Amigo de Moro suspeito de tráfico de influência também foi à estreia de filme da Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O advogado Carlos Zucolotto também foi visto na estreia do filme da Lava Jato em Curitiba, nesta semana. O amigo pessoal de Sergio Moro é acusado por Rodrigo Tacla Duran, réu por lavagem de dinheiro e organização criminosa, de ter intermediado um acordo de delação com procuradores de Curitiba. Em troca, Zucolotto teria pedido queo pagamento dos honorários fosse feito “por fora”, para que o dinheiro fosse repassado às pessoas que ajudaram na negociação nos bastidores.

A imagem de Zucolotto na pré-estreia foi publicada no Facebook por um perfil que defende as ações do juiz Sergio Moro. A esposa do magistrado, Rosandela Wolff Moro, também foi marcada nas fotos. O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa de procuradores, também registrado, conforme o print abaixo.

Na rede nacional, Polícia Federal – A Lei É Para Todos estreia no dia 7 de setembro.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. A ORCRIM lavajateira anda juntinha

    Para assitir a  um filme patrocinado pelo crime organizado, enaltecendoo crime organizado (Fraude a Jato), era mais do que esperada a presença dos criminossos homenageado; esse zucolotto, amigo do torquemada das araucárias faz parte desse time.

  2. Certeza da impunidade

    Comentei em outro post a similitude desta festança com o Baile da Ilha Fiscal, a última festa da Monarquia brasileira (se bem que comparar Sérgio Moro com um homem culto e sensível às cquestões sociais como foi D. Pedro II é um insulto à memória deste).

    Moro foi pego na delação em atitude supeita de obstrução de justiça. Não tem condições morais de prosseguir à frente da força-tarefa, que deve ser anulada como foi a operação Castelo de Areia.

    Sua atitude irresponsável na pré-estreia do filme, agindo como um pavão, queixo levantado, camisa preta, pisando o tapete vermelho cercado de jagunços, é incompatível com o exercício da magistratura. No fundo é um cagalhão e age por diversionismo. Não custa repetir: Moro é RÉU em Genebra e foi pego fazendo fora do penico. Questão de tempo cair no abismo que cavou com os prórpios pés.

    Zucolotto, Bretas, Dallagnol agem na certeza da impunidade, como se não houvesse amanhã, como se o poder da força bruta, do arbítrio e da grana fosse durar para sempre. Alguém lembrou a cena da sessão de cinema de Bastardos Inglórios. A tirania um dia acaba.

     

  3. A LEI É PARA TODOS, NESTE NOSSO PAÍS?

    A lei é para todos neste nosso País?

    Não dá nem para começar.

    Quase oitenta por cento das vítimas de homicíio são negros. E as negras são  as maiores vítimas, mais de que 50%.

    E os condenados em nosso País, quem são?

    Mais de 60% dos condenados são negros.

    Lembro, aqui, Rafael Braga Vieira, condenado por carregar duas garrafas de desinfetantes, acusado de fabricar material inflamável, nos protestos. Ora, bolas! Jamais alguém iria fabricar material inflamável com desinfetantes. Porém, infelizmente, Rafael é negro, jovem, morador de rua, catador de reciclado.

    Todos sabem que a lei é para todos. Nem precisamos ser lembrados.

    Lembro, aqui, que a renda dos mais ricos, apenas 5% de toda a nossa população, é de quase trinta por cento da renda nacional e detém quase o mesmo percentual no que diz respeito à suas riquezas.

    Como é notícia notória, o doleiro Youssef foi condenado a mais de 100 anos, pelos casos do Banestado e Petrobrás, desvio de bilhões e confessados, e já está  cumprindo sua pena em regime aberto.

    Ah, a lei é para todos!  Quá! Quá! Quá! Quá!

     

     

     

     

     

  4. A cupula da corrupçao ri de
    A cupula da corrupçao ri de orelha a orelha…..para mim esses pseudo artistas que fazem adestramento e nao laboratorio sao mercenarios

  5. Esqueceram de convidar a francesa Emmanuelle

    A vida muitas vezes imita a arte, pena que nem sempre de forma fidedigna, para sorte dos piores e canalhas da humanidade. No famoso filme Bastardos Inglórios de Tarantino o clímax ocorre quando a personagem francesa Emmanuelle (na verdade Shosanna, que teve sua família judia assassinada pelo coronel alemão psicopata Hanz Landa) consegue incendiar a sala do cinema Le Gamaar onde a cúpula dos comandantes nazistas (Hitler, Goebels, Goring e Bormann) se reunia para assistir um filme de propaganda política que enaltecia o nazismo (qualquer semelhança com o filme da Lava Jato é mera coincidência). Emmanuelle consegue assim aproveitar esta oportunidade do destino para trancar as saídas do cinema e provocar um gigantesco incêndio, pondo em prática sua vingança suicida. Cá entre nós, esse foi um dos momentos mais épicos do filme de Tarantino, onde uma única pessoa consegue realizar a proeza de exterminar num único golpe a nata da sociedade nazista, responsável pelo extermínio de seis milhões de judeus e pela devastação de outros milhões de vidas. A imagem e a lembrança do filme de Tarantino não veio a mente pelo simples desejo de vingança que impulsionava a personagem Emmanuele, mas pela semelhança de que num único evento de exibição de um filme de propaganda política (e o infame filme da Lava Jato não passa disso) conseguiu-se reunir num mesmo espaço físico a personificação daqueles que detém o poder de Estado (e abusam dele) para destruir e exterminar aqueles que eles julgam serem seus adversários.  

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