tão próxima ao interesse americano. Comentaristas aqui acham isso normal. Eu acho uma aberração. Os EUA, e eu não os censuro por isso, não seriam uma potência mundial se fossem bonzinhos. NÃO SÃO. Ao entregar de bandeja PETROBRAS e ODEBRECHT para eles investigarem, estamos abrindo mão de capital estratégico nacional.”Ah, mas temos acordos de cooperação entre os Ministerios Públicos”. E daí? Os acordos são para serem usados quando interessa ao Brasil, nesse caso não interessa. Com base nesse “Acordo de Cooperação” o Departamento de Justiça pediu ao Brasil para investigar a Chevron? Claro que não. Esses acordos foram pensados para combate ao crime de tráfico, terrorismo, contrabando, a idéia não é perseguir empresas, os EUA nunca pediram ao Brasil para investigar uma empresa americana.

Lá não tem Santelmos mas aqui parece é o que não falta.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

30 Comentários

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  1. André, muito obrigado pelo texto,

    mas imagino quem escreveu que você é “ignorante do que se passa nos Estados Unidos”: é um camarada arrogante e grosseiro que desmerece nosso blog. Não precisava ter se chateado, ele não merecia isto.

    Ma ganhamos um bom texto matinal.

    Obrigado.

    1. É isso, Lionel. O lado bom é

      É isso, Lionel. O lado bom é que ficamos conhecendo um pouco mais o André. O lado “ruim” é que o André deveria ter mandado o infeliz se roçar nas ostras, o qual certamente não deve ter metade do estofo do André.

  2. A que ponto cheguei!!!!!

    A que ponto cheguei!!!!! Tenho que trabalhar essa contradição – Intuo como apoio do AA ao projeto de esquerda na diminuição da desigualdade de rendas das familias. Desigualdade indecente no pais mais rico em recurso naturais.

    Recordo que concordei com sua praticidade no caso das nomeaçãoes dos ministros do supremo que deveriam serr alinhados com os propositos de cada governo

    Quanto as discordancias; para que descrevê-las? O que importa são as “utopias do Lula” o maximo de equilibrio entre digamos Mercado e Estado e não Mercado ou Estado

  3. Moro e sua equipe -inclusive

    Moro e sua equipe -inclusive a PF e MP e ate mesmo o mimiministro da justica- estao agindo como para-governo.

    Perdoe me por suspeitar que eh todo mundo macon.

  4. O Profeta falou

    Academia Militar de West Point em 28 de maio de 2014

    “A opinião internacional (e, eu acrescentaria, o direito internacional) importa, mas os Estados Unidos jamais devem pedir permissão para proteger nosso povo, a nossa pátria, a nossa maneira de viver”.

    Obama continua na defensiva sobre a política externa no endereço West Point

    “Os Estados Unidos usarão sua força militar unilateralmente, se necessário, quando nossos interesses básicos assim exigirem, quando nosso povo se sentir ameaçado, quando nossos meios de vida estejam em jogo, quando a segurança de nossos aliados esteja em perigo…”

  5. Muito oportuno seu texto,

    Muito oportuno seu texto, André. Mas farei um reparo: faltou relatar o mais importante – para nós, brasileiros – apoio dos EUA a ditaduras americanas, o apoio à ditadura que se instalou no Brasil em ’64 e cujos efeitos amargamos até hoje.

     

    Numa versão bem palatável:

     

    Reunião de Kennedy com Lincoln Gordon

    Entre 11p5 e 12p0 de 30 de julho de 1962, ocorreu na Casa Branca uma reunião que já apontava a influência que teriam os Estados Unidos no golpe que viria a ocorrer no Brasil dois anos mais tarde.13 Na presença do subsecretário de Estado para Assuntos Interamericanos, Richard Goodwin, do assessor especial para Assuntos de Segurança Nacional, McGeorge Bundy, e do embaixador americano no Brasil, Lincoln Gordon, que tinha ido a Washington relatar a John Kennedy a conversa pessoal que havia tido com o presidente João Goulart, no dia 23 de julho de 1962, em Brasília, Kennedy instruiu Gordon a interferir ativamente na política interna brasileira.63 64

    Cquote1.svg(Kennedy): – Então, o que vamos fazer ? Eu digo, quem vamos escolher? Nós temos que mandar para lá alguém que possa estabelecer ligações muito rápidas… e tem de falar em português. (Goodwin): – Por que não falamos com o Ros Gilpatric ou alguém… (Kennedy): – Ótimo, mas isto tem de ser feito hoje. (Quinze segundos suprimidos como documento classificado.)Cquote2.svg
    — John Kennedy, Lincoln Gordon, Richard Goodwin63

    Financiamento eleitoral

    O presidente norte-americano John Kennedy, através do intervencionismo político no Brasil, ordenou o financiamento das campanhas.45 Segundo o ex-agente da CIA, Philip Agee, os fundos provenientes de fontes estrangeiras foram utilizados na campanha de oito candidatos aos governos dos onze estados onde houve eleições . Houve também o apoio a quinze candidatos ao Senado, a 250 candidatos à Câmara e a mais de quinhentos candidatos às Assembleias Legislativas.54

    Foram feitas doações através do IBAD. Como a bancada de esquerda aumentou, as doações de campanha resultaram numa CPI, que apurou sua procedência. Veio através dos bancos Royal Bank of Canada, Bank of Boston e First National City Bank.45 Os militares brasileiros, com respaldo político e econômico das forças da UDN, lideradas por Carlos Lacerda, passaram a modelar um movimento para remover Jango do poder.45

    Pedido de apoio de Lacerda

    Lacerda havia pedido uma intervenção dos EUA na política brasileira, conforme entrevista ao correspondente no Brasil do jornal Los Angeles Times, Julien Hart.45 Sua atitude causou uma crise política com os ministros militares solicitando o estado de sítio e a prisão de Lacerda.45

    O estado de sítio foi recusado pelo congresso, com a esquerda suspeitando que fosse uma armadilha dos militares para prender os líderes de esquerda, como Brizola e Miguel Arraes.21

    Operações de logística e apoio militar armado da US Navy

    Como os arquivos do governo de Lyndon Johnson, abertos vinte anos mais tarde, comprovariam, durante o Golpe militar Brasileiro foi feita uma operação militar chamada Operação Brother Sam para atuar no Brasil em apoio à Operação Popeye dos militares.65

    “Somente no ano de 1962, quase cinco mil cidadãos americanos entraram no Brasil, número muito superior à média histórica conforme estudo de Jorge Ferreira.”45

    Ainda: (sic) “…o deputado José Joffily, do partido Social-Democrático (PSD), denunciou a ‘penetration’ e, no princípio de 1963, o jornalista José Frejat, através de O Semanário, revelou que mais de cinco mil militares norte-americanos, ‘fantasiados de civis’, desenvolviam, no Nordeste, intenso trabalho de espionagem e desagregação do Brasil, para dividir o território nacional…”66

    Darcy Ribeiro citou ainda que “foi desencadeado com forte contingente armado, postado no Porto de Vitória, com instruções de marchar sobre Belo Horizonte“.

    A “Brother Sam” objetivava abastecer com combustível e armas os militares golpistas. O porta-aviões americano USS Forrestal (CVA-59) e destróieres foram enviados à costa brasileira e ficaram próximos do Porto de Vitória (ES) e serviriam de apoio militar às tropas golpistas caso tropas legalistas decidissem resistir ao golpe.65

    Envolvimento da CIA

    Mais informações: Atividades da CIA no Brasil

    Nos telegramas abertos pelos arquivos de segurança nacional americanos, Gordon também reconhece envolvimento americano em “operações secretas de manifestações de rua pró-democracia …e encorajamento [de] sentimento democrático e anticomunista no Congresso, nas Forças Armadas, grupos de estudantes e trabalhadores pró-americanos, igreja, e empresas” e que ele “pode pedir fundos adicionais modestos para outros programas de ações secretas em um futuro próximo”.67 Apesar de parte dos arquivos operacionais da CIA permanecem confidenciais, impedindo os historiadores de medir precisamente o envolvimento direto da CIA no golpe68 , um documento datado de 30 de março de 1964 revela que a CIA, com base em informações colhidas em Minas Gerais, previa o golpe em poucos dias, falando que “a revolução não será resolvida rapidamente” e “será sangrenta”.69

  6. É muito paspalho cantando de galo!

    Na lista de ditadores execráveis patrocinados pelos EUA faltou a enorme lista de generais Sul Americanos que atrasaram por anos a evolução de várias nações do Cone Sul.

    Faltou mencionar o monitoramento dos dias atuais de presidentes conforme as denúncias de Snowden.

    Muito bem dito! Eles não são Bonzinhos. Só os entreguistas e paspalhos caipiras brasileiros acreditam nisto! Nojento este ativismo sem controle e sem pé nem cabeça destas “autoridades” caipiras.

  7. Em cheio: para mim sempre foi

    Em cheio: para mim sempre foi claro que a diferença entre os políticos/empresários, et caterna, norte-americanos e os nossos congêneres tupiniquins é que eles são fdp nacionalistas.

  8. Fácil explicar….

    O INTERESSE DE CLASSE (das classes A e B), de onde vêm os procuradores e juízes da Lavajato, devidamente apoiados pela maioria da (sub)elite brasileira (classe AA), vagabundas, venais, mesquinhas, reacionárias e escrotas, fala muito mais alto do que o INTERESSE NACIONAL. Para essas classes, é muito bom que o Brasil seja uma subcolônia do primeiro mundo, que seja subdesenvolvido, pobre, com a maioria da população na pobreza ou miséria, porque assim é mais fácil de explorar essa mão de obra e pilhar os recursos naturais do país. Essas classes privilegiadas tem muitas bene$$$$s e lucro$$$$$ em ser representante de interesses estrangeiros, e isso é mais lucrativo para eles do que o interesse nacional. Para essas classes da (sub)elite não existe nação, mas somente os interesses de classe.  

  9. A diferença é que os EUA

    A diferença é que os EUA tratam suas empresas como objeto de segurança nacional, são seus principais intrumentos de soft power, JAMAIS pediriam para outro país investigá-las.

    Aqui os lacaios criminalizaram a diplomacia comercial e torcem ansiosamente para que as gigantes nacionais (públicas ou privadas) quebrem, talvez para espoliar o que sobrar da carcaça.

    1. Que besteira

      Anualmente dezenas de empresas são condenadas, ou na maioria fazem acordos,  e CEO são presos,  por infrigirem o Foreign Corrupt Practices Act de 1977, que se tornou o padrão mundial no combate a corrupção transnacional.

      E isso a justiça america SÓ consegue com o auxílio dos órgãos de países onde o ato de corrupção aconteceu ou nos países destino do dinheiro.

    2. Registrando que a ODEBRECHT

      Registrando que a ODEBRECHT constroi o submarino nuclear para a Marinha do Brasil, portanto é uma empresa ultra estrategica para os interesses do Estado brasileiro.

  10. Um dos melhores artigos do

    Um dos melhores artigos do blog. Vai direto ao que interessa. O resto é mimimi pra distrair os incautos. Parabéns. 

  11. Mais retórica sem sustentação em fatos

    Ontem o Araújo exclamou, como é do seu feitio ( e de todos os falastrões que gostam de convencer sem argumentos baseados em fatos ) : “Imagine se a Alemanha vai pedir para investigarem suas empresas”.

    Como resposta lhe apresentei o caso de colaboração entre o Ministério Público de Munique e a justiça americana no caso Siemens.

    Logo depois, novamente na sua prática comum de “desafiar”os críticos, escreveu : “Imagina se os Estados Unidos iriam condenar a Halliburton ?”.

    Em resposta, apresentei-lhe a condenação da empresa a pagar mais de 500 milhões de dolares pelo pagamento de propinas a funcionários nigerianos no caso de Bonny Island. Detalhe : neste caso a justiça americana pediu para a França, o reino Unido e a Suiça colaborarem nas investigações.

    Ou seja, Araújo é um sujeito que tem muito conhecimento e até escreve bons textos sobre o passado, mas seguramente já está com o prazo de validade vencido e sobre o século XXI entende muito pouco.

    Não tem a menor idéia do mundo globalizado e conectado pela rede mundial. 

    Apenas retórica, que não se baseia em fatos, ou citar o que Roosevelt disse há 70 ou 80 anos atrás, não ajuda muito a entender os dias atuais. 

     

     

    1. A SIEMENS pagou multas, a

      A SIEMENS pagou multas, a empresa está em risco? Seu CEO está preso?

      A HALLIBURTON pagou multa, a empresa está em risco, foi devassada para a mídia? O CEO está preso?

      Odebrecht e Andrade tem seus CEO presos sem prazo e toda sua vida e arquivos foram DEVASSADOS para a mídia.

      È igual ao caso Siemens a ao caso Halliburton?

      1. Não, é diferente

        É bem diferente.

        Porque a Odebrecht e a AG NÂO procuraram o judiciário nem a AGU para declararem suas falcatruas, assumirem seus erros e pagarem o que devem.

        Os CEO dessas empresas, como de resto toda burguesia brasileira, AINDA acreditam na tese de que são inalcançáveis pela justiça. Sentimento formado por séculos de impunidade.

        Ambas tiveram SETE meses desde que foram citadas para procurarem a AGUpara um acordo de leniência, mas NÃO o fizeram. Preferiram crer a onipotência de seus caríssimos departamentos jurídicos. Onipotência que sempre funcionou até hoje.

        Tanto Siemens quanto Halliburtin SE DECLARARAM culpadas, assumiram seus erros, pagaram o que deviam e seguiram sua vida. Ambas tiveram que aceitar controle externo de auditores indicados pelo judiciário por algum período e se comprometeram com regras de governança.

        A Camargo Correa já tem novo presidente e diretoria, demitiu todos os envolvidos, e vai seguir sua vida.

        A Odebrecht tem que decidir se é uma firminha de família ou uma grande companhia e mandar o seu presidente que está preso, que deixou a coisa chegar ao ponto da companhia ter seu presidente preso, catar coquinho e colocar alguém idôneo no lugar. Até porque, como já disse aqui anteiormente, catinga de cadeia é prá sempre.O cara pode até sair da cadeia, mas a cadeia nunca mais sai dele. Esse presidente já está condenado, por ter deixado a coisa chegar a esse ponto. O conselho tem que afastar esse incompetente e todos os envolvidos, escolher um novo presidente que faça uma acordo, pagar o que deve e tocar sua vida.

        Se ficarem insistindo numa inocência MENTIROSA, tem mais é que se ferrar mesmo. Esse tipo de companhia,que se acha acima da lei e isenta de cumprir as regras não serve nem para o Brasil e nem para qualquer outro país. 

        1. Bom contraponto, mas??

          Quais foram todas as sanções dessas empresas em seus países?

          Aqui queriam proibir a Odebrech de contratar com o poder público, isso aconteceu por lá?

          1. Não

            Mas aí não é a sentença do juiz que vai determinar essa proibição.

            Isso está previsto na lei brasileira anticorrupção.

            Inclusive, a lista de empresas condenadas por corrupção, e portanto consideradas inedôneas, é bem grande. Pode ser vista aqui : http://transparencia.gov.br/ceis/Consulta.seam

            Mas repito, um acordo de leniência evitaria tudo isso, o problema é que os caras não acreditam na lei, pelo contrário, crêem cegamente na impunidade, justamente por uma cultura que vem de séculos de prática.

    2. citar o que Roosevelt disse

      citar o que Roosevelt disse há 70 ou 80 anos atrás, não ajuda muito a entender os dias atuais. 

      Se entendesse a besteira que disse…

       

  12. ” Esses acordos foram

    ” Esses acordos foram pensados para combate ao crime de tráfico, terrorismo, contrabando,   ” Tráfico e terrorismo também são usados como armas pelos EUA .. Vide os colombianos (e aqui no BR  nosso PCC) , paraguaios …. e no OM o tal EI … serve muito bem aos interesses dos EUA.

  13. ;É ………………

    Esta provocação nos brindou com este texto do AA e só podemos agradecer!!

    Minha divergências com o AA, embora poucas, são nalmaioria das vezes quando ele faz apologia aos métodos de ação dos ianques, mas cuja realidade, não podemos ignorar. São de fato arrogantes, e o tal “destino manifesto”, não passa de lavagem cerebral para os inocentes úteis.

    Mas de uma certeza não podemos fugir. São patriotas, nacionalistas e fazem tudo para defenderem seus interesses em qualquer parte do planeta, o que podemos  concordar ou não, mas assim são !!!

    Ser americanista, maoeista, ou russofilista pouco importa neste jogo de busca de poder entre estas nações,  mas o que não abro mão, é ver estes vendilhões, agentes a soldo, vendendo nossa Nação aem troca de uma pseudo cruzada moralizadora !!!!! Em matéria de geopolitica, acredito que o AA possa argumentar com bases as quais não possuo, e sobre seus artigos atuais sobre esta operação em curso, vejo que os argumentos são na maioria baseados em emoções, o que muito deixa a desejar !!!!!, 

  14. Perfeito o texto.
    Canso de

    Perfeito o texto.

    Canso de discordar do A.A. principalmenrte quando fala da Bolívia e Venezuela, por exemplo, mas entendo o ponto de vista dele.

    Os EUA são absolutamente pragmáticos. O Pentágono acaba de liberar a nova versãio do manual  “Law of War”  em que declara que “jornalistas beligerantes” podem ser considerados como alvos.

    Simples assim.

     

  15. André Araujo, esta pedida de

    André Araujo, esta pedida de ajuda não foi ingenuidade, foi proposital, foi plantada pelos nossos entreguistas e efetivada pela marionete, não existe nada neste processo que não seja calculado, o objetivo é desestabilizar o Governo Brasileiro, defenestrar quem defende a Petrobrás, destruir qualquer liderança que se oponha a tomada do Pre Sal, nos anos 50 tivemos João Neves Fontoura e San Thiago Dantas, que entregaram nossas matérias primas atômicas ao EUA, num dos piores negócios e mais sórdidos negócios aqui feito e, que só foi suplantado pela entrega da Vale do Rio Doce, pelo Fernando Henrique Cardoso. A turma dos Neves sempre esteve presente em nossa história, agora se aliam aos aos Cardoso, aos Maia, aos Moros, aos Sampaios, aos Cunhas, aos Calheiros, aos Serras, Aos Anibal, aos Setubal e a toda gama de saqueadores que sempre nos pilharam e saquearam. Este seu texto não vai servir de alerta para ninguém, eles sabem o mal que fazem e o fazem com o propósito pessoal de se enriquecerem com o mal que fazem.

  16. É Nato no governo americano o

    É Nato no governo americano o intervencionismo para atingir seus interesses. E diga-se, o governo americano é uma mescla de pessoas que ora estão no poder público, ora estão nas diretorias de grandes corporações privadas.  As 20 guerras que eles participaram ai abaixo já mostra bem que o MORO tá sendo pau mandado de psdbdetrito, que por sua vez , está sempre de 4 para o governo americano. MAs pense então nos dados não oficiais, ou seja, aquilo que não virou guerra de fato, mas foi manipulado via corrupção de politicos locais, fomento à desentabilização e doutrinação à miopia econômica????? No Brasil eles estão agindo ha muito tempo!! ACordem coxas, ACORDA JUDICIÁRIO PRECÁRIO, 

    1899-1902
    Guerra EUA-Filipinas.
    As Filipinas lutam pela independência do país, dominado pelos EUA

    1913
    Durante a Revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas em apoio aos revolucionários.

    1915
    Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país num virtual protetorado americano.

    1916
    Os EUA estabelecem um governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro.

    1927
    Cerca de mil “marines” desembarcam na China durante a guerra civil local.

    1914-1918
    Primeira Guerra Mundial. Em 6 de abril de 1917, declaram guerra à Alemanha.

    1939-1945
    Segunda Guerra Mundial
    O ataque japonês à base militar norte-americana de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, ocasiona a entrada do país na guerra

    jun.1950
    Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Os Estados Unidos são um dos principais participantes, através das Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-ocidente ao sul.

    1955-1975
    Guerra do Vietnã. Aliados aos sul-vietnamitas, os americanos tentam impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente, participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, após ataques norte-vietnamitas ao destróier americano Maddox, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra.

    1961
    Exilados cubanos anticastristas, apoiados pelo governo norte-americano de John Kennedy, invadem a baía dos Porcos, em Cuba, em uma tentativa fracassada de derrubar o governo de Fidel Castro.

    1980
    Uma operação -resgate dos reféns na embaixada americana em Teerã, capturados por estudantes muçulmanos, fracassa

    out.1983
    Em meio a uma onda de intervenções em países da América Central, como a Nicarágua, Honduras, El Salvador e Guatemala, numa luta de forças entre a esquerda e a direita, na qual os Estados Unidos insistem em se envolver militarmente, o presidente Ronald Reagan envia tropas à ilha caribenha de Granada, em outubro, com o objetivo de impedir a expansão do comunismo na América Latina. Os EUA derrotam com facilidade a resistência cubana na ilha, derrubando o governo local.

    mar.1986
    Aviões americanos atacam uma base aérea Líbia em Sirte, cidade de Muammar Gaddafi, líder líbio

    abr.1986
    Washington adota represálias contra Gaddafi, acusado de liderar o terrorismo internacional. Bases militares, em Trípoli e Bengasi, são atacadas, mas civis também são atingidos

    dez.1986
    Em dezembro, no Panamá, após fracassadas tentativas de depor Manuel Noriega, o presidente dos EUA, George Bush, envia 24 mil soldados para invadir o país, derruba o governo e empossa Guillermo Endara, eleito em pleito anulado por Noriega

    1990-1991
    Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, a OTAN e os Estados Unidos decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de “Operação Tempestade no Deserto”. As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuait.

    1992
    Em dezembro, forças militares norte-americanas chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib

    jun.1993
    No início do governo Clinton, é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas, em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait.

    Set.1994
    Tropas norte-americanas fortemente armadas chegam ao Haiti por ar e mar e, com um acordo firmado de última hora, o general Raoul Cédras promete deixar o governo. Assim, o presidente eleito, o exilado Jean-Bertrand Aristide, poderá tomar posse.

    1995
    Os EUA enviam tropas militares para Tuzla (norte da Bósnia), com o objetivo de garantir a assinatura formal do acordo de paz entre Sérvia, Croácia e Bósnia

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