Big Barriga, por Flavio Gomes

Do blog do Flavio Gomes

BIG BARRIGA

RIO (jeeeesuis) – Quarta-feira, ponte aérea Rio-SP. O jornalista experiente, ácido e implacável (acusou o autor de “Privataria Tucana” de má-fé, leviandade, incompetência…), ex-diretor da ex-revista “Veja”, famoso, tanto que arrumou um trabalho de colunista nos dois maiores diários do país, “Folha” e “O Globo”, nota duas presenças familiares. Sim, são eles: Felipão e Neymar. As duas pessoas mais midiáticas, procuradas e assediadas do Brasil. Discretamente, se aproxima do técnico da seleção brasileira, seu vizinho de poltrona. E faz uma entrevista exclusiva.

Manda para os jornais. O texto diz, entre outras coisas, que a defesa da seleção, segundo o técnico, é o maior problema do time. Neymar, estranhamente pouco requisitado pelos demais passageiros, não falou nada e nem foi incomodado por ninguém.

Os jornais publicam. Em suas edições impressas e eletrônicas. No fim da entrevista, o jornalista relata um momento de descontração. Convida Felipão para seu programa na GloboNews, sim, ele tem um programa na GloboNews. Felipão diz que não pode agora, afinal anda muito ocupado, e lhe dá um cartão, sugerindo que, enquanto a Copa não termina, ele tente com a pessoa indicada: um sósia.

Oh, que simpático foi o Felipão! Fez uma brincadeira e indicou um sósia entregando um cartão! Kkk.

Bem, vivemos hoje o dia da maior “barriga” da história do jornalismo esportivo do Brasil. Talvez a maior “barriga” da história do jornalismo do Brasil. “Barriga” é a palavra que usamos, nós jornalistas, para “cagada”. Mario Sergio Conti foi o autor da entrevista. Felipão, evidentemente, não era Felipão. Era um certo Vladimir Palomo, que ganha uns trocados trabalhando como sósia de Felipão em programas humorísticos de TV ou aparições públicas — como diz seu cartão de visitas, inclusive. Assim como ele, há vários Neymares, Ronaldinhos Gaúchos, Elvis Presleys e papas Franciscos circulando por aí. Fico imaginando se Conti cruza, numa ponte aérea qualquer, com Inri Cristo…

Durante a conversa no avião, segundo Palomo, Conti não disse que era jornalista. Só no final revelou que era repórter. Achou que estava abafando, certamente. Descolou, no papo, uma exclusiva. Palomo não se sentiu na obrigação de dizer que era um sósia. Afinal, não tinha dado entrevista alguma, tinha apenas conversado com o vizinho de poltrona sobre futebol — todo mundo só faz isso por estes dias. Depois, porque lhe deu o cartão onde estava escrito que ele trabalhava como sósia de Felipão. Mais claro, impossível. Não?

Não.

barrigao

A grande cagada acabou sendo notada, sabe-se lá depois de quanto tempo. Os textos foram retirados dos sites dos jornais e possivelmente de exemplares que rodaram mais tarde, o que a gente chama de segundo clichê. Mas o estrago estava feito. Os dois periódicos publicaram erratas com o mesmíssimo teor, pedindo desculpas pelo que foidefinido como “confusão”.

Todo mundo erra. É frase feita, mas vale para perdoar muita coisa. Essa barriga (já posso tirar as aspas? Obrigado), no entanto, não é perdoável.

Se o colunista cometeu uma gafe inacreditável (não distinguir Felipão de um sósia, não identificar a ausência de sotaque, não perceber que ninguém lhe pediu autógrafos, não notar que não havia nenhuma câmera de TV ou outros jornalistas cercando os caras mais famosos do Brasil, não estranhar que era absolutamente improvável que ele E NEYMAR estivessem num avião de carreira a esta altura da vida do planeta), é porque não tem a menor condição de escrever sobre futebol nem hoje, nem nunca. Talvez não possa escrever sobre nada, porque a um jornalista não é dado o direito de ostentar tal grau de alienação no meio de uma Copa do Mundo no seu país.

Mas a coisa é ainda pior. Alguém recebe, lê, edita e fecha esse material. Em geral, um editor. Sendo o assunto importante, uma exclusiva com o cara mais visado do país até o dia 13 de julho (ou até o Brasil cair fora da Copa, se isso acontecer antes da final), é de se imaginar que as maiores autoridades em esportes dos jornais leiam o que vão publicar.

E como é que um editor engole isso sem questionar: 1) o Felipão numa ponte Rio-SP junto com Neymar, e nenhuma câmera de TV por perto? 2) Neymar num voo de carreira, sem multidões enlouquecidas tirando fotos e pedindo autógrafos? 3) a declaração mais sem sentido do mundo, que o problema é a zaga da seleção, justamente o que de melhor o time tem? 4) a pura impossibilidade de um técnico de seleção criticar abertamente, no meio de uma Copa do Mundo, seus jogadores? e 5) quem é o sósia do tal cartão mencionado no fim da matéria (um Google impediria essa catástrofe)?

Pois tudo isso passou batido. Ninguém nas redações dos dois jornais notou nada de esquisito e a entrevista foi publicada alegremente. Grande furo, grande cara, esse colunista! Sempre na hora certa, no lugar certo! Em tempo: ele admitiu, em entrevista à “Zero Hora”, que achou mesmo que era Felipão. E minimizou a patacoada, dizendo que “não afetará a Bolsa, a Copa ou as eleições”.

Os jornais estão acabando, como se diz, mas não é por causa da internet.

Redação

38 Comentários

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  1. Boimate

    Será que ele estava na Oia, quando ela publicou a maior barrigada da imprensa, o Boimate??? Copiaram um primeiro de abril e nem notaram. Só porque a notícia era originária da Inglaterra.

  2. Pelo menos este erro não foi

    Pelo menos este erro não foi mal intencionado. Não diminui a credibilidade de folha e globo, ibope e datafolha, pois ela não abaixa de zero.

  3. poder

    Os jornalistas sabem que são poderosos sabem e gostam de exercer o poder que tem,muito pior que esse causo foi aquele do editor (sucursal de brasilia) de um prestigiosa revista semanal que era comprovadamente pautado por contraventores do submundo de Brasilia  e ficou por isso mesmo.

  4. Grandes entrevistas de Mario Sergio Conti

    De “O Esquerdopata”

     

    Felipão

     

    Barack Obama

     

    Jô Soares

     

    Jesus Cristo

     

     

    Elvis Presley

    Só que não…

  5. Conti do Vigário

    Vida ingrata, não? Fiquei surpreso com a ingenuidade do Mario Sergio. Tinha boa impressão dele desde quando lí Noticias do Planalto e depois quando desconstruiu a biografia mal intencionada do José Dirceu que um colunista da Veja publicou pela Record. Bem, ele que se explique com seus empregadores: Folha, Globo e Globonews.

  6. ato falho

    “não afetará a Bolsa, a Copa ou as eleições”.

    Não deu certo mas que você tentou, tentou. Nada que você escreve ou manda escrever está sem segundas intenções e nelas a verdade factual que se dane.

    No fim o pecha de incompetente tão duramente perseguida para estampar nas costas do PT, está bem segura nas tuas mãos, do folhão e globão.

  7. Sinceramente, acho que esse

    Sinceramente, acho que esse escárnio sobre o Conti já deu né?

    Sem querer ser chato mas sendo, nós estamos agindo como as hienas do PIG. O  Conti já reconheceu que errou. Não tenho nenhuma admiração por ele, pelas suas perguntas partidarias nos tempos de Roda Morta e sua tentativa de desqualiicar o trabalho do Amaury no Privataria Tucana. Mas eu não gosto do escárnio, isso me remete a hienas.

     

    1. Tambem nao vou comentar, eh

      Tambem nao vou comentar, eh assunto chato pra burro e fora da minha area.  Mas que eu estou A DO RAN DO cada ridicularizada dos comentaristas a Conti, isso estou!

      BEM FEITO.

    2. Qualé, Lisboa, que hienas que

      Qualé, Lisboa, que hienas que nada!

      O cara pediu isso, essa esculhambação toda é mais do que merecida.

      Com o “currículo” que ele tem, até que as gozações estão sendo moderadas.

    3. FELIPÃO E FELIPÃO e a nossa vontade de achar pelo em ovo

      Concordo plenamente com você, Francy Lisboa! O lado Hienas do PIG não está só no PIG.

      Aproveito para colocar aqui o que escrevi em outro fórum:

      FELIPÃO E FELIPÃO e a nossa vontade de achar pelo em ovo – Mário Sérgio Conti escreveu texto para ser apenas um lance de bom humor, como nas piadas que a gente percebe a graça na última frase de quem a conta. Só isso. Não pisou na bola, não escorregou no tomate. Basta ler o texto do começo ao fim. Está lá, no final, a informação de que o “Felipão” era apenas um sósia do Felipão. Nitidamente um texto para provocar risadas. Só. Não sei se os próprios editores que montaram a matéria na Folha e no Globo a leram até o fim, mas certamente não a lerem até o fim todos os “críticos” louquinhos pra achar erros e bobagens na Grande Mídia do mesmo jeito que a dita cuja força a barra pra achar defeitos na organização da Copa etc. Vamos baixar a bola, tigrada!

      Mas adiante:

      Pra mim, os bobalhões mesmo foram os editores dos jornais, que não leram a matéria até o fim e, pra piorar, ainda confirmaram isso com os “erramos”!

       

    4. Tudo bem, Francy, vou poupar

      Tudo bem, Francy, vou poupar o Conti. Prefiro ressaltar que esse episódio mostra claramente a (falta de) qualidade de nossa imprensa. Conti não é o unico. Se essa matéria passou nos dois jornais é porque ambas as equipes de editoria são frouxas, auto-indulgentes e pior, auto-suficientes.

      Agora fica mais claro que os erros de desinformação do pig contra o governo, não é só má-fé partidarizada. É incompetência também

  8. Alô Itaú, Extra, CVC e

    Alô Itaú, Extra, CVC e SPN!

    Ganhar visbilidade com a incopetência dos outros talvez não seja um bom marketing.

  9. um “case barriga” para ser

    um “case barriga” para ser estudado, analisado, curriculado nos cursos de comunicação, psicologia comportamental, história das mentalidades, sociologia do esporte, quiçá, com teses de mestrado e doutorado…

    a “barriga monumental” não foi somente da “entrevista equivocada”, mas de toda cadeia profissional de redação e produção da notícia de dois dos maiores grupos de comunicação do brasil.

  10. Muito argutos.

    “Ninguém nas redações dos dois jornais notou nada de esquisito e a entrevista foi publicada alegremente.”

    Nas redações o pessoal nota o terno vermelho da dilma e as tentativas de transformar o Brasil em uma cuba ou uma venezuela.

     

  11. Bisonho!!KKKK..Não aguento

    Bisonho!!KKKK..Não aguento mais de tanto rir…ta me dando diarréia, pra não falar outra coisa….kkakakakakakakkaka….

  12. Entrevistando Inri Cristo

    Imagine a conversa com “Cristo”:

    O Sr. sentiu muitas dores com os pregos?

    Quem levantou a campa para o Sr. fugir?

    O Sr. voltou a se encontrar com Madalena?

    O Sr. teria coragem de morar no Brasil?

  13. Dlma na Ponte Aérea dá enntrevista para o PIG.

    Do Conversa Afiada.

    Furo de reportagem

    Um texto de ficção, por Cláudio Schuster

    O jornalista quase não acredita em seus olhos. Ao seu lado, no voo entre Brasília e São Paulo, acento 13B, nada menos do que a presidente Dilma. Sozinha, sem seguranças. É a sorte grande. O furo do ano.

    – Boa tarde, presidente Dil…

    – Presidenta.

    É ela, é ela, nem precisa checar, vibra o experiente repórter.

    – Como vai a economia?

    – Uma merda. Por isso estou aqui na classe econômica. Tivemos até que cortar os gastos com o avião presidencial.

    “Economia está uma merda”, admite Dilma. A manchete que vai resgatar o poder da mídia, vai mudar o Brasil e me colocar na história, prevê, em êxtase quase sexual.

    – A senhora pensa em mudar a equipe econômica?

    – Sim, sim. O Mantega é um bosta. Estou pensando na Míriam Leitão. O que você acha?

    – O avião balança, numa turbulência quase instintiva. Mas a excitação do jornalista é tão grande que ele nem percebe.

    – E a Copa? As vaias, os gastos…

    – Com a crise na Europa não foi muito caro comprar as seleções mais fortes. A Espanha já foi. Estamos vendo agora como comprar o elogio dos VIPs. Talvez tenhamos que cortar o Bolsa Família. Mas o investimento vale a pena, pelo legado que eles vão deixar ao país.

    – President…a, uma curiosidade: o número 13 da fileira até dá pra entender, mas por que não escolheu a janelinha?

    – Ela olha para o lado, volta-se para o intrépido interlocutor, quase incrédula, e responde num sussurro:

    – Você não viu? Porque na janelinha está o Felipão!

    O jornalista não acredita em seus olhos. Novas manchetes giram enlouquecidas em sua cabeça, como nos filmes antigos. E quase sem conseguir respirar, faz a última pergunta a Dilma:

    – A senhora não se importa em trocar de lugar só um instantinho?

  14. E,  Nélson Motta, ninguém

    E,  Nélson Motta, ninguém  comenta ? Perdeu o talento de compositor  e não achou o de jornalista(político?!).

    A coluna de hoje como o restante  da  edição do O Globo,  destila  ressentimento e ódio pela,primeiramente,retificação   do percentual  de  Dilma na pesquisa:39%, depois  pela   euforia   da copa,a eficiência dos aeroportos e por tudo estar dando mais certo do que o previsto. E por último e não menos importante,a fuga, às pressas, de Bokassa pela porta dos fundos do STF….

  15. Ausência de sotaque?

    Talvez o sósia não tivesse sotaque da serra gaúcha ou do planalto gaúcho (Felipão é de Passo Fundo). Mas algum sotaque de outra região o sósia deve ter. Parece que só gaúcho tem sotaque. Quanto preconceito!

  16. que barriga que nada

    esse cara tá empresariando o “felipão” e isso tudo não passa de um viral.

    logo ele estará apresentando o double como melhor imitador de felipão do Brasil.

    capaz de enganar até a mãe do felipão original.

  17. Mario Sergio Conti por Paulo Nogueira

    Do DCM

    O verdadeiro pecado de Mario Sergio Conti

    Postado em 20 jun 2014por :  Felipão foi o de menos

    Felipão foi o de menos

    A entrevista com o falso Felipão entra na crônica do jornalismo brasileiro como uma das maiores besteiras já cometidas.

    A pergunta que emerge para o autor, Mario Sergio Conti, é a seguinte: em que planeta ele vive?

    Mas é algo no terreno da anedota.

    Conti tem razão quando diz que ninguém morreu por conta do erro, e nem a bolsa se movimentou, ou coisas do gênero.

    Conti, é verdade, vai passar para a história como aquele jornalista do Felipão.

    Mas seu real pecado, na carreira, é algo muito mais sério.

    Conti, como diretor de redação da Veja, comandou uma das coberturas mais abjetas e mais canalhas do jornalismo nacional: a que levou ao impedimento de Collor.

    Ali a Veja mostrou, sem que ninguém percebesse, o que faria depois: o abandono completo do compromisso com os fatos na sede de derrubar inimigos.

    É uma opinião que tenho desde sempre, e a compartilhei várias vezes com jornalistas da Abril nos anos em que trabalhei lá – durante e depois  do crime jornalístico feito pela Veja.

    A Veja se baseou, essencialmente, em declarações. Mais que tudo, o depoimento envenenado e raivoso de Pedro Collor foi vital no material jornalístico que a revista produziu naqueles dias.

    Nasceu da vingança de Pedro a célebre capa cujo título era: “Pedro Collor conta tudo”.

    Meu ponto, desde o início, era o seguinte. Imagine que o irmão do presidente dos Estados Unidos batesse na porta do diretor de redação da revista Time e dissesse que tinha coisas hirríveis para contar.

    A Time publicaria?

    Jamais. Antes, caso achasse que ali coisas críveis, investigaria profundamente as acusações. Só publicaria com provas, primeiro porque de outra forma sua imagem jornalística ficaria arranhada. Depois porque a Justiça americana, ao contrário da brasileira, não aceita blablablás como evidências.

    Num caso notável, Paulo Francis chamou diretores da Petrobras de corruptos. Como a acusação foi feita no Manhattan Connection, os executivos puderam processar Francis na Justiça americana, a despeito da pressão de FHC, então presidente, para que não agissem assim.

    Os americanos pediram provas a Francis e ele nada tinha além de sua verve. Na iminência de uma multa que talvez o arruinasse, ele se atormentou. Morreu de enfarto durante o processo, e amigos atribuíram o coração quebrado ao pavor da sentença iminente.

    Não espanta que, anos depois da queda de Collor, ele tenha sido absolvido no STF por ausência de provas.

    Este fato é, em si, uma prova espetacular da inconsistência da cobertura da Veja.

    Por trás de tudo, de todas as maldades jornalísticas praticadas pela Veja, estava Mario Sergio Conti, uma das figuras mais amplamente detestadas pelos jornalistas brasileiros.

    Mario Sergio posaria, depois, como “derrubador de presidente”, o que não fez bem a sua carreira na Veja.

    O dono da Veja, Roberto Civita, também gostou do título de “derrubador de presidente”, e a revista, embora grande, era pequena demais para dois derrubadores.

    RC, pouco depois, deu um jeito de mandar embora Conti. (Antes de ser demitido, ele teve a chance de inventar Mainardi como colunista.) Foi uma demissão florida: Conti teve dois anos remunerados ao longo dos quais escreveu Notícias do Planalto, um livro sobre o episódio Collor.

    É um livro no qual ele bajulava todos os donos de jornais e revistas, e ao mesmo tempo atacava jornalistas dos quais não gostava, a começar pelo homem a quem devia o cargo de diretor da Veja, JR Guzzo.

    Um dia o jornalismo brasileiro haverá de realizar um trabalho arqueológico sobre o caso Collor.

    E então se perceberá que a origem do horror em que a Veja se transformou nos últimos anos estava ali, sob as mãos malévolas de Mario Sergio Conti, o cara do Felipão.

     Paulo Nogueira

    Sobre o Autor

    O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

     

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-verdadeiro-pecado-de-mario-sergio-conti/

     

     

  18. Pelo menos

    O Conti do Vigário não pode reclamar: o sósia foi honesto com ele – deu o cartão de visitas do próprio!!!

    Acho que nem o cachorro que tenho na minha casa se deixa enganar assim. 

    E gente assim solta seus ódios na Óia? 

     

    Por outro lado, esse cidadão confirma um ditado de um professor:

    “quem le veja, veleja”. 

     

  19. “E minimizou a patacoada,

    “E minimizou a patacoada, dizendo que “não afetará a Bolsa, a Copa ou as eleições”.

    E nem a credibilidade do pig. Não se pode perder algo que não se tem

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