Apesar da campanha da mídia, o ENEM venceu

Um estilo jornalístico viciado e anacrônico é o principal responsável pelas dificuldades do país em trilhar novas experiências.

Em um Congresso de Secretários do Planejamento, cobrei dos secretários presentes a falta de empreendedorismo público, de novas experiências de gestão.

A resposta foi simples.

Na fase de implantação de novos projetos não há como não aparecerem problemas. Afinal, trata-se da implantação. Qualquer problema é superestimado pela mídia, utilizado para torpedear o projeto. Alguns projetos acabam morrendo no caminho por esta falta de compreensão. Depois de implantados, os projetos vitoriosos não merecem o reconhecimento.

O gestor público corre um enorme risco propondo o novo, sem nenhuma possibilidade de recompensa posterior: o reconhecimento público.

Tome-se o caso do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Em 2009, com sua universalização, começando pela unificação dos vestibulares das universidades federais, mudou a face dos vestibulares no país, democratizando o acesso de todos os estudantes a vestibulares nas melhores faculdades.

Ontem foram completadas as provas, com 6,2 milhões de inscritos, um caso de sucesso mundial. A não ser alguns episódios isolados de cola, não houve um problema sequer relatado por uma mídia capaz de superdimensionar os menores problemas.

O ENEM tornou-se uma instituição nacional. Junto com a expansão das novas universidades públicas e privadas, mudou a cara do ensino superior. Onde estão os velhíssimos capitães de ensino, que dominavam politicamente o setor e, com suas intermináveis páginas de publicidade, exerciam um poder absurdo sobre a mídia? Onde Di Gênio e outros símbolos de um velho modelo carcomido? Foram engolfados pela modernização e pela entrada de novos grupos no mercado.

No entanto, esse enorme avanço quase foi liquidado por uma campanha implacável da mídia, onde se misturaram má fé, incompreensão e jogadas políticas de baixo nível.

Problemas de vazamento de uma prova – em uma gráfica que tem a Folha como sócia -, problemas pontuais com um ou outro simulado, afetando proporções ínfimas dos inscritos, foram superdimensionados, abriu-se todo o espaço para um procurador exibicionista, tudo com a intenção de liquidar o programa.

Não se pensou nos benefícios para o país, para os alunos, nas oportunidades que se abriam com a democratização do acesso às vagas. A ideia fixa era impedir que seu eventual sucesso pudesse ser capitalizado pelo governo que o bancou.

A campanha implacável dos jornais

Logo após a notícia do vazamento da prova na gráfica Plural, em 19 de outubro de 2009, o Estadão não deixou barato: “Os problemas em cadeia gerados pelo vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), frustrando estudantes e desorganizando os vestibulares das universidades, são mais uma amostra do que pode ocorrer quando os interesses eleiçoeiros são postos à frente da racionalidade administrativa nos órgãos técnicos do Estado”. Se tivesse prevalecido a opinião do jornal, teria sido imediatamente interrompida a implantação do ENEM.

Houve inúmeras tentativas de atribuir a responsabilidade do vazamento ao INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) e com isso politizar ainda mais a discussão. O jogo terminou apenas em agosto de 2011 quando um desembargador do TRF-3 ordenou a exclusão da Plural do processo, sustentando que ela não cumprira o que estava definido no edital.

Custou a Haddad a inimizade eterna da Folha.

O procurador exibicionista

Em nome dessa mesquinharia, grupos de mídia transformaram um Procurador da República exibicionista, Oscar Costa Filho, do Ceará, em personagem nacional.

Com os holofotes sobre ele, Costa Filho se vangloriava de ter-se tornado um especialista em melar vestibulares. “Sou fundamentalmente um professor. É até por isso que falo assim com esse  tom e sempre gesticulando muito”, observava aos jornalistas que o procuravam.

O procurador constatou que o professor de um cursinho de Fortaleza – com 639 estudantes – vazou uma das provas do simulado. Com base nisso, pretendeu anular o ENEM em todo o país. O MEC (Ministério da Educação) respondeu prontamente sobre a maneira de contornar o problema sem prejudicar os demais inscritos. Mas a cobertura incessante da mídia tentava acabar com o programa. 

O Procurador tornou-se celebridade instantânea, a ponto de conceder quatro entrevistas simultâneas, com um celular em cada orelha e dois telefones fixos ligados na sua mesa.

O interesse de milhões de estudantes, nada disso importava à mídia. Tratava-se agora de permitir ao Procurador se pavonear, desde que os objetivos políticos fossem atingidos.

A famas de exibicionista já o acompanhava desde 1991, quando tentou vetar um exame de avaliação dos professores do Estado pelo então governador Ciro Gomes. “Eu me lembro do Ciro me esculhambando e me chamando de exibicionista” vangloriava-se ele a repórteres. “Exibicionista, no caso, é o que desagrada quem está no poder para fazer justiça”, alardeava o pavão.  

Transformado em herói por uma imprensa sem discernimento, dali por diante Costa Filho passou a atuar anualmente, valendo-se do poder de um cargo público para tentar derrubar a prova. Só parou quando a AGU (Advocacia Geral da União) ameaçou tomar providências legais contra ele.

Nos exames de ontem, o ENEM se consagra definitivamente. Foi o ponto central da cobertura da mídia, com portais montando projetos especiais para acompanhamento da prova. Nenhuma autocrítica, nenhum reconhecimento aos autores de uma política pública excepcional.

A prova de ontem chegou ao requinte de montar salas especiais com provas especiais e acompanhamento de especialistas para alunos com deficiência intelectual. Quem sabe disso? Apenas parentes e amigos de famílias beneficiadas por esse aprimoramento do ENEM.

O país está se civilizando. Mas as manchetes são aliadas da barbárie.

 

Luis Nassif

105 Comentários

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  1. Como educadora, orgulho-me

    em poder ter feito parte das discussões e da participação nos processos de correções- presenciais – de redações do ENEM.

    Fora do eixo Rio-São Paulo, ou além dele, tenho sentido o quão é importante fazer o ENEM.

     São chances antes inatingíveis, oportunidades antes impossíveis a muitos e muitos.

    Torço sempre a favor, e esclareço as pessoas, principalmente quando denigrem o exame repercutindo as famigeradas pérolas do ENEM- que até nem merecem ser citadas aqui.

  2. Acho que uma coisa que

    Acho que uma coisa que melhoraria o ENEM é o exame ser feito pelo menos duas vezes por ano – ou até mais. Assim diminuiria a sensação de tudo ou nada do aluno e deixaria a logística menos complicada – pois, devido ao sucesso do ENEM, a tendência não é um aumento em progressão geométrica dos inscritos. O ENEM foi um ponto que deu muito voto para o governo Dilma = a possibilidade da família ver um dos seus cursando a faculdade. Vitória de Hadad, sem dúvida. 

    1. Parece que há estudos para se

      Parece que há estudos para se fazer o ENEM duas vezes por ano, mas ao contrário do que vc disse, a logística é um problema a ser resolvido, pois envolve a elaboração, impressão e distribuição de duas provas (e todo seu aparato de segurança). A fase de aplicação seria a que menos mudaria em termos de logística operacional pois a prova teria que continuar com a sua aplicação bem distribuída pelo Brasil, ao mesmo tempo em que o custo dobraria.

  3. Quero repetir um pedaço do texto luminoso do

    Nassif:

    “O jogo terminou apenas em agosto de 2011 quando um desembargador do TRF-3 ordenou a exclusão da Plural (grupo Folha) do processo, sustentando que ela não cumprir o que estava definido no edital.

    Custou a Haddad a inimizade eterna da Folha.”

    André Araújo, o Sr é inteligente e culto. Por favor pare de citar Cuba e Venezuela quando discutimos a situação da mídia brasileira. No caso específico, o grupo Folha mostrou-se um adepto do “jornalismo” tipo Assis Chateaubriand.

    Pessoas com um mínimo de inteligencia chamam este tipo de “jornalismo” de maneira mais crua: chantagem e extorsão.

  4. Na veia Nassif! Alguns não

    Na veia Nassif! Alguns não construtores estão sempre na mídia, ora desconstruindo, ora produzindo desassossegos. Colocam os meios como se mais importantes que os fins fossem. E pautam a paralisia nos mais diversos setores. Os técnicos e outros profissionais, no setor público estão apavorados. Sendo tratados como se criminosos ou relapsos fossem. Apropriado e oportuno como sempre esse seu artigo que espero sensibilizar os conselhos profissionais e autoridades. Parabéns!

  5. Folha retoma artilharia contra Haddad…

    Nada mais previsível do que o mais nojento membro do PIG, a Folha de SP. Findas as eleições para Presidente e Governador, é preciso, sem perda de tempo, a desconstrução de Haddad pois seus crescentes índices de aprovação podem inviabilizar a campanha sórdida da Folha de transformar São Paulo em um Estado anti-petista. Vão usar todas as armas sórdidas que normalmente utilizam… seja o ENEM ou a fabricação de manchetes falsas (uma especialidade da Folha) tentando vincular Haddad a qualquer marginal que habite os meandros de uma Prefeitura que começa a ser desinfetada por Haddad. Em estado de putrefação, Dr. Otavinho exala o mau cheiro típico dos cadáveres e a Folha agoniza à céu aberto…

  6. Que lindo!!!!!! À mídia só

    Que lindo!!!!!! À mídia só interessa os vira-latas tentando melar tudo de bom que possuímos. Somos CAPAZES sim!!!!! A máfia midiática e justiciaria, se afundam na viralatice!!!! Enquanto, nós, que amanos esse país, nos deliciamos em saber que SOMOS CAPAZES de grandes feitos, de exportar políticas públicas repletas de dignidade.. Vão, novamente, a máfia midiática, entrar para a história desssa década  como os vergonhosos e eternos traidores do próprio país. Eles não evoluem, são INCAPAZES.

  7. Eu fiz o Enem !

    Eu fiz as provas do Enem no fim de semana. E achei o exame muito bem feito, com normas claras e muito objetivo.Apesar de ter frequentado 3 universidades na minha juventude não me formei em nada. Me especializei em composição musical para trilhas sonoras de publicidade. Hoje com 52 anos enfiei na cabeça de fazer o Enem e voltar a estudar, meio por vontade de aumentar meus rendimentos e ter uma aposentadoria (coisa que é negada aos músicos- sub-cidadãos em tudo que tem a ver com direitos trabalhistas). Não me preparei e confiei somente na minha memória e não devo ter ido muito bem na prova. Mas isso não me faz deixar de admirar o Enem. Achei as provas bem feitas, a segurança quanto a cola e fraudes é inteligente e levada muito a sério. Só faltou um pouco de conforto para fazer as provas pois neste calor de 35 graus um simples ventilador numa sala de um prédio no centro da cidade ao longo de 5 horas de prova pode se transformar em uma verdadeira epopéia física e mental.

     

  8. Nassif alguns dados de acordo com o Inep

    Só vou corrigir alguns dados Nassif, de acordo com fontes do Inep, que realiza o exame do Enem:

    INSCRITOS: 8.721.946 – crescimento de 21,6 % em relação a 2013

    MULHERES 5.069.166 (58,11%) HOMENS 3.652.780 (41,88%)

    PAGANTES 26,48% ISENTOS(ESCOLA PÚBLICA) 16,33% ISENTOS(CARÊNCIA COMPROVADA) 57,17%

    ATÉ 18 ANOS: 3.510.772   DE 19 A 20 ANOS:  1.275.433  DE 21 A 30 ANOS:  2.587.739  ACIMA DE 30: 1.348.002 (!)

     

  9. Este fim de semana encontrei

    Este fim de semana encontrei vários garotos e garotas que fizeram o ENEM. Não ouvi nenhum deles falar o que quer que fosse sobre a imagem que dele foi criada pela mídia. 

  10. Um dia desse, assistindo (por

    Um dia desse, assistindo (por imposição), o JN, após uma dessa reportagens esculhambando o ENEM, minha irmã, advogada pós-graduada e leitora daquela revista (cujo nome não se deve pronunciar), manda:

    “Esse governo não consegue nem organizar uma prova.”

    Minha mãe, que estudou até o ginásio, mas é  detentora de uma sagacidade que não se aprende na escola, rebate:

    “Eles não querem mesmo que pobre estude!”

    Dizer mais o que?

    Luciana Mota.

     

    1. ENEM

      Mais que pertinente o comentario de Luciana sobre o ENEM e, ainda mais as palavras de sua mãe,mais que sagaz e de um profundo conhencimento natural,como diz um amigo meu, um conhecimento atávico. as campanhas contra o Enem são preconceituosas.Souo mais velho de seis irmãos que apenas eu e o meu irmão encostado a mim quero dizer o segundo da familia, somos formados, este meu irmão até prós-graduado em época anterior ao ENEM e eu graças a esta forma democratica de avalição. Enfim, precisamos na verdadede de oportunidades.

        1. Mais Simplificações Baratas.

          Hummm, o Brasil não tem apenas analfabetos “bem intencionados” e mestres “mal intencionados”. Temos também analfabetos “mal intencionados” e mestres “bem intencionados”, pelo simples motivo de que não há razão para que não seja assim, percebe? Você não prefere um mestre “bem intencionado” porque? Reducionismos e simplificações baratas, apenas isso, mais do mesmo.

  11. Cumprir com a própria obrigação não é mérito.

    A mídia falou bem do ENEM ontem, ótimo, e só. De onde vem a ideia estapafúrdia de que a mídia, ou nós, cidadãos, devemos elogiar alguém, o pai da criança, apenas porque cumpre sua obrigação, e a um preço caríssimo como sabemos, o governo no caso. E é assim que deve ser, falamos mal quando o governo não cumpre sua obrigação, e não falamos nada quando cumpre, porque é apenas sua obrigação. Nassif em dia de “quase lógica”.

  12. Eu penso assim: sem a
    Eu penso assim: sem a constante crítica (mesmo que exagerada) ao programa não haveria esforço para fazê-lo melhor. E precisa melhorar muito; tenho amigos donos de cursinho que acharam as provas, especialmente matemática, fraquíssimas.
    É aparente o uso político do ENEM com as questões niveladas por baixo para não haver notas muito baixas e servir como evidência de que o ensino no Brasil vai bem.

    1.   A crítica deve ser aceita;

        A crítica deve ser aceita; a crítica exagerada é absurda, pois justamente exagerada. Mentiras e calúnias não devem ser aceitas nunca, nem no âmbito público nem no pessoal – imagine se eu passasse a difamar o Mauricio Andrada, com o bonito desejo de vê-lo aprimorar-se como pessoa.

      1. Caro André,
        A crítica

        Caro André,

        A crítica exagerada aqui se refere a fazer um problema maior do que é, não a dizer mentiras e calúnias. Por exemplo, quando foram observadas fraudes no exame fez-se muito barulho na imprensa o que cuminou nas ações do Governo para resolver os problemas de segurança; se nada se falasse é possível que nada fosse feito.

         

      1. Cara Anarquista,
        Acho que eu

        Cara Anarquista,

        Acho que eu me expressei mal, eu citei donos de cursinho porque eles têm contato direto com os conteúdos das provas.

        A crítica destes é para o fato dos estudantes que estão ingressando nas Universidades via nota do ENEM – em particular na área de Exatas – podem não ter o nível mínimo de conhecimentos necessários para essas disciplinas. Por exemplo, o ENEM desse ano não teve nenhuma questão de Trigonometria, assunto essencial para todas as Engenharias. Outros temas como matrizes, números complexos, etc. já não fazem parte da prova há tempos.

        Dá a clara impressão de que a prova é desenvolvida unicamente para facilitar a entrada de estudantes na Universidade sem se preocupar com 1) se esse estudante vai conseguir seguir no curso 2) se a Universidade vai ter que fazer investimentos extras para trazer esse aluno ao nível básico necessário para o curso (e.g. aulas extras, sistema de tutores, etc.). Em particular alunos que ingressam em faculdades privadas via ENEM podem ter que pagar créditos extras para cobrir a falta de conhecimento nessas áreas.

        Seria bem melhor se essas questões estivesse presentes mas tivesem um peso menor na nota se o estudante estiver interessado por exemplo em área de Humanas em vez de Exatas. Simplesmente retirar o tema da prova para facilitar a aprovação não é o melhor caminho.

         

        Até,

  13. Tudo cirado  com base em 

    Tudo cirado  com base em  poderes ditatorais, para satisfazer os desejos de poderes maiis abjetos  de gente sem escrúpulo, sempre parece que vence mesmo sem luta alguma, como foi o golkpe de 64.

  14. Digo apenas uma coisa:

    Alckmin e turma não conseguem levar água a São Paulo. O Enem leva provas a todo o país.

    Pode parecer uma comparação esdrúxula, mas talvez tenha algum sentido, quando observamos a dimensão que é organizar o aparato de aplicação das provas em todo o território nacional. Fora a escassez de chuva, o que faltou aos tucanos de sp é a capacidade de visão, planejamento e execução do Enem. Depois não querem comparar o governo federal e do estado de sp.

  15. o importante eh o ENEM
    A luta do passado nos serve de a lento nas milhares de sementes plantadas para mais de 1700 municipios.
    Como gostaria que este nao fosse um funil mais uma simples etapa para voos longos e altos dos nossos patricios.
    Descentraluzando e igualar os nossos irmaos brasileiros.
    ESTAMOS GANHANDO BRASIL.
    pouco a pouco.
    No sonhar e ser feliz ainda podemos, para todos brasileiros!

  16. Enem

    Nassif,

     

    Parabéns mais uma vez por dissecar claramente os objetivis de nossa viciada, corcomida, nefasta, duvidosa e retrógada imprensa, Salvando-se ai, uma pequena parte. Realmente, parace que eles não querem e suportam o avanço, mesmo pequeno da educação no Brasil. Querem, no meu entender, que apenas uma pequena parte ou, os poucos prievilegiados continuem se educando e o resto da população, atrasada, para em eleições, taxarem esta parte com burra, desinformada e ouros adjetivos, como “propriamente” se expressou o ex presidente FHC. Fiz as provas este ano, e não vi um único problema no local onde prestei examene. Quanto à imprensa tendenciosa, só nos resta parar de assistir, lê e ouvir o que falam.

     

     

  17. Acho que o que tem que ficar

    Acho que o que tem que ficar claro é que fazer bem é obrigação de qualquer governo. E fazer mal deve ser initerruptamente apontado, principlamente pela mídia. Se ela ficar só batendo palminha, não é imprensa. Éa quilo que o Millôr já dizia: um armazem de secos e molhados.  O lema da impresa deve, ou deveria ser, “há governo, sou contra”

    1.   Seu conceito é bonitinho,

        Seu conceito é bonitinho, mas vazio.

        Vale ser contra por ser contra? Imagine seu trabalho, feito corretamente ou não, ser torpedeado dia e noite. Isso está certo? Imagine, então, se esse torpedeamento for feito em muitos casos com base em mentiras ou puro “disse que disse”.

        Mas digamos que seu conceito está correto. Por que o mesmo não vale para governos não-petistas? Esse jornalismo parcial é o mesmo que embala, na prática, seu juízo de que fazer bem feito não merece elogios, e que o fazer malfeito pode ser embalado em mentiras, mesmo as mais absurdas. Sugiro que releia o que o Nassif escreveu.

      1. Caro, entenda: fazer bem é a

        Caro, entenda: fazer bem é a obrigaçao de qualquer governo. Ponto. Apontar as falhas de um processo, as vulnerabilidades dele, as fraudes que podem ocorrer, coisas do tipo, é a aobrigação de quem podem reverberar as queixas pontuais ou não de quem se sente prejudicado. E quem faz isso é aimprensa.

        Se o governo for esperar que os seus adeptos o façam, a sociedade em peso vai sofrer, porque – como tão bem a gente vê em todos os governso, independentemente da coloração partdária – a críticia entre adpetos é vista como traição e não como fatos de melhoria dos processos.

        Quanto mais crítica uma imprensa, melhor. Aprimora todos os processos. Tá com rancor da imprensa por ela pontar os equívocos? Faça melhor. Faça de modo mais seguro. Se as falhas não tivesse sindo apontadas antes, de modo até espalhafatoso pela imprensa, as melhorias não teriam acontecido. 

    2. Adopho, deixe de ser ingênuo,

      Adopho, deixe de ser ingênuo, todos sabemos que deveria ser “há governo sou contra”, mas não é assim, com a imprensa brasileira falta completar essa frase “sou contra desde que seja governo petista”, já com os apadrinhados tucanos e C&A, ah! com esses não existe o contra. Eles podem roubar, prevaricar, desmandar etc. etc., que a madrinha, a Sra.. Imprensa vai fingir de cega, surda e muda. 

    3. Quanto vale uma coxinha lavada nas águas do Alckmin?

      Um m momento, adolpho! Senão osse pelo “h”, eu diria que Adolfo Hitler levantou-se da tumba. A imprensa não é para elogiar, mas não é para enxovalhar. É para detetar problemas e dar nome aos bois. A gráfica da Folha agiu de má-fé, como marginal e a culpa sobrou toda para o Presidente Lula, o ex-Ministro Fernando Haddad e o PT. Problemas que ocorrem nesse tipo de exame devem ser avaliados no contexto em si, e não extrapolados policamente por coxinhas insignificantes,vândalos, boçais, acritícos, atrasados e beócios. Além de néscios, para rimar com Aécio.

    4. Adolpho, vou dar de barato

      Adolpho, vou dar de barato que você não é um picareta e que a confusão que faz é resultado da incompreensão do texto do Nassif. Faça o seguinte, releia COM ATENÇÃO E VAGAR o texto. Tenho certeza que se fizer isso, tudo vai ficar mais claro e você será uma outra pessoa depois da experiência. Tente.

      1. Valtecir, se a sobreba e

        Valtecir, se a sobreba e arrogância de qualquer petralha não fosse tão manjada, seria possível de se acreditar que vc quer algum dialogo.

        Deixa de ser escrto e passa a conversar como gente….quem sabe…

         

        Tenta, não é tão dificil assim

         

  18. Por coerência com suas ideias

    Por coerência com suas ideias e pensamentos, coxinhas e reacionários não deveriam participar do Enem e nem deixar seus filhos e netos participarem.

    Afinal, isso é coisa de petralha.

    1. O Enem foi criado no governo

      O Enem foi criado no governo dos tucanos, meu caro. Aliás, como grande parte das coisas as quais o PT, sabiamente, deu continuidade e expandiu, cumprindo o dever de qualquer governo que se preze: aprimorar o que presta; se desfazer do que não presta.

       

      1. Esqueceu de dizer que Paulo

        Esqueceu de dizer que Paulo Renato, ex-Ministro da Educação de FHC, pronunciou-se contra a reforma do ENEM pretendida por Haddad, sugerindo inclusive a troca de nome do exame. O fato é que Haddad venceu mais essa contra seu antecessor. Aliás, venceu todas.

      2. O fato que nenhum antes fez

        O fato que nenhum antes fez nada que preste e depois o petismo apenas ampliou  mais ainda toda desgraça.  Golbery e turma nem ajudria  criar o que não fosse para  fazer desse pais o mais porcaria possível

  19. A imprensa brasileira é uma

    A imprensa brasileira é uma das piores do mundo, senão for a pior, das grandes democracias. É ruim em todos os sentidos. Por ser mal-intencionada, despreparada, mesquinha, ignorante e arrogante, que é a pior combinação possível, em ternos de defeito.

    É o que falta para o Brasil. Ter uma mídia a altura do grande país democrático e justo, que aos trancos e barrancos, vai nascendo. Só contamos com o trabalho formiguinha dos blogs* e seus guerreiros, por enquanto.

    *Blogs sujos, sim, seu Nassif, da qual voce faz parte. Quando Serra cunhou esse termo, era em voce que ele pensava, cara

  20. A MÍDIA É O QUE EXISTE DE PIOR NO BRASIL, 171 É POUCO.

    O Brasil só não esta melhor porque temos que lidar com assassinos de reputação diuturnamente e o pior financiados com o dinheiro dos nossos impostos. Parece que ser 171 no Brasil é mais fácil, os governos até patrocinam e gasta bilhões com esse monte de come e dorme. A IMPRENSA BRASILEIRA É A VERGONHA NACIONAL com poucas exceções. 

  21. Chantagem

    “Qualquer problema é superestimado pela mídia, utilizado para torpedear o projeto.”

    Quem mandou deixa-la mal acostumada? Ela está viciada em chantagem, não em crítica. Cria dificuldades para vender facilidades.

  22. É imperioso que o Governo

    É imperioso que o Governo Federal crie uma rede pública de Televisão, usando-a para dar publicidade, de forma honesta  e transparente, aos êxitos alcançados pelos projetos grandiosos que ousou empreender, mostrando as mudanças que eles representam e  os benefícios em escala gigantesca de que é beneficiário o povo brasileiro.

    1. A TV pública já existe… Mas

      A TV pública já existe… Mas procure saber o que os Marinho fizeram e fazem para inviabilizá-la! É, meu caro, as pressões da mídia oligopolista ultrapassam qualquer fronteira do razoável. Só uma pista: as emissoras educativas não podem veicular publiciade, não podem ser financiadas pelo cidadão (como é o caso da BBC, que cobra uma mensalidade ou anuidade, para que a população britânica possa assistir a uma tv pública e de qualidade) e o orçamento anual a elas dedicado é insuficiente e diminui a cada ano, como é o caso da TV Culktura, em SP.

  23. Ler e não concordar

    Li seu artigo e não concordo, que tal praticar o mesmo exercício democrático, só quero lembrar que SP é grande por causa de sua divercidade e uma imprensa livre,  nunca serei a favor de fechar revistas como veja ou carta capital, eu vou ler as duas e tirar minha concrusão, que tal analisar os indesses e criticar los em vez de justificar os erros ou precisa voce uma pessoa com essa capacidade precisar de mais 4 anos para concruir como estamos. Nos ultimos anos não tenho partido e sim pessoas capacitadas e a favor do meu pais, estado e cidade.

    1. Pela divercidade da

      Pela divercidade da sua concrusão é possível concruir que o senhor é um grande leitor…   da veja… (com v minúsculo mesmo)

      1. Fica tranquilo eu tiro minha

        Fica tranquilo eu tiro minha conclusão e respondo pelos meus atos, você esta carregado e confuso precisa ter mais calma e serenidade e ver o que é melhor para as pessoa, magoado e sem rumo sempre leva ao  egocentrismo, li nesse final de semana sobre a queda do muro e o bem que fez aquela nação( não foi na veja ) a união e não a manutenção da divisão, se você tiver como indicar algo que agregue obrigado. 

      2. Bola fora… imensa.

        Meu caro, nem mesmo Houassis, Buarque de Holanda ou Câmara Cascudo, linguistas de grande traquejado e calado, teriam a obrigação de SEMPRE escrever certo, o que nos importa é se entendemos ou não um raciocínio de um comentarista; somos todos aprendizes, eu, você e o colega que postou o argumento dele, que deve ser respeitado na sua essência e jamais criticado quanto aos finesses gramaticais, esse comportamento é o fim da picada, deixemos que ele se manifeste nos blogs dos esgotos, não aqui; esse tipo de atitude por vezes afugenta pessoas boas e com intenções de contribuir com um debate sadio, mesmo que não seja um especialista em língua portuguesa ou javanês ou teoria do caos… que o colega criticado indevidamente não se furte ao direito de continuar opinando aqui no Nassif.

  24. Dificilmente uma ação do

    Dificilmente uma ação do governo que seja boa para a maioria da população e fira interesses de corporações privadas não será alvo de crítica maliciosa do PIG.

     

    Por isso, é urgente acabar com o Bolsa PIG.

  25. Excelente análise. E destaco

    Excelente análise. E destaco dois pontos: 

    1. Exatamente pelo formidável alcance e capilaridade do ENEM que os grupos de mídia (que não são bobos nem nada) perceberam o quanto ele renderia de aumento de popularidade dos governos do PT e trataram de avacalhar por todos os meios possíveis.

    2. O elemento “preconceito” deve ser sempre levado em conta nestas análises, pois estas eleições deixaram claro que uma parte do Brasil não quer saber das classes sociais mais baixas invadirem “seu espaço”.

    Agora, vem cá: contratar o grupo Folha para imprimir a prova foi de uma inocência gigantesca, né não?

  26. Estou cansado de ver este

    Estou cansado de ver este cenário: toda discussão vira um debate PT-PSDB. Já deu. Ambos são fanáticos. É claro que o ENEM tem seus méritos, mas deve ser aperfeiçoado, como toda e qualquer política pública. Por exemplo, é absurdo que o ingresso no curso superior ocorra apenas mediante o resultado em provas de múltipla escolha.

    1. Como então?

      Luiz, posso até concordar com você, mas tem vários pontos que gostaria de colocar:

      – O que são vestibulares, senão provas de múltipla escolha? Portanto qual é a diferença conceitual entre um vestibular, que existe há décadas no Brasil, e o ENEM? A diferença é que no primeiro caso, a prova dá acesso a uma única instituição, enquanto que no segundo todas as universidades federais aceitam o resultado da mesma prova.

      – Infelizmente o nível das escolas no país é tão desigual que o histórico escolar não é garantia nenhuma de que o aluno estará capacitado para entrar ou acompanhar uma faculdade.

      – A França tem uma prova nacional, chamada Baccalauréat, cujos resultados dão acesso ao ensino superior. O conceito é muito parecido com o ENEM, ou seja, o ENEM não é uma jabuticaba.

      – Existem países onde não há prova admissional: entra quem assim deseja e a seleção é feita ao longo dos primeiros anos, com taxas de reprovação altíssimas. Isso pode ser viável num país do tamanho da Bélgica (onde me formei), com população de 12 milhões de habitantes e proporção de jovens bem menor do que aqui, além de ter uma oferta de faculdades públicas ou gratuitas infinitamente maior. Como você pretende fazer quando os candidatos são muitos, as vagas poucas e alguma seleção precisa ser feita?

      Qu existem pontos de melhoria, isso é óbvio e tem que ser mencionado. Porém vejo como um grande avanço a criação de um exame nacional unificado que funciona muito bem, apesar de todas as dificuldades logísticas que isso representa num país com o tamanho e a população do Brasil.

    2. Múltipla escolha

      A começar que há a redação, que sabemos bem é discursiva. Assim, já não se deve falar em SOMENTE múltipla escolha. Quanto às demais provas, haveria viabilidade temporarl e orçamentária, hoje, para se corrigirem 7 milhões de provas discursivas de todas as disciplinas? Acredito que tudo isso deva ser analisado, pois não nos agrega em nada criar uma situação ideal, mas utópica, inviável sob os mais diversos aspectos.

      1. Paulo Moreira,
        Veja o

        Paulo Moreira,

        Veja o subcomentário que fiz, acerca de outro comentário do Luís Barros (lá eu grafei o nome dele com “Z”, mas é com “S” que ele assina as  mensagens dele). Se composto de duas fases, a segunda com provas abertas, não seriam milhões de provas a corrigir, mas centenas de milhares. Seria mais complexa e custosa a aplicação do ENEM? Certamente, mas em três meses a equipe organizadora teria condições de realizar esse trabalho.

        As observações que fiz significam que eu concorde com o Luís Barros? Não. Se faço minhas ponderações é porque devemos prestar atenção às opiniões diversas das nossas, quando elas forem razoáveis e forem apresentadas com argumentação válida.

        Prestei vestibular (e fui estudante de graduação) na UFMG. Quando fiz o concurso, não havia uma prova específica de redação; o concurso vestibular era composto de duas etapas e, em todas as disciplinas, as provas da segunda etapa eram abertas. Candidatos a qualquer dos cursos oferecidos pela universidade faziam prova de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, nas duas fases; na segunda fase o estudante-candidato respondia a várias questões, de forma discursiva. Cada resposta era uma pequena redação. Era um sistema que considero, até hoje, sofisticadíssimo. O estudante-candidato era avaliado de forma integral e integrada, em cada uma das pequenas redações com que devia responder às questões propostas.

        A propositura de apenas uma redação, mais extensa, permitindo desenvolvimento de idéias e raciocínios e construção argumentativa tem vantagens e desvantagens, quando comparada ao sistema que decrevi anteriormente. O sistema que pede ao estudante-candidato que responda às questões por meio de pequenas redações exige dele a capacidade de síntese, além do domínio das técnicas básicas de redação (coerência, coesão, adequação vocabular, argumentação, respeito ao tema, correção gramatical e ortográfica, etc.); já o sistema que propõe apenas um tema sobre o qual o estudante-candidato deva redigir uma mais extensa dissertação exige dele a capacidade de análise, além daquelas técnicas básicas que já mencionei.

        Portanto, cada um dos tipos de prova visa avaliar capacidades diferentes do estudante-candidato. Não ficarei surpreso se, num futuro próximo, for adotado para o ENEM o sistema que pede ao estudante-candidato a elaboração não de uma extensa, mas de algumas pequenas redações. A equipe do INEP, hoje, prefere o sistema de redação única. Mas essa equipe pode ser alterada ou pode vir a optar pelo sistema de algumas pequenas redações.

        Note que não faço juízos de valor sobre os sistemas, apontando um como melhor ou mais adequado. O que acabei de mostrar é que cada um deles tem um propósito e foca a avaliação em determinada capacidade do estudante-candidato.

    3. E o que você propõe, prezado

      E o que você propõe, prezado Luís Barros?

      Eu também, enquanto professor de uma universidade federal, também sou contra, porque entendo que não deveríamos nunca abrir mão das provas abertas, onde não é possível o fator SORTE selarem o destino de um candidato. 

      Mas sobrevive-se com o modelo que aí está, entendendo que sim, ele precisa ser aperfeiçoado. 

      Se esse modelo de avaliação é ruim, imagine o de muitas faculdades particulares que possuem um “vestibular agendado” ou ainda a entrada via “análise de currículo”. Me ajuda aí né?

       

      saudações

      Edson

       

       

    4. [  É claro que o ENEM tem

      [  É claro que o ENEM tem seus méritos, mas deve ser aperfeiçoado, como toda e qualquer política pública.]  Eis mais um exemplo, da artes petista. Desde da ditadura que tentavam fazer vestibular nacional, mas foi o petismo negociando de forma amigável com todas as  federais quem consegui. E conseguiu logo o maior possível da terra, o mais perfeito e mais importante de toda história,  portanto, crítica e qualquer quetionamente  é coisa de satrápia, anti povo, anti ….,  

      1. Troll do trocadilho sem graça:

        Sim, Enem é um sucesso para os 6,2 milhões de jovens com chance de acessar conhecimento superior, antes só disponível a uns poucos privilegiados.

        Em termos técnicos, isso significa cumprir a Constituição, Art. 3º: “I – construir uma sociedade livre, justa e solidária” e “III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.

        Em termos mais, digamos, coloquiais, o Enem, para os jovens pobres, significa “colocar o pé na porta”, impedindo-a de fechar.
         

    5. Sua crítica não procede

      A Fuvest, que dá acesso aos mais importantes cursos públicos do pais é uma prova de múltipla escolha tradicional, como a que os professores aplicam na escola. Ou seja, avalia conhecimento curricular e a nota, embora ponderada, corresponde matematicamente ao nº de acertos

      O Enem é completamente diferente.

      É uma prova de avaliações de competências cognitivas – e não de conhecimento curricular. Mede a capacidade de raciocínio do aluno e não sua capacidade de memorização. Por isso, os meninos saem tão cansados da prova. Além disso, a prova é baseada na Teoria de Resposta o Item, que desconsidera os chutes do aluno.

       

       

       

    1. “Saberão”, e não é verdade.

      “Saberão”, e não é verdade. Seu erro indica que talvez na sua época sim a educação formou gente que nada sabe.

  27. A mão da competência…

    O ENEM se consagra definitivamente… E com ele, também se vislumbra o melhor político, o mais inteligente e o mais honrado! Desde essa época já apontaram suas armas contra Haddad! Perceberam a grandeza de Haddad. E agora, tentam desconstruí-lo numa atitude criminosa!  Preparemo-nos para brigar por Haddad !  Estão inconformados com sua vitoriosa gestão e estão chegando a uma extrema e perigosa atitude!  Viva Haddad! 

  28. Enquanto isso, em SP…

    Os “velhíssimos capitães de ensino” ainda campeiam em São Paulo, onde o ENEM ainda não é aceito e ainda existem os vestibulares das estaduais paulistas. Cursinhos ainda são um negócio lucrativo por aqui.

     

  29. Todas as tentativas e

    Todas as tentativas e sabotagens para destruir o ENEM capitaneadas pela Folha, Estadão, O Globo, Veja e TV Globo mostram o nivel absolutamente irresponsável e criminoso do baronato midiático brasileiro.

  30. Enem.

    Para começar, meus cumprimentos pela escolha deste tema pela sua importância. Assistimos no Brasil enorme campanha de negação dos nossos valores. Educação tem sido tema de confronto político e de visões antagônicas tipo direita e esquerda. Educação foi tratada como prioridade por quase todos últimos candidatos a cargos eletivos. É inegável que educação é um valor nacional. Apesar de, ou por ser valor implica em tantos interesses conflitantes. Há quem pretenda reserva de mercado para aptidões que resultam de boa educação, há quem mercantiliza a educação, há quem pretenda a universalição do ensino, há quem entenda como dever de estado ou que limite tal dever somente ao ensino básico. Há oportunistas que falam em “tudo pela educação” e se colocam contra todas políticas de estado voltadas para educação Aí vamos encontrar quem jogue para a torcida, mas contra a educação. Se universalizada, não tem qualidade.Se prioriza a qualidade, faz a exclusão dos mais carentes ou desprestígio a mertocracia. E por este caminho a discução do importante se perde e ganham os oportunistas. O Brasil mostra hoje ao mundo o quanto evoluimos e o valor de nossa juventude que procura na educação a sua evolução, Como existentente mundo afora, exame de avaliação do ensino, foi criado o Enem. Ficou relevante e um grande diferencial na educação quando o estado brasileiro substituiu as provas vestibulares, portões de ingresso seletivo para carreiras universitárias, pelo Enem. Aì veio o questionamento e a depreciação midiática da prova. Tal como” não vai ter copa “,, temos o Enem com 8,7 milhoes de inscritos, executado em âmbito nacional para  acesso a todas boas escolas brasileiras. Isto melhora a educação entre nós, aliada a políticas de compensação sócio-racial melhora nossa democracia .Louvor ao Brasil pelo Enem e sua juventude!

  31. ENEM

    A globo já se desculpou  por ter apoiado o golpe de 64, logo logo vão ter que se desculpar desta tambem: e não só a globo, a veja, folha de são paulo e outros. Nem merecem ser escritas com letra maiúscula.  

  32. A mídia só vê falhas em

    A mídia só vê falhas em projetos petistas, já com tucanos ela é míope por conveniência, aliás, sampa que o diga, falharam no planejamento, na falta de investimentos no setor hídrico e a velha mídia coloca todo o desmando nas costas de São Pedro. “Viva” os papagaios de  mídia que nela acreditam, né!

  33. Nassif e colegas, ainda há a qualidade das questões das provas

    Qualidade cultural (musical) das questões do Enem. Entre as de ontem, por exemplo, havia várias sobre música: samba, sertanejo, Bob Dylan (na prova de inglês), e uma que tratava dos bailes black ao hip-hop. Aliás, já no Enem de 2009 havia essa questão de múltipla escolha aqui, cuja resposta certa é “chorinho”…

    http://educacao.globo.com/provas/enem-2009/questoes/94.html

  34. O ENEM é apenas um exemplo

    Quanto a gente afirma que a velha e carcomida imprensa brasileira é e sempre foi contra os interesses do país, sempre foi golpista seus soldadinhos logo vêm defender os patrões mandantes e xingar os petistas e admiradores de truculentos, radicais e petralhas de uma figa.

    Essa mesma imprensa que definha insiste em não reconhecer que cada vez mais está deixando de praticar jornalismo para se embrenhar no “quanto pior melhor”.

    E ainda quer ser remunerada pelo lixo que fabrica.

  35. So falta agora ter várias proas por ano

    pra ficar melhor em breve terá mais de uma prova por ano, ficando mais perto do modelo americano.

    isto vai facilitar em muito as aplicacoes das provas, pois diminue a logistica e o imenso trabalho de organizar as provas como é feito hoje.

    seria bom se no ano que vem ja tivesse pelo menos uma prova por semestre.

     

     

  36. Isso não é só mal da mídia! É

    Isso não é só mal da mídia! É do ser humano. Quer um exemplo? As pessoas não procuram observar os acertos procura sempre os defeitos. Um prestador de serviço contratado por você. Faz uma obra na sua casa espetacular, mas se você em 1000.000 acertos perceber um pequeno defeito, uma coisa imperceptível, você reclama.

  37. Como funciona a avaliação do Enem

    http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/conheca-tri-metodo-avaliacao-enem-capaz-descobrir-chutes-prova-607700.shtml


    Conheça a TRI, método de avaliação do Enem capaz de descobrir ‘chutes’ na prova

    Sistema vê se candidato assinalou uma alternativa aleatoriamente ou não

    07/11/2010 14h02

    Imagine que você e um amigo acertaram o mesmo número de respostas na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Estão empatados, certo? Provavelmente não. Com o método de avaliação usado no Enem, o mesmo número de acertos e erros pode significar médias finais diferentes.

    O método é a chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI). Trata-se de um sistema capaz de analisar as questões que o estudante respondeu corretamente e dar um peso específico para cada acerto. Veja como funciona:

    As perguntas são divididas previamente em grupos: fáceis, médias e difíceis. Elas estão misturadas ao longo da prova e não estão sinalizadas, o estudante não sabe qual questão pertence a qual grupo.Através de estatísticas e teorias matemáticas, a TRI analisa as respostas do aluno: se constata que ele errou muitas perguntas da categoria “fácil” e acertou muitas perguntas da categoria “difícil”, considera o fato estatisticamente improvável e deduz que ele chutou.Assim, a média do aluno que chutou cai. No final, a nota não depende apenas do valor absoluto de acertos. Depende também da dificuldade das questões que se acertou ou errou.

    Para o Enem, o objetivo da TRI é evitar que o candidato consiga se valer do fator sorte na hora de responder as questões. Assim reforça-se a cultura de que o importante é uma boa preparação para a prova, uma leitura calma e concentrada das questões e uma reflexão consistente na hora de respondê-las. Chute não tem lugar.

    Alguns mitos sobre o TRI

    MITO 1: DEIXAR RESPOSTAS EM BRANCO
    Nem pense nessa possibilidade. O chute em determinada questão pode ser detectado e causar a diminuição da nota, mas vale muito mais um acerto casual do que uma resposta em branco. Resumindo, uma resposta certa sempre vale mais do que errar ou não responder, acertando no chute ou não.

    MITO 2: ADIVINHAR AS PERGUNTAS MAIS DIFÍCEIS
    Dissecar o Enem em busca das perguntas que garantem mais nota? Furada. Além de perder tempo valioso da prova, não é possível saber quais perguntas são realmente as difíceis.

    MITO 3: A TRI VAI DEIXAR MINHA VIDA MAIS DIFÍCIL
    Não pense que sua nota irá mudar radicalmente agora. O sistema não altera significativamente o ranking dos candidatos. Contribui, sim, para detalhar melhor as notas, o que pode ajudar a evitar empates ou na disputa por carreiras muito disputadas, onde cada detalhe faz diferença. Com TRI ou sem TRI, o mais preparado é quem vai melhor.

    1. ENEM

      Muito engenhoso, mas se quiser evitar o chute é só fazer prova escrita. Aliás, é um absurdo selecionar os candidatos apenas mediante prova de múltipla escolha. O tal de TRI parece ser uma estratégia de marketing para enganar incautos, tentando fazer parecer que acharam uma fórmula mágica. Múltipla escolha deveria ser apenas e tão somente uma peneira para eliminar os menos preparados, sem pegadinhas e questões subjetivas. A prova que avalia de verdade é a escrita, mas infelizmente o ENEM não possui tal prova.

        1. Não foi esse o entendimento

          Não foi esse o entendimento que percebi na observação do Luiz Barros. Pelo que pude perceber, ele sugere que o exame constasse de duas fases, a primeira com provas de múltipla escolha e a segunda fase composta por prova de questões abertas, em que do candidato se exigiria desenvolvimento do raciocínio, demonstração matemática, argumentação dissertativa, etc. Aliás, alguns vestibulares das melhores universidades públicas (como UFMG e UNICAMP) eram compostos por duas fases ou etapas, nos moldes que citei.

          A aplicação do ENEM em duas etapas certamente seria muito mais complexa e custosa. Mas os organizadores sabem como proceder. Numa segunda fase o universo de candidatos é bem menor (depende de qual percentual dos participantes da primeira sejam aprovadas para essa segunda fase). Portanto não seriam milhões de provas a corrigir, mas algumas centelhas de milhares. O desafio de corrigir centenas de milhares de provas seria grande, mas não impossível de se realizar em três meses de trabalho. Não percebi má-fé na observação do Luiz Barros.

    2. É o guia abril, que mistura

      É o guia abril, que mistura vestibular e ENEM. Essa análise-resumo, embora contenha dicas e esclarecimentos úteis, é superficial e incompleta. Não me parece producente, justo ou razoável reduzir a nota de determinado estudante-candidato que tenha tido muitos acertos em questões consideradas difíceis (pelos formuladores da prova) se o mesmo não obteve índice de acertos igual ou superior naquelas consideradas  mais fáceis pelos elaboradores. A hipótese de que ele tenha ‘chutado’ nem pode ser considerada como tal, pois cientìficamente hipótese é o pressuposto que consideramos como  verdadeiro, como ponto de partida; uma hipótese científica carece de comprovoção ou demonstração, assim como os teoremas. Mas até que se prove a falsidade dela, uma hipótese é sempre, a priori, tomada como verdadeira. Então o uso da TRI no caso mencionado nada mais é do que uma premissa (ou proposição), podendo esta ser falsa ou verdadeira. Ora, uma premissa falsa, encadeada a argumentos válidos nela baseados pode levar a uma conclusão (conseqüência), também falsa. Portanto o fato de determinado estudante-candidato ter tido alto índice de acertos em questões supostamente difíceis e índice não tão alto de acerto em outras consideradas pelos formuladores da prova (e do programa de computador que faça análises estatística baseadas na TRI) como de média ou baixa dificuldade NÃO permite concluir que o estudante-candidato tenha marcado aleatòriamente uma resposta, ou ‘chutado’.

      Pelo fato de um evento estatístico ser pouco provável, isso não significa que ele não possa ocorrer. No texto há um erro conceitual ao considerar como improvável o fato de um estudante-candidato acertar questões difíceis e errar as mais fáceis. Como a própria etimologia da palavra sugere, improvável é aquele fato ou evento que não se pode provar ou que não tem probabilidade de ocorrer. Nenhuma dessas negações se aplica ao evento que estamos analisando. Um evento com baixa probabilidade/possibilidade de ocorrer ou que seja difícil de provar/demonstrar deve ser considerado como pouco provável.

      Essa pretensa omnisciência de um programa de computador que faça análises estatísticas baseadas na TRI (ou dos criadores desse programa), o(s) qual(is) seria(m) capaz(es) de predizer que o estudante ‘chutou’ respostas não passa de uma esnobe e incontida arrogância.

      Por fim o tópico intitulado Mito 3 é concluído com uma frase mal escrita e sem qualquer nexo.

  38. o final é a síntese do que é

    o final é a síntese do que é a grande mídia

    golpista atualmente: aliada da barbárie.

    as grandes inovações não  são reconhecidas,

    até os burocratas temem inovar por medo de

    serem escrachados por essa despudorada grande mídia.

  39. A mudança na educação – ENEM

    olá a todos

     

    Tenho observado o Enem desde sua implantação e com certeza a sua existência acentuou alguns pontos muito importantes:

    1. Mostrou a necessidade de um olhar profundo sobre o ensino médio, posso afirmar que o ensino médio vive uma de suas piores crises, pois uma nota regular no Enem elimina a necessidade de 3 anos na escola. Isso se deve a vários fatores, desde a mudança no processo de assimilação do jovem até a facilidade de acesso ao conhecimento fora do modelo tradicional de sala de aula, as escola têm projetos pedagógicos defasados no tempo/espaço, muito pior nas públicas e um pouco menos nas particulares. O papel do novo professor não é abordado nas licenciaturas, e os que já estão no magistério do ensino médio não têm acesso ao novo mundo, com alunos e professores 2.0. 

    2. A indústria do vestibular dos anos 80-90 foi dizimada, as grandes (Anglo, Objetivo, Etapa, Universitário, Positivo, etc) marcas desapareceram, tentaram migrar para preparatórios do Enem, porém demoraram a aprender o que era essa nova proposta de avaliação, trocando as decorebas por contextualização, sem as velhas e surradas formulas e planilhas de estudos, o trem passou e não entraram, morreram todos, até os bem intencionados.

    3. Com a adesão das federais surgiu um novo cenário muito interessante, aqueles alunos bem preparados pelas  escolas de ensino médio de ponta, principalmente as dos grandes centros como São Paulo, disputam as melhores vagas em outras praças e passando, com isso indo morar fora e estudando em universidades gratuítas, conheci casos em medicina, odontologia e engenharias.

    4. O Enem possibilita ao aluno carente (de acordo com seu perfil sócio-econômico) o acesso ao Prouni, abrindo a porta de entrada ao ensino gratuito em escolas privadas de primeira linha.  

    5. As públicas de São Paulo (USP, UNESP e UNICAMP) por uma questão política não aderiram ao Enem, poderiam ter tido a grandeza de perceber o novo momento da educação no país, porém pensam diferente e estão ainda no caminho antigo.

     

    1. parabéns pelo

      parabéns pelo descernimento,,, absurdo que as de SP, não aderiram ao ENEM, mas sabe-se que é por causa de política Partidária, um asburdooo !!! democratizar o Ensino ,via Enem,Prouni, etc , foi ÓTIMOOOO….

  40. Apesar da campanha da mídia,o Enem venceu – Luis Nassif

    Este artigo seria uma apresentação para se realizar o controle da mídia, impedindo a liberdade de expressão?

    1. Pior! É uma armadilha para

      Pior! É uma armadilha para atrair paranóicos. Quando juntar uma quantidade boa, trancaremos em uma jaula e enviaremos para aulas de lavagem cerebral na Sibéria.  

  41. É, como sempre, a culpa é da mídia

    Pois é, a mídia tá sempre contra o governo. Haja vista a distorção da manifestação contra o governo ocorrida na Av. Paulista quando toda a imprensa comprou a ideia de que havia sido uma manifestação pedindo a volta dos militares e não contra o PT. Havia, entre 2000 pessoas, apenas um ou dois gatos pingados com faixas pedindo a volta dos militares. Todas as demais pediam o “Fora PT”, “Fora Dilma”, “Fim à corrupção”, etc. Imaginem se a imprensa não fosse contra o governo como o PT chora?

    1. Coleguinha, lamento informar

      Coleguinha, lamento informar que estamos em 2014 (séc. XXI d.C.) e as fotos da manifestação foram amplamente divulgadas não só pela mídia tradicional, mas em várias redes sociais. Portanto, a imprensa tradicional divuigou porque não teve escolha, ora! Basta pesquisar no “bolivariano” Google, mas gente como você tem uma preguiiiça, né?!

  42. Houve, no início, uma má

    Houve, no início, uma má vontate terrível em relação ao ENEM, grande parte oriunda das empresas de educação ( cursinhos e colégios) e apoiada por setores da justiça e MP de alguns estados.

    Foi um verdadeiro bombardeio, que incluiu tentativas de fraude, vazamentos da gráfica da FSP, reportagens tendenciosas e ações na justiça.

    Toda esta manobra sórdida, engrendada também com o apoio maciço da oposição e setores da mídia, naufragou e o hoje ´ENEM é uma realidade, um sucesso incontestável, tanto que universidade particulares e públicas o utilizam na seleção de alunos.

    Hoje o ENEM é utilizdo para seleção no PROUNI, no ingresso das universidades, nas transferências, e nos mais diversos programas universitários.

     

  43. Perfeito
    Seu comentário ilustra com clareza o que tenho defendido. O maior problema do Brasil, ao contrário do que a maioria das pessoas acreditam, não é saúde, educação, corrupção, entre outros jargões conhecidos, e sim a mídia que distorce completamente a percepção da realidade e pauta, segundo seus interesses, o que vale é o que não vale para a sociedade. Depois considero como mais grave a falta de espírito crítico de uma grande parcela da população que são verdadeiros marionetes da mídia e reproduzem seu discurso como se fossem cultos e intelectuais…. Haja estômago.

  44. Eu me lembro bem desse
    Eu me lembro bem desse procurador tentando anular as provas do Enem. Foi um dos maiores adversários do programa. Mas graças à competência do governo federal com o então ministro Haddad à frente da batalha, foi possível a sua implantação e sucesso total. É preciso divulgar melhor o significado e a grandiosidade desse programa. E não esperemos que a mídia vendida aos interesses do capital vá fazer isso.

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