As concessões e a tentativa de agenda positiva

A recuperação da confiança do setor privado nos programas de governo depende de ideias claras e execução eficiente.

No lançamento do PIL (Programa de Investimento em Infraestrutura) conseguiu-se a primeira parte, as ideias claras. De maneira geral, os empresários presentes viram com bons olhos a objetividade dos Ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fazenda, Joaquim Levy e a interlocução que abriram com o setor.

O plano aplicou a técnica da chamada Curva ABC – para hierarquizar os projetos dentro dos conceitos de relevância e facilidade de implementação.

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Na infraestrutura, como são projetos de longuíssimo prazo, a mitigação de riscos é ponto central. No caso de projetos “greenfields”, que saem do zero, um dos fatores de risco é a estimativa da demanda futura – de uma rodovia, estrada de ferro, porto etc.

A solução encontrada por DIlma 1 foi a União adquirir das ferrovias parte da capacidade futura de cargas. A proposta não convenceu o setor privado e morreu com a crise fiscal.

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O novo pacote de concessões selecionou os chamados projetos “brownfields”, a ampliação de projetos já existentes e, portanto, com menor risco de avaliação de demanda.

Os demais pontos de mitigação de riscos serão a redução de prazos de licenciamento ambiental e melhoria de outros procedimentos burocráticos.

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Mas a prova do pudim será na implementação dessas promessas. Paira uma dúvida atroz sobre a capacidade de gestão e de continuidade das ações públicas do governo Dilma.

No passado, a concentração de todas as tarefas na Casa Civil – sob o comando de Gleize Hoffman, praticamente uma neófita – e no Ministério do Planejamento mostrou-se ineficiente devido à falta de estruturas adequadas.

Para suprir essa carência, decidiu-se criar a EPL (Empresa de Planejamento e Logística). Primeiro presidente da EPL, Bernardo Figueiredo traçou um diagnóstico preciso de todos os pontos frágeis do setor.

Começava pela ausência de padronização do projeto básico – o projeto inicial, que serve de referência para a licitação. Abria-se a licitação com projetos mal elaborados. Na hora de detalhar o projeto, os custos estouravam devido à carência de dados do projeto básico.

E aí a licitação era glosada ou pelo Tribunal de Contas ou pela Justiça.

Contatou o Instituto de Engenharia de São Paulo para desenvolver a metodologia.

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O segundo desafio era fortalecer médias empreiteiras para ampliar a oferta de serviços. Figueiredo identificara uma grande disponibilidade de capitais europeus, amassados pela crise do continente. Finalmente, montar um planejamento seguro de obras, de maneira a casar com a oferta de máquinas e equipamentos.

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Mal anunciou seus planos, Figueiredo pediu demissão depois de uma altercação com Dilma. Foi substituído por Pedro Passos, técnico experiente do setor, mas que ficou pouco tempo no cargo.

Hoje a EPL é uma estrutura que não é demandada para mais nada. E o governo ainda não explicou qual a estrutura que dará conta dos vários desdobramentos do programa de concessões.

Esse será o desafio maior de Dilma: a continuidade administrativa.

Redação

35 Comentários

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  1. Mas a Natureza atual não

    Mas a Natureza atual não estava sem planos, sem visão além daquela do ajuste fiscal, segundo o articulista? Do nada surge a agenda positiva, com as coincessões e maior participação dos etor privado. Acredito que na visão do Nassif, seja possível que tal agenda não estava sendo planejada antes do anuncio do ajuste fiscal, daí a insistência em repetir dioturnamente que “não havia” visão. Acho que ninguém contou para ele sobre os detalhes de tal agenda…ficou com um lado só: do ajuste.

  2. E nada consegue quebrar a

    E nada consegue quebrar a máfia dos ônibus de Belo Horizonte. Com uma presidenta e um governador do PT e um PIL de 200 bilhões, nem um mísero centavo ou palavra de conforto para o metrô de BH. Despejam bilhões e destroem grande parte da cidade para implantar um anacrônico BLT, mas mobilidade urbana de verdade que sirva à população e não aos bolsos dos donos de empresas de ônibus, neres…….

  3. de concessão em concessão

    de concessão em concessão o Lulismo nos trouxe a situação atual, o Brasil está no rumo de se tornar amanhã o que Grécia e México já são hoje. países inviáveis e sociedades arrasadas pelo neoliberalismo.

    os sucessivos PAC, o “legado” da Copa 2014 e os diversos incentivos e desonerações do primeiro mandato de Dilma não geraram crescimento econômico. a grande lição a se tirar disto é que temos uma oligarquia de banqueiros, rentistas, empreiteiros, usineiros e agroexportadores que é anti-Brasil e anti-povo. e nesta oligarquia está entrelaçado o que restou do grande empresariado industrial.

    não importa quão generosas sejam as concessões e quão eficiente seja a gestão governamental do processo. esta oligarquia não vai desenvolver o Brasil. a maior parte dos recursos não vai chegar na economia produtiva, vão se perder nos emaranhados do rentismo e da pura e simples evasão.

    a “dívida pública” com que nos enchem os ouvidos é uma piada! é um mero jogo de palavras em que parte da população paga impostos para pagar juros a outra parte da população. a dívida pública pode ser eliminada com uma canetada.

    o Brasil deveria ser hoje a linha de frente de uma agenda positiva de luta internacional contra o neoliberalismo. mas concedemos em ser convenientes coadjuvantes na pilhagem das nações.

    p.s.: a declaração sobre a ‘dívida pública’ é de Thomas Piketty.

    1. Tmabém penso que com essa oligarquia

      o Brasil nunca vaise desenvolver. Fica o governo enfiando dinheiro a rodo nesse pessoal e o desenvolvimento nunca chega.

      Tava na hora é do governo enfiar essa dinheirama toda no micro , pequeno e médio empresário , isso sim. Acho que essa é a única maneira do país se desenvolver e ainda dar uma controlada boa na inflação e melhorar a famosa produtividade(que é a palavra da moda agora). 

  4. http://en.wikipedia.org/wiki/

    http://en.wikipedia.org/wiki/Brownfield_regulation_and_development

    Tem certeza que a palavra “brownfield” eh a certa no texto, Nassif?  Eh que ate 30 por cento de Newark ja foi brownfield -terra contaminada, grande parte por chromium no caso de la.  Nao sei como isso se encaixa dentro do texto.  Evidentemente, Sao Paulo teria a maior parte urbana de terra contaminada, o que faz dos projetos brownfield projetos de melhoria majoritariamente paulista.

    (Mamae teve algum tipo de contaminacao na agua do chao em BH e teve que a tratar por muito tempo, mas desconheco o que era.)

  5. “Planos”, são apenas isso.

    Antes do “PIL” havia o “PAC”, a “Transposição” e pelo menos meia centena mais de ideias miliardárias e mirabolantes que, como “ideias”, até tiveram PRAZO, o problema se fez e se faz em torná-las realidade.

    De todo modo, é uma boa forma de falar em “bilhões”, quando não se tem “nem um puto”. 

    1. Vc já acompanho a execução do PAC E Transposição?

      Quanto vejo um critica como essa sempre faço essa pergunta:

      Vc já acompanho a execução do PAC E Transposição?

      1. A resposta é…

        Sim!

        Acompanhei sim e durante um bom tempo, mas depois desisti (cansei)…

        Porquê? Já ficou pronto?

        Não, né? Pois é…

          1. Nem todos são como você, colega, respeite para ser respeitado

            Só a “Transposição do São Francisco” teve prazo de inauguração marcado umas 03 vezes e, dessas, em pelo menos duas pela Dilma, que ainda teve o desplante de “inaugurar” um trecho que até hoje não funciona…

            Todos esses “projetos” que eu citei estão pra lá de atrasados, o PIL vai ser só mais um; empresário não é trouxa.  

            Vai se informar primeiro e depois tira onda.

            No tópico abaixo, de 2013, que eu mesmo trouxe para o LN Online, eu ainda acreditava:

            Dilma promete transposição no CE e em PE para 2014

  6. As concessões e a tentativa de agenda positiva

    É mais uma para enganar besta. Eles já tentaram isso antes, mas não houve interesse por parte da iniciativa privada. Até pode haver interesse, mas a coisa anda a passos de tartaruga e ninguém pode investir sem saber qual o real retorno.

    Se houvesse determinação em executar as metas em foco, até poderia haver interessados. Não é o caso.

    Na China eles construiram uma ponte com 42 Km em 2 anos apenas, com preço que, no Brasil não se construiria 5 Km. No Brasil esse tempo seria multiplicado por 10 e o valor nem se fala.

    Estamos num Pais de contos de fadas, onde nada é real. Só nossa moeda, ainda é Real. 

    Aqui impera a hipocrisia, a mediodridade, a mentira e ganância por poder, não levando em conta o nome do Pais.  Não existe Patriotismo, defesa do terra Natal. Parece estarmos num País de ninguém, onde todos fazem o que querem e fica todo por isso mesmo. Pobre povo sem amor à Pátria!

    1. As concessões e a tentativa de agenda positiva

      Na China não tem: MP, Judiciário, Greve de funcionários, Mídia que rema contra, ONGS, Judiciário, Empresas que super faturam obras, etc. etc. Eu mando fazer e é feito e pronto.

      1. As concessões e a tentativa de agenda positiva

        É isso ai. Eu só gosraria de corrigir o prazo que coloquei. Foram 4 anos e não 2. Essa ponte liga HUANGDAO A JIAZHOU e custou US$ 2,3 Bi. No Brasil custaria uns 40 ou 50 e levaria uns 20 anos para fazer, se não parasse a obra antes.

        Lá e outor lugares as obras começam e terminam. Aqui, se não faltar dinheiro há erro de projeto, a Empresa contratada fale, o MP embarga, o Meinistério do Meio Ambiente boicota licenças e etc. Infelizmente no Brasil é assim.

  7. Barbosa

    Espero que seja o primeiro movimento do Barbosa, como falei antes Nassif, para o Brasil sair desta crise necessita do Barbosa, principalmente na busca pela eficiencia do serviço público.

  8. RECUPERAR A CONFIANÇA DO SETOR PRIVADO?

    Que confiança o setor privado a oferece Nassif? São tantas operações policiais no meio privado que ninguém conseguiria enumera-las. Porque jornalista insistem e menosprezar o setor estatal e fazer entender que o setor privado é uma aura de confiança e honestidade. Está na hora de mudar isso, aliás já passou da hora né Nassif. De cada corrupto público tem várias corruptoras privadas por trás tirando proveito do povo e você vir falar de confiança aí é brincadeira. Eu o considero o maior e melhor jornalista do Brasil por razoabilidade democrática e entendimento, porém de uns tempos para cá você passou a idolatrar o DEUS MERCADO, em que eu pessoalmente acho um tiro no pé. O mundo inteiro numa quebradeira só e tudo por causa da ganância dessa turma e você falando em RECUPERAR A CONFIANÇA PARA COM O SETOR PRIVADO é brincadeira, para avivar sua grande memória cito: O CASO DAS CONTAS NA SUÍÇA, LAVA JATO, METRÔ, ZELOTES, SONEGAÇÃO EM ESCALA UNIVERSAL e aí vai, se isso é motivo de merecer confiança o POVO que o diga. É O SETOR PRIVADO nessa hora de crise é que deveria recuperar sua confiança e não ficar nessa “politicazinha” rasteira e partidária tentando derrubar governos que não compactuam com suas enumeras falcatruas que quebra o país. Isso é a visão de muitos cidadãos simples como eu, que não se enganem, as pessoas já dominam o fato de muitas coisas. Tivemos iluminismos e vários ismos durante séculos, aqui no Brasil hoje estamos vivendo a era da VERDADE, chega desse faz de contas em defender esse nosso setor privado enfiados até a o pescoço em falcatruas, sonegação, conspiração e etc., esse tempo estar por acabar por falta de CONFIANÇA. Nem eles mesmo confiam neles.

  9. O PIL para dar um piu

    Sem poder de mobilização, afundado em um crise criada pela sua própria impáfia e incompetência, após torrar bilhões na na sua reeleição, a presidente em seu ultimo ato de desespero fez um piu, quer dizer um pil.

    Governo quebrado, paralisado, descendo a ladeira em uma recessão que ainda nem começou a mostrar sua garras relança uma campanha sem eira nem beira, cheia de falhas conceituais, políticas e econômicas.

    Governos e municipios afundados em greves de serviddores que não recebem salários, mas agora teremos uma ferrovia transcontinental, ou será um trem bala? 

    É mais do mesmo de toda imcompetência e descompromisso com a sociedade brasileira que já vimos até aqui. Continua-se com a velha mania de fazer barulho midiatico em cima de poeira, para tirar o foco da população sobre os verdadeiros tumores brasileiros. Mas porquê? Por que o povo acredita.

  10. Amadorismo não gera confiança, não neste nível profissional

    A Dilma continua ingênua.

    Amadorismo não gera confiança, compor um programa de obras públicas que tenha unidade não é tarefa para voluntariosos, é coisa de profissional.

    São as idéias humanas, especialmente crenças e valores, que criam a forma das sociedades e validam seus projetos. Como uma doutrina ontológica, o idealismo vai além, afirmando que todas as entidades são formadas pela mente ou pelo espírito. O idealismo rejeita as teorias fisicalistas e dualistas, que falham ao não atribuir a prioridade para a mente.

    Não vai funcionar, está na cara.

    Dilma, acorda!

  11. Anunciar planos grandiosos é

    Anunciar planos grandiosos é algo relativamente simples. O problema está na execução. A falta de CENTRALIZAÇÃO na gestão do plano, em uma estrutura aberta e com grupos de trabalho DEFINIDOS por obra, para concentrar esforços de profissionais que cuidem de desentravar problemas que vão surgir todos os dias na execução, como fez JK com os 30 grupos de trabalho, cada um por meta e mesmo assim o proprio JK diariamente se jogava no acompanhamento dos grupos.

    Cada projeto desses terá grandes adversarios no Tribunal de Contas, no Ministerio Publico, na FUNAI, os projetos basicos

    em muitos casos inexistem ou estão defesados ou incompletos, no caso da ferrovia para o Peru há apenas uma ideia, uma

    ferrovia transpondo os Andres e a floresta amazonica e obra do nivel do canal do Panama, requer mega estudos previos que não foram feitos, negociações diplomaticas complexas, o Peru tem problemas de comunidades indigenas muito mais

    poderosas que no Brasil, esses projetos NÃO são pacotes prontos para vender, são hoje intenções de projetos.

    1. Nem “intenções de projetos” são

      Se fossem, a EPL (Empresa de Planejamento e Logística) estaria sendo reestruturada e fortalecida, não sendo fechada.

      O que são, é o de sempre: conversa pra boi dormir.

    2. O QUE ME CONSTA, A AVENTURA DE JK, CUSTOU CARO E MUITA CORRUPÇÃO

      Ludibriar com informação é muito interessante, querem acabar com os 30 ministérios, outros querem criar 30 núcleos de empreitada, afinal o que querem? Tem que pensar grande, o Brasil é enorme, porquê pensar tão pequeno?

  12. Engraçado! Hoje O Globo (O

    Engraçado! Hoje O Globo (O Globo!!), em editorial (em editorial!!!) defende o PIL como caminho para a retomada do crescimento. Aqui o Nassif desce a lenha. Vai entender…

  13. Não o que inventar, basta

    Não o que inventar, basta continuar o de sempre: a obra pode ser feita, por exemplo, por R$ 1bi, orço em 3 , o BNDES e outros bancos estatais, me emprestam 2 bi , e eu ainda só entrego a obra prontas depopis de uns mais 2bi de adidivos. E, obivmente, parte do lucro invisto pra eleger uma cambada dos piores vagabundos e corruptos para futuros negócios

  14. Uma palhaçada esse anúncio de ontem

    Governo anunciando investimento para ser feito pelo próximo governo que só começa daqui há quatro anos.

    Além disso, a maioria do que foi anunciado é de infraestrutura para escoar safra de grãos e minérios, ou seja, parece que o país está fazendo a opção por ser um eterno fornecedor de matérias-primas.

    Que se anunciacem regras para melhorar o ambiente de negócios no país que assusta qualquer um.  

    Menos burocracia, menos impostos sobre produção, consumo e sobre a renda advinda do trabalho e do empreendedorismo.

    Deixa o povo brasileiro trabalhar. Não precisa de estradinha nova não, e nem de trenzinho.

  15. Colchão da Dilma

    Há poucos meses atrás o governo da PATRIA EDUCADORA cancelou 10 bilhões para a educação.  Agora num passe de mágica irão surgir 200 bilhões. De onde? Só se for debaixo do colchão da Dilma.

  16. Mais do mesmo.. Falam em

    Mais do mesmo.. Falam em crise imternacional mas ela não existe. só Grécia está mal e sendo amparada. Enquanto a esquerda tentar ser direita nada vai funcionar pq o que continuam querendo é criar uma aura que não existe. Pt já não sabia o que fazer quando chegou ao poder 13 anos atrás e só surfou na onda do plano Real, que tentam derrubar e estão conseguindo. Criar algo positivo pro país não combina com o populismo. Se a direção do barco não mudar de condutor, adeus Brazil, vamos afundar junto com a Grécia.  

  17. Nassif já deu a resposta

    Paira uma dúvida atroz sobre a capacidade de gestão e de continuidade das ações públicas do governo Dilma.

    Dúvida p/quem, Nassif? Essa pergunta já tem resposta há alguns meses…

  18. Mas uma mentirinha do PT

    Puro engano. É só palanque, nada mais.

    Os empresários gostaram porque ficaram com a impressão de que vão poder participar sem investir capital, emprestando do BNDES. Empresário adora trabalhar com capital de terceiros. Quando tomarem contato com as exigências do governo para estas atividades, além da tributação, vão cair na realidade.

    Senão vejamos:

    Ontem, falávamos de aeroportos. Os telejornais mostraram os locais. Vários são campos de aviação para aviões papa-tango, monomotores, também chamados de téco-téco. Existem alguns aeroportos maiores mas sua reforma ou ampliação vai custar os olhos da cara.

    Não existe nenhuma privatização, nem na época de FHC, que não tenha como resultado a elevação do preço final do serviço. Melhoras na qualidade? Na época sim, hoje isto já é discutível.

    Para mim tudo não passa de enganação. O poder público está passando para iniciativa privada prestações de serviço que não foi competente para administrar diretamente e que estão totalmente depreciadas e desacreditadas.

    O problema, como em toda a terceirização, é que aquele que entra para trabalhar, ou no caso o sócio laborativo, está pensando que vai ganhar. Vai nada. Vai se endividar e pagar impostos.

    Quem pariu o Matheus que o embale.  

  19. O governo Dilma precisa parar

    O governo Dilma precisa parar de prometer, tem de começar a entregar. A confiança já foi perdida lá pelo segundo ano do primeiro mandato, e o pior é que essa falta de confiança realmente se concretizou nos 3 anos seguintes (incluindo 2015 que já está perdido).

    Belos discursos não vão funcionar daqui para frente, é preciso sinalizar o caminho que será tomado e dar respaldo imediato. 

    Vou usar como exemplo o cambio. O dolar baixo arrebentou com nossa industria, isso é fato, demoraram para entender. Varios analistas, Nassif incluso, alertavam a ANOS e explicavam detalhadamente o problema e onde isso ia dar.

    Precisou a bomba explodir para tomarem uma atitude, elevaram o patamar do cambio a 3,10~3,20 – ainda que varios economistas afirmem que ainda é pouco já que temos de recuperar o que foi perdido, e que o dolar deveria estar de fato em torno de 3,50 (alguns falam até em 3,80 ou 4,00).

    Mas… e aí? Hoje o empresário olha para esse cambio e pensa: Vou investir, compensará? Ou vou continuar importando?
    A resposta é quase unânime, vão continuar importando. É mais facil, dá menos dor de cabeça nas relações trabalhistas, tributárias e maior margem de lucro. Se a demanda aumentar importam mais, se reduzir importam menos.

    Mas o real motivo é: que alguem aí aposta como vai estar o cambio daqui a 1 ano? 2 anos? 3 anos?

    Qual a sinalização queo governo dá? E se ano que vem resolverem que tem de reduzir o cambio para ajudar a segurar a inflação, que está alta? Quem fez planta de fábrica, comprou maquinário, treinou funcionários, organizou a rede de logistica, INVESTIU aqui…. PERDE. Se bobear perde tudo – e investindo aqui,no Brasil.

    Então chegou mais do que a hora da Dilma parar de se esquivar e partir para o ataque. Ponha na mesa o que vai fazer. Não negocie, não gere expectativas, não sonhe, não faça discursos nem promessas que vão se esvaziar.

    Presidenta, (desculpem a expressão mas… ) a porra ficou séria, ENTENDA! Ponha tudo em preto e branco, com a maior clareza possível, assine embaixo e FAÇA acontecer.

    Não é fácil, aliás fácil é eu aqui ficar escrevendo o óbvio, mas o que se espera de um governo não é nem mais nem menos do que isso. FAÇA.

     

  20. Planos? ah!, os planos!

    Os hommers que assistiram ao JN viram a realidade das realizações dos PIL e outros planos.Não vou detalhar o que foi informado.Assistam ao JN de ontem e comprovem ou contestem  os fatos narrados, pois as manadas estão mais e mais ficando céticas.

  21. Uma palhaçada chamar essas

    Uma palhaçada chamar essas Privatizações de Concessões… palhaçada desse governo fajuto e dessa imprensa mesquinha

  22. Ficamos assim
    Reclama-se da falta de Plano.

    Reclama-se do Plano.

    A reincidencia dos que acreditam que nenhuma obra sai so papel no Brasil eh risivel.

    Ah Francy! E os atrasos?

    sim ha atrasos, esses malditos guardas-chuva da clientela pessimista

  23. Ficamos assim
    Reclama-se da falta de Plano.

    Reclama-se do Plano.

    A reincidencia dos que acreditam que nenhuma obra sai so papel no Brasil eh risivel.

    Ah Francy! E os atrasos?

    sim ha atrasos, esses malditos guardas-chuva da clientela pessimista

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