CNN: A histórica e escandalosa implosão do Brasil

A histórica e escandalosa implosão do Brasil

Por Patrick Gillespie

Do CNN Money

Traduzido por JNS

Na história do crescimento econômico de alguns anos atrás, o Brasil parecia ser o próximo país grande, logo depois da China. Como é que as coisas ficaram tão pessimistas, tão rapidamente?

Há cinco anos, a economia brasileira cresceu três vezes mais rápido do que a dos Estados Unidos. Em 2011 a sua dimensão econômica ultrapassou a Grã-Bretanha. Milhões de brasileiros passaram da pobreza para a classe média, e o presidente na época, Luiz Inácio Lula da Silva, alcançou um índice de aprovação de 83%.

Eike Batista, a pessoa mais rica do Brasil, disse ao “60 Minutes” que seu país estava percebendo o seu potencial.

“O Brasil tem colocado seu modo de agir em conjunto”, disse Batista ao 60 Minutes em 2010. “Nós estamos entrando em uma fase de quase pleno emprego… é inacreditável.”

Certamente é inacreditável

A economia do Brasil teve uma queda dramática. A nação está envolvida em um grande escândalo político, que é percebido como uma falência histórica e está sendo liderado por uma presidente impopular, Dilma Rousseff, que ainda está buscando preservar a economia do país.

“O Brasil estava em um lugar melhor, há cinco anos e perdeu o momento para melhorar a sua economia”, diz Paulo Sotero, diretor do Instituto Brasil no Wilson Center, em Washington, DC.

O caso de corrupção envolvendo a Petrobrás e os políticos brasileiros fez o pessimismo tomar conta da economia, dizem os especialistas.

Pesquisadores brasileiros estão desvendando um enorme lavagem de dinheiro e suborno, no caso centrado em torno da Petrobrás, a empresa estatal de petróleo do Brasil. Dezenas de políticos, alguns do partido de Dilma Rousseff, são acusados ​​de aceitar milhões de reais em propinas.

A Petrobras perdeu 60% do seu valor de mercado desde setembro. Ao mesmo tempo, o índice das ações do Brasil, Bovespa, também caiu.

Os funcionários do governo que visitam Nova York na quarta-feira tentaram injetar um pouco de positividade no caos.

Joaquim Levy, o novo ministro da Fazenda do Brasil, disse que a Petrobras é uma empresa transparente.

“Estou muito confiante de que eles vão superar todos os obstáculos sobre a sua contabilidade”, disse Levy.

A origem do drama nacional é o escândalo político

Eike Batista, o bilionário que falou ao “60 Minutes”, está falido agora.

A empresa petrolífera de Batista, a OGX, pediu concordata em outubro de 2013, tornando-se a maior falência corporativa na história da América Latina.

“Eike Batista vendeu o sonho que havia uma nova corrida do ouro lá”, diz Fernando Lara, presidente do Centro Brasil na Universidade do Texas – Austin. “A história da OGX e Batista representa o lado ficcional da [econômica] lança.”

Batista já deve mais de um bilhão de dólares, dando-lhe o título raro de “bilionário negativo.” Ele está sob julgamento nos tribunais sob a acusação de insider trading e a polícia invadiu a sua casa na semana passada e apreendeu todos os seus bens.

Batista já teve laços com a presidente Dilma Rousseff, que está lutando a sua própria e difícil batalha para reanimar a economia.

A queda na avaliação da presidente Dilma Rousseff

Rousseff ganhou a re-eleição por uma margem estreita e prometeu reformas econômicas, mas a reforma não vai ser fácil.

O seu índice de aprovação é de 23%, de acordo com o Datafolha.

Os problemas atuais abalaram a confiança do povo no governo e na economia.

“Há um pessimismo geral, que certamente teve um grande impacto sobre o mercado de ações”, diz Fernando Lara, presidente do Centro Brasil na Universidade do Texas, Austin, e “a Petrobras é responsável por uma parte do pessimismo”.

O boom das commodities, que impulsionaram a economia brasileira, enfrentam a queda do preço para muitos dos principais itens de exportações, como o petróleo e a soja, devido à diminuição da demanda da China, o maior parceiro comercial do Brasil.

A moeda do Brasil, o real, está perdendo o valor. Um dólar americano valia cerca de 1,55 reais logo após Dilma Rousseff tomar posse em 2011. Agora um dólar equivale a 2,80 reais, um significativo alerta para um país que foi assolado pela hiperinflação durante os anos 1980 e 1990.

Muitos especialistas afirmam que o Brasil está, finalmente, emergindo da sua atual turbulência econômica, mas dizem que os próximos anos vão ser muito duros para Dilma Rousseff e o próprio país.

“Isso significa que em dois anos, o que pode ser um pouco desagradável, pode ​​ocorrer o abrandamento da crise”, diz Harold Trinkunas, um especialista em América Latina do Brookings Institution.

Redação

67 Comentários

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  1. Ótimo. Quanto menos gringos

    Ótimo. Quanto menos gringos investirem no Brasil mais livres do neoliberalismo norte-americano nós seremos. 

      1. Alguns operários perdem a
        Alguns operários perdem a curtíssimo prazo. O país ganha muito a médio e longo prazo. Fodam-se os gringos. O mundo não é deles. O Brasil era Brasil antes dos EUA se tornar potencia e será Brasil quando os gringos voltarem a comer grama (muito embora alguns milhões deles já estejam fazendo isto).

    1. Cautela e humildade não faz mal a ninguém

      Fabio,

      sua opinião ignora o fato de que, mais do que nunca, o Brasil será por um bom tempo dependente de investimentos estrangeiros. A nossa balança de pagamentos é excessivamente deficitária, e piora a cada ano. Sem a entrada de vultosos investimentos de estrangeiros, especulativos ou produtivos, em menos de cinco anos liquidaremos nossas reservas internacionais de quase US$400 bilhões. Depois disso, seria a mendicância. Este pode ser o mais grave problema macroeconômico por que passa o país.

  2. Não sei se sou muito

    Não sei se sou muito simplista, mas acho tão claro o que estão fazendo no Brasil. Depois de três derrotas consecutivas, a direita caiu na real de que “é a economia, estúpido”. E pronto, passaram a sabotar o país de todos os modos para voltarem ao poder e poderem se lambuzar na porca gordíssima criada pelos governos petistas. Preciso te lembrar, Nassif, do estado de nossas finanças quando a população escorraçou o psdb do poder?

    1. O estado de nossas finanças

      O estado de nossas finanças quando a população escorraçou o PSDB do poder era muito bom, ou ao menos, bem melhor do que está agora. Houve uma crise no primeiro ano de Lula causada pela desconfiança dos investidores em relação ao novo presidente, mas tão logo constatou-se que Lula não ia fazer nenhuma bobagem, a crise passou e Lula pôde valer-se da estabilidade herdada do Plano Real.

      1.   “O estado de nossas

          “O estado de nossas finanças quando a população escorraçou o PSDB do poder era muito bom,”

          KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!! Claro, era MARAVILHOSO!! #SQN

          Só se for o Brasil do mundo bizarro, onde tudo é o contrário do que se diz.

      2. O estado das nossas finanças era um desastre

        Deviamos ao FMI, inflação e desemprego de dois dígitos, reservas cambias de 18 bi, salários e consumo reprimido, sem investimentos públicos  e um apagão elétrico monstro. Aonde Mundim voc}ê estava em 1997 e 2002? E a vela mania dos tucanos de ter orgasmo com o membro des outros. O Lula só deu certo por que existia o plano real. Primeira piada!  A estabilidade do Real foi obra de FHC. Segunda piada.

        1. Ué, o Real não foi obra de FHC?

          Pelo visto, você está reescrevendo a História. A estabilidade do Plano Real foi obra de Lula, então? Que eu me lembre, o PT fez de tudo para boicotar o plano, na época. Chegou a ir ao STF tentando anula-lo.

          FHC pegou um quadro bem mais turbulento nos anos 90. O país estava quebrado e sem reservas, e uma inflação que chegou a 80% ao mês não ia cair a zero em um dia. Se Lula houvesse ganho qualquer uma das três primeiras eleições que disputou, estaria lascado: teria que fazer mais ou menos o mesmo que FHC, arcando com o inevitável ônus de impopularidade, ou então seu governo terminaria em caos hiperinflacionário, como terminaram todas as tentativas populistas na América Latina antes do ajuste dos anos 90, por exemplo Alan Garcia no Peru e Siles Suazo na Bolívia. Lula teve sorte de perder aquelas eleições, assim como Aécio teve sorte de perder a última eleição.

          Quanto ao apagão elétrico de FHC, passados 15 anos, parece que as coisas não mudaram muito.

      3.  Ai, ai. Tava tão bom que não

         Ai, ai. Tava tão bom que não conseguiu nem fazer seu sucessor. Informe-se melhor (fora do pig, de preferência) antes de dizer asneiras.

  3. O boom das commodities, que

    O boom das commodities, que impulsionaram a economia brasileira, enfrentam a queda do preço para muitos dos principais itens de exportações, como o petróleo e a soja, devido à diminuição da demanda da China, o maior parceiro comercial do Brasil.

    Este parágrafo acima é a única frase verdadeira da matéria, assim  como o preço do dólar. O resto é ilação, opinião de vira-latas entreguistas funcionários de institutos “importantes”, achismo, fofoca, pesquisas duvidosas, etc… 

    Mais um panfletinho modelo “desdenha mas quer comprar”…

  4. Virou feira de rua?

    Alerta aos paraguaios e bolivianos, esta é a chance de vcs conseguirem um pedaço de mar. Esses tucanos querem fundar a República Paraguaia do Atlântico. 

  5. Joaquim Levy afirmou

    Joaquim Levy afirmou recentemente que “é possível” que o Brasil tenha tido crescimento negativo em 2014.

    As estimativas atuais da Focus/Bacen preveem crescimento negativo de 0,7% em 2015. O próprio Levy já comeca a admitir a ideia, quando, ainda em fevereiro, afirma que ficaremos “flat” esse ano.

    Se isso se confirmar, será a PRIMEIRA VEZ NO PÓS II GUERRA que o Brasil encolhe por dois anos consecutivos.

    Nem as duas crises do Petróleo, nem a década perdida, nem os Plano Cruzado, Cruzado II, Veráo, Collor, nem as crises asiática, russa, mexicana, nem a privataria tucana e o Consenso de Washington, NENHUM DESSES DESASTRES fez o país encolher por dois anos consecutivos.

    Mas D. Dilma deve conseguir (o que indica o tamanho do desastre que é seu desgoverno).

    E o rei do blablablá diz que a política economica de Dilma é “um sucesso”, e xinga virulentamente quem diz o contrário.

    E a militancia aplaude.

    1. Considerando que o mundo

      Considerando que o mundo nunca passou por crise tão profunda desde até mesmo antes da II Guerra, acharia natural uma retração por dois anos consecutivos. Praticamente todas as grandes economias do planeta passaram por ineditismos nesse período.

      1. “Considerando que o mundo

        “Considerando que o mundo nunca passou por crise tão profunda desde até mesmo antes da II Guerra”

        Já ouviu falar na “Grande Depressão”, caro militante?

        1. Aquela que aconteceu antes da

          Aquela que aconteceu antes da II Guerra? Claro que já. Não entendi o seu ponto.

           

          EDITADO: Ao que parece, você enxerga que o fato de ter havido uma crise pior que a atual antes da II Guerra de alguma forma contradiz a minha postagem anterior. Esclarecendo: se alguém diz que “o desemprego em 2014 foi o menor desde 1985”, isso significa que, em 1985, foi registrado um desemprego menor que o de 2014.

          Igualmente, se eu digo que nunca houve crise tão profunda desde antes da II Guerra, estou automaticamente dizendo que antes da II Guerra ela existiu. Compreende? A grande depressão confirma minha postagem, não a contradiz.

          1. Voce é capaz de interpretar o

            Voce é capaz de interpretar o que vc mesmo escreveu? Trecho do seu comentário que eu repliquei, botei em itálico e em negrito?

            Caramba, onde é que o partido anda arranjando esses militantes!!?

          2. Previ que poderia haver

            Previ que poderia haver alguma confusão na interpretação do texto e editei a última postagem explicando a melhor forma de interpretar o que foi dito.

            Agora, o que não entendo é o motivo da linguagem agressiva. Como reclamou do colega acima, imaginei que estaria inclinado a respeitar um pouco mais seus interlocutores. Me enganei?

      2. O problema é que…

        Praticamente todas as grandes economias do planeta passaram por ineditismos nesse período. O problema é que para a maioria delas, o pior já passou. Então, agora nós estamos entrando na crise com 7 anos de atraso?

        Ou o mais lógico é admitir que o mau momento por que estamos passando não tem a ver com a crise mundial, mas com erros que cometemos?

        1. Grosseiro? Euuuu? Ora, vocês

          Grosseiro? Euuuu? Ora, vocês me batem aí eu é que sou grosseiro? Nada de vitimismo. Afinal, dá ou não dá para informas as fontes? É sério. Esqueça o passado.

        2. Vê se não entra nessa de

          Vê se não entra nessa de “santo do pau ôco”. Tu mania aqui é desdenhar dos teus opositores chamando-os de “militontos”. Quando a gente responde no mesmo tom, aí é “extremamente grosseiro”. Danço conforme a música, caro Charlie.

          Se queres uma trégua, aceito. Se não, adios muchacho. 

      1. Pô! JB… “O” neurônio do

        Pô! JB… “O” neurônio do rapaz esta ocupado… aguarde desocupar que logo logo ele vai buscas as fontes… se é que já não está ocupado buscando “fontes” para o Alkimin.

        1. Métodos militontos

          Métodos militontos detectados: 2.

          – tentar desqualificar o interlocutor (“”O” neurônio do rapaz esta ocupado”)

          – atribuir a pecha de “tucano” a qualquer um que ouse criticar o infalível governo (se é que já não está ocupado buscando “fontes” para o Alkimin)

          Refutar de maneira crítica as afirmaçoes do autor do post: 0

          A isso se resume a militancia do governo nos dias atuais….

           

          1. Hi, magoou…
            Seguinte:

            Hi, magoou…

            Seguinte: ninguém tem mais paciência com “bobocas” como vc…

            Apresente DADOS REAIS. 

            Ou suma.

    2. tenho a impressão que se tivessem remexido antes nessa “cova”

      A verdade que se vislumbrou agora é que a empresa SEMPRE NECESSITOU de um órgão interno de verificação dos negocios de grande monta por ela entabulados, é de se pasmar que nenhum governo tenha intencionalmentre ou não, tomado ese cuidado, faz-me pensar! A sua extrutura deve comportar um órgão desse tipo e com a responsabilidade de noticiar os demais orgãos públicos incumbidos de apuração sobre os fatos, sob pena de conivencia dolosa. Vamos ver se algo vai ser constituido daqui pra frente. 

  6. Cada vez mais cheira a

    Cada vez mais cheira a campanha articulada com dna daqueles antigos?

    Paranoia minha?

    Estamos reagindo de forma adequada?

  7. Uma reportagem gringa baseada

    Uma reportagem gringa baseada em relatos da imprensa brazuca não faz o menor sentido. Nem para os gringos, muito menos para os brasileiros.

    É como se fossemos entender os EUA pela ótica da FoxNews.

    Não dá.

  8. O Brasil estava em um lugar

    O Brasil estava em um lugar melhor, há cinco anos e perdeu o momento para melhorar a sua economia”, diz Paulo Sotero, diretor do Instituto Brasil no Wilson Center, em Washington, DC.

    Como assim? Há cinco anos o mundo ainda estava mergulhada na que foi considerada a maior crise econômica-financeira desde 1929. A grande melhoria do país foi exatamente atravessar incólume aquele período crítico. Retórica, só retórica, esse Paulo Sotero.

    O caso de corrupção envolvendo a Petrobrás e os políticos brasileiros fez o pessimismo tomar conta da economia, dizem os especialistas.

    Que especialistas? Quais efetivamente os argumentos? Sub-análise rastaquera que força correlações inexistentes. São outros fatores de fundo econômico, e não politiqueiros-partidários como esse aventado que influenciaram, influenciam, os setores econômicos, a exemplo do desequilíbrio orçamentário, taxas de juros elevadas, e a tibieza da presidente nessa área.

    Pesquisadores brasileiros estão desvendando um enorme lavagem de dinheiro e suborno, no caso centrado em torno da Petrobrás, a empresa estatal de petróleo do Brasil. Dezenas de políticos, alguns do partido de Dilma Rousseff, são acusados ​​de aceitar milhões de reais em propinas.

    Mentira. Até agora não se consolidou nada, nem em termos de números nem na seara judicial(nem denúncias houve ainda) nesse caso petrobrás. Nenhum, absolutamente nenhum político foi ainda acusado de aceitar milhões de reais em propinas. Não se sabe ainda nem quem são esses políticos e se efetivamente eles receberam recursos do esquema. Tudo ainda a se provar. O que se tem de concreto são as delações premiadas de dois ladrões confessos. 

    Obviamente que essa jornalista se baseou na imprensa brasileira para fazer essa análise tão superficial da situação do país. Por questão de honestidade intelectual poderia ter inserido no final a “bibliografia” consultada: VEJA, O Globo, Estadão et caterva.

  9.  
     
    Nenhum país cresce sem

     

     

    Nenhum país cresce sem investir em inovação, senão o crescimento para uma hora. Não dá para crescer indefinidamente se o país não inovar. E para isso tem de haver liberdade, justiça e educação. Se faltar qualquer um desses 3 fica impossível crescer por muito tempo, pode até crescer alguns anos sem liberdade, por exemplo, mas chega uma hora que o crescimento para. É só ver os países comunistas, a URSS cresceu economicamente, mas não foi muito longe antes de quebrar. Não havia liberdade suficiente para s pessoas criarem coisas realmente novas, o regime controlava tudo e todos.

     

    Já sobre o Brasil, este nunca investiu em inovação, e nunca deu lugar a ela. Nós só imitamos o que europeus, asiáticos (japoneses e coreanos) e americanos inventam. Não adianta ter petróleo, mesmo que seja muito, se não se inventa algo novo, pois é isso que mantem os países crescendo.

  10. Liro liro..lero lero..biro

    Liro liro..lero lero..biro biro ..quero..quero!

    Estando o PT no poder pouco importa se

    esta bom ou esta ruim para essa tralha.

    Pergunte a um  “pro-impítiman” se ele

    toparia uma nova eleição presidencial

    com os mesmos candidatos para daqui

    1 mes?No voto? Ele  não acredita nele.

    Dilma torturada não interessa o ódio  a

     Lula será eterno.

     

     

     

  11. O preço do Brasil

    Boa tarde senhores.

    Os números que mexem toda esta estória começa em 9 trilhões e 800 bilhões de dólares, ou seja,o valor o Pré-sal.

    A crise do Shale Oil americano tem prazo de validade pra 2 anos. Custa caro o óleo do Oriente Médio em vidas americanas.

    Sobra o Pré-sal e a Venezuela, justamente os dois países com maior índice de demonização na mídia Tupiniquim.

    O momento é singular, a mídia e a oposição (devidamente orientadas por GORDAS COMISSÕES porque ninguéma vai vender o Brasil de graça) conseguiu-se a “Marolinha perfeita” só que com Dilma virou “tempestade”.

    E segue o enterro da Cafetina.

    1. Pré-Sal: um totem

      Então, o Pré-Sal vai resolver tudo?

      O Pré-Sal virou um totem, um deus ex machina: quase ninguém sabe o que é, mas quase todos manifestam em relação a ele uma fé irracional. Ora, mesmo acreditando que a Petrobrás já tem a tecnologia necessária para explora-lo (é o que dizem) fica faltando a viabilidade econômica: só compensa se o preço do barril for o triplo do que está agora!

      Qual será a reação do pessoal quando descobrirem que essa história de Pré-Sal é enganação?

      1. O “Pré-sal” do Mundim.

        Por mais que eu argumente, mostre, prove , traga matérias sérias, voce simplesmente berrará, gritará, vai fazer cacá encima do comentário e depois vai sair voando feliz. Esquece, tenho muito mais o que fazer.

  12. Não há nenhuma dificuldade em entender

    Não há nenhuma dificuldade em entender o que está se passando: estamos retornando ao nacional-estatismo, modelo econômico que começou com Vargas, continuou com Kubitchek, foi levado pelos militares ao auge no tempo de Geisel, e ao esgotamento no tempo de Figueiredo. O estágio final do nacional-estatismo falido nos anos oitenta, como vão se recordar, era uma combinação persistente de inflação alta e crescimento baixo – exatamente o que estamos vendo agora. A única coisa que ainda segura é o baixo desemprego, mas é ilusão achar que empregos podem ser garantidos com a economia estagnada. Uma hora a porteira vai arrebentar, e as demissões serão um dilúvio. Foi assim também nos anos oitenta.

    FHC tomou as medidas amargas necessárias para liquidar o falido nacional-estatismo, e Lula (verdade seja dita) até chegou a dar uns passos à frente, mas Dilma fez tudo voltar para trás. Como no tempo dos militares, temos os bancos estatais distribuindo dinheiro ao séquito de empresários amigos-do-rei. Aliás, foi nessa época que Eliezer Batista, o pai de Eike Batista, começou a ficar rico, fazendo contratos com a Petrobrás. A ascenção e a queda de Eike Batista sinalizam a ascenção e a queda do nacional-estatismo renascido na última década, embora muitos não tenham notado a óbvia analogia.

    Se Dilma conseguir retornar a economia brasileira aos tempos anteriores ao Plano Real, o Brasil não terá um novo Lula antes de ter um novo FHC.

    1. Triste ver como uma pessoa

      Triste ver como uma pessoa que mora e vive num país a vida inteira, não conhece nada de sua pátria.

      O nacional estatismo, como você define, é o responsável pela maior distribuição de renda da história do Brasil.

      Mas isso não interessa, pois o povo é para vocês só um detalhe. 

      1. O nacional-estatismo teve sua época

        O nacional-estatismo teve sua época. No tempo de Vargas, quando o país era um imenso cafezal, parecia óbvio que um empurrãozinho do Estado era necessário para dar partida à industrialização. Tanto a importância do nacional-estatismo foi reconhecida, que os militares, ao tomar o poder em 1964, embora renegando Vargas e Kubitchek, deram prosseguimento ao modelo nacional-estatista, sempre oscilando entre sua vertente “nacionalista”, a la Vargas, e sua vertente “entreguista”, a la Kubitchek.

        Mas os anos 80 deixaram claro o esgotamento deste modelo. Sua última cartada, a reserva de mercado para a informática, foi um fiasco total. O Estado, quebrado, arrastou todo o país à combinação de estagnação, desemprego e inflação. Nunca teríamos saído desse atoleiro se não fosse o Plano Real. Retornar ao nacional-estatismo, agora, é uma enorme burrice, e penso que Dilma fez isso porque não sabe fazer outra coisa, é uma nulidade, um ciborg que Lula criou para guardar o lugar dele até 2014, como as coisas não saíram como previsto.

        Repito a advertência: se a situação degringolar até voltar ao que era antes do Plano Real, o Brasil não terá um novo Lula antes de ter um novo FHC.

        1. Lucidez

          Muito lucido o seu texto, Pedro Mundim.

          O que de fato existe são ciclos econômicos. Depois de estabilizada a moeda, o Brasil passou a surfar no ciclo da alta das commodities. Mas veio a crise de 2008, que alguns teóricos da conspiração chamam de crise fabricada pelo neo socialismo para provocar desordem social e favorecer o avanço do socialismo nos EUA.

          http://cavaleirodotemplo.blogspot.com.br/2009/01/barack-obama-e-estratgia-da-crise.html

          Com o fim do ciclo das commodities, apostou no consumo interno. Deu certo por um tempo. Agora acabou. As famílias estão endividadas, a construção civil parada, os preços dos imóveis caindo e há quem diga que a explosão da bolha está próxima.

          O que explica de fato a crise econômica atual é fábula da cigarra e da formiga. No verão, na bonança, a formiga trabalha para e poupa para o inverno. Isso não aconteceu no Brasil.

          Lula,  o presidente mais popular da história, com maioria no congresso, poderia ter feito as reformas impopulares que o pais precisava, em especial com o enchugamento da máquina pública, reformas na previdência, nas relações de trabalhistas e na redução dos impostos, incentivando o setor privado e principalmente na educação. Nada disso foi feito.

          O artigo também não comenta a famosa capa da Economist com o Cristo Redentor decolando, até por que seria um argumento contrário a sua tese.

          Voltando a teorias da conspiração, tem para todos os gostos. Para a direita, para a esquerda, etc. Tem os Iluminatti, a Nova Ordem Mundial, o apocalipse inca, etc.

          Conhecer as teorias é interessante e divertido. Acreditar cegamente, selecionando as fontes de informação e a informação em si, não é um exercicio racional, é um exercicio pacional.

          Curiosidade: porque este blog não tem propagandas? Quem financia? Ou é tudo trabalho voluntário? Se sim, gostaria de registrar meu elogio aos autores.

           

           

           

  13. É assim que grande parte dos

    É assim que grande parte dos gringos enxergam o nosso País: uma roça de bananas, sem liderança, sem futuro e à beira do desastre. Dizem isso, naturalmente, esfregando as mãos para dar uma mordida na 7ª economia mundial.

    Larry Rohter, um obnublado jornalista doidão do NY Times já disse, certa vez, que Lula é um cachaceiro, que a Usina Hidrelétrica de Tucuruí fica mais tempo parada do que gerando energia e mais um mundaréu de bobagens. Lula quis responder, expulsá-lo e o escambau, mas depois descobriu-se que nem em NY ninguém dava atenção ao jornalista malucão.

    O jornalismo mal intencionado das gringas é idêntico ao daqui. Ou será que o tal Patrick Gillespie utilizou, para fins de pesquisa, as matérias do Bom Dia Brasil?

  14. A carta da vez

     

    O Brasil é o alvo de Washington para destruir o BRICS

    O ano de 2015 vai ser uma aventura, não só para o Brasil, mas para todo o mundo.

    F. William Engdahl para o New Eastern Outlook – NEO

    O mundo já não aceita com a devida submissão, como o fazia em décadas passadas, a ordem da marcha ditada por Washington.

    A recém-reeleita presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sobreviveu a uma enorme campanha de desinformação do Departamento de Estado norte-americano para ganhar um segundo turno contra Aécio Neves, apoiado pelos EUA, em 26 de outubro. No entanto, já é claro que Washington abriu uma nova frente de assalto contra um dos principais líderes do grupo dos países não-alinhados das economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul – BRICS. Com uma larga escala de ataque de guerra financeira americana para enfraquecer a Rússia de Putin e uma série de desestabilizações destinadas à China, incluindo recentemente o financiamento do EUA para a “Revolução Umbrella”, se livrar do presidente com espírito socialista do Brasil é uma prioridade para deter o emergente pólo do Novo Mundo contra a (des) Ordem de Washington.

    A razão pela qual Washington quer se livrar de Rousseff é clara. Como presidente, ela é uma das cinco cabeças dos BRICS que assinaram a formação do Banco de Desenvolvimento do BRICS de US $ 100 bilhões e um fundo de moeda de reserva no valor de mais outros 100 bilhões de dólares americanos. O banco também suporta uma nova moeda de reserva internacional para complementar para, eventualmente, substituir o dólar. Dentro do Brasil, ela é apoiada por milhões de brasileiros de baixa renda que foram retiradas da pobreza por seus diversos programas, especialmente o Bolsa Família, um programa de subvenção econômica para as famílias de baixa renda. O Bolsa Família apresentou um número estimado de trinta e seis milhões famílias retiradas da pobreza por Rousseff e as políticas econômicas de seu partido, algo que cria apoplexia em Wall Street e Washington.

    A campanha do seu rival, Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (Partido Social da Democracia Brasileira – PSDB), apoiada pelos Estados Unidos, serve aos interesses dos magnatas e seus aliados de Washington.

    O principal assessor econômico de Aécio Neves, “que teria se tornado ministro das Finanças na presidência Neves era Arminio Fraga Neto, um grande amigo e ex-sócio de Soros e seu fundo Quantum de hedge. O conselheiro sênior de Neves e, provavelmente, Ministro dos Negócios Estrangeiro, se ele tivesse ganhado, era Rubens Antônio Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington e hoje um diretor sênior da ASG com sede em São Paulo.

    A ASG é o grupo de consultoria de Madeline Albright, ex-secretária de Estado dos EUA durante o bombardeio da Iugoslávia pelos EUA em 1999. Albright, diretora do Council on Foreign Relations, think-tank líder dos EUA, é também presidente prime da ONG “Revoluções Coloridas”, do Instituto Nacional Democrático (NDI) do Governo dos EUA. Não surpreendentemente, Rubens Antônio Barbosa, durante a campanha recente, defendeu o reforço das relações Brasil-Estados Unidos e uma diminuição dos fortes laços Brasil-China, desenvolvidos por Dilma Rousseff, na sequência de revelações de espionagem dos EUA através da NSA sobre Rousseff e seu governo.

    Escândalos de Corrupção Emergentes

    Durante a campanha eleitoral acirrada entre Dilma e Neves, a oposição de Neves deu início aos rumores que Dilma Rousseff, que até agora nunca tinha sido associada à corrupção, tão comum à política brasileira, estava implicada em um circulante escândalo envolvendo a gigante estatal de petróleo, a Petrobrás. Em setembro, um ex-diretor da Petrobras alegou que os membros do governo de Dilma Rousseff receberam comissões sobre contratos assinados com a gigante do petróleo que foram então usados ​​para comprar apoio no Congresso. Dilma Rousseff serviu no conselho de administração da empresa até 2010.

    Agora, em 2 de novembro, apenas alguns dias após vitória suada de Dilma, a maior empresa de contabilidade dos EUA, a PriceWaterhouseCoopers, se recusou a assinar a lucros do terceiro trimestre da Petrobras. PWC exigiu investigação mais ampla sobre o escândalo de corrupção envolvendo a empresa estatal de petróleo.

    A PricewaterhouseCoopers é uma das empresas de contabilidade dos EUA mais dominadas por escândalos. Ela foi implicada de encobrir fraude no grupo de seguros AIG por em 14 anos, quando esteve no centro da crise financeira de 2008 nos EUA. E a Câmara dos Lordes britânica em 2011, criticou a PwC por não chamar a atenção para os riscos do modelo de negócio seguido pelo Northern Rock Bank, que teve de ser socorrido pelo governo do Reino Unido no grande desastre da crise financeira imobiliária da Grã-Bretanha de 2008. Os ataques contra Rousseff serão aumentados, podemos ter certeza.

    A Estratégia Global de Dilma

    Não é meramente a aliança de Dilma com os países do BRICS que fez dela um alvo principal de desestabilização de Washington. Sob seu mandato, o Brasil está se movendo rapidamente para dissociar dos EUA, a partir da divulgação da sua vulnerabilidade e a vigilância eletrônica da NSA.

    Dias depois de sua reeleição, a estatal Telebrás anunciou planos para construir um grande cabo submarino de fibra óptica de telecomunicações para Portugal, através do Atlântico. O planejado cabo da Telebrás terá extensão de 3500 milhas, a partir da cidade brasileira de Fortaleza para Portugal. Ele representa um grande pausa nas comunicações transatlânticas com tecnologia de dominação americana. Notavelmente, o presidente da Telebrás, Francisco Ziober Filho, disse, em uma entrevista, que o projeto de cabo será construído sem a participação de nenhuma empresa dos Estados Unidos.

    As revelações Snowden sobre a vigilância da NSA, em 2013, entre outras coisas, mostraram os laços íntimos de importantes empresas estratégicas de TI, como a Cisco Systems, Microsoft e outros com a comunidade de inteligência dos EUA. Ele afirmou que “a questão da integridade dos dados e a vulnerabilidade é sempre uma preocupação para qualquer empresa de telecomunicações.”

    O Brasil tem reagido aos vazamentos da NSA, fazendo auditorias minuciosas de todos os equipamentos de fabricação estrangeira para verificar se há vulnerabilidades de segurança e acelerou o movimento do país em direção à auto-suficiência tecnológica de acordo com o chefe da Telebrás.

    Até agora, praticamente todo o tráfego de transatlântico de TI é encaminhado via da costa leste da EUA para a Europa e África dá grande vantagem de espionagem para Washington

    Reagindo aos vazamentos de Snowden, o governo Dilma Rousseff ordenou a rescisão de contratos com a Microsoft para os serviços de e-mail do Outlook. Rousseff declarou na época que era para ajudar a “evitar uma possível espionagem”. Em vez o Brasil vai implantar o seu próprio sistema nacional de e-mail, chamado Expresso, desenvolvido pela estatal Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). O Expresso já é utilizado por 13 dos 39 ministérios do país. O porta-voz do Serpro, Marcos Melo, afirmou que o “Expresso está 100 por cento sob o nosso controle.” Se for verdade ou não, está claro que, sob o governo Dilma Rousseff e seu partido, o Brasil está perseguindo o que ela vê como o melhor para o interesse do Brasil.

    A Geopolítica Chave do Petróleo

    O Brasil também está se afastando da dominação anglo-americana na sua exploração de petróleo e gás. No final de 2007, a Petrobras descobriu uma nova bacia gigantesca de petróleo estimado de alta qualidade na Plataforma Continental Brasileira offshore na Bacia de Santos. Desde então, a Petrobras tem explora 11 poços de petróleo na Bacia de Santos, de forma bem sucedida. No campo de Tupi e Iara sozinhos, a Petrobras estima que existam 8-12 milhões de barris de petróleo recuperável, o que pode quase duplicar as atuais reservas de petróleo brasileiras. No total, a plataforma continental do Brasil poderia conter mais de 100 bilhões de barris de petróleo, transformando o país em uma grande potência de petróleo e gás, algo que a Exxon e a Chevron, as gigantes de petróleo dos EUA têm tentado mas tornou-se difícil de controlar.

    Em 2009, de acordo com o vazamento de telegramas diplomáticos norte-americanos publicados via Wikileaks, a Exxon e a Chevron solicitaram ao Consulado dos EUA no Rio, para tentar, em vão, alterar uma lei proposta pelo mentor e antecessor de Dilma no Partido dos Trabalhadores do Brasil, o presidente Luis Inácio Lula da Silva, ou Lula como ele é chamado.

    Essa lei de 2009 fez tornou a Petrobras estatal a operadora-chefe de todos os blocos offshore. Washington e os gigantes de petróleo dos EUA estavam furiosos com a perda de controle sobre a chave da, potencialmente, maior nova descoberta de petróleo único em décadas.

    Para piorar as coisas, aos olhos de Washington, Lula não só empurrou a ExxonMobil e a Chevron para fora da posição de controle em favor da estatal Petrobras, mas também abriu a exploração de petróleo do Brasil para os chineses. Em dezembro de 2010, em um de seus últimos atos como presidente, ele supervisionou a assinatura de um acordo entre a empresa de energia brasileiro-espanhola Repsol e a estatal Sinopec da China. A Sinopec formou uma joint venture, a Repsol Sinopec Brasil, investindo mais de 7,1 bilhões dólares na Repsol Brasil. Já em 2005 Lula havia aprovado a formação da Sinopec International Service Petroleum do Brasil Ltda como parte de uma nova aliança estratégica entre a China e o Brasil, uma precursora da atual organização BRICS.

    Washington Está Infeliz

    Em 2012, em uma perfuração de exploração conjunta, da Repsol Sinopec Brasil, a norueguesa Statoil e a Petrobras fizeram uma nova e importante descoberta no Pão de Açúcar, o terceiro no bloco BM-C-33, que inclui o Seat e o Gávea, este último um das 10 maiores descobertas mundo em 2011. Os EUA e grandes petrolíferas britânicas estavam longe dalí.

    Como as relações entre o governo de Dilma Rousseff e a China, bem como a Rússia e os outros parceiros do BRICS aprofundaram-se em maio de 2013, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden fez um trio para o Brasil, onde sua agenda foi focada no desenvolvimento de petróleo e gás. Ele se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, que sucedeu seu mentor Lula em 2011. Biden também se reuniu com as empresas de energia líderes no Brasil, incluindo a Petrobrás.

    Enquanto pouco foi dito publicamente, Dilma Rousseff se recusou a reverter a lei do petróleo de 2009, para se adequar a forma adequada de Biden e Washington. Dias após a visita de Biden vieram as revelações Snowden sobre a NSA, revelando que os EUA também haviam espionado Rousseff e altos funcionários da Petrobras. Ela estava lívida e denunciou a Administração Obama em setembro perante a Assembleia Geral da ONU por violar a lei internacional. Ela cancelou uma visita planejada a Washington em protesto, depois que as relações EUA-Brasil deram um mergulho.

    Antes da visita de Biden, de maio 2013, Dilma Rousseff tinha 70% de índice de popularidade. Menos de duas semanas depois de Biden deixar o Brasil, os protestos explodiram em todo o país, comandado por um grupo bem organizado chamado Movimento Passe Livre, reclamando do aumento de mais de 10 centavos na tarifa de ônibus, levando o país praticamente ser paralisado e ficar muito violento.  Os protestos traziam a marca de uma típica “revolução colorida” ou a Twitter desestabilização, que parece seguir Biden onde quer que ele se faça presente. Dentro de poucas semanas a popularidade de Dilma caiu para 30%.

    Washington tinha enviado claramente um sinal de que Rousseff deveria mudar de curso ou enfrentaria problemas sérios. Agora que ela ganhou a reeleição e derrotou os oligarcas da oposição de direita bem financiados, Washington vai tentar, claramente, com energia renovada se livrar de outro líder do BRICS em uma tentativa, cada vez mais desesperada, de manter o status quo. Parece que o mundo já não se encaixa com atenção, como o fazia em décadas passadas, quando Washington ditava a ordem da marcha. O ano de 2015 vai ser uma aventura, não só para o Brasil, mas para todo o mundo.

    F. William Engdahl é consultor de risco estratégico e professor formado em política na Universidade de Princeton. Escreve sobre petróleo e geopolítica, exclusivamente para a revista on-line “New Oriental Outlook”.

    http://journal-neo.org/2014/11/18/brics-brazil-president-next-washington-target/

    1. Teorias Conspiratórias?

       

      À beira do abismo; o colapso anunciado

       

      1 – A mídia na construção e destruição da imagem: o caso Collor de Melo

           Josimar Gonçalves da Silva

           ( http://sensocomum.xanta.org/index.php/revista/article/viewFile/22/34 )

       

      2 – Analista aponta as condições ideais que formam a tempestade perfeita no Brasil

           Ian Bremmer, presidente da Eurasia, consultoria política com escritório no Brasil,

           em um resumo publicado pela revista Time, afirma que o país vive a “tempestade perfeita”

           e elenca cinco motivos que apontam para um futuro sombrio.

           Titulo do texto: “Cinco razões que conduzem o Brasil à beira do precipício”.

           ( http://time.com/3716995/brazil/ )

  15. Parques Eólicos

     

    Brasil: Furnas tem R$ 5 bi em projetos afetados pela WPE, da Impsa

    Bloomberg | Vanessa Dezem | 22/01/2015

    (Bloomberg) — O pedido de recuperação judicial da Wind Power Energia, empresa da argentina Impsa que fabrica turbinas no Brasil, ameaça um conjunto de parques eólicos avaliado em R$ 5 bilhões que está sendo construído por Furnas, segundo três pessoas com conhecimento direto sobre o assunto.

    A Furnas, uma unidade da Eletrobras, cancelou pelo menos R$ 2 bilhões em contratos de fornecimento de turbinas após a WPE, braço brasileiro da Industrias Metalúrgicas Pescarmona SA, ou Impsa, entrou com pedido de recuperação judicial no fim do ano passado, segundo uma das pessoas, que pediu para não ser identificada porque os detalhes não são públicos. A Furnas também tinha planos de comprar da WPE turbinas para projetos que somariam 574 megawatts, perfazendo investimentos em um total de R$ 5 bilhões.

    Para a Furnas e seus parceiros nos projetos, incluindo a J&F Investimentos e o Banco BMG SA, as alternativas são esperar que um novo fornecedor local atenda a demanda ou convencer um fornecedor estrangeiro para fabricar turbinas no Brasil para conseguir financiamento do governo. Qualquer uma das duas alternativas significaria perdas para a Furnas devido aos atrasos nos projetos, disse a fonte.

    Uma terceira opção — importar as turbinas, abrindo mão dos incentivos estatais — foi descartada porque tornaria o projeto financeiramente inviável, disse a fonte.

    “A Impsa era uma importante fornecedora de turbinas eólicas no Brasil”, disse Antonio Tovar, chefe de energias renováveis do BNDES, em entrevista no dia 12 de janeiro no Rio de Janeiro. “Quando ela entrou em recuperação judicial, desestruturou o mercado”.

    Ismael Jadur, porta-voz da Impsa, não respondeu aos pedidos de comentários feitos por e-mail e telefone.

    China Shipbuilding

    Em e-mail respondendo a perguntas, a Furnas confirmou que pelo menos um de seus parques está em atraso e que está procurando turbinas de fabricantes já instalados no Brasil ou com intenção de produzir no país. A J&F e o BMG não responderam aos pedidos de comentário.

    A Furnas já entrou em negociação com a chinesa China Shipbuilding Industry Co. para a instalação de uma fábrica de turbinas no Brasil, segundo uma das pessoas familiarizadas com a situação. A Furnas também solicitou à Aneel, reguladora do setor energético no Brasil, para estender o prazo de início de operação de alguns parques, disse a pessoa.

    A Furnas, cuja empresa-mãe é formalmente conhecida como Centrais Elétricas Brasileiras SA, ganhou contratos de 462 megawatts em leilão realizado em 2013 para construir e operar parques no Rio Grande do Norte e no Ceará. Se os parques não estiverem operando no prazo, as empresas serão obrigadas a comprar energia no mercado spot e revender a clientes, provavelmente com prejuízo.

    Os contratos de R$ 2 bilhões com a WPE têm seguro-garantia, segundo a pessoa. O investimento total de R$ 5 bilhões era destinado a oito parques com capacidade planejada de 1,04 gigawatt.

    Em setembro, a Impsa tinha 1,5 gigawatt em turbinas contratadas no Brasil, representando 12 por cento do mercado, sendo a quarta maior fornecedora do país, segundo dados da Bloomberg New Energy Finance.

    Título em inglês: Impsa’s Brazil Bankruptcy Said to Delay $2 Billion Wind Parks

  16. A histórica

    A origem do drama nacional é o escândalo político! – diz a articulista.

    Não, mil vezes não!!!  Isso é atávico. Faz parte da nossa personalidade política. Quantas vezes já implodimos? Quantas vezes já ouvimos: … agora vai!… 

    Vai nada! Vai a lugar nenhum. Vamos é aprofundar nossa dependência ao imperialismo.  

    Onde está o escândalo do desmoronamento do Eike? Está na má administração dele. O sétimo homem mais rico do mundo, em qualquer país do planeta, pode ficar pobre. Mas com essa velocidade? Por favor, diga-me a causa. 

    Nosso drama não é o escândalo. Escândalos temos muitos, centenas, milhares, coloridos, futebolísticos e diários. 

    Não nos preparamos nunca para o sucesso. O fato é muito mais contundente do que simples adjetivação.

    Se não gostamos do nosso país, como fazer dele um sucesso? Eu gosto é de mim.  Nacionalismo é palavra tabu. Sabemos sim – e com que sofreguidão – é enriquecer os outros. 

    Elite malévola e escravagista. 

    Imagine, ser nossa derrocada  o escândalo político. Nossa derrocada é o STF, o PMDB, a lisura das CPIs, a subserviência aos neo-colonialistas, a imprensa, o medo de ser rico, a contradição… 

    Nome do filho do Eike: THOR

    Nome do Filha da Xuxa: SASHA 

    Não seria isso um escândalo? 

     

     

  17. O BRASIL SÓ TEM UM PROBLEMA, A CORRUPÇÃO!

    POR QUE NÃO CONSEGUIMOS ACABAR COM A CORRUPÇÃO!

    Porque, ao contrário dos países desenvolvidos, não temos direito de cassar nossos políticos por iniciativa popular. 

    RECALL – REFERENDO REVOCATÓRIO DE MANDATO

    NÃO TEM CUSTO, É DE GRAÇA, VOTA-SE JUNTO COM AS ELEIÇÕES REGULARES

    Esse é um dos instrumentos de democracia direta, onde o povo pode propor e decidir no voto a cassação de políticos e decisões do judiciário. Na Irlanda, exige-se apenas 500 mil assinaturas dos eleitores para isso. Imaginem o respeito que o povo conquista com isso.

    É simples! Se deixarmos que eles julguem a si mesmos, nem 1% dos corruptos serão cassados. Esse é um direito do povo em praticamente todos os países desenvolvidos, e também nos que estão no caminho certo para isso, como Uruguai, Argentina, Colômbia, Bolívia, Nicarágua, Venezuela, etc. A maioria deles com padrão de vida muito superior ao nosso, apesar de terem menos riquezas. 

    O mandato eletivo não é um contrato comercial, que precisa de um processo judicial e de provas, para ser rescindido; mas sim um contrato de confiança, como uma procuração. E as procurações podem ser rescindidas a qualquer tempo, bastando para isso a vontade de quem a passou. Ou seja, se o povo perder a confiança, já deve ter direito de destituir o político.

    Saiba mais:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/303097703159232/?type=3&theater

  18. Estamos ajudando ao mundo se reconstruir

    Nada de novaera. Falo da lógica que nos faz avançar. 

    Se o problema do BR é o pré-sal, ótimo! Fico feliz.

    claro que eu torço para um mundo menos poluído , mas nas condições atuais das economias pelo mundo, uma queda forçada nos preços do óleo preto vem bem a calhar. Para nossa sobrevivência. Já pensaram se nessa crise financeira monstruosa o óleo estivesse a U$150/barril ? Ditadores sanguinários estariam enriquecendo mais, países se endividando, o preçoda produção industrial teria explodido nas nuvens. Tem muita vantagem essa queda de preço, e ficaria bem alegre se soubesse que temos um pouco a ver com isso. Ninguém vive sem petróleo no mundo ! Viva o petróleo barato. Ruim pro Brasil ? Talvez um pouco, mas eu prefiro deixar umas refinarias de óleo construídas, plataformas no pré-sal, 35000 vagas de emprego a serem ocupadas pelos que se formarão no futuro pra substituir os que estão aí quando começarem a atender a lista de chamada do Pai, do que deixar pros meus filhos e nossos jovens uma pobreza espalhada esgarçando no meio de um oásis de riqueza frequentado por meiaduzia.

    pobre daquele que tem tanto que não percebe mais o mal que faz tirando de quem tem pouco ou nada. Vai poder se sentir mais rico por uns dias, mas na morte, aí não tem jeito, todos os homens se igualam.

  19. Engano! Engano! Coloquei post

    Engano! Engano! Coloquei post no lugar errado. Jamais chamaria esse artigo do Patrick Gillespie do CNN MONEY de diagnóstico perfeito. O endereço certo é para o JNS post enviado às 16.59.

  20. Tudo bem, a matéria não disse

    Tudo bem, a matéria não disse nenhuma mentira, mas faltou se aprofundar um pouquinho mais para mostrar o porquê a economia do Brasil foi mal nos últimos anos, justamente porque em 2008 descobriu-se o esquema de vendas de ativos podres do sistema imobiliário americano que contaminou todo o mundo, atingindo fortemente a Europa que até o momento não se recuperou, retraindo as importações em todos os países e por fim, retornando ao Brasil com toda força, impactando fortemente a nossa economia. 
    O Brasil sairá dessa, mas terá de ser criativo, assim como foi o presidente Lula em 2008, não podemos vencer uma crise econômica como essa e institucional adotando modelos antigos, há de se haver criatividade no modelo de gestão, na condução política e econômica para que possamos vencer, essa batalha, em que um dos principais vírus é interno.

    1. Pode-se acrescentar também: O

      Pode-se acrescentar também: O Brasil tem uma das elites mais porcas e entreguistas que se tem notícia na história da humanidade (basta ver como o Sistema Globo torce pela quebra das empreiteras da lava-jato e consequente entrada das estrangeiras). Tem-se também a grande mídia exercendo seu poder de juiz e condenando todos que lhe convém. Então é muito difícil qualquer país progredir com estes seres dando exemplo.

  21. em sites de inteligência…

    deparei-me com algo assustador e preocupante por ser muito parecido com o que está acontecendo

    [[[[é preciso dominar grandes sistemas de informação e meios de obtenção, dentre os quais principais instituições e grandes empresas do país, no intuito de reduzir gastos e desgaste e efeitos colaterais]]]]

     

  22. Prestem atenção: Ele é jornalista da CNN!

    É preciso ficar muito alertar! Eles querem destabilizar o Brasil. Vamos entrar em estado de guerra. Todo cuidado é pouco.

  23. A verdade é que…

    … o PMDB transformou o regime presidencialista em parlamentarista sem precisar aprovar uma Emenda Constitucional para tanto.

     

    Uma verdadeira máquina de eleger parlamentares, o PMDB aprisionou a política brasileira em todas as esferas. Quem quiser governar tem de compor com esse partido, que se especializou em dominar os parlamentos municipais, estaduais e federal.

     

    Nitidamente, o partido prefere montar maiorias parlamentares, pois o legislativo não sofre os rigores da opinião pública como o executivo e acaba governando por vias oblíquas.

     

    No plano federal, o governo Dilma foi aprisionado e conviverá por quatro anos com as exigências do maior “aliado político”, sempre correndo o risco de ver votada imediatamente uma pauta bomba, que é composta, inclusive, por PL’s e PEC’s contrários não só aos interesses do governo, como também aos interesses nacionais.

     

    Isso sem falar no perene risco de se submeter a um “voto de censura”….

  24. Não sabia que o Brasil era

    Não sabia que o Brasil era uma Ilha…

    O mundo está em crise desde 2008…

    E a imprensa golpista não entra nessa analise?

    Nada de positivo é noticiado, e se não tem notícia ruim eles fabricam…

    Assim não tem otimismo que aguente.

    Muito parcial essa análise da CNN…

  25. Quanta conversa fiada. O Pais
    Quanta conversa fiada. O Pais sob ataque incessante dos interesses internacionais, com prestimosa ajuda de sua elite entreguista e o singelo articulista excreta ” O Brasil sofre de pessimismo na economia”.
    Sabotagem agora virou pessimismo.

  26. Brasil Falido

    O PT e o LULA, Tinham um sonho, que se resumia em unir o Brasil ao socialismo, uma história que já impera no Brasil desde a 2° Guerra mundial.    Subordinado ao Monopólio internacional Norte Americano,  o Brasil estava supostamente aquecido pela grande e facciosa proteção ocidental.    Mas Lula queria mais, desejava depois de sua popularidade internacional, transformar o Brasil em uma grande potência econômica, após analizar todos os indices de produção agricola, mineral e industrial da Federação, LULA resolve se unir com grande poder ao Socialismo dos lideres mundiais, que são;  Russia India e China, formando o destruidor vilão da Crise brasileira, a tão temida rivalidade Norte Americana, ou seja;  O BRIC [ BRASIL RUSSIA INDIA E CHINA].  Estudos feitos pela ONU,  levaram o mundo ocidental a acreditar que em 2015 estes 4 Países juntos dominariam a economia mundial, não restando ao monopolizador destruir o mau pela raiz.   Hoje a Crise abranje 3 destes 4 Poderes economicos no mundo,  se escapando apenas a India, por ser um País com grandes ligações de negócio com o mundo ocidental, com empresas de suas origens como;  Arcelor Mital,  O Grupo Tata fundado 1868, Empresa Dhirubhai Ambani fundada em 1966,  O Banco Estatal da Índia (SBI) fundado no século 19, a Indian Oil Corporation Limited (IOCL). Fundada em 1959, A Airtel Sunil Mittal é o fundador e presidente da Bharti Airtel.

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