EUA aprovam ajuda para financiamento de defesa israelense

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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A Terra Santa no Inferno

“Nós estamos com vocês. Aqui estão os mísseis!”

Senado americano aprovou recursos para financiar o sistema de defesa israelense

Wall Street Journal | Russian Today | 01/08/2014

Um míssil é lançado por uma bateria “Iron Dome” projetado para interceptar e destruir os foguetes de curto alcance e bombas da artilharia palestina (Foto: AFP)

 

O Senado aprovou, na sexta-feira, A ajuda de emergência para seu sistema Iron Dome de defesa Israel, em uma tentativa do Congresso de remover obstáculos para apoiar o país em meio aos crescentes combates entre as forças israelenses e do Hamas na Faixa de Gaza.

A medida foi aprovada por unanimidade no dia em que a maioria dos senadores deixou Washington para um período de cinco semanas de recesso.

A Câmara dos Deputados será encarregada de avaliar  o pedido, que, se for aprovado, vai injetar 225  milhões de dólares no sistema de defesa de mísseis de Israel, no momento que o país continua a sua campanha contra o Hamas na Cidade de Gaza.

“Eles estão buscando os mísseis Iron Dome para se protegerem”, defendeu o senador Lindsey Graham (Republicano – Carolina do Sul)

A Câmara tinha a previsão de considerar a mediada aprovada pelo Senado na sexta-feira, disse um assessor do Partido Republicano.

John McCain e Lindsey Graham, senadores americanos  (Reuters / Asmaa Waguih)

 

Israel lançou a ofensiva contra Gaza em 8 de julho, e de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 1.450 palestinos morreram. Quase 3.000 foguetes foram disparados a partir da Faixa de Gaza contra Israel desde o início da incursão, segundo o Exército israelense, enquanto o Iron Dome interceptou a maioria desses foguetes, deixando passar apenas dois pelo sistema de defesa no mês passado. Os EUA temporariamente impediu os voos para o principal aeroporto internacional de Israel.

“Vamos ficar com você no campo de batalha, vamos ficar com você no tribunal da opinião pública, e nós estamos indo empurrar para trás as decisões das Nações Unidas”, disse o senador Lindsey Graham, no plenário do Senado.

“Estamos com os israelenses, porque se eles não têm o Iron Dome, eles não podem se defender”, acrescentou o senador John McCain (Republicano -Arizona).

No início desta semana, a Organização das Nações Unidas culpou Israel por um ataque a um abrigo da ONU, sem dar prazo para os moradores de Gaza serem deslocados, e alertou para a crise humanitária com muitos no território palestino sofrendo com a falta de energia elétrica e água potável. Na semana passada, o Conselho de Direitos Humanos da ONU criou uma comissão de inquérito para investigar se foram cometidos crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

O governo pediu US $ 225 milhões para o programa Iron Dome e o a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Bernadette Meehan, disse que Israel tinha pedido o dinheiro, a fim de acelerar a produção de componentes do Iron Dome e manter os estoques.

No começo do dia, o cessar-fogo, previamente acordado entre as forças israelenses de defesa e o Hamas  se desfez, apenas duas horas após o seu início. A IDF está travando uma campanha em Gaza, por quase um mês até agora, e diz que os ataques em curso são necessários para retaliar contra mísseis lançados pelo Hamas no território israelense.

“O Hamas violou o cessar-fogo humanitário, que começou esta manhã, disparando foguetes contra Israel a partir de Gaza”, informou o Jerusalem Post,  citando o Ministério das Relações Exteriores israelense. O cessar-fogo foi previsto para durar 72 horas.

John Kerry, Secretário de Estado dos EUA (Reuters / Gary Cameron)

 

John Kerry, o secretário de Estado dos EUA, disse: “Os Estados Unidos condenam, nos termos mais fortes possíveis, o ataque de hoje, o que levou à morte de dois soldados israelenses e o rapto aparente de outro. Foi uma violação ultrajante do cessar-fogo, negociado ao longo dos últimos dias, e das garantias dadas pelos Estados Unidos e as Nações Unidas”. Kerry também disse que o Hamas deve “imediata e incondicionalmente” libertar o soldado israelense sob a sua custódia.

Segundo a Reuters, Kerry também estendeu apelos aos governos da Turquia e do Qatar na sexta-feira, em um esforço para aliviar as tensões no Oriente Médio.

“Nós temos exortado e implorado a usarem a influência para fazer tudo o que podem para contribuir para o retorno daquele soldado”, afirmou um alto funcionário do Departamento de Estado, a repórteres que viajam com Kerry, de acordo com a informação da Reuters. “O risco do conflito continuar a crescer, levando a uma maior perda de vidas, é muito alto.”

No início desta semana, uma incursão em Gaza, atribuída ao IDF, resultou no bombardeio de uma escola das Nações Unidas e de um campo de refugiados palestinos. A Casa Branca, a ONU e a comunidade internacional, em geral, condenou o ataque, mas nesse mesmo dia o Pentágono aprovou o pedido israelense para o fornecimento de munição dos EUA.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

31 Comentários

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    1. Você entendeu errado, Chico

      Você entendeu errado, Chico da Dilma, ou pode ser que o ódio que carrega o tenha cegado.

      O financiamento em questão para aperfeiçoar o sistema de defesa contra mísseis lançados por terroristas palestinos.

      Gostaria que você e outros “antidemônios” tivessem a mesma indignação quando, por exemplo, os mesmos palestinos foram massacrados pelo ditador sírio.

       

       

      1. Caro,Taques,peço-lhe

        Caro,Taques,peço-lhe desculpas pela minha ignorância,é que para um descendente do carbono como eu,crianças e suas famílias indefesas devem ser protegidas e não atacadas,sejam elas palestinas,sírias ou israelenses.Porque para um mineral como eu,quem ataca crianças e suas famílias indefesas são terroristas sejam eles israelenses,sírios ou palestinos.Também pensei,que um filho de Deus tivesse mais sensibilidade que um mineral,também errei,espero evoluir e me tornar…….Deixa prá lá,quero continuar sendo um mineral,porém sensivel.Ass.Francisco Magalhães Poeira Cósmica Vieira.

  1. Só pode

    Atualmente, 13 senadores dos EUA são judeus, assim como 31 Deputados.

    Uma convenção de parlamentares judeus do mundo inteiro aconteceu recentemente em Jerusalém onde os legisladores judeus de 28 países discutiram formas de lutar contra o anti-semitismo, promover diálogo entre religiões, e avançar nas atividades judaicas para ajudar o mundo pobre.
    A convenção foi organizada pela Agência Judaica, o Knesset, o Ministério de Turismo e o Congresso Judaico Mundial. 

    http://www.visaojudaica.com.br/julho2006/artigos/5.html

    1. “Atualmente, 13 senadores dos

      “Atualmente, 13 senadores dos EUA são judeus, assim como 31 Deputados”:

      Esqueceu de dizer que TODOS os senadores e deputados dos EUA sao sionistas.

    2. O fantastico é um pais como

      O fantastico é um pais como os EUA A SERVIÇO de outro Pais, quer dizer, os congressistas judeus nos EUA operam para Israel, como é que os cidadãos americanos não percebem, e não percebem mesmo, essa anomalia? Afinal o Senador é dos EUA ou é de Israel? Como ficam os interesses puramente americanos nessa questão?

       

      1. Caro Motta Araújo

        “O fantástico é um pais como os EUA A SERVIÇO de outro Pais,”

        Não creio que seja verdade, é muito mais plausível que Israel seja um pseudo-estado que está terceirizando os interesses americanos no Oriente Médio.

        “quer dizer, os congressistas judeus nos EUA operam para Israel”

        Judeus e não-judeus, a matéria fala em unanimidade! Então não é correto pensar que os judeus manipulam os americanos. É, novamente, muito mais plausível que Israel apenas sirva aos interesses americanos em troca de poder local, armas e dinheiro.

        Pelo que temos visto nos noticiários, a ferocidade dos “contra”-ataques israelenses parece definitivamente proposital. É a desculpa perfeita para enviar mais armas para a região e deixar os países vizinhos cercados. As últimas intervenções dos americanos e aliados da OTAN deixam transparecer uma estratégia de desgaste e de substituição de estados fortes por territórios  sem um poder central. Vide Síria, Iraque, Líbia, Egito, Afeganistão.. Esses ex-países, hoje não possuem mais governos centrais estáveis e estão mergulhados em guerras civis intermináveis.

        Num segundo momento dessa escalada teremos a  intervenção na Síria como um ensaio para a derrubada posterior do governo islâmico do Irã.

        A tese de que judeus manipulam o grande EUA é absurda. Os judeus sionistas, obviamente, estão dispostos a representar no OM os interesses do império..  O sionistas da atualidade agem como os herodianos na antiguidade,  são aliados do império, mantendo poder local e reproduzindo a dominação.

        Uma hora a coisa azeda… E, tal como no passado, quando Israel tiver governos menos belicistas, os EUA enviarão para lá um novo Pilatus para pôr ordem na casa… E, caso isso não funcione, expulsarão novamente os “judeus” da sonhada “terra prometida”

         

      2. Simples…………..

        Simples Motta, no “maior país democrata” do hemisferio ocidental, sua população é totalemnte idiotizada e controlada pelos meios de comunicações, que sabemos em que mãos estão.

        Todos os congressistas, judeus e não judeus, são financiados em suas eleições pelas organizações judaicas, à testa o AIPAC, e fazem os acordos antes de serem eleitos, e que depois são obrigados a cumprirem, senão………….

        Alguns os chamam muito apropriadamente de “idiotas arrogantes”, pois não podemos negar que ainda são uma potencia militar e economica, muito embora ultimamente ameaçada economicamente pelo dragão chinês, o que está lhes tirando o sono.

        Outro fato que os estão irritando, é o comportamento da Russia, pois por duas vezes ela usou seu poder de veto no CS da ONU, para contrariar interesses norte-americanos.

        Voltando ao principal digo, está claro que o lloby judaico, também muito poderoso no planeta, governa não só os EUA mas vários congressos de vários países, pois o poder de pressão, tanto midiático como economico, não encontra oponentes, e sendo assim………….

    1. OBAMA, enfie esse seu premio nobel da paz naquele lugar…..

      e para aqueles que lhe concederam o prêmio, vão pros quintos dos infernos também! 

      Desculpem o desabafo.

  2. Os EUA tem lado bastante

    Os EUA tem lado bastante conhecido e radicalmente defendido, mesmo que isto signifique abrir mão de princípios civilizat[orios e humanitários. Nesta guerra defendem o genocídio promovido por Israel contra a reprovação do resto do mundo, aplicando o que o mundo aprendeu com Hitler na decada de 40 “solução final”, agora não contra judeus , mas por estes contra palestinos extremamente fragilizados e aviltados no seu confinamento no campo de concentração de palestinos de Gaza Contrangedor!

  3. Perderam a moral e decência……..

    “Kerry também disse que o Hamas deve “imediata e incondicionalmente” libertar o soldado israelense sob a sua custódia.”

    É muita hipocrisia, para não dizer pior!!!

    Expressar desta forma sobre o sequestro de um “soldado”, quando Israel – o genocida infantil –  assassina mais de 250 crianças e mais de 1000 civis palestinos, é realmente intolerável para os EU e Israel.

    O que dizer deste senhor e seus comparsas no Congresso dos EU quando aprovam esta ajuda para armar ainda mais o estado genocida de Israel, com a desculpa, ” para eles se defenderem”!!!!

    E tem mais – “”Vamos ficar com você no campo de batalha, vamos ficar com você no tribunal da opinião pública, e nós estamos indo empurrar para trás as decisões das Nações Unidas”, disse o senador Lindsey Graham, no plenário do Senado.(grifo meu)

    Diante de declarações como esta, pergunto, o que fazer? Depois de dizem perseguidos, ameaçados, indefesos, atacados pelos anti-semitas, etc, etc, e etc!!!!!

    Se não houver outra forma de pressioná-los, seja através da opinião publica mundial, não sei mais o que se pode fazer!!!

    Estão realmente muito comprometidos para se comportarem assim, para não dizer monstruosamente, melhor dizendo!!!

    Perderam todo o resquício moral, decência e compostura!!!!!!!

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  4. ASSINE A PETIÇÃO: Israel-Palestina uma solução para o conflito

    Nossos governos fracassaram. Enquanto falam de paz e aprovam resoluções da ONU, eles mesmos (e grandes empresas internacionais) continuam financiando, apoiando e investindo na violência. A única maneira de interromper esse ciclo infernal no qual Israel confisca as terras palestinas, famílias palestinas inocentes são punidas colectivamente diariamente, o Hamas continua a lançar foguetes e Israel não cessa seu bombardeio à Gaza, é tornando o custo econômico desse conflito alto demais.

    Sabemos que essa estratégia funciona. Quando os países-membros da União Europeia emitiram diretrizes para não financiar os assentamentos israelenses ilegais, a medida fez o chão tremer nos gabinetes. E, quando uma campanha cidadã persuadiu com sucesso um fundo de pensão holandês, o PGGM, a retirar seus recursos dos assentamentos, foi um alvoroço político.

    Talvez não pareça que esse tipo de ação acabe com a matança atual, mas a história nos ensina que aumentar o custo financeiro da opressão pode abrir o caminho para a paz. Vamos pressionar os 6 principais bancos, fundos de pensão e negócios com investimentos em Israel a retirarem tais investimentos. Se cada um de nós tomar essa atitude agora e ajudar a fazer pressão, eles poderão retroceder, a economia de Israel vai sofrer um impacto e poderemos derrubar os extremistas que lucram politicamente com essa situação infernal.

    Para muitos, principalmente na Europa e na América do Norte, pedir que empresas retirem seus investimentos, diretos ou indiretos, da ocupação de Israel sobre território palestino parece algo completamente enviesado. Mas não é — essa é a estratégia de não-violência mais poderosa para acabar com o ciclo de violência, garantir a segurança de Israel e alcançar a libertação da Palestina. Comparados a Israel, o poder e riqueza palestinos são mínimos. Mesmo assim, Israel se nega a interromper a ocupação ilegal de territórios. O mundo precisa agir ou o custo disso será insuportável.

    O fundo de pensão holandês ABP investe em bancos israelenses responsáveis por patrocinar a colonização da Palestina. Bancos de peso, como Barclays investem em fornecedores de armas israelenses e outras empresas envolvidas com a ocupação. A britânica G4S fornece amplo equipamento de segurança utilizado pelas Forças de Defesa de Israel na ocupação. A Veolia, da França, opera o transporte para os colonos israelenses que vivem ilegalmente em terras palestinas. A gigante da informática Hewlett-Packard oferece um sistema sofisticado que monitora o movimento dos palestinos. A Caterpillar fornece tratores que são usados para demolir casas e destruir fazendas palestinas. Se criarmos o maior apelo global da história para que essas empresas retirem seus investimentos em negócios ligados à ocupação, vamos mostrar claramente que o mundo não será mais cúmplice deste derramamento de sangue. O povo palestino está pedindo ao mundo que apoiemos essa solução e israelenses progressistas também a apoiam. Vamos nos juntar a eles!

    ASSINE A PETIÇÃO! Aos presidentes da ABP, HP, Veolia, Barclays, Caterpillar e G4S:

    https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_loc/?pv=197&rc=fb

  5. Mas o Brasil também financia

    Mas o Brasil também financia a indústria armamentista de iSSrael. É preciso acabar com os contratos militares entre o Brasil e iSSrael, que utiizam Gaza com área de testes de seus armamentos.

    A resposta de Dilma para este caso tem que sair da retórica e entrar para a prática. Quando o bolso chora o coração sente.

  6. seria cômico, não fosse trágico

    Unidade de Medida de Imbecilidade Americana = 1PSAK

    Os Estados Unidos liberou geral a maconha e só podia dar nisso…

    RIR É O MELHOR REMÉDIO CONTRA AS INCRÍVEIS PSAKADAS AMERICANAS

    O seu nome é Jennifer Rene Psak, a representante oficial do Departamento de Estado dos EUA que se tornou uma estrela da Internet com o seu surpreendente ‘papo cabeça’.

     

    Após o início da escalada do conflito no sudeste da Ucrânia foi inventado na Internet, o termo “1 Psak”, oferecendo assim uma escala de classificação para a estupidez e a incompetência.

    O termo é formado a partir do nome de Jen Psak, ex-adido de imprensa em duas campanhas de Barack Obama; agora a representante oficial do Departamento de Estado. De fato, a ruiva Psak tornou um nome familiar, “estrela” dos usuários nos “comentários” na Internet. No gênero conversacional nenhum ator sonha tanto com tal citação cintilando nos noticiários onde Jen Psak tem aparecido em briefings com roupas brilhantes e grandes colares de contas.

    Uma história indicativa gira em torno do seu namorado e futuro marido. Ele foi mandado por Psak para o outro lado da cidade quando ligou para o serviço de imprensa do Partido Democrata para saber como chegar a um evento. Em seguida, ele confessou em uma entrevista: “Eu sou um motorista ruim, mas, de alguma forma”, ela aconselhou: “Eu acho que você deve virar à esquerda”. Como resultado, ele se perdeu ainda mais.

    A famosa Vice-Secretária de Estado Victoria Nuland, que em uma conversa telefônica com o embaixador para a Ucrânia, Jeffrey Payette, para configurar as opções futura do governo ucraniano, falou obscenidades em relação à União Europeia.

     

    Assim falou Psak:

     

    – Você bem sabe que Victoria está, certamente, consciente de que, quando tinha 23 anos, ela viveu oito meses a bordo de um navio russo e talvez tenha aprendido algum vocabulário inadequado.

    – Não acredito, disse um jornalista. – Você quer dizer que ela aprendeu a falar mal com os russos?

    – Não, eu acho que ela poderia ter aprendido palavrões russos a bordo de um navio de pesca.

    – Mas ela xingou em Inglês!

    – Ok, eu estou brincando – cortou Psak rindo de si mesma e da sua própria piada.

     

    * * *

     

    Em um recente ataque aéreo por caças Su-24, ao edifício da administração da cidade de Lugansk, matando oito civis, alguns funcionários ucranianos afirmaram que a explosão do prédio foi causada por TNT, enquanto outros milicianos negligenciaram sobre os foguetes que, supostamente, foram forçados a mudar de rumo devido ao ar condicionado superaquecido. 

    Ao falar sobre estes cínicos ataques sobre a população pacífica é, pelo menos, compreensível toda a enrolação. 

    Mas quando toda a culpa pelo que está acontecendo na Ucrânia é atribuída à milícia ou a Rússia, por um representante do corpo diplomático dos EUA, surge a pergunta: o que pode, então, ser comunicado com veracidade à liderança dos EUA?

     

    Assim falou Psak:

     

    – Queremos que a Ucrânia tenha acesso a volumes adicionais de gás, se necessário. Como todos sabem, o gás natural é transportado por gasoduto da Europa Ocidental através da Ucrânia para a Rússia.

    – HEIM? CUMA? KUMÉ QUE É?

     

    * * *

     

    Nos EUA, a liberdade de expressão é proclamada como um direito sagrado. Correspondentes dos meios de comunicação, não apenas americanos, mas também de outros países, capturaram aqui “um resgate em toda a América”, incluindo Valiant Departamento de Estado. Mas onde estava a mesmo Psak quando as masmorras dos serviços de inteligência em Kiev  eram jornalistas “LayfNyus”? Como eles se sentaram na bancada dos “porta-vozes” do Departamento de Estado para se concentrar em não notara a verdade? Como e por que a operação punitiva no sudeste da Ucrânia começou, imediatamente, depois da visita e a blitz do chefe da CIA às instalações de dados, onde eles que fizeram a saudação aos “representantes das autoridades de Kiev”?

     

    Assim falou Psak:

     

    – Nas duas vezes, o governo ucraniano enviou tropas ao leste da Ucrânia, imediatamente, após a visita a Kiev de altos representantes dos Estados Unidos. A primeira vez foi John Brennan e, em seguida, o vice-presidente Joe Biden. Ele aconselhou a agir assim ou é coincidência? – foi uma pergunta da plateia.

    – Acho que você está simplesmente repetindo as palavras do ministro das Relações Exteriores Lavrov.

    – Mas, mas a sua resposta é o quê?

    – Próxima pergunta…

    Naquele instante todos os jornalistas se perguntaram de onde derivam as informações da representante do Departamento de Estado. Em seguida, descobriu-se que todos os tipos de rumores foram “criados em Kiev”.

     

    * * *

     

    Um exemplo disso são as fotos de um homem barbudo, vestindo camuflagem, tirada da Internet, que Washington chamou de prova definitiva da presença de tropas russas no leste da Ucrânia.

     

    Assim falou Psak:

     

    – Como você está confiante de que as pessoas dessas fotos provam o envolvimento da Rússia?

    – As mídias do mundo ignoraram todas estas fotos. Elas estavam no “Twitter” e eles são de domínio público. Nas imagens podemos ver que essas pessoas, a julgar pelas aparências, são, claramente, relacionadas com a Rússia.

    – É isso que você chama de prova?

    – Sim.

    – Mas você quer dizer que o governo dos EUA, com toda a sua Inteligência, depende agora de fotos que postaram na Internet?

    – Estas imagens são de fontes públicas… tire suas próprias conclusões.

    Depois desta resposta, da representante do Departamento de Estado dos EUA, levantou-se um riso generalizado no local.

    “O que? Fala sério? É esta a sua prova: um homem gordo com uma barba?” Sim, na Europa Oriental todos são desse jeito!  – pegando carona do tema que esta comédia mostra.

     

    * * *

     

    Psak responde às questões levantadas pelo repórter da Associated Press, Matthew Lee, que agora se tornou um hit das notícias de TV, apresentando uma história completamente diferente. Tudo começou com um comentário do bacharel em filosofia sobre os resultados do referendo nas regiões de Lugansk e Donetsk.

     

    Assim falou Psak:

     

    – Nós não reconhecemos os resultados do referendo, que foi realizado em Donetsk e Lugansk. Houve relatos de rotunda eletiva cédulas pré-marcadas na votação e a votação de filhos de desaparecidos …

    – Desculpe a minha ignorância, mas o que é “rotunda eletiva”? – perguntou Matthew Lee.

    – Devo confessar que acabei de ler este texto. Eu não sei o que é. Eu esclareci aos seus colegas, o que está em jogo.

    – Você mencionou também que as crianças votaram. Eles estão fazendo isso circulando em cavalinho do carrossel? – não deixou passar batido o jornalista.

    – Acho que não, Matt – disse Psak com um sorriso encantador, que invejaria qualquer loira.

     

    * * *

     

    Como “o desenvolvimento dos diálogos com Lee” a porta-voz do Departamento de Estado começou a fornecer mais “pérolas”, proporcionando o tema para a sátira de Mikhail Zadornov, sobre “americanos estúpidos”.

     

    Assim falou Psak:

     

    – Os russos dizem que querem conseguir o dinheiro para o gás, que eles já forneceram à Ucrânia. Você concorda que esta é a base normal das relações entre mercadoria e dinheiro? – Perguntou o mesmo Matthew Lee.

    – Eu entendo o que eles dizem. Mas quando você considera os acordos celebrados entre os dois países no passado e o que está acontecendo agora, é óbvio que esta não é apenas uma disputa comercial.

    – Mesmo assim, você concorda que os russos têm o direito de reclamar o dinheiro a ser pago pelos produtos vendidos?

    – Matt, eu vou lidar com satisfação sobre esta matéria quando eu voltar para o meu escritório.

     

    * * *

     

    Assim são “redigidas” as avaliações oficiais de Washington que são publicadas sobre os eventos na Ucrânia. As “pérolas” de Psak vão ficar na História. Só que, de alguma forma, isto não é engraçado. Porque os Punishers, cujo conhecimento foi transmitido pelo Departamento de Estado, são, hoje, os quadros jovens com este tipo de formação para proteger e aprovar a continuidade da matança de civis.

     

    * * *

     

    A propósito

    A Internet já reuniu uma série de anedotas da série “Como afirmou Psak”.

     

    Uma delas: “No caso de um invasão de Belarus, pela Ucrânia, a 6ª Frota 6 dos EUA será imediatamente levada para as margens da Bielorrússia” – disse Psak. 

    Após ser confrontada pela observação de um jornalista que a Bielorrússia não tem margens marítimas, Psak teria dito: “O Departamento de Estado não se importa” – é engraçado, mas isso é uma Psak-ficção.

    É evidente que o Departamento de Estado e a sua representante oficial não se incomodam como o fato da Bielorrússia não ter margens marítimas.

     

    * * *

     

    Jennifer Rene “Jen” Psaki nasceu em Connecticut em 1978, em uma família formada por um construtor e uma psicoterapeuta. Ela se formou na faculdade particular William and Mary, a mais velha nos Estados Unidos, fundada em 1693, depois de Harvard. Ele tornou-se Bacharel em Filosofia,tendo sido capitã da equipe de natação da sua escola. Em 2001 integrou-se ao Partido Democrata dos Estados Unidos. Durante a campanha presidencial, coordenou a assessoria de John Kerry com os meios de comunicação. Mais tarde, fez carreira na equipe de imprensa de Barack Obama e mudou-se, em fevereiro de 2013, para o Departamento de Estado. Ela é casada.

     

    * * *

     

    Existem vários vídeos no YouTube mostrando as psak-mancadas do dia.

    A UNIÃO EUROPEIA EXPORTA GÁS PARA A RÚSSIA

    [video:http://youtu.be/WnkB7OgxNh8%5D

    MATT LEE, O CARA, TOCANDO O TERROR PRÁ CIMA DE JEAN PSAK

    [video:http://youtu.be/V_mNnwNpIoM%5D

    Informações deste comentário foram recolhidas na Internet

  7. Eu defendo RACIONALMENTE os

    Eu defendo RACIONALMENTE os valores e instituições americanas mas não INCONDICIONALMENTE. A questão de Israel é um divisor de aguas. Os congressistas judeus nos Congresso dos EUA são representantes de Israel ou dos EUA? Não dá para ser dos dois, os interesses de Israel não são identicos aos dos EUA, podem ser inclusive antagonicos.

    Os Generais Marsall e Eisenhowe sabiam disso perfeitamente mas eles não existem mais, hoje temos no Congresso em Washington ANÕES morais, mediocres e imbecis que não tem nenuma percepção do peso estrategico dos EUA, aliás nem sabem o que é isso, abraçam Israel incondicionalmente, não importa o que Israel faça, se amanhã Israel degolar todas as crianças palestinas, como Herodes, eles vão apoiar Israel. O terrorismo arabe NÃO existia antes de Israel, o Hamas não existia antes de Israel, os homens bomba arabes não existiam antes de Israel mas será que os americanos não enxergam o DNA do problema do Oriente Medio? O que restou de uma legitima Palestina é hoje 9% do territorio anterior a 1967, a cada ano dominui o territorio da Palestina, Israel está executando a solução final para os plestinos com o apoio dos EUA.

    A unica solução é uma Força de Paz da ONU e o a entrega da Cisjordania aos palestinos, porque é terra legitima deles, mandem de volta para Nova York esses “”colonos” de nada, lá eles não tem o que fazer a não ser ficar na piscina, sem a devolução da Cisjordania jamais haverá paz nem que Israel destrua todas as casas escolas e hospitais de Gaza.

    Israel é o fim dos EUA como pais justo, importante e modelo de um sistema de vida. Israel deslegitima os EUA e seu papel historico. Por causa de Israel os EUA, pais mais admirado do planeta ao fim da Segunda Guerra, é hoje o mais odiado.

  8. 121 bi

     

    ISRAEL RECEBEU 121 BILHÕES DE DÓLARES DOS ESTADOS UNIDOS

     

    Israel, US to set up joint committees on Iran: report

     

    A página 26 do documento

     

    U.S. Foreign Aid to Israel

    Jeremy M. Sharp

    Specialist in Middle Eastern Affairs

    April 11, 2014

     

    revela que a ‘forcinha americana’ a Israel atingiu a estratosférica quantia de 121 bilhões em 2014.

     

     

    RESUMO

     

    Este relatório fornece uma visão geral de ajuda externa dos EUA a Israel. Ele inclui uma revisão dos programas de ajuda no passado, os dados sobre assistência anual e uma análise das questões atuais.

    Para informações gerais sobre Israel, consulte o Relatório CRS RL33476, Israel: Fundo e Relações dos Estados Unidos, por Jim Zanotti.

    Israel é o maior receptor de ajuda externa dos EUA acumulada desde a Segunda Guerra Mundial.

    Até esta data, os Estados Unidos Israel forneceram 121 bilhões de dólares (corrente ou dólares não ajustados pela inflação) em assistência bilateral. Quase toda a ajuda bilateral dos EUA para Israel é na forma de assistência militar, no passado, e ajuda econômica é também significativa.

    O forte suporte dado pelo Congresso Americano para Israel resultou que Israel recebeu benefícios que não estão disponíveis a quaisquer outros países,

    Israel pode, por exemplo, usar algum apoio militar dos EUA para a pesquisa e o desenvolvimento, tanto quanto os Estados Unidos pode fazer compras militares de fabricantes israelenses.

    Além disso, o auxílio americano, geralmente reservado para Israel, é enviado nos primeiros 30 dias do ano fiscal, enquanto outros beneficiários, normalmente, recebem a ajuda em parcelas, e de Israel (como é o caso do Egito) que tem a permissão para usar fluxo do financiamento de caixa para a compra de armas norte-americanas.

    Além de receber a ajuda estrangeira enviada pelo Departamento de Estado dos EUA, Israel também recebe, anualmente, fundos e dotações para a aquisição de foguetes e programas de defesa de mísseis de defesa.

    Israel dá prosseguimento em alguns desses programas em conjunto com os Estados Unidos.

    Em 2007, a administração Bush e o governo israelense concordaram com um pacote de ajuda militar, fixado em 30 bilhões dólares para o período de 2009 até 2018. Durante sua visita a Israel, realizada em março de 2013, o presidente Obama prometeu que os Estados Unidos continuarão a fornecer a ajuda militar a Israel e cumprir os compromissos plurianuais sujeitas a aprovação do Congresso.

    Em 2014 foram consolidadas as dotações da Lei (PL 113-76) que libera o Presidente para financiar até $ 3,1 bilhões em pedido FMF (Foreign Military Financing) para Israel.

    Além disso, ele libera outros 504 milhões de dólares em financiamento para a  

    pesquisa, o desenvolvimento e a fabricação de sistema antifoguetes Iron Dome de Israel (235 milhões de dólares americanos) e a parceria US-Israel no sistemas de defesa de mísseis do David’s Sling (149.7 milhões de dólares), a melhoria do programa Arrow (Arrow II, 44,3 milhões dólares) e Arrow III (74,7 milhões dólares).

    Para 2015, a Administração está solicitando US $ 3,1 bilhões em FMF (financiamento militar estrangeiro) para Israel e US $ 10 milhões para a imigração e assistência aos refugiados.

    O pedido de 2015 para a Agência de Defesa de Mísseis do Programa Israel-EUA é de 96,8 milhões dólares.

    A Administração está também solicitando mais $ 175.9 bilhões para o programas israelitas Iron Dome.

     

    Leia o relatório completo do CONGRESSIONAL RESEARCH SERVICE [ do Congresso dos Estados Unidos ], que foi publicado em http://fas.org/sgp/crs/mideast/RL33222.pdf

     

    JEREMY M. SHARP

    Specialist in Middle Eastern Affairs | [email protected], 7-8687

    Por mais de uma década, Jeremy M. Sharp atuou com especialista em assuntos do Oriente Médio no Congressional Research Service [ Serviço de Pesquisa do Congresso ] onde ele presta análise em política, a diplomacia e assuntos militares árabes, e sobre a política dos EUA no Oriente Médio, para os membros  do Congresso e suas equipes.

    Sharp é o autor de muitos relatórios do Congresso sobre o relacionamento bilateral dos EUA com Egito, Jordânia, Síria e Iêmen, assim como estudos sobre a ajuda externa dos EUA para o Oriente Médio, o avanço da democracia na área e a Primavera Árabe.

    Ele já participou de vários grupos, incluindo o Woodrow Wilson Center, Carnegie Endowment for International Peace and Potomac Institute for Policy Studies.

    As suas pesquisas foram publicadas pelo Washington Post, New York Times e Wall Street Journal, entre outras mídias, e vários de seus artigos sobre o Iêmen foram publicados pela Carnegie Endowment.

    Em 2002, Jeremy Sharp concluiu o mestrado em  História do Oriente Médio pela Universidade de Princeton e foi nomeado Presidential Management Fellow pelo Gabinete do Governo Federal de Gestão de Pessoal.

     

     

    A EVOLUÇÃO DO FINANCIAMENTO AMERICANO PARA ISRAEL ATÉ 2009

     

     

    priloha taterova

     

     

     A AJUDA AMERICANA A ISRAEL ATINGIU 118 BILHÕES DE DÓLARES EM 2013

     

     

  9. PUNISHER

    MAPAS MOSTRAM O ENCOLHIMENTO DO TERRITÓRIO DA PALESTINA

    1897   –   1946   –   1947   –   1948/1949   –   1956/1967   –   2012

  10. O grande músico britânico

    O grande músico britânico Brian Eno escreveu carta aberta aos amigos americanos para dizer a eles como se sente pelo apoio do “Ocidente”, a começar pelos Estados Unidos, aos massacres em Gaza, depois de ver imagens de um palestino carregando um saco plástico com carne sangrenta. Era o cadáver de seu filho, morto aos 4 anos de idade. A carta foi divulgada na primeira página do importante jornal The Independent. Segue também vídeo com a fala do músico em protesto de rua, em Londres, em 2009.

    http://www.independent.co.uk/voices/comment/brian-eno-on-the-israelgaza-crisis-how-can-you-justify-images-such-as-this-9643916.html

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=NekORBeP8K0%5D

  11. fazendo terroristas !!!

    uma nova geracao de terroristas e antissemitas esta surgindo esses dois estados genocidas assim como seus cidadaos devem ter consciencia do mau que estao criando, tomara que colham em dobro o mau que semearam.

  12. ajuda aos israelenses

    Isso só vem corroborar o que eu tinho escrito antes sobre a postura americana e da ONU nesse massacre. Há um cinismo nas ações norte americanas, que nos faz pensar se esse governo americano considera a todos nós limitados mentalmente. Não sem razão, a indústria cinematográfica americana é tão poderosa. São todos, inclusive os membros do governo, grandes atores dignos de Oscars. Gastam milhões armando os israelitas e depois cinicamente pedem para que parem de atacar.

  13. Absurdo

    Bem, gente! É com essa gente que Aócio quer se alinhar. Para aqueles que pedem o cancelamento do acordo de armas entre Brasil e Israel (acho justificado, diante dos fatos), esperem que, DEUS ME LIVRE, ele se eleja, o orçamento irá aumentar muiiiiito.

    Com relação aos EUA e Israel, se a justiça humana não consegue dar um jeito nessa dupla de assassinos, espero que a divina consiga. 

  14. É…
    Interesses…
    Para

    É…

    Interesses…

    Para Israel, tem grana, para Iraque, sem grana.

    E quanto às vidas humanas?

    Para os interesses, pouco importa.

    Afinal, a indústria bélica tem que sobreviver.

    Coitadinha da indústria bélica.

    Quem vai dar de mamar para ela?

    E, olha só, não é qualquer leite.

    Tem que ser leite de sangue. 

    Sangue de homens, mulheres e por que não, crianças?

    Do alto da sua cadeirinha confortável,

    cor vermelho sangue, é claro,

    não é necessária a inteligência.

    Afinal, basta apenas atirar.

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