A importância do Porto de Mariel para a economia brasileira

Da Record News

Convidado avalia importância do porto em Cuba para economia brasileira

Segundo o diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Fiesp, Thomaz Zanotto, a construção do porto cubano é uma oportunidade para o Brasil melhorar a presença econômica na América Central.

 

Redação

23 Comentários

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  1. Eu acho que a importancia é

    Eu acho que a importancia é maior para a economia Cubana…

    Alias ao que consta os termos desse acordo teriam sido taxados como ” Reservados ” para conhecimento publico somente daqui alguns anos

    Se confirmada essa informaçao alguem poderia me dizer qual seria a justificava disso?

    Cuba ( como todos os paises socialistas que nao se renderam ao capital ) socializou a miseria e  sempre viveu na sombra de outras naçoes

    Russia, Venezuela, e agora do Brasil…

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  2. “auto censura”
    eu sou

    “auto censura”

    eu sou assinante net, nos pacotes nao tem record new, ALGUEM IMAGINA A GLOBONEW entrevistando um diretor da FIESP?, so “especialistas”,,,

  3. A cara de pau da Carta

    A cara de pau da Carta Capital tentando validar o “investimento” do PT em Cuba 

    A vida de colunista de revistas e sites chapa branca não deve ser simples em países como Cuba, China e Coréia do Norte. Por exemplo, diante de um genocídio, eles tem que escrever uma matéria demonizando as vítimas e apoiando o governo. Tudo, é claro, sustentado por verba estatal. Elementar…

    Diante disso, alguém poderia imaginar trabalho mais podre do que ser jornalista chapa branca que atuam para ditaduras sanguinárias? Difícil. O texto de José Antonio Lima, publicado na Carta Capital, vai por essa linha vergonhosa.

    A ideia é aquela de sempre do jornalismo governista: tudo que o governo fizer, independentemente do grau de amoralidade residente no ato, está não apenas justificado, como será considerado também elogiável.

    Diante do governo petista ter financiado, através do BNDES, um porto em Mariel, Cuba, inaugurado no dia 27 último, restou à Carta Capital ter tratado esse acordo como “um bom negócio”.

    A obra, erguida pela Odebrecht em parceria com a cubana Quality, custou 957 milhões de dólares, sendo 682 milhões de dólares financiados pelo BNDES. Em contrapartida, 802 milhões de dólares investidos na obra foram gastos no Brasil, na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiros. Pelos cálculos da Odebrecht, este valor gerou 156 mil empregos diretos, indiretos e induzidos no País.

    Vamos imaginar que os 802 milhões de dólares investidos na obra tenham ido por completo para o pagamento de salários, o que, como qualquer um sabe, jamais ocorreu. Na verdade, sempre uma parte do valor reverte-se em salários.

    Mas, nessa conta caridosa, se dividirmos 802 milhões de dólares por 156.000 (o número de empregos alegados), teremos U$ 5141,00 por cabeça, o que, convenhamos, se contarmos com os impostos embutidos no salário (por causa da CLT), não dá um salário mensal por profissional. Claro que tem caroço nesse angu.

    O fato é que não está claro quantos dos 156.000 empregos são diretos ou indiretos. Mas nem de longe se comprova que sem essa obra financiada pelo BNDES os empregos não seriam gerados (até por que a Odebrecht poderia contratar os profissionais para outras obras). Em suma, a desculpa de investimento governamental para algo injustificado não pode ser usada apenas por “geração de empregos diretos e indiretos”, até por que os mesmos empregos poderiam ter sido gerados por uma obra do mesmo porte, construindo hospitais, postos policiais e coisas do tipo.

    Desta feita, o parágrafo da Carta Capital serve apenas como uma distração com números, mas que nem de longe valida moralmente o investimento no porto de Cuba, em detrimento de outros investimentos mais importantes que poderiam ser feitos no Brasil.

    A obra “se pagou” […]

    Que raio de justificativa de negócio é essa? Como se não bastasse o governo não ter uma justificativa que preste para ceder o dinheiro para um Porto em Cuba, agora aparecem com o “case” de negócio dizendo “a obra ‘se pagou’”. Mas não se justifica investimento dizendo “se pagou”, mas sim demonstrando que a oportunidade de negócio foi melhor do que outras, o que não foi feito.

    Mais um motivo para não confiarmos no estado. Ou você confiaria em um investidor dizendo que “o investimento se pagou” somente? Se for assim, para que investir? É exatamente por isso que o dinheiro público deve ser reservado a atividades essenciais, ao invés de “investimentos no mercado”.

    A argumentação deles pode ser qualificada como um OANI (Objeto Argumentativo Não Identificado), mas a coisa fica ainda mais divertida nos quatro motivos dados pelos governistas para o “investimento” no Porto de Mariel:

    O primeiro foi exposto por Dilma no discurso feito em Cuba. O Brasil quer, afirmou ela, se tornar “parceiro econômico de primeira ordem” de Cuba. As exportações brasileiras para a ilha quadruplicaram na última década, chegando a 450 milhões de dólares, alçando o Brasil ao terceiro lugar na lista de parceiros da ilha (atrás de Venezuela e China). A tendência é de alta se a população de Cuba (de 11 milhões de pessoas), hoje alijada da economia internacional, for considerada um mercado em potencial para empresas brasileiras.

    Quando você ouviu falar em “grandes parceiros” de Cuba pensou em países civilizados como Suécia, Dinamarca, Inglaterra e Itália? Nada disso. Temos Venezuela e China, isto é, a nata do socialismo. É claro que esse “comércio” com Cuba vira uma piada pronta, pois o que os cidadãos cubanos conseguirão comprar do Brasil? Ah, já sei… provavelmente os burocratas de Miramar possam comprar um tanto de bugigangas daqui. Mas daí a chamar isso de “parceiro comercial”? Faça-me rir…

    Esse mercado só será efetivado, entretanto, se a economia cubana deixar de funcionar em seu modo rudimentar atual. Como afirmou o subsecretário-geral da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Antonio José Ferreira Simões, o modelo econômico de Cuba precisa “de uma atualização”.

    Ué, mas para que eles precisam “atualizar” seu modelo se já estão recebendo investimento sem fazer por merecer? Em outras palavras: enquanto o governo brasileiro, junto com o venezuelano e o chinês, enviarem dinheiro para Cuba apenas por trocas de favores (devido a alinhamento ideológico) aí é que os cubanos não precisam “atualizar” seu modelo mesmo.

    O porto de Mariel é essencial para isso, pois será acompanhado de uma Zona Especial de Desenvolvimento Econômico criada nos moldes das existentes na China. Ali, ao contrário do que ocorre no resto do país, as empresas poderão ter capital 100% estrangeiro. Dono de uma relação favorável com Cuba, o Itamaraty está buscando, assim, completar uma de suas funções primordiais: mercado para as empresas brasileiras. Não é à toa, portanto, que o Brasil abriu uma nova linha de crédito, de 290 milhões de dólares, para a implantação desta Zona Especial em Mariel.

    Sim. Sim. SIM. É claro que as empresas “poderão ter capital 100% estrangeiro”. A pergunta é: por que? Aliás, o negócio é tão “bom” que as tais linhas de créditos só surgem a partir… do estado brasileiro, mas jamais a partir de um banco privado brasileiro.

    O esquerdista mais empolgado poderia dizer: “Aha, mas a Odebrecht resolveu investir por lá”. Mas com dinheiro vindo do BNDES é fácil, não é? Essas são as tais “oportunidades de negócio” resultantes no acordo com Cuba. Tudo é tão promissor que só o iluminado governo brasileiro vê essas oportunidades, já o restante dos investidores privados não dá a mínima. Ah, devem ser “porcos capitalistas” que, portanto, não vislumbram as magníficas oportunidades “de negócio” em Cuba.

    A argumentação da Carta Capital, praticamente surreal, resulta em observações constrangedoras para eles: há um negócio “magnífico” em Cuba. Ele é tão bom que só investidores que se aliam ao governo brasileiro (ou seja, que usam a grana estatal) conseguem visualizá-lo. Provavelmente o dinheiro do governo tenha um efeito narcótico, que abre estados alterados de consciência, e portanto é possível o vislumbre de oportunidades “de negócio” que os outros não visualizam. Quem usa dinheiro privado não consegue visualizar as mesmas oportunidades. Fico imaginando como o colunista da Carta Capital deve ter morrido de rir escrevendo seu texto. E o que dizer dos esquerdistas que levaram o texto a  sério?

    Aqui entra o terceiro ponto, a localização de Mariel. O porto está a menos de 150 quilômetros do maior mercado do mundo, o dos Estados Unidos. Ainda está em vigor o embargo norte-americano a Cuba, mas ele é insustentável a longo prazo. “O embargo não vai durar para sempre e, quando cair, Cuba será estratégica para as companhias brasileiras por conta de sua posição geográfica”, disse à Reuters uma fonte anônima do governo brasileiro. Tendo em conta que a população cubana ainda consistirá em mão de obra barata para as empresas ali instaladas, fica completo o potencial comercial de Mariel.

    Er, mão de obra barata? Será que o PT alinhou essa jogada com os sindicatos aparelhados pelo partido? Mas muito provavelmente os líderes sindicalistas (muito mais espertos que seus filiados) não tem com o que se preocupar, pois as propostas dizendo que “estamos investindo em um lugar muito próspero de negócios, mas basta que o embargo acabe” não passam de miragem. Até por que a ideia de que o “embargo prejudica tudo” não passa de um mito, já que Cuba pode negociar com o mundo todo (menos os Estados Unidos).

    Em síntese, se Cuba é “um mar de oportunidades”, não deveria depender do fim de um embargo para que seja efetivamente explorado. Motivo: enquanto o mercado com os EUA não está aberto, pode-se explorar… o resto do mundo. Então, gente da extrema-esquerda, vamos parar com essa desculpinha esfarrapada de “embargo” que isso não cola mais, ok?

    Há ainda um quarto ponto. Ao transformar Cuba em parceira importante, o Brasil amplia sua área de influência nas Américas em um ponto no qual os Estados Unidos não têm entrada. A administração Barack Obama é favorável ao fim do embargo, como deixou claro o presidente dos EUA em novembro passado, quando pediu uma “atualização” no relacionamento com Cuba. Ocorre que a Casa Branca não tem como derrubar o embargo atualmente diante da intensa pressão exercida no Congresso pela bancada latina, em sua maioria linha-dura. No vácuo dos EUA, cresce a influência brasileira.

    Uma coisa que os norte-americanos possuem é, ao menos, um conjunto de valores. O embargo sobre Cuba existe por que os castristas se apropriaram de empresas e propriedades de norte-americanos. Isto é, Cuba é um governo ladrão. Negociar com ladrão é o mesmo que negociar com terrorista. Por isso existe a pressão pública contra o fim do embargo a Cuba. Claro que Barack Obama adoraria retirar o embargo, mas, como os Estados Unidos são um país que respeita um conjunto básico de valores, não vão deixá-lo fazer isso. Aliás, ele próprio sabe disso, tanto que só se expressou contra o embargo lá na metade de seu segundo mandato. E enquanto isso, os cubanistas seguem esperançosos… É de dar dó.

    Como se nota, as tais “oportunidades de negócio” são todas ridículas e descabidas, apelando à incapacidade de raciocínio de militantes que ainda acreditam nessa conversa. Não existe apresentação de “oportunidade de negócio” com um discurso tão vago.

    Grande parte das críticas ao relacionamento entre Brasília e Cuba ataca o governo brasileiro por se relacionar com uma ditadura que não respeita direitos humanos. Tal crítica tem menos análise de política externa do que ranço ideológico, como prova o silêncio quando em destaque estão as relações comerciais do Brasil com a China, por exemplo. Não há, infelizmente, notícia de um Estado que paute suas relações exteriores pela questão de direitos humanos. Se a regra fosse essa, possivelmente o mundo não seria a lástima que é.

    Que lógica tocante essa acima, não? Vejamos essa “ética”: “a partir de um momento em que encontramos alguma falha em alguém, versões extrapoladas e ilimitadas de nossas falhas estão justificadas”. Não passa do jogo da ausência deliberada do senso de proporções, que é usado pela extrema-esquerda para justificar barbáries. O que eles querem dizer é que enquanto não houver perfeição ética no mundo, a psicopatia pode ser considerado um padrão comportamental aceitável. Hoje em dia, Cuba simplesmente é a antítese do que significam os direitos humanos, mas, na ótica deles, enquanto não houver perfeição na prática dos direitos humanos, então qualquer barbarismo está justificado.

    Vamos fechar a conta:

    O governo brasileiro envia dinheiro para Cuba “a perder de vista” através de uma “oportunidade de negócio” muito suspeita.A Odebrecht entra no negócio, mas somente por que recebeu grana do BNDES, pois a tal “oportunidade de negócio” jamais existiu.Todas as promessas do blog governista (de que o “negócio vai trazer retorno”) não passam de contos do vigário, que, no mercado, não passam de piada.Claro que o negócio é bom, mas somente para os líderes castristas, os líderes governistas do Brasil e o dono da Odebrecht.Melhor seria que o governo brasileiro investisse essa grana em saúde e segurança.Ao contrário, o dinheiro será usado para financiar uma ditadura que (por receber dinheiro fácil do Brasil) fica cada vez mais desobrigada a se abrir para o mundo real.Para piorar, tudo isso financia uma verdadeira chaga contra os direitos humanos, e não há açúcar que adoce essa situação. 

    É claro que o governo brasileiro afronta sua população com esse envio de verba para Cuba, que serve tanto como uma ofensa à inteligência como à dignidade do nosso povo. Pergunta: até quando vamos tolerar isso?

    Relembremos a introdução do filme Scarface (escrito, acreditem se quiser, por Oliver Stone), no qual vemos um pouco do lugar para onde está indo verba pública brasileiro:

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=fiPZd0rNtp%5D

    http://lucianoayan.com/2014/01/29/a-cara-de-pau-da-carta-capital-tentando-validar-o-investimento-do-pt-em-cuba/

     

    1. Chapa branca x chapa negra

      Não sei como o sr. não se envergonha de fazer tal comentário. “Chapa branca” p/  Carta Capital é de um desconhecimento total, pois o Ilustre comentarista só deve  ler a imprensa Chapa  Negra, e no caso é muito diferente mesmo, enquanto uma é honesta a outra prima pela desonestidade, arrogância, já tantas vezes desmentida. Mas, pare de sofrer no Blog do Nassif, a vida é curta. Vá procurar os “seus”. O sr. não é um reacionário não, deveria é colocar um colar de tomates no pescoço.

      1. Boa Lenita!

        Ele está no Blog errado!  Esteve afastado, mas resolveu voltar para chatear!  Que voltem os colegas que estão afastados!  Ele cansa a nossa beleza!

        1. Seu histórico era de funcionário público comissionado do PSDB

          no Rio Grande do Sul. Pelo que eu entendi sobre sua vida progressa, ele perdeu a teta quando a prefeitura do município onde ele era chapa branquissima, tipo omo lava mais branco, do PSDB perdeu as eleições para a administração do PT. Era apenas mais um aparelhado e o PSDB mostrou ser imbatível neste quesito, vide o judiciário, PGR e Polícia Federal toda aparelhada pelo PSDB! Como não era concursado foi posto para fora do cargo e agora chora as pitangas contra o PT. Dúvida cruel. Será ele mais um dos troll que o PSDB está pagando para ficar em tempo integral aqui no Nassif e outros blogs dito ” sujos” fazendo seus comentário ácidos, revoltado e nada construtívos?

          1. Então está entendido sr.

            Então está entendido sr. Ulisses. Agora ele arrumou um outro emprego, muito bem pago, com certeza.

    2. Desculpe a ignorância…mas

      Desculpe a ignorância…mas se o dinheiro partiu do BNDS e o BNDS é um banco, na verdade esse dinheiro foi emprestado, não? Isso mudaria o prisma do seu argumento. Esse valor passa a fazer parte de uma e espécie de “crédito externo” que o Brasil passaria a ter com Cuba.

      Admirável a sua tentaitva de tentar rebater os argumentos da CC, mas a forma que você elegeu me parece deveras combativa e agressiva para quem realmente tem argumentos. Sem falar na infeliz escolha de alguns termos como “ceder dinheiro”, quando você deve saber que não deve ter sido bem isso que aconteceu…

       

      1. O dinheiro é do BNDES, foi

        O dinheiro é do BNDES, foi emprestado de mentirinha, sem garantias, Cuba não vai pagar como não pagou nenhum emprestimo desde a tomada do poder pela familia Castro em 1960, a PDVSA vende 80.000 barris de petroleo por dia a Cuba e tem dois armarios-quartos com promissorias do Banco Nacional de Cuba como pagamento, promissorias que jamais serão pagas.

    3. comentário saturado de

      comentário saturado de ideologia.

      Ele acha o máximo afirmar: Melhor seria que o governo brasileiro investisse essa grana em saúde e segurança. 

      Mas acharia essa afirmação horrorosa: Melhor seria o governo brasileiro gastar o dinheiro pago com juros em saúde e segurança.

    4. Meu caro, já que a direita

      Meu caro, já que a direita deu pra falar a torto e a direito que o Brasil está se alinhando a países que não respeitam direitos humanos, que sustentem ditaduras… o que falar das relações diplomáticas e comerciais com os EUA? O país que financia todas essas ditaduras? O país que mata gente no mundo todo com seus embargos econômicos? O país que mata civis e treina  milícias?

      Eu leria com a maior atenção teus comentários se a metade deles não fosse puro ressentimento.

    1. Investimento no Brasil

      Bruce Guimarães, 

       

      Você assistiu o vídeo? Recomendo que veja do a partir de 8’53”.

      O investimento em Cuba não está sendo feito as custas de cortes de investimentos o Brasil. Esse argumento, nesse cenário, parece não me parece razoável.

  4. Comentários

    Não vejo motivo para ser ‘democrático’ a ponto de aceitar comentários agressivos e desrespeitosos. Fica clara a intenção de alguns comentários: tumulto. Se quer-se criar uma espaço de discursão saudável é preciso abolir quem não serve a essa prática. Não coloco aqui se são pagos para isso ou se tem interesses individuais envolvidos, a questão é a dificuldade ou incapacidade de tecer um texto válido para o debate.  

     

    Saudações

  5. Miami Herald X Granma

      Ambos errados.

      As paixões ideológicas impedem que pessoas que possuem acesso a informação, enveredem a comentar fatos baseados em suposições, alheios a realidade, degladiam-se com argumentos que inexistem – resumindo: só falam asneiras. 

       A ZPE/ZDE-Libre de Mariel, na comunicação brasileira, cai bem como um exemplo deste embate de surdos, fosseis dos anos 60/70, uns parecem exilados de coconut grove, outros ainda parecem estar em Sierra Maestra.

        Não vou me alongar sobre a ZPE/ZDE-L Mariel, seu projeto, estruturas, sócios, empresas participantes – se quiserem saber, que procurem ( não em publicações brasileiras, panamenhas seriam um bom começo), como http://www.thebulletinpanama.com/cuba-and-brazil-created-mega-port , de 2013.

         Mas sobre o “porto”, algumas informações, veridicas não ideologizadas, são importantes: 1. O porto é cubano ?

     Sim, fica em território cubano, mas na unica ZDE-L , portanto foi licitado para operador internacional que administrará o complexo todo ( atracadouros, berços, auxilios, toda logistica, parque de conteiners etc..)- NÃO terá um unico funcionario publico cubano –  quem venceu a licitação de terceirização foi a maior adm. de portos do mundo, a PSA International Pte Ltd – Panamá, de Cingapura, que concorreu e ganhou da Dubai Ports Ltd , e pelo que eu saiba, o pessoal da PSA ou Sheiks do petroleo, nunca foram muito chegados em experiências socialistas.

       A PSA e seus “amigos”, “parceiros”, “aliados estratégicos”, ( todos sem uma unica veleidade socializante: MSC, NYK – Japonesa, COSCO – chinesa, CMA – européia ), já detem o controle do porto PSA-Panamá, na saida para o Caribe e adaptado aos navios Panamax, e agora detem o controle de Mariel, que é adaptado aos super-panamax (navios a serem utlizados no novo canal do panamá).

        2. É possivel um porto como Mariel no Brazil ? Não, nossas leis não permitiriam, nem mesmo com os InovaPortos da vida. ( os autoproclamados liberais teriam orgasmos, poderiam demitir a vontade, terceirizar ao extremo, já a esquerda, até partes significativas do PT, diria unissonamente: governo vendido)

        3. O BNDES pode nunca receber o que colocou ? Não, temos varias opções possiveis de recebimento: a) securitizar os titulos com a PSA  – b) liquida-los a mercado na bolsa de Cingapura ou Shangai – c) swapalos em areas da ZDE-L, vendendo-os a empresas nacionais que lá se instalarem – tenho outras opções mais complexas, que com certeza os técnicos do BNDES tb. sabem. ( os cubanos tb. conhecem, tanto que não venderam parte da divida com o BNDES para os chineses da COSCO-Panamá, que os queria para garantir com a PSA, 35% da area dos parque de conteiners).

         ZPE/ZDE-L Mariel e a expansão do complexo termoelétrico Cienfuegos ( Cuba + Russia), não teem nada de ideológico, é como diria Silvio Santos: “Topa tudo por dinheiro”.

    1. Miami Herald X Granma

      Esse Junior 50 se acha o mago das negociações internacionais , desculpe mas só com ironia para comentar um negócio desses. É sabido que a Venezuela anda dando cano por aí , quem dirá Cuba ? E sobre o ítem 3 ) 3. O BNDES pode nunca receber o que colocou ? Quando fala as opções parece piada de mau gosto, quem vai querer esses títulos ??? Ele diz que tem opções mais complexas…Oh God ! 

  6. Luz, alguma luz….

    Bom ter o Nassif pra publicar, e a lucidez do Junior 50 pra neutralizar a grosseria (no português e nas idéias) da AliançaLiberal.

  7. Construção do porto de Mariel em Cuba

    Caro Thomaz Zanotto, com todo o respeito que as suas afirmações merecem, mas seria interessante vc listar as 300 empresas Brasileiras citadas que atuam em cuba. Mas se as operações do BNDS com a Venezuela, Angola, Cuba, etc são tão vantajosas para o Brasil, por que foram sempre escondidas e totalmente blindadas até 2027 ???  Que tipo de vantagem comercial poderia o Brasil ter, negociando com Governos ditatoriais, corrúptos, tiranos,….??? 

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