A turbina eólica sem hélices

Enviado por alfeu

Do Pensamento Verde

Nova turbina eólica promete ser eficiente e segura para geração de energia

O modelo não possui hélices, é mais barato e tem uma eficiência maior do que os clássicos modelos do tipo “cata-vento”

A primeira turbina a ser lançada deverá conseguir produzir 4 quilowatts de energia.

O modelo batizado de Vortex Bladeless foi criado pela empresa espanhola de mesmo nome e promete ser uma boa alternativa ambiental para a geração de energia. A empresa fabricante se baseou em um efeito aerodinâmico conhecido como “vorticidade” para criar a turbina.

Como o vento ignora as estruturas fixas, as mudanças de fluxo geram um padrão cíclico de vórtices. Essas forças são suficientes para fazer uma estrutura fixa oscilar e entrar em ressonância com as forças laterais do vento.

Com essas instabilidades aerodinâmicas é possível gerar energia e é isso que a Vortex Bladeless faz. Ela possui o formato de uma torre que em vez de aparar a força dos ventos, as utiliza por meio de sua oscilação. A eletricidade é gerada a partir deste movimento. O dispositivo é composto por um mastro fixo, um gerador de energia e um cilindro oco de fibra de vidro.

David Suriol, um dos fundadores da empresa, explicou para o site Renewable Energy Magazine os benefícios da nova turbina. “Nosso gerador de energia eólica não tem partes móveis em contato, o que elimina a necessidade de lubrificação e reduz o desgaste. Além disso, sabe-se que uma estrutura só pode ter uma certa frequência de oscilação, o que limita o número de horas de trabalho. No entanto, graças ao sistema de acoplamento magnético de auto ajuste, a Vortex pode operar numa gama mais ampla de velocidades de vento”.

O protótipo passa por uma fase de testes e já foi aprovado em túneis de vento controlados. O próximo passo é testá-lo ao ar livre que é onde ele deve funcionar. A primeira turbina a ser lançada deverá conseguir produzir 4 quilowatts de energia e poderá ser aplicada em uso residencial e comercial.

Mesmo coletando 30% menos energia, se considerada a mesma área em usinas tradicionais, a Vortex Bladeless é tão mais barata e ambientalmente benéfica que representa 40% a menos nos custos para sua produção de energia. As despesas operacionais do sistema também são 50% menores.

Para o futuro, a companhia pretende acoplar placas solares às turbinas, para maximizar a produção e criar modelos para a produção eólica offshore. Além de todas essas vantagens, seu design evita acidentes com aves já que não possui hélices como os modelos normais.

Redação

37 Comentários

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  1. Tem seus problemas! Sempre há vantagens e desvantagens.

    Este tipo de estrutura infelizmente não é a panaceia universal. Primeiro o rendimento que é propalado por área de pá não é maior do que a das pás de um gerador eólico. O que impulsiona para o lado é a chamada força de sustentação a mesma que é utilizada nos geradores convencionais, porém os coeficientes que correlacionam o vento com as forças normais à direção do vento variam de de forma senoidal, variando de -1 a 1, o que implica num coeficiente médio de 0,3 conforme a amplitude do movimento. Uma pá de um gerador eólico tem coeficientes de sustentação próximos a unidade e pode ser adaptado ao vento no momento da geração mudando o ângulo de ataque da pá.

    Segundo problema, esta geringonça deverá oscilar conforme mais ou menos com um número de Strouhal constante em torno de 0,2 (St=((freq*Diam)/Vel)) onde St= número de Strouhal, freq=Frequência do depreendimento dos vórtices e Vel=Velocidade do vento. Por este princípio se o vento dobra para manter o Strouhal constante a frequência da mesma deverá dobrar e como os geradores convencionais a velocidade do vento pode variar de 3,5m/s até 30m/s esta geringonça deverá oscilar com uma frequência dez vezes mais alta do que a mínima (quando ultrapassa a velocidade máxima os geradores convencionais param, neste vai continuar a oscilar como um louco).

    Outro problema  é a conversão do movimento oscilatório em energia, que necessariamente precisa de um elemento mecânico para variar o campo.

    Este efeito é conhecido a mais de um século, e já foi testado em outras instalações, não é novidade.

    Tem outros problemas que poderia detalhar, mas o certo que de tempos em tempos alguém pega alguma coisa mais antiga, dá uma repaginada, lança uma empresa, capta dinheiro de uns trouxas e depois desaparecem.

    1. Raro alguém argumentar

      Raro alguém argumentar solidamente.

      Concordo plenamente com a última frase, quando você diz que de tempos em tempos alguém pega uma coisa (….) capta dinheiro de uns trouxas e depois desaparece. Mas, aproveitando para curtir a discussão das idéias, e se fossem acrescentadas lâminas retrateis para funcionar como ruptores de vortex quando a frequência de oscilação se aproximasse de valores temerários? Um problema poderia ter solução…

      Não que eu ache que isso vá para frente, os sistemas com helices verticais ou a “chaminé” que era usada no Calypso II me parecem mais interessantes e sólidos, é apenas um papo sobre mecânica dos fluidos. 🙂

      1. Claro que há várias soluções!

        Claro que há várias soluções, mas a medida que se implementa estas o equipamento fica mais sofisticado comm partes móveis e com atuadores e controles que para produzir uma merreca se gasta uma fortuna.

        Tem outros problemas de estabilidade do sistema que ficaria difícil de comentar.

        A picaretagem que vi foi no momento que colocaram a Ponte de Tacoma, que é um caso de efeito de Galope, que não se aplica no caso do cilindro que são causados pela trilha de Kámán.

        Mas como disseste é papo de mecânica dos fluidos, e o pessoal não vai gostar.

        1. Mecânica dos fluidos

          Você acha que vão nos kikar só por isso?! Ah, agora que eu estava cogitando de colocar um amigo que andou modelando essa vibração por vórtices laterais (não lembro o nome científico) no papo?! Estava começando a achar divertido 🙂

          Quem sabe assim começem a fazer mais pesquisas no Google sobre cavitação, fluidos, diferença de potencial, pilhas de aeração diferencial (adoro essas), polimeração… e menos sobre bunda (impossível! kkkkk)

      2. Quanto ao Calipso II

        O Calipso II utiliza um cilindro que gira causando forcas normais à direção do vento (efeito Coanda), este princípio foi utilizado lá por volta de 1950 na antiga União Soviética, há um livro A History and Philosophy of Fluid Mechanic, Tokaty que fala sobre a utilização do efeito Coanda em barcos. Fizeram inclusive um pequeno barco que navagava, me parece também que não deu certo em termos de rendimento, um barco a vela seria melhor.

    2. Porque sou chato mesmo

      Seu último parágrafo é ofensivo a aqueles que buscam otimizar tecnologias ja conhecidas. São aqueles que bancam pesquisa otários?

      Se a pesquisa não deu certo, vc é um otário? O cientista é um golpista se não entrega aquilo que disse? Prisão para ele?

      Aqueles cientistas do VLS, que explodiu, são malandros? Devemos cobrar suas famílias as despesas?

       

      Eu mesmo estou(estive, já saí fora porque as conversas andaram e eu só sou aquele que acha oportunidades) vendendo uma tecnologia de antes da 2ª Guerra para geração de energia, hehehe.

      Como disse antes, é ofensivo porque não há otário neste mercado. PAra vc vender, vc tem que mostrar e TUDO é gerantido por seguro E por empresas que garantem que aquilo vai funcionar OU não.

      Mesmo sendo inovador, tem que ter quem garanta…se não… é capital de risco. Não existe tanto otário assim no mundo!

       

      1. Quem quiser investir, que o faça!

        Não estou nem aí para investidores privados, quem quer arriscar o seu dinheiro que o faça. A minha preocupação sempre é com dinheiro público principalmente para pesquisa, este sim não podemos nos descuidar. Antes de fazer alguma pesquisa tem-se que fazer algum estudo analítico verificando todas as condicionantes do projeto.

        Agora quanto a tua última observação que divirjo frontalmente, uma pesquisa necessariamente não tem que como definir a  priori se ala vai dar certo, principalmente se ela é realmente inovadora. Agora fatos conhecidos, princípios manjados há décadas não constituem uma pesquisa inovadora.

        Um exemplo mais clássico nas energias alternativas é o caso da energia das ondas do mar, há protótipos dos mais diversos tipos há mais de 120 anos, até hoje não há nenhum em exploração comercial, mas todo ano alguns pesquisadores descolam uma graninha para pesquisar seus protótipos, no fim gera energia, mas a energia para produzir o protótipo e conservá-lo em funcionamento é da mesma ordem da energia produzida, aí dizem: Ops, falhou! E a grana pública vai para o espaço.

        1. A respeito de seu exemplo,

          A respeito de seu exemplo, não acho perda de tempo.

          Porque a energia está ali. Vc vê a energia e até pode calcular seu valor. O que tentam há 120 anos é recuperar esta energia de uma forma que seja econômicamente viável.

          A pesquisa deve continuar. Sou a favor de pesquisas velhas e de sua continuação. Não apenas o novo. Velho revisado pode dar coisa boa.

  2. Ainda é pouco.

    O sistema pode ser mais barato e talvez evite a morte de aves e morcegos durante seu funcionamento, mas ainda não provê 100% das necessidades de uma residência. Apenas o Wing Generator do Professor James McCanney provê >100% das necessidades de uma casa, e é tão simples que dá prá fazer sozinho com ferramentas e partes que podem ser encontradas em qualquer loja de construção.

  3. Vamos ver se esse governo

    Vamos ver se esse governo pára com esse fetiche por petróleo e começa a investir em várias outras fontes de energia. Essa história de queimar petróleo para fazer carro andar é um desmerecimento duplo: ao petróleo (nobre demais para ser queimado) e ao ambiente (precioso demais para ser emporcalhado de fumaça).

    1. Renato, o problema é este …

      Tem gente demais palpitando sobre qualquer coisa que aparece em termos de “energia alternativa”,  “energia verde” e outros nomes, aí aparece de tempos em tempos a reinvenção da roda (outro exemplo fantástico é a energia das ondas) e todo mundo fica pensando que há milhares de soluções e que falta é “vontade política” do governo, quando na realidade as soluções são poucas e as que existem já estão sendo utilizadas.

    2. Nada a ver

      Em primeiro lugar este governo não tem nenhum fetiche por petróleo. É o governo que mais investiu em energia alternativa, incluindo aí pesados investimentos em energia eólica. Se tem uma coisa que não pode ser criticada neste governo é falta de investimentos nessa área.

      Em segundo lugar a energia elétrica produzida pelos aerogeradores, termelétricas, usinas nucleares, hidroelétris ou quaisquer outros meios não pode ser usada no lugar dos combustíveis parea movimentar automóveis. Os carros elétricos não são uma realidade em lugar nenhum do mundo, havendo apenas uma pequena porcentagem de híbridos na Califórnia e alguns modelos de produção muito reduzida na Europa e Japão, mas sem nenhum peso em relação à frota total de automóveis. No resto do mundo (incluindo o Brasil), apenas projetos experimentais.

      Mas o Brasil é o país menos dependente de petróleo para sua frota de autom´[oveis no mundo. Isso porque temos a alternativa do etanol que além de compor um quarto da gasolina, ainda pode ser utilizado diretamente nos carros. Isso nenhum outro país do mundo tem.

      A questão do petróleo no Brasil é completamente outra. Trata-se da estratégia de aproveitamento de um importante recurso natural do País. Além disso o petróleo não é usado apenas como combustível, mas é a matéia prima mais importante da indústria, sendo a base de uma enorme gama de produtos e substência fundamentais em todas as atividades econômicas.

      1. É por aí Ruy, mas ainda acho

        É por aí Ruy, mas ainda acho que tem gente que quer porque quer queimar óleo para tudo e pronto.

        Gente que não se orgulha da base geradora brasileira. Gente que não se orgulha do combustível de nossos carros.

        Aquela gente do curto prazo….

         

        Por isso, temos que estar atentos ao planos. Porque se não for apresentado UM, vai ser queima por queima…como disse o ministro de minas E Energia. Não apresentou plano….queima por queima.

      2. O carro eletrico ainda demora uma decada para chegar ao Brasil

        Apesar de distante da realidade Brasileira, o carrro elétrico é realidade para Tesla Motors, GM e Nissam.

        vide https://www.youtube.com/watch?v=cHjBgK_H_Ic

        Porem no Brasil  podemos ser otimistas com relação a novos combustiveis e carros hibridos, pois em breve veremos a transformação de carros a combustivel em hibridos com eletricidade.

        Além da tecnologia de produção do hidrogenio e motores eletricos. vide (https://www.youtube.com/watch?v=2HH_Ltbgs5Y)

        Novos Nicolas Teslas e novos Thomas Edson. vao travar luta com novos Henry Fords e (vide no youtube. Fernando Sixto Ramos, motor magnetico e energia vortex)

        NASSIF qual a sua opiniao, existe chance de se criar um fundo de investimento para se investir nestes novos conceitos?

    3. Esse governo já investe é muito em energia renovável

      Programa do biodiesel lançado pelo Governo do. Presidente Lula.

      Petrobras Biocombustíveis, empresa criada em 2008, para expandir a produção de etanol e biodiesel, e desenvolver pesquisas do etanol de segunda geração e o biodiesel de algas e micro algas,

      Leilões de energia A-5, específico para fontes renováveis, que foi fundamental para desevolvimento de energia eólica no Brasil, além de viabilizar as usinas de biomassa que hoje utilizam o bagaço de cana,

      Em 2014 foi realizado o primeiro leilão de energia específico para energiasolar, e este ano foi negociado a instalação de uma fábrica de painéis fotovoltáicos com a China,

      Isto sem falar no apoio do BNDES e política de conteúdo nacional, que além de gerar energia elétrica, ajuda gerar emprego e renda.

  4. Parabéns, Nassif,

    Parabéns, Nassif, independente de ainda estar em em caráter experimental,o assunto é interessante além de importante no contexto da nova ordem mundial, mudança energética no sentido de despoluir o planeta sempre é bem-vinda.

  5. 4kw? ??
    Olha, se for só isso
    4kw? ??
    Olha, se for só isso nem merece artigo.

    Tenho dúvidas depois quanto a durabilidade dos materiais e turbulência dos ventos após ser “sacudido “.

    Só uma coisa curiosa e não coloco à menor fé.
    Boa sorte!

    Mas não existe solução de curto prazo para nós.
    Nossas opções sao:
    nuclear ou Combustão.

    Faça sua escolha!

    1. A turbulência neste caso ….

      Athos, sei que palavras como turbulência e caos são palavras bonitas e parece até que a pessoa entende alguma coisa, porém neste caso a turbulência não é o problema (muto menos o Caos!!!), então menos, tá.

      1. Defina não é problema?Se eu

        Defina não é problema?

        Se eu colocar uma coisa destas 50 metros atrás, vai render o mesmo, só porque vc está dizendo?

        Porque não seria problema SE o protótipo só foi testado em tunel de vento onde, obviamente, o vendo é regular E 100% estável?

        Turbulência está na norma técnica! O espaçamento entre turbinas eólicas se dá em função da turbulência gerada.

        Mas se vc diz que este equipamento não tem problema com vento turbulento…eu acredito.

        1. EÓLO E SUAS FERRAMENTAS

          Ué  ??. Primeiro , tunel de vento pode ser regulado para várias velocidades diminuindo ou aumentando com diversas programações. Segundo, eu acho que ficaria mais barato o inventor dessa traquitana colocar ela no tempo, em local pré determinado, e mensurar eletronicamente o desempenho.

          Terceiro, você conhece o histórico das experIências do fabricante ou do projeto para ter essa opinião de que  não vai dar certo  ??

          Quando alguém lançou a caneta esferográfica e a tubulação hidráulica com conexões coladas , também tiveram os que menosprezaram esses descobrimentos.

           

          Minha opinião é que esse equipamento uma vez lançado, irá fazer sucesso em empresas localizadas em áreas onde o vento tem constância e principalmente nas aplicações domésticas, particularmente em fazendas 

          Eu também digo, BOA SORTE

           

          1. Tá bom, Luizão, coloque a tua grana lá!

            Não tenho nada contra, só acho que não vai dar certo. Posso?

        2. no caso da vortex bladelles a

          no caso da vortex bladelles a questão de espaçamento ja foi estudada pelos engenheiros responsaveis pelo projeto ,ou seja,foram colocados 2 aerogeradores em fila em regime turbulento,porém o seguindo aerogerador se beneficio da vorticidade do primeiro ,todavia esse aerogerador e estudado para “aguentar” grandes quantidades de ventos que dai geram o fenomeno da ressonância,assim como aconteceu com a ponte de tacoma em 1940,tem um video da proria empresa sobre isso,quando o vortex entra em ressonancia ,materiais pizioeletricos entram em função,com o movimento de vai e vem do cone feito de fibra de carbono deformam-se certos materiais “pizioeletricos” em sua base,que excitam um conjunto de bobinas “eletroimas” que depois geram uma corrente eletrica de campo induzida que passam por um alternador que faz a transformação da corrtente CC “continua” para DC alternada.

  6. A Energia Eólica e as Unidades de Conservação do país.

    Sempre lutei pela energia limpa, fui e sou contra o uso indiscriminado da energia obitida do petróleo, mas a energia eólica também pode ser uma dor de cabeça para a preservação de espécies e sítios arqueológicos, no nordeste há vários projetos de energia limpa em unidades de conservação e sítios arqueológicos, pondo em risco a existència deles, a energia obitida é limpa mas a implatação é suja, e o dinheiro sempre fala mais alto, se faz necessãrio muito cuidado com esse discurso ou colocaremos tudo a perder.

    1. O problema é o analfabetismo funcional!

      Não há qualquer problema com sítios arqueológicos, isso é ridículo.

       

      Se vc soube de algo, provavelmente os funcionários do órgãoq ue dá a licença para determinado parque devem estar pedindo uma graninha.

      E aí as opções são 2:

      A) O normal, uma graninha para eles;

      B) Solicitando a escavação de sítio arqueológico. O que é absurdo em uma eólica que não é uma hidro e vc só faz fundação, não há qualquer escavação.

       

      De qualquer forma, não há relação entre geração eólica e arqueologia! 

      O que deveria ser obvio para todos…. mas no Brasil, país do analfabetismo funcional, o obvio nunca é tão obvio assim e vc sempre vai ter que passar uma LEI dizendo o obvio!

      1. Se fosse Porthos ou Aramis

        Se fosse Porthos ou Aramis que estivissem falando com Dartanham, tudo bem, mas vc Athos é que não sabe da realidade, desconhece totalmente, também não deve ser da area ambiental, pois só fala asneiras, vc sim é um analfabeto funcional, daqueles descritos por Brecht, vc sabe quantas carvernas tem a Bahia, Piaui e Maranhão? Só pra citar esses três. Vc sabe em que lugares desses estados estão querendo fazer parque eólico, seu analfabeto? Vc sabe onde existem os melhores ventos para colocar essas torres? Vc sabia que estão construindo na Bahia torres eólicas de cimento, seu analfabeto? Gigantescas. Vc sabe quanto tem que ser desmatado para colocar uma torre e estradas para chegar até os lugares e também fazer a manutenção? Vc sabe o que é uma unidade de conservação de proteção integral, nécio da capitinga? Vc já ouviu falar, nessa sua santa ignorância, da Lagoa Velha em Morro do Chapéu e das pinturas rupestres que se encontram lá? Antes de vc falar que pessoas do meio ambiente recebem propina, pois vc deve ser um daqueles consultores de empresas ou trabalha nelas, que acham que tudo se resolve com a força do dinheiro ou aliciando pessoas, vc deve ser um daqueles que fazem muito mal ao país e anda arrotando que o meio ambiente trava o progresso do país, mas pessoas como vc é quem faz mal ao país a prova está na lava a jato, Banestado, HSBC, lista de Furnas e outras maracutaias empresariais. Se vc acha um absurdo o que eu estou falando, então fale com os seus para não fazer essas fundações em cima de cavernas, não destruir os santuários das ararinhas azuis de Lear (cada uma custa no mercado negro 52 mil dólares, já que vcs gostam de valorar o invalorável). Tenho pena de pessoas como vc.

  7. Energia limpa

    Eu já tenho isso projetado a mais de 2 anos para gerar energia doméstica. O sistema de captação do vento é vertical e não importa a direção do vento para gerar a mesma capacidade de geração. Não tem o incoveniente de por um leme para direcionar a élice que é usado com a direção paralela a terra. Este último é perpendicular a terra, com a vantagem de ocupar menos espaço físico. No lugar que se instalaria 2, dá para instalar 3 com folga. O balanceamento das élices é muito mais difício e falho. Qualquer vento mais forte, além do normal, põe o sistema em risco. Nesse novo sistema o risco existe, mas em proporções menores. Além do mais, a manutenção é mais fácil, pois pode-se ter uma escada permanente para execucução do serviço. No sistema antigo precisa-se de guincho até para retirar as pás da élice.

    No meu caso, projetei geração 12 bifásico. Passsa-se por uma retificação para transformar em CC e armazenar em acumuladores. Para transformá-la em 110 ou 220 usamos um inversor 12X110V ou um simples Nobreak com capacidade compatível com capacidade de consumo + 30% de tolerância.

    O Brasil já devia estar explorando esse tipo de energia, ao invés de usas Diesel, Carvão ou mesmo água. Temos um litoral imenso esperando por isso. Falta ideia e iniciativa futurista.

  8. Energia eólica

    Associação Brasileira de Energia Eólica -Dados do setor
    Boletim abril 2015-pdf -7 páginas

    A energia eólica no Brasil teve seu primeiro indício em 1992 com o início da operação comercial do primeiro aerogerador instalado no Brasil, que foi resultado de uma parceria entre o Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE) e a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), através de financiamento do instituto de pesquisas dinamarquês Folkecenter. Essa turbina eólica, de 225 kW, foi a primeira a entrar em operação comercial na América do Sul, em 1992, localizada no arquipélago de Fernando de Noronha (Pernambuco). 

    Durante os dez anos seguintes, porém, pouco se avançou na consolidação da energia eólica como alternativa de geração de energia elétrica no país, em parte pela falta de políticas, mas principalmente pelo alto custo da tecnologia.

    Durante a crise energética de 2001 houve a tentativa de incentivar a contratação de empreendimentos de geração de energia eólica no país. Criou-se então, o Programa Emergencial de Energia Eólica – PROEÓLICA. Esse programa tinha como objetivo a contratação de 1.050 MW de projetos de energia eólica até dezembro de 2003. Já se falava, então, da complementaridade sazonal do regime de ventos com os fluxos hidrológicos nos reservatórios hidrelétricos. Esse Programa, no entanto, não obteve resultados, e foi substituído pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, o PROINFA.

    Além de incentivar o desenvolvimento das fontes renováveis na matriz energética, o PROINFA abriu caminho para a fixação da indústria de componentes e turbinas eólicas no país.

    No final de 2009 ocorreu o Segundo Leilão de Energia Reserva (LER), que foi o primeiro leilão de comercialização de energia voltado exclusivamente para a fonte eólica. O Leilão de Energia Reserva contrata um volume de energia além daquele estimado para suprir a demanda do país, para ser utilizada, conforme a sua denominação, como reserva de Garantia Física ao sistema elétrico.

    O 2ºLER foi um sucesso com a contratação de 1,8GW e abriu portas para novos leilões que ocorreram nos anos seguintes. Em agosto de 2010 foram realizados o 3ºLER e o Leilão de Fontes Alternativas (LFA) onde foram contratados 2GW de fonte eólica. Esses leilões não trabalhavam mais com o modelo exclusivamente eólico, mas sim contemplavam diversas fontes renováveis competindo entre si para negociar sua energia no leilão. Já em 2011 contamos com mais três leilões, o 4º LER, o A-3 e o A-5 onde a fonte eólica teve grande destaque ao negociar o total de 2,9GW. Por fim, no mês de dezembro de 2012 ocorreu o leilão A-5, que contratou energia para início de suprimento em 2017. Neste leilão foram contratados 281,9MW.

    Além do PROINFA e dos leilões, a fonte eólica também comercializa sua energia, em uma escala menor, no Mercado Livre onde as condições contratuais são livremente negociadas entre as contrapartes.

    Como resultado do PROINFA, dos leilões realizados e do mercado livre, ao final de 2012, o Brasil possui 108 parques eólicos que totalizam 2,5 GW de capacidade instalada.

    As perspectivas para o final de 2017 indicam 8,7 GW de eólica em operação na matriz elétrica brasileira.

    URL:

    http://www.portalabeeolica.org.br/index.php/nosso-setor.html

  9. Pequenas hidrelétricas também

    Pequenas hidrelétricas também são energia renovável de baixo custo, as famosas PCHs, mas também tem seu custo ambiental e social muitas vezes, não existe nada que seja custo zero ambientalmente falando, sou a favor das eólicas, são melhores, mas acoisa tem que ser encaradas como  sérias e não oba, oba de momento. A energia atômica e limpa quando gerada, mas o problema do lixo e o risco de acidentes são um alto custo. O fato é que precisamos de energia para crescer, sem energia não vamos para lugar nenhum.

  10. Não entendi bulhufas desta

    Não entendi bulhufas desta turbina sem hélices e olha que eu sou engenheiro mecânico.

    Já estava achando que era alguma versão eólica do boimate mas como tem gente comentando parece que este trem existe mesmo.

    A eletricidade é gerada através de turbinas quando um condutor é movido através de um campo magnético. E esta “coisa” como funciona, alguém pode explicar mais detalhadamente?

    1. Turbina eólica sem hélices

      Caro amigo, pelo que pude observar em outro artigo sobre o mesmo assunto, trata-se de uma bobina de campo montada ao redor de um conjunto de outras bobinas, montadas perpendicularmente ao campo, este conjunto sim movendo-se (aproximando e afastando), em função da oscilação do mastro. Esse movimento de vai e vem da peça que faz a função do rotor é que induziria nela a energia que se pretende. Vou tentar encontrar esse outro artigo para lhe enviar, com as respectivas fotos.

    2. Materiais piezelétricos

      Materiais piezelétricos são aqueles que submetido à pressões produz corrente elétrica, como aqueles contidos nos isqueiros onde um martelinho da uma pancadinha em um cristal de material piezelétrico e é obtida uma corrente de alta tensão que acende o gas. A oscilação do cone é que produz a variação de pressão no material piezelétrico, e então é produzida a corrente elétrica. Piezo = Pressão.

    3. Pelo o que entendi usa o
      Pelo o que entendi usa o princípio de geração por indução magnética, que gera energia afastando e aproximando uma bobina de um campo magnético ou vice e versa. Lembra da fórmula: Fem(força eletromotriz)= Variação do fluxo magnético pela variação do tempo.
      https://youtu.be/G2EqQci5kdI

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