Classe média, complexo de vira-lata e a casa grande e senzala, por Assis Ribeiro

 
Por Assis Ribeiro
 
Rodou um interessante post aqui no blog sobre a rapaziada da área de Direito que participa de cursos organizados pelo governo dos EUA, ou por corporações estrangeiras com grandes interesses em nossas riquezas.
 
Um respeitado comentarista relaciona dois tipos de alunos. Um formado por “pessoas de formação mais sofisticada” e o outro por “pessoas mais simples que tem uma visão de vida e de mundo limitada ou provinciana”, atribuindo ao primeiro grupo uma condição, pelo conhecimento, de estarem blindados de se tornarem americanófilos.
 
Uma observação mais detalhada o levaria a perceber que o comportamento atribuído às “pessoas mais simples que tem uma visão de vida e de mundo limitada ou provinciana” representa a quase totalidade dos que participam de tais cursos, no sentido de aptidão para a “doutrinação”, como diz o autor do comentário.

 
É regra, quando se observa juízes, promotores, policiais, podemos continuar a relação com médicos, empresários, fazendeiros, industriais, militares,…a lista seria muito grande e englobaria boa parte da nossa classe média, que seus comportamentos seguem um linha muito bem definida como “complexo de vira-lata” e pelos que observam a sociedade, constatando a persistência do modelo da Casa Grande e Senzala, condições que expressam relação de senhor/subservientes, e nunca de paridade e reciprocidade.
 
Neste sentido, Marilena Chauí dá um banho de conhecimento da formação do povo brasileiro quando constata que:
 
“a classe média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante”
 
Ou seja, o sabujismo da classe média é notoriamente conhecido e estudado, cujo aleijão remonta à invasão portuguesa e se aprofunda durante a ditadura, apimentado com o movimento Yuppie. Sobre isso a brilhante passagem do livro “Geração em Transe” de Luiz Carlos Maciel:
 
“Hoje, as manifestações juvenis de nosso passado recente, depois de domadas, assimiladas e distorcidas pelo sistema, foram substituídas por um fetiche abstrato e bastante ridículo que é o jovem tal como é definido pelas agências de publicidade, delineado pelas pesquisas de opinião, incensado pela mídia, tomado por paradigma de eficiência empresarial (o tal do Yuppie) e, o que é pior de tudo, imposto como modelo aos ainda mais jovens, ou seja, nossas crianças. Esse “jovem” é o que, no meu tempo, chamávamos de alienado e, depois, de careta. Trata – se de uma domesticação dos instintos naturais da juventude em função dos interesses do sistema.”
Leia mais em: http://assisprocura.blogspot.com.br/p/que-juventude-e-essa.html?m=0
 
Teria sido a genialidade dos militares, na tentativa de impedir a admiração para o lado dos comunas, quem criou a babação pueril à tudo que se origina dos EUA?
É bom lembrar que destacado general e político brasileiro admitiu que “o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”, pode alguma outra afirmação ser tão submissa, tão carregada de “complexo vira-lata” como essa de Juracy Magalhães?
 
Outra vitória da ditadura, seguindo modelo, apenas para exportação, ditado pelos americanos, de consequências trágicas, é a falta de lideranças nacionalistas que pensem o Brasil de frente, como orientador de políticas e não um Brasil dependente ao que nos determina o irmão do norte.
 
Em outras palavras, permitiu-se no Brasil a construção de um modelo que impede a construção de lideranças (em qualquer que seja a área), e a destruição da política.
 
Observem que para explicar a nossa subserviência, como demostrado em parágrafos anteriores, não foi preciso nem entrar na simbologia dos desenhos e filmes passados nas nossas TVs. Em vez de personagens brasileiras, simbologias americanizadas. Quando criança, Pato Donald e Tio Patinhas; adolescentes, Halloween e o tão sonhado presente de quinze anos, ir aos States. Adultos, o glamour hollywoodiano, e os nossos heróis Batman, Super Homem, e todos os outros vestidos de azul, vermelho e branco. Com certeza Moro, Dallagnol e tantos outros não estariam fora dessa receita.
 
Como falha de um modelo cultural, as relações de domínio/subserviência; honrar/humilhar; ban ban ban/bum bum bum; Casa Grande/Senzala, terão que ser revistas e as soluções só virão com mudança cultural.
 
A base seria a diversidade para que o pensamento retilíneo e linear, de característica maniqueísta, de uma sociedade que condiciona a conhecimento aos traçados de objetivos. O princípio estaria na inclusão social, na inserção nas grades escolares de matérias de pensamento/reflexão/análise/conclusão, proposta do Emem. Na obrigatoriedade de conteúdo nacional nas programações das TVs. Exatamente dentro da concepção aplicada pelos últimos governos e que o grupo golpista quer impedir e fazer retornar ao modelo que atrasa o nosso desenvolvimento em benefício dos interesses estrangeiros, típico do “complexo de vira-lata” e da “casa grande e senzala”.
Redação

13 Comentários

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  1. PATÓPOLIS/BRASIX

    Vi um comentario em alguma noticia aqui e achei bem sacado: O Brasil deve mudar de nome, PATÓPOLIS, terra dos patos. Em alusão ao slogan reproduzido pela classe média. Aqui moram os “Donalds” e lá em cima o “Tio patinhas”.

    Seguindo à influencia cultural Holyoowdiana, sugiro mudar o nome do país para Brasix, pois nascemos numa prisão que não podemos sentir ou tocar, nem perceber. Alguns poucos tem a sorte (ou azar) de optar por se libertar da prisão (e iniciar a luta pela liberdade de todos) ou permanecer em paz no “mundo Wall Disney”. Como em Matrix, eu escolhi a pílula vermelha (eu acho), mas ainda sofro com os efeitos colaterais, pois não assimilei ainda que “a maior parte das pessoas não estão prontas para acordar e lutam em defesa do sistema”. Ou numa referencia menos televisiva, “Libertei mil escravos, teria libertado mais dez mil se eles soubessem que eram escravos”. Tubman

  2. Isso!

    Assis, simplesmente sensacional! Uma claríssima abordagem da – na minha opinião – consequência mais nefasta do subservilismo declarado das nossas elites. Tenho dito, algumas vezes, que nossa classe “média”, muito mais do que média econômica e socialmente falando, é média intelectual. E você, com a companhia de grandes e consagrados analistas, mostra muito bem os “porquês” da nossa mediocridade.

  3. Reflexo na nossa música também

    Reflexo na nossa música também, exsitem diversos artigos elogiando a MPB nos anos de chumbo, o qual foi considerado o melhor período da nossa música com produções até hoje insuperáveis e nomes que entraram para história mundial da música

    O problema é que basicamente as músicas contestadoras eram feitas e ouvidas lá fora, com poucas execeções, com as gravadoras apostando todas as fichas num ritmo que não sofria intervenção militar: o romântico

    Se hoje temos o brega, o pagode romântico, o sertanejo, oe todos os demais ritmos sem letras contestadores devemos à essa geração da paz e do amor nos anos de chumbo que povoaram a mente dos brasileiros com pensamentos felizes e agradáveis do amor 

    Não foi à toa que no anos 80 o rocke explodiu no país depois de duas décadas de repressão, depois de anos e anos escutando ai ai amor etc.. e tal, não que isso fosse totalmente ruim, existem clássicos insuperáveis da música romãntica no período, mas a falta de contestação e do pensamento crítico saltavam aos olhos, o romantismo sempre existiu mas cohabitava com os outros ritmos numa boa

    Hoje, com a falência das gravadoras e a internet, ouve-se o quer e aonde quiser, mas ainda predomina na grande mídia as músicas romãnticas e de “festa”, além das internacionais, tendo como sinônimo de tristeza qualquer música contestadora, pra mim a ditadura musical é a pior de todas porque é inperceptível a um primeiro olhar e é condição pra tornar as pessoas mais suscetíveis à manipulação da mídia, com o seu ufanismo exagerado ao consumo e à americanização…

     

    http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/falando-de-musica/a-musica-brasileira-durante-a-ditadura-bons-efeitos-de-um-mau-governo/

    http://quemfoiqueinventouobrasil.com/

     

  4. Parabéns ao Assis Ribeiro por

    Parabéns ao Assis Ribeiro por artigo tão cristalino sobre essa idiotia da classe média brasileira e não só, essa idolatria por um país e uma cultura que, para defender a liberdade dos seus cidadãos negros ainda tem que enfrentar situações como a de Dallas (Texas) no dia de ontem.

    O Brasil precisa de uma revolução cultural das mais profundas e isso não só no seu estrato conservador. Existem alguns vira latas também entre a chamada esquerda brasileira, aquela que só é capaz de emitir opiniões depois de consultar e citar alguns pensadores europeus e mesmo norte americanos.

    Estamos acostumados a pensar com a cabeça alheia e seria muito bom se isso mudasse.

  5. Perceba que não somos apenas

    Perceba que não somos apenas nós no mundo que sofremos a tal dominação cultural. Praticamente todos os povos do mundo a sofrem, porém reagem de maneira diferente a ela. Na Ásia, por exemplo, os chineses e os tigres asiáticos mesmo sofrendo a dominação cultural conseguiram criar nações-estado fortes e capazes de dar resposta aos desafios de nosso tempo. Há que se ir além, pois só a dominação cultural não dá a resposta da pergunta que precisamos fazer.

    1. perceba que não somos…

      Perfeita a sua constatação. Fica claro as idéias pequenas e limitadas que inda transitam na esquerda tupiniquim. Não conseguem sair do seu “mundinho”, da década de 1960, doutrinados numa ideologia que capturou a meia dúzia de neurônios qie tinham, e que hoje em 2016, estão já em estado bem deplorável. Explica bem o porquê deste país, governado há quase 40 anos por uma elite politica surgida nesta época, não conseguiu uma evolução social, economica  e politica condizente com a sua amplidão territorial e populacional. Algo já conquistado e produzido por países comunistas como a China ou de miserabilidade da sua população de mais de 1 bilhão de habitantes como a India. Verificando a nossa dita “elite inelectual” percebemos a razão de não obtermos saídas para a condição apequenada da sociedade brasileira. Como um cego consguirá guiar outro? 

    2. Não só cultural

      A dominação cultural é uma das partes, mas não a única. Até temos algumas expressões culturais significativas como Carnaval, e Carmem Miranda, todas voltadas para o divertimento das massas e que acabam nos reduzindo a um país para se visitar em fevereiro ou quando desejarem um turismo sexual.

      Mas nação forte não se resume em dominio cultural. O domínio da energia nuclear e de foguetes de longo alcance são fundamentais. Desenvolvimento de metodologias autênticas na economia, gestão, políticas, tambem tem sua parcela de importância

      A Petrobras é nossa identidade nacional, sob o ponto de vista de economico, histórico, bélico, tecnológico. A quebra da Petrobrás fragiliza e muito a intençao do Brasil em deixar de ser colônia. É nosso melhor trunfo. Uma decisão errada ou certa quando se trata das macrogestões, talvez só refletirá em gerações futuras. A própria Petrobás é exemplo disso.

  6. E o Futebol?


    É gente. O nosso futebol, que lá é soccer, porque o futebol de lá se joga aos empurrões, sopapos e sem nenhuma beleza, mas, ao melhor estilo estadunidense, lembra uma guerra. Há tempos, ouvi que o futebol, o verdadeiro, jogado com os pés e não com as mãos, era enfadonho aos olhos da metrópole. Quiseram modifica-lo, aumentar o gol, diminuir o campo , tudo no sentido de dar mais emoção a um jogo feito para quem tem talento e não bíceps, tríceps e coxas grossas. Hoje vemos que os times com um nome seguido de um adjetivo guerreiro já conseguem , em nosso país , criar torneios daquilo que o tio sam cham de futebol. É um tal de não sei o que raptors, sei lá quem ocellots, tal e qual monsters, que nada tam a ver com o futebol verdadeiro, criado a partir de uma dissidência do rugby inglês , digamos, um pouco mais civilizado. Porém como em todo o local onde o big brother bota o dedo, o futebol enfeiou. sim, acredito que por influência de carter dos estadunidenses , o futebol ficou menos lúdico, mais comercial e , consequentemente, mais bélico. É lamentável que se faça isto com o jogo que nos caracteriza e que é a paixão de todo o brasileiro, mas , sinais da globalização neoliberal.  

  7. Classe média

       É fascistóide em qualquer país do mundo, conservadora, chata, sempre acredita que a grama do vizinho é mais verde, na ALatina a nossa é bastante sabuja, primeiro pelo ilusão européia ( inglesa e francesa ) e hoje norte-americana, nâo is “Estados Unidos ” REAL, que não conhecem, mas uma versão idealizada, aliás muito bem vendida pelos norte-americanos, e nossos botocudos compraram, assim como ocorre na Colombia, Argentina, Venezuela, México etc..

        

  8. Darcy Ribeiro, Reinaldo de

    Darcy Ribeiro, Reinaldo de Azevedo, Ninguendade, O Golpe, O Povo Brasileiro.

     

    Ninguendade é uma possibilidade que não pode acontecer, senão a custa do caos e muita violência.

     

    O
 Brasil 
e 
os 
brasileiros, 
sua 
gestação 
como 
povo, 
é 
o 
que 
trataremos 
de 
reconstituir
 e compreender
 nos
 capítulos
 seguintes. 
 Surgimos
 da 
confluência, 
 do
 entrechoque
 e
 do
 caldeamento
 do
 invasor
 português
 com 
índios
 silvícolas
 e
 campineiros
 e
 com
 negros
 africanos, uns
 e
 outros 
aliciados 
como 
escravos.



    Nessa
 confluência, 
 que
 se
 dá
 sob
 a
 regência
 dos
 portugueses, 
 matrizes 
raciais
 díspares, 
 tradições
 culturais
 distintas, 
 formações
 sociais
 defasadas, se 
enfrentam
 
e 
se 
fundem 

para 
dar
lugar
 a 
um 
povo 
novo 
(Ribeiro
1970), 
num 
novo 
modelo 
de 
estruturação societária. 
Novo 
porque
 surge 
como 
uma 
etnia
 nacional,
 diferenciada
 culturalmente
 de
 suas
 matrizes
 formadoras,
fortemente
 mestiçada,
 dinamizada
 por
 uma
 cultura
 sincrética e 
singularizada 
pela 
redefinição 
de 
traços 
culturais 
delas 
oriundos.
Também 
novo
 porque
 se vê
 a
 si
 mesmo
 e
 é
 visto
 como
 uma
 gente
 nova,
 um
 novo 
gênero 
humano
 diferente
 de 
quantos 
existam.
Povo
 novo,
ainda,
por que 
é 
um novo
 modelo
 de
 estruturação
 societária,
 que
 inaugura
 uma
 forma 
singular
 de
 organização
 socioeconômica,
 fundada
 num
 tipo
 renovado
 de 
escravismo
 e
 numa
 servidão
 continuada
 ao
 mercado
 mundial.
 Novo, 
inclusive, 
pela 
inverossímil 
alegria 
e 
espantosa 
vontade 
de 
felicidade,
num
povo
tão
sacrificado,
que
alenta
e
comove
a
todos
os
brasileiros. (Darcy Ribeiro 1º e 2º parágrafos da introdução. Pagina 19).

             

    Reinaldo de Azevedo, em 29 de outubro de 2006 escreveu em sua coluna na Revista Veja um artigo, (link ao final da pagina) em que conclamava a volta da Ninguendade, transcrevo aqui o ultimo paragrafo do significativo texto:

    *Petralhas – fico aqui queimando as pestanas, tentando achar um jeito de eliminar o povo da democracia. Ainda não consegui. Quando encontrar, darei sumiço no dito-cujo em silêncio. Ninguém nem vai perceber… Povo pra quê?

     

    Este recorte representa objetivamente os interesses e a vontade da maioria da elite paulistana, esta recomendação dele foi inteiramente aceita pelos articuladores do golpe e é base de um pensamento retrogrado e violento que quer retirar direitos do Povo Brasileiro, imaginando que isto ocorrerá em um clima de paz e tranquilidade, é um modo doentio de pensar, no entanto contaminou grande parte da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, é hora de repensarem a **merda diarreica que estão fazendo ou afundarão nela, não existe mais a Ninguendade, ela se foi, mas falarei sobre ela embasado no livro de Darcy Ribeiro.

                                         

    Ninguendade

    Darcy Ribeiro em seu livro “A Formação do Povo Brasileiro”, fala sobre a historia da nossa formação enquanto povo, nos primórdios, a ocupação portuguesa se utiliza da mão de obra indígena escravizando-os e procriando com eles geram uma nova linhagem raça, nesta linhagem, haviam alguns que eram especiais, Os
 brasilíndios,
 ou
 mamelucos
 paulistas, e que
foram
 vítimas
 de
 duas
rejeições
drásticas.
 A
 dos
 pais,
 com
 quem
 queriam
 identificar‐se,
 mas
 que
 os
 viam
como impuros
 filhos
 da
 terra.
 A
 segunda
 rejeição
 era
 a
 do
 gentio
 materno.
 Na
concepção
dos
índios,
a
mulher
é
um
simples
saco
em
que
o
macho
deposita
sua
semente. Quem
nasce
é filho
do
pai, 
e
não
da
mãe, 
assim
visto
pelos
índios. Não sendo reconhecido nem por um nem por outro, ele se tornava um ninguém, mas um ninguém especial, pois tinham em sua cultura, características do colonizador e do colonizado, nesta zona cinzenta de ser ninguém, tinham grandes habilidades, sabiam se comportar na mata como os índios e carregavam os valores do pai, isto os transformou em ótimos caçadores de índios para escravização e procriação de mais mamelucos, com o tempo os índios escassearam e foi preciso importar negros para exploração de sua mão de obra, assim como os índios, os negros separados de suas origens e utilizados como mera mão de obra passava a ser ninguém, mais tarde vieram os europeus fugidos da fome e de outras misérias que passavam na Europa e se juntaram as estes grupos que tinham pouco ou nenhum direito, a miscigenação destes grupos gerou novas formas culturais de convivência, ao longo do tempo a Ninguendade criou relações de resistência e sentimento comum, tendo perdido suas raízes, este novo grupo étnico foi orientado pelas forças econômicas a terem um sentimento pátrio para conservar e defender as propriedades e riquezas contidas no território para conservação destas nas mãos destes pequenos grupos, chamados de a Elite Nacional.

    Este novo grupo étnico que formou o povo brasileiro e que se contrapõe a esta “Elite Nacional”, é composto da Ninguendade, estes grupos, ao longo do século XIX e XX começam suas lutas para conquistas de direitos e melhores condições de vida, no inicio do século XXI conseguem chegar ao poder central e instalam um governo popular que tira o país do Mapa das Fome e iniciam reformas para modificarem os perfis do subdesenvolvimento social, os grandes grupos econômicos que detém os meios de comunicação e do poder judiciário, resolveram que não existe Povo brasileiro e que a Ninguendade é um fato absoluto, decidido isto é imperativo acabar com a Democracia, e através de um golpe tentam suprimir as reformas atuais e as conquistadas ao longo dos séculos.

    Acreditar que não existe povo brasileiro é um sandice da elite que não encontra respaldo na realidade e na Democracia.

    A luta contra o golpe é uma luta pela e de afirmação do Povo Brasileiro que não quer voltar a Ninguendade.

    Salve o Povo Brasileiro. Fora, Temer.

     

    *Petralha, sinônimo do povo brasileiro organizado em partidos com ideias progressistas que visam o bem estar do povo, o mesmo povo que Reinaldo de Azevedo quer eliminar.

    ** A doença diarreica aguda (DDA) é uma síndrome causada por diferentes agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitos), cuja manifestação predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. Podem ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal. As formas variam desde leves até graves, com desidratação e distúrbios eletrolíticos, principalmente quando associadas à desnutrição.

    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lula-novo-com-culpa-povo/

     

    Esmael Leite das Silva (Sbc, 08 de julho de 2016)

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