Falta um Estado Maior para Dilma

O balanço do segundo trimestre atesta que a recessão se instalou no país. A travessia demandará soluções complexas, que dependem de pactos políticos amplos.

Uma delas é a necessidade da volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), contra a qual pesam resistências das mais variadas. Segundo a área econômica, sem a CPMF o quadro fiscal de 2016 será caótico.

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Há uma crise internacional grave, derrubando as cotações dos principais produtos de exportação. Internamente, uma seca aguda, refletindo-se nas tarifas públicas. Tem-se os impactos da Lava Jato na economia.

Mas nada disso reduz a responsabilidade das aventuras fiscais dos anos anteriores e do pacote Levy-Tombini sobre o nível de atividade econômica e de arrecadação fiscal. E esse passivo dificulta a coordenação de pactos.

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Por outro lado, o cansaço com o tema Lava Jato, o golpismo da oposição e o pessimismo militante da mídia abririam espaço para uma agenda positiva, cujo ponto de partida poderia ser a queda do presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha, seguida de uma reforma ministerial e da apresentação de uma proposta de governabilidade.

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A única boia ao alcance do governo Dilma seria a remontagem do pacto com o PMDB em torno da figura do vice-presidente Michel Temer.

Mas há uma enorme dificuldade em Dilma “realizar o prejuízo” – usa-se esse termo no mercado para o investidor que vende suas ações, mesmo com prejuízo, antes que as cotações caiam mais ainda.

Dilma parece sempre querer fazer uma aposta a mais, sonhando recuperar o espaço político perdido. Não dá. Dilma sobreviverá politicamente apenas se oferecer um desenho de governo que não seja mais do mesmo padrão Dilma do primeiro governo.

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Temer assumiu o papel de coordenador político do governo. Foi torpedeado pelo círculo íntimo de Dilma devido à sua conclamação de união nacional em torno de um nome.

Saiu do dia-a-dia e, segundo o Palácio, ficaria incumbido dos grandes temas políticos. Existe tema mais candente que a CPMF?

Durante a 5a feira, Dilma pessoalmente, mais alguns Ministros de peso, revezaram-se ao telefone informando jornalistas econômicos sobre a necessidade do governo relançar a ideia. No mesmo momento, Temer dava declarações negando qualquer estudo interno nesse sentido.

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Essa desconsideração não pode ser debitada a uma suposta arrogância de Dilma. Na sexta, ela tentava se desculpar com Temer. É consequência da falta de pessoas experientes capazes de organizar a agenda de Dilma e selecionar as prioridades.

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Estoura uma crise no TSE, outra no TCU, e não existe um Ministro da Justiça para administrá-la. Estoura um pepino na base de apoio, mas o Ministro-Chefe da Casa Civil não é aceito pela base. É apagar um incêndio por semana e matar um leão por dia, ora a presidente ligando para jornalistas e políticos, ora recebendo empresários, ora saindo correndo para inaugurar casas no Nordeste, e voltando para um evento da Globo, enquanto tenta consertar a descortesia com o vice.

Não dá. Ou Dilma monta um Estado Maior à altura do desafio de assessorar a presidência na quadra mais difícil da história recente, distribui responsabilidade e delega poder, ou será engolida pela crise.

Luis Nassif

90 Comentários

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      1. Rssss…. RsssssOs ufanistas
        Rssss…. Rsssss

        Os ufanistas jamais entenderão que o grande responsável é o Sr. Luís Inacio.

        Basta olhar e perceber que um também ufanista – o Luís Nassif – não atribui àquele nunca qualquer culpa no cartório.

  1. Aprendi uma coisa no mundo
    Aprendi uma coisa no mundo corporativo. O chefe de um time é responsável pelos resultados, e não o time. Se o time vai mal, o chefe tem que buscar uma forma das pessoas desempenharem (orientação, treinamento, recursos, motivação) e se falta competência ou empenho, reformular o time. Se não faz isso, o chefe é quem roda.

    Se a Dilma está cercada por pessoas que não a permitem agir no sentido de mudar o país, então que reformule seu time e faça uma autocrítica de sua postura.

    Agora, voltar CPMF? Por quê não criar um imposto como IVA, fixar porcentagem para saúde, educação, entre outras áreas, e assim substituir o emaranhado de impostos que existem. Teríamos imensos ganhos se tivéssemos um sistema tributário simples e transparente

    Esse emaranhado de impostos, que são pouco transparentes e mudam diariamente através de novas Leis que saem algumas ao dia só servem para facilitar o desvio de dinheiro público e a vida dos sonegadores.

    Reforma tributária ninguém do governo fala. Redução de gastos públicos também muito pouco. Eficiência operacional no serviço público? Pra que? (não coloco a culpa nos servidores, que tem muita gente que trabalha duro e de forma séria, mas falo da burocracia que sabota os esforços de quem busca resultados). Taxar grandes fortunas e segurar o lucro indecente dos bancos, que quanto mais crise mais lucram no Brasil? Isso de jeito nenhum.

    Infelizmente quem tem o poder de mudar o quadro é justamente quem mais está interessado em que as coisas fiquem do jeito que estão.

  2. frase do dia de qualquer governo…

    é quase impossível alcançar algo que seja bom para todos com algo que ainda nem começou

    frase do dia para qualquer dia:

    bom dia, melhor estado maior que já existiu

    bom dia, sociedade! vamos à luta com inteligência, confiança e a dedicação de todos

    mas se um fala que CPMF sobre a movimentação de R$ 50,00 é R$ 3, 80 e dez acreditam, será preciso muito esforço mesmo

  3. Ninguém fica vivo para sempre…

    Morrem os pais dos médicos, os filhos dos médicos, os médicos, os seus familiares, os seus vizinhos e quem mais se conhece ou aparece… Até o dia de hoje, em toda a história do mundo, NINGUÉM ficou pra semente.

    Esse governo morreu e cadáveres insepultos aos poucos dias fedem.

    Os que tem fé que rezem, se quiserem…

  4. Pacto político com reforma ministerial não funciona

    A briga contra a recessão tem de ser encarada com profissionalismo.

    Para isto nada melhor do que contar com uma equipe afiada e bem azeitada, montada sobre uma base que dê solidez e unidade ao executivo federal.

    A estrutura de diamante para montar um ministério  é, na minha humilde opinião, de longe, a que melhor concilia estas necessidades, de prover harmonia, equilibrio e qualidade para o governo.

    Isto e umas pitadas de novas tecnologias, como o blockchain para quebrar a espinha dorsal dos cartórios e bancos e a receita para uma mudança paradigmática no governo estão dadas.

    O pacto político será facilitado pela confiança que o governo passará a emanar, surgirá quase como decorrência do ajuste no executivo federal.

    Distorções históricas, como por exemplo a pornográfica taxa de juros paga pelo Brasil será das primeiras  a ser corrigida. Abrir-se-a como por um passe de mágica, espaço para uma reforma fiscal-tributária e mesmo a educação e a saúde encontrarão soluções para suas demandas.

    Acorda, Dilma!

  5. Já foi engolida

    Achei que Dilma sairia da campanha com mais condições de delegar. Fortalecida pelo aval da disputa em que ela seria avaliada por si e não como na primeira em que Lula era o avaliado. Mas padece ainda do mesmo mal anterior: possui uma crise de liderança, uma incapacidade de julgar adequadamente quem lhe cerca. Mercadante é o melhor exemplo. Deposita uma confiança em quem já demonstrou ser um energúmeno arrogante. Sua passagem pelo MEC foi mais nociva à carreira de professores de Ifes do que todos os anos de Paulo Renato. E Dilma lhe dá ouvidos.

  6. E comovente como o Nassif

    E comovente como o Nassif tenta compreender a lógica de atuação de Dilma. Ela fala com deus e o mundo que quer de volta a cpmf , mas não com Temer – que deveria ser o primeiro a saber, pois na equipe dela ele é o único ainda que tem algum respeito, não é visto como um palhaço. Se não é arrogância, é o quê? O pior é que estamos passando por algo que não precisaria , se o governo tivesse feito o que deveria fazer.  O que Dilma deveria fazer é chegar em cadeia nacional e falar de maneira clara e direta = O GOVERNO NÃO TEM DINHEIRO. PRECISAMOS DE UM IMPOSTO NOVO, COMO A CPMF, PARA FECHAR AS CONTAS DO ANO QUE VEM. CASO CONTRÁRIO, O GOVERNO QUEBRA. É PARA FECHAR AS CONTAS. SE NÃO TIVERMOS ESSE DINHEIRO, TEREMOS QUE REDUZIR GASTOS SOCIAIS DE FORMA DRÁSTICA .  Ou Dilma vem pro público e diz a realidade, ou esse faz de conta será trágico. 

     

  7. “Ou Dilma monta um Estado

    “Ou Dilma monta um Estado Maior à altura do desafio de assessorar a presidência na quadra mais difícil da história recente, distribui responsabilidade e delega poder, ou será engolida pela crise”. 

    Pois é: se correr o bicho pega; se ficar o bicho come. 

    Outro dia conversei com um político das antigas aqui da Bahia, quis saber a opinião dele sobre o governo, etc, a primeira frase foi: a presidenta tem muita dificuldade em agregar pessoas … é tão dura que fez o capitão Carlos Lamarca chorar de raiva …

    Como irá montar um Estado Maior de alto nível com essa peculiar capacidade de afastar as pessoas? Parece que a única virtude da nossa presidenta é a honestidade. A vestal entre safados de inúmeros graus … está cada vez mais difícil …

  8. de que adianta?

    CPMF ? Para quê? Para pagar mais juros para banco? Para pagar R$ 77 mil para juiz cujo teto é R$ 37 mil? Para pagar passagens de primeira classe para toda elite administrativa? Para financiar o golpe do Aécio na…..Venezuela? Hotel a USD $ 11 mil por noite em Nova Yorque? Para dar isenção fiscal para montadora de automóvel estrangeira? Para comprar bicicleta estrangeira? Será que o Bananal nativo não é capaz de produzir uma simples bicicleta?

    O Exemplo é tudo!

    É decantada a fama de administradora da minha presidenta. Mas governo nenhum do Brasil teve respeito com a bolsa da viúva. Privilégios são mantidos e ampliados e gasta-se mal como senão houvesse amanhã. O sonho de consumo do povo é um emprego público com garantia vitalícia, sem necessidade de frequência ou desempenho, asemelhando-se à um título de barão ou de visconde da época de D. Pedro. A farra do boi começou com Cabral e a cada ano entra maior e mais vistosa na Marques de Sapucai! 

    Como pode um simples cidadão, funcionário público munido de uma caneta, pôr a república de joelhos, imobilizar a maior empresa do pais e todas que a ela contribuem, às vistas de um povo hipnotizado pela mídia entreguista, aguardando diariamente o próximo capítulo da novela: O Maior Roubo que esse Pais já teve! Folhetim responsável pelo desemprego de mais de 500 mil famílias brasileiras, supressão de investimentos de locais e de estrangeiros, piorando a nota de crédito do Pais, beirando a desnacionalização do petróleo brasileiro que finalmente descobrimos (bom dia senador por SP e pela chevron ÇERRA45).

    Na minha ignorância, penso que seria muito mais produtivo e eficiente a nossa presidenta passar a govenar com esse Estado Maior formado por PATRIOTAS, aqui sugerido, e em cima de “papel de pão”, sem ao menos ler Globos, Falhas, Óias e outras pigarias inúteis do ramo.

    A responsabilidade com o bem estar das familias mais humildes da pátria é enorme e prioritária em relação a todo resto.

    1. A CPMF não foi uma excelente arma

      Contra a sonegação? Mesmo que com percentual simbólico, 0,01%, o que arrecadaria com a não sonegação não seria posítivo para as contas brasileiras?

      1. CPMF

        Para as duas perguntas, penso que sim, sr. Ulisses,

        Mais, preferiria que a CPMF viesse a ser implantada SEM EXCEÇÒES.

        Deveria incidir até em dízimos. Inclusive em pagamentos efetuados pelo governo, com finalidades civis ou militares.

        Isso acabaria com dinheiro sem origem. Com a farra do boi e com a sonegação. 

  9. Estado Maior sem liderança?

    Pra que?

    Não há um projeto de pais a longo prazo!

    Limitou-se a tocar o que foi gestado no segundo governo Lula sem nenhuma competência! Tudo que meteu a mão ou deixou de funcionar ou passou a funcionar mal. Seus discursos são um balde de água gelada!

    Deixou o estado ser aparelhado politicamente!

    Vive de recordações do passado e de um futuro socialmente justo, cheio de dependentes e parasitas, sustentado por quem produz!

    O vampirismo fiscal está estourando tudo, a ponto de dar a receita federal o status de policia e o pior: não está adiantando mais, chegou no seu limite. Pessoas juridicas e fisicas não aguentam mais sustentar um estado ineficiente, burro, eleitoreiro e centralizador (os entes da federação, com rarissimas exceções, estão exauridos)!

    Em nível internacional a diplomacia é um caos!

    Juntaram-se a ‘bolivarianos latinos’, dito mercosul (que nunca funcionou), paises miseraveis na Africa para pagar uma dívida historica assumida lá atrás por bandidos escravagistas e ao BRICS (tijolo que está esfarelando) para fundar um mundo novo. Nada deu certo, principalmente para alguém com visão de mundo restrita a gabinetes palacianos!

    A coda, o final perfeito (em tom menor e dissonante), foi liberar a policia que o executivo deve ter sob seu controle para ser usada por advogados (alguns togados), e tocar fogo no pais, ou seja, o Brasil está sob um moto perpetuo de delações, interrogatórios, prisões, condenações, além da destruição gradativa de empresas importantes, com patrocinio, em tempo real e a cores, de uma mídia corrupta e vendida…..só Carolina não viu!

    Porque alguém que frequentemente desautoriza seus ministros publicamente vai precisar de um staff competente?

    Lula esqueçe 2018. Talvez nem chegue lá!

  10. Engolido pela crise esta o trabalhador!

    Pouco me importa quem vai ‘engolir’ a Dilma. Me importa mesmo é se população trabalhadora do Brasil vai ter o que ‘engolir’ – fisicamente e não metaforicamente – nos próximos anos… A dilma é uma pessoa, o PT é um partido, me interessa é a população do Brasil e suas condições materiais e não se o governo vai bem ou mal. Se o governo vai bem e a maioria da população vai mal, que se dane o governo, seja lá qual for.

  11. Matrix

    Eu só gostaria de saber como convencer a população que com juros altos (criminosos), arrocho fiscal e salarial e criação de impostos, o governo vai sair dessa. Ou que com isso o Brasil vai voltar a crescer. Ou que se vai resolver tudo: crise política, fiscal e etc. Nem se Deus descer dos céus e dizer ao povo brasiliero que esse é o caminho, ninguém vai aceitar!

    Se os problemas do Brasil, para sua solução passa por isso, arrocho fiscal, arrocho salarial, eleveção de juros e criação de impostos, acredito que nós estávamos numa guerra e eu não sabia!

  12. Nada vai mudar  sem que Dilma

    Nada vai mudar  sem que Dilma  renuncie ou  seja impedida.

    Sem esta ação, é condenar o país a recessão “ad infinitum”.

    Para você ver que continua a mesma corrupção na petrobrás, o mesmo modo de operação continua ativo.

     

  13. Dilma e um estado maior

    A Dilma, a par de suas qualidades pessoais de integridade com o cargo que ocupa, tem uma grande difculdade.

    A posição de chefe de grupo e condutora de discussões.

    Os grandes formuladores que estavam por lá foram corridos pela incapacidade da presidente  coordenar. Ela não coordena, vai decidindo, cortando idéias e impondo sua visão esquecendo que  não é onisciente ou onipresente.

    Um estado maior competente daria condições de administrar o presente e projetar o futuro, dando objetivo de longo prazo e diálogo com a sociedade.  Assim como está, torna-se refem das circunstâncias e, como disse o Nassif, vira uma bombeira e matadora de leões.

    Não foi para isso que ela foi eleita. Deveria afastar-se dos problemas do dia a dia, para isso tem ministros, e pensar o Brasil junto com seu estado maior.

    A idéia do post é muito boa, diria indispensável. Mas tem um probleminha . . . 

  14. Os ministros da Dilma

    Sintomaticamente, nove em dez pessoas se perguntadas não saberão dizer os nomes mais de mais que um ou dois ministros da Dilma.

     

  15. 11 entre 10 apoiadores do

    11 entre 10 apoiadores do governo sabem que o problema tem nome e sobrenome, dois alías. Nassif não deu os nomes aos bois por discrição. Mas eu não sou mineiro, Aluisio Mercadante e o José Eduardo Cardoso. E outro que não deu nome ao boi foi o Paulo Teixeira do PT em entrevista ao Nassif. Mas nas entrelinhas o Cardoso estava lá em várias respostas dele.

    Eu tenho certeza que o governo melhoraria 1000% se a presidenta trocasse o Cardozo pelo Temer, por exemplo e o Mercadante pelo Jaques Wagner. O Temer iria segurar a onda da PF que prende primeiro e pergunta depois, acalmando políticos do PMDB. Já o Wagner iria articular em prol do governo e não do seu ego.

    Mas talvez aí valha aquela história da formação na guerrilha. A presidenta deve se imaginar num aparelho junto aos companheiros fiéis Cardoso e Mercadante. E por mais que sejam zero à esquerda tem que ir até o fim com eles.

    1. Não sei Juliano,

      se os novos seriam esses, mas que os dois a saírem seriam os citados, não tenho a menor dúvida. Também não sou mineiro. Abs.

    2. Não é apenas em guerrilha que

      Não é apenas em guerrilha que é importante a manutenção de gente de confiança por perto. Ou seja, não é porque Dilma integrou a oposição organizada contra os usurpadores da democracia que mantém Cardozo e Mercadante por perto, até Mohandas Gandhi se cercava de aliados. É importante manter aliados por perto.

      De outra forma, por menos que apareça o trabalho de Mercadante ou Cardozo, esse trabalho é fundamental para Dilma seguir governando. Tenho certeza de que Temer não seria capaz de um milésimo do que faz Cardozo nesse sentido.

    3. Eu sou mineiro e já citei os

      Eu sou mineiro e já citei os dois mais de uma vez.

      Acho apenas que o Nassif não quer comprar briga com muita gente ao mesmo tempo e acho que ele está certo em optar por isto. Pra que gastar munição com eles se já tem tanta gente pra falar dos dois incompentetes?

  16. As contradições e os medos da

    As contradições e os medos da presidente Dilma são impressionantes: a presidente afirmou recentemente  que o seu governo demorou em perceber a crise mundial, principalmente a desaceleração da economia chinesa, mas foi extremamente veloz, assim que ganhou o segundo mandato, em subir de forma insensata a taxa de juros da selic, a maior do mundo, arrebentando com as contas públicas. A presidente tem medo de reduzir a selic para patamares civilizados – 10%a.a.- e desagradar o mercado financeiro, mas não tem medo dos milhões de desempregados que estão em pânico com as contas a pagar. A presidente está em uma encruzilhada e está com tanto medo de tomar decisões importantes pró-desenvolvimento -redução forte da selic o mais rápido possível- que seu governo está paralisado. Os milhares de microempresários, empresários e os milhões de brasileiros que estão desempregados e em vias de perder o emprego esperam que a presidente Dilma saia desta inércia e comece a governar o país ou senão renuncie o cargo que a maioria da população lhe confio e que agora se sente traída por decisões que beneficiem poucas famílias que vivem dos juros mais altos do planeta.

  17. Dilma e a crise

    Não é que ela vá ser tragada pela crise….ela já foi.

    A incapacidade politica – administrativa da Presidente é notória, junte=se a isso uma Mercadante na Casa Civil e uam atidude covarde com seu vice do qual ela depende para manter um mínimo do diálogo restante com a oposição.

    A crise está ai e ela tem dono Dilma.

    E por favor eu não sou oposição mas está difícel uma defesa.

  18. Permito-me discordar com

    “Uma delas é a necessidade da volta da CPMF” Que “necessidade”, cara pálida ? Assim? Na maior cara-dura?

    Antes tu tecias loas com editais em seu blog que preferiras apoiar a candidatura de Dillma, por, claro que exagero meu, entender que nunca antes na história desse país houve ou haveria, ou haverá, coisa melhor. Agora, sem mais sem menos me vem com um “Uma delas é a necessidade da volta da CPMF” ?

    Estão te fazendo, ou és, de ponta de lança na divulgação de programa de governo ou tu estás editando normas economicas para um governo que supostamente tem uma equipe economica “capaz”. Ou, não?

    Não há a menor possibilidade de calcular o que se poderá ter economizando como que se pode efetivamente cortar na carne de gastos ?

    Não há a menor possibilidade de se discutir a velha tática, que é a maior moleza para qualquer governo, de aumentar gastos (vide folha) e depois sair correndo atrás do bolso dos outros com “a necessidade da volta da CPMF” ?

    Segundo você não tem aonde mais cortar e nem como cortar custos. E nem como encurtar cobranças (parece que houve alguma coisa com algo chamado Carf) que levam centenas de anos com chicanas.

    Ou temos sorte de que não houve uma proposta de “Todos os brasileiros deverão contribuir, para o bem da nação, como um dízimo, doando seu salário de um mês. Um pequeno sacrifico por ser uma das necessidades do momento crítico criado pela descoberta de que uma das luas de Plutão não gira”.

    Desculpa, seu Nassif, mas assim é moleza. Acorda-se e tá lá: “Uma delas é a necessidade da volta da CPMF”.

  19. Mansa com o mercado

    Acusam Dilma de ser durona. Não é verdade, vide sua atitude “maezona” com o ser abstrato chamado mercado. Tão maleável que mesmo tendo recebido a vitória eleitoral com um discurso progressista não hesitou em se abraçar ao regresso neoliberal. De longe, parece sim que ela tem um estilo “secretária-geral” do comitê central, por isso mesmo ela não vai mudar. Quem tem esse estilo na alma costuma se acercar “pequenos” (um Estado Menor), pois, afinal, qualquer sombra, na paranóia, é uma grave ameaça.

  20. Nassif está certo em escrever

    Nassif está certo em escrever isto, mas ele deve bem saber que isto é impossível. Ele mesmo já disse que a presidenta é desconfiada por natureza, tem dificuldade em confiar em alguém e acabou depositando sua confiança num (nano)círculo de pessoas que todos concordam que são incompetentes com apego profundo aos seus cargos.

    Mas há outro obstáculo: tenho certeza que não há uma fila de pessoas competentes querendo trabalhar com ela. A visão administrativa dela é que as pessoas têm que trabalhar pra ela do jeito dela e fazendo o que ela quer. Ela não dá espaço para as pessoas, é mais do que teimosa, é obtusa e inflexível. Quando ela ainda surfava na popularidade do Lula, até dava para continuar assim, mas bastou o vento político mudar para ver que este estilo dela só afasta pessoas, principalmente as bem intencionadas  que têm afinidade com o projeto que ela representava. Agora ela terá que se submeter a Levys e Tombinis, legítmos representantes de quem sempre teve o poder real no Brasil e que agora, por conta da fraqueza do governo, conseguem impor sua agenda.

    O estilo centrailizador da Dilma não funciona nem em empresas. Eu já trabalhei numa empresa num cargo gerencial e o diretor tinha este estilo Dilma. Passava por cima dos gerentes, mudava o planejamento deles, dava broncas humilhantes e deixava todos inseguros. Percebi isto rapidamente quando entrei na empresa. Na primeira vez que ele passou por cima de plano de trabalho que eu tinha feito junto com a minha equipe, procurei-o a sós e disse a ele que ele tinha acabado de jogar no lixo algo que eu havia planejado com a minha equipe e que daquela forma não havia a necessidade de um gerente na minha área e eu não continuaria a trabalhar na empresa se ele quisesse acumular a função dele e a minha. Ele compreendeu e passou a agir de uma maneira diferente e melhor em relação à minha área, mas continuou agindo da mesma maneira com as demais áreas que estavam sob a diretoria dele, cujos gerentes se deixavam levar pela necessidade de manter o emprego e que não tinham o mínimo respeito de seus subordinados.

    Na conjuntura atual, com todos os acordos de bastidores feitos recentemente, a Dilma virou um pato manco, um pato manco mandão.

    Pobre de nós nos próximos 3 anos e 4 meses. Só nos resta torcer para ela não jogar fora tudo que foi conquistado até ela colocar a faixa presidencial.

     

    1. Governo Dilma

      Rabuja, achei sua análise perfeita: Obtusa e inflexivel, acredito que ela achava que os meritos do setor elétrico eram dela, não era, na verdade era de quem dava suporte politico: Lula.Esta semana Obama foi visitar Nova Orleans para falar com o povo e ver como anda a reconstrução depos do Katrina, Dilma nunca faz um agrado ao povo, não vai a um tearo não vai a um Pé Sujo, uma missa enfim o governo Dilma é só Dilma mesmo, ora convenhamos brigar até com alguém do cerimonial, se não gostasse depois discretamente chamaria o superior dele e dava o recado. Falta brilho, luz no governo Dima, não inspira!

  21. Dilma Dilma Dilma

    Falta estado maior a Dilma. O atual caiu do ceu?

    O inutil Jose Cardoso. Foii nomeado por quem mesmo? Quem o mantem la eh o espirito santo?

    Mercadante e sua miopia politica. Foi nomeado por quem mesmo? Quem o mantem la eh Jesus Cristo?

    Dilma queima seus ministros, mesmo os inocentes, mas salva sua biografia. Inocentes ou culpados, quem os nomeou? Deus?

    Levy transfere recursos do setor produtivo para os bancos ! Levy eh neoliberal. Dilma tem tudo para mudar a estrategia.

    Veja mente e comete crime eleitoral! Dilma diz que vai processar. Quem a esta impedindo? Talvez as forcas ocultas.

     

     

  22. Dilma

    Nassif,

    Eu já escrevi uma vez e não cansarei de escrever para os jornalistas progressistas.

    Essas análises são ótimas, porém, não adianta vocês escreverem só para nós – pobres leitores-

    Porque vocês não enviam essas sugestões diretamente para a Presidência?

    Será uma ótima contrbuição, não é mesmo?

     

  23. Na boa

    Está se gastando muita vela com defunto ruim.

    Qualquer um sabe que não é a Dilma que vai trar o país do buraco onde ela o colocou.

    Ficar tentando encontrar soluções para esta situação esdrúxula em que se encontra a instituição Presidência da República enquanto esta pessoa estiver ocupando o cargo, é muito desperdício de energia.

     

      1. Sai fora, golpista.

        A legal e letítima presidenta reeleita pelo povo brasileiro, Dilma Rousseff, ficará até o dia 1º de janeiro de 2019. E passará a faixa para quem vencer o pleito de 2018. Qualquer coisa fora disso é pura e simplesmente um golpe de estado. 

        Agora vamos mostrar alguns dados, para que os golpistas parem de resmungar e para que engulam a seco as suas torpes mentiras:

        1) Taxa de juros, comparação dos 03 ajustes macroeconômicos (1999, 2003 e 2015)

        -Taxa de juros em agosto de 2015: 14,25% ao ano;

        -Taxa de juros em agosto de 2003: 24,5% ao ano;

        -Taxa de juros em agosto de 1999: 19,5% ao ano.

        2) Inflação, comparação dos 03 ajustes macroeconômicos (1999, 2003 e 2015)

        -Inflação em 1999: 8,94%;

        -Inflação em 2003: 9,3%;

        -Inflação em 2015: expectativa de 9%.

        Nem vou colocar a comparação do emprego nos períodos citados anteriormente, pois aí o governo de Dilma Rousseff ganha de goleada de Lula e de FHC. 

        1. Legal

          Mas dos números do PIB você não quer falar, né ?

          1999 – + 0,5

          2003 – + 1,2

          2015 –  ???

          E nem vou falar que você está dando com que acabado o ajuste e seus efeitos :

          1 – Está na cara que o desemprego vai bater todos os recordes ;

          2 – Quem disse que os juros vão parar de subir ?

          3 – Quem disse que a inflação vai ficar nesses 10 % ?

        2. Fora, Dilma!

          Dar opinião é golpe? Quero a Dilma fora, seja por impeachment ou renúncia, tudo previsto na CF/88. Esse governo afundou o país por culpa EXCLUSIVA da Dilma, que não ouve ninguém e tomou MUITAS decisões erradas.

        3. Ninguém dá mais bola para o

          Ninguém dá mais bola para o que a presidente fala. Você ainda acha que ela tem legitimidade? Quem ela representa? É ridículo comparar com o que aconteceu há 10 ou vinte anos. A Dilma levou o país para o buraco. A saída é a Dilma sair.

        4. O que provou com isso.

          A única coisa que você provou com esse números e povar que o governo atual não conseguiu evoluir e avançar na economia e demonstrar que está caminho abaixo e pior, sem freios totalmente descontrolada, e para seu conhecimento números deixam de ser importante apartir do momento que você vê politicos ostentando riqueza com dinheiro público e um pai de familia está desempregado e sem ter certeza se conseguirá colocar comina no prato de seus filhos.

        5. Diogo

          Amigo Diogo, entendo sua posição, mas lhe pergunto: Qual é o princípio básico da democracia representativa? Que o poder emane do povo e em seu nome seja exercido. O povo elegeu Dilma, ou melhor a maioria simples (51%), ok, legítimo.Porém agora, quando as verdades ocultas de anos vieram a tona, a maioria bem grande (79%) desaprovam o governo, desaprovam Dilma e desaprovam o PT e este mesmo povo quer ela fora. Ai te pergunto e seja sincero: Eleita com mentiras, mas nas urnas, é normal…povo querer tirar a predidente é golpe? Sou um trabalahdor companheiro, como com certeza vc é e sabemos que o Brasil avançou muito de 1994 até 2014, ninguém nega isso e jamais negará e ai esta o problema pois, acostumamos com melhoras ano após ano e ninguém quer perder o que conquistou. Veja, não acredito em nosso sistema político, não acredito nem em políticos e nem em partidos, eu acredito nas pessoas, naquelas que estão sofrendo com péssima saúde, educação, segurança, inflação, juros altos e dívidas. E Dilma infelizmente não pode mais nos ajudar e nem sei se existe hoje no País um político que possa fazer isso. É povo que quer amigo…não eu, nem vc.

  24. Entre a cruz e a calderinha

    Dilma pode ter um governo com mil e um defeitos. Um mais esdruxulo do que o outro. Manter um Mercadante, que elogia a oposição e um Cardozo que fecha os olhos quando a oposição massacra a economia do país através dos excessos da Lava Jato são só complementos.

    O epicentro da crise, são os juros da era Tombini, que não param de crescer. Centenas de bilhões de reais que saem das torneiras do tesouro publico e vão para os bolsos dos especuladores. É como ignorar o elefante na sala.

    Aí quando alguém de bom senso sugere em demitir o Tombini, e abaixar os juros, ouve-se uma grita geral, como se tivessem proposto algo de uma absurdidade inenarravel. Dizem que o mercado reagiria em fúria, quebrando o país em 48 horas. E talvez quebrasse mesmo. Mas e já não estão quebrando?

    O que não foi entendido, é que qualquer que seja o jogo do mercado, Dilma e o país sairão perdendo. E perdendo feio. Parece aqueles filmes como “Motoqueiro fantasma”, no qual o rapaz fez um pacto com o demônio, e independentemente do pacto, ele sempre perde e o demônio sempre ganha. No final do filme o rapaz descobre isto e decide desafiar o demônio, dizendo: “Não se pode viver com medo”. E vence, mesmo não completamente, mas vence.

    Se Dilma não enfrentar o demônio, quer dizer o mercado, eles vão deixar o país num caos tão gigantesco, a longo prazo, que no fim, vamos chegar a conclusão de que teria sido melhor ter enfrentado desde o começo os especuladores e ter mantido os juros baixos, mesmo com manifestantes alienados nas ruas, mesmo com os especuladores ameaçando arrebentar o país. E no fim eles vão arrebentar de qualquer forma, só que o prejuízo será muito maior. E no fim, para sair da crise, o governo terá de enfrentar de qualquer forma e abaixar os juros, mesmo que enfrente represálias e ataques especulativos indízíveis. O mercado faz terrorismo e joga para o PT perder. Não se pode negociar com terroristas.

    Se for para o governo cair, e para o país cair, seria melhor cair de pé e atirando. Pelo menos seria lembrado por sua bravura, e não pela sua cobardia republicanista.

    1. Sempre os juros

      Exatamente, o problema é a taxa de juros. Vide as assustadoras manifestações de 2013. Com juro baixo a banca tocou fogo nas ruas.

      Mas para sair da crise os juros tem que ser baixados e o Levi tem que ser mandado embora, junto com sua política econômica recessiva.

      Afinal, foi sucesso a lição de Lula ao enfrentar a crise sem ortodoxia e transformando-a em marolinha.

      1. Vc vive no mundo da lua mesmo né

        Amigo João, fala sério, vc vive no mundo da lua mesmo né. Vc lembrou que Dilma foi contra a independencia do banco Central? vc se lembra disso? Daí, todas as decisões economicas passam pela presidente…a política recessiva de Levy, é a política recessiva da cartilha de Dilma amigo, ela o escolheu, ela escolheu todos…a equipe é dela e é ela quem dita as regras. Pense por favor…Pq é tão dificil culpar Dilma e o PT? Aceite…ela errou…ela trilhou este caminho sem volta…O problema da marolinha amigo é a ressaca.

    2. Concordo. Nunca vai se trazer

      Concordo. Nunca vai se trazer  o mercado para o lado do governo. No momento ele é golpista, em outros fica apenas na espreita, manipulando preços de imóveis, commoditties. Não foi para isso que foi criado o banco dos Brics, para não depender do mercado selecionar os projetos mais interessantes de cada país? Porque não se prioriza o que deve ser priorizado?

    3. A revista Época com aquele

      A revista Época com aquele episódio da alta dos tomates botou o COPOM na parede, não haveria necessidade de aumentar juros por causa de um item que oscila o preço influenciado pela safra, mas a burrice dos paneleiros e da classe média alienada não vê isso.

  25. Falta, sim, um estado maior.

    Falta, sim, um estado maior. Falta a consciência de que o golpe não recuou um milímetro, ao contrário, avançou muito segundo o combinado entre os golpistas. Quando todos os jornais do mundo dão a notícia de que o concorrente à presidência pela oposição também está sendo investigado por corrupção, o que não chega nem perto de ser verdadeiro, então se está dando legitimidade e credibilidade total à suposta imparcialidade do poder judiciário brasileiro, de onde partirá o golpe contra a Democracia. A garantia de apoio externo está garantida.

     

  26. Será que é difícil assim

    Será que é difícil assim montar uma equipe ou encontrar as pessoas certas. Põe o temer porque os responsáveis falharam. Tira o temer porque os incompetentes que falharam torpedearam. Volta com os que falharam e será ainda pior. 

    Prova disso é terem aconselhado/permitido a Dilma ir a Barretos. Será que não havia ninguém para a Dilma não aparecer lá. Festa de alguns, pouquíssimos,r quinhoas, normalmente herdeiros, e muitos, a maioria de bicões pés de chinelos. A presidente não poderia perder tempo com isso. Mas foi e danou-se. 

     

    O mesmos vai acontecer agora na relação com o Congresso. Os incompetentes, se achando competentes vão falhar novamente.

  27. PÔXA ALGUÉM AÍ CONTRA

    PÔXA ALGUÉM AÍ CONTRA MIM,ESCREVÍ SEXTA

    MENSAGEM DE APOIO AO NASSIF NA MATÉRIA

    “PORQUE DECIDÍ PROCESSAR GILMAR”

    E ATÉ AGORA NADA,SACANAGEM!!!!!

  28. Seja lá o sujeito filiado a

    Seja lá o sujeito filiado a que partido for, a política não é a base que governa nossas vidas; o que manda é a base monetária, vulgarmente chamada de política econômica.

    Esta política econômica que pode romper com o governo obedece a uma aventura fantasmagórica do Banco Central. Não compreende o tecido dimensional do dinheiro com a produção, e nos imprime uma escravidão externa.

    Em Israel, na época de Cristo, todas as moedas do Império Romano tinham a imagem de César gravada, como inscrição do imposto, porque todo o dinheiro e o império eram de sua propriedade. Quando as consequências do mundo, de girar e criar uma bolha de papel, ou o tecido dimensional da sua inscrição crescia nas colonias, o império não precisava pagar nada por eles.

    Atualmente se o país quer produzir, o governo tem que exportar esta produção para restaurar o seu nome agregado ao valor do dinheiro bancário de correlação; a gestão do governo, entretanto, faria o oposto externo deste processo se marcar a ordem da produção gravada no dinheiro convertido e – como lastro da sua administração – teria toda autoridade para fazer o seu progresso.

    Nisso há dois aspectos, o tecido dimensional do dinheiro estar em relação à dimensão da produção e não ser necessário passar pelas exportações, mesmo porque a moeda estrangeira não circula com a coincidência que faz parte do planejamento das políticas econômicas representantivas; mais o aspecto que prevalece é do dinheiro significando o imposto da administração externa. 

    Hoje, a administração do governo só é possível ser soberana pela extração do valor do desenvolvimento, em face de si mesmo. 

    A base monetária nacional, em que se produz o senhorio de nossas vidas, se identifica com o governo que capitar apenas a imagem gravada da produção, sem ficar com ela, pois é a regra principal do tecido dimensional que o valor esteja no lugar certo na hora certa da abstração. 

    Quando se procede a conversão do desenvolvimento concreto ao mundo exterior, deve-se pagar imposto pela capitação interna do Estado sobre os valores que se seguem para imagem de sua reflexão?

    Esta é a resposta: nem o governo nem ninguém vai precisar pagar nada de imposto desta gestão, porque não foi negado à riqueza aumentar o seu valor pronunciado por uma base monetária. 

  29. Estado menor

    É um absurdo ler ou escutar qualquer pessoa sugerir a recriação de CPMF, mas pior ainda é justificativar o injustificavel; Aceitar mais um imposto em um pais que deveria diminuir a carga tributária e zombar de todos aqueles que precisam levantar de madrugada e usar um sistema de transporte público de má qualidade, receber um salário insignificante que é reduzido por pagamentos a uma previdência social injusta e plano de saúde privado, porque o público não funciona. A única coisa que esse governo consegui e transforma-lo em um estado mediocre, que grande apenas em sua estrutura, cara, pesada e ineficiente. Incopetência não é justificativa para criar novos impostos e taxas. 

    1. a favor do estado menor e da sonegação

      conheço pessoal mente que é a favor do estado menor e da sonegação. resumindo um hipocrita.

  30. 0,38%

    Quem reclama de pagar 0,38% de CPMF, ou é mal informado ou imbecil. 0,38% de R$ 1.000,00 é exatamente R$ 3,80.  Valor insignificante.  R$ 10.000,00 pagaria de CPMF à taxa de 0,38% exatos R$ 38,00.  Quem reclama de valores tão baixos que seriam destinados à saúde não tem cura.

    1. “é mal informado ou

      “é mal informado ou imbecil”

      Digo o mesmo de quem ainda consegue defender esse governo errático, catastrófico, que pegou um país crescendo a 7,5% ao ano e está o levando para a pior crise desde o fim do regime militar.

       

       

    2. Não vai para a saúde

      Além do efeito cascata, os recursos NÃO vão para a saúde ! Nem o próprio governo afirmou isso, são para tapar os rombos atuais. 

  31. Nassif;
    Lendo os comentários

    Nassif;

    Lendo os comentários anteriores fiquei surpreso, notei  que os internautas do Noblat passaram todos a participar do teu blog.

    Da mesma forma que não existe nenhum motivo jurídico para o impedimento da Dilma, não vejo quais foram os tão grandes erros de Dilma no primeiro mandato que agora todos alardeiam.

    Como foram os três primeiros anos do primeiro mandato? Qual era o índice de desemprego? A selic atingiu o menor valor histórico. Como estava o câmbio?  Os investimentos na área social se mantiveram ou mesmo cresceram.

    Alguém lembra de alguma crítica contundente sobre a condução do Brasil?

    Agora na crise ela é a pessoa mais incapaz do planeta?? 

    Agora concordo integralmente que Mercadante e Cardozo devam deixar o governo. Sugiro Requião na Justiça e Jaques na casa civil.

    sds

    Genaro

  32. falta nada disso o que

    <p>falta nada disso o que realmente falta é um Partido político forte e ideologico. O PT nunca foi um partido politico, ra sim uma frente centro-esquerda idealizada por José Dirceu , a igreja Catolica , setores do empresariado e bancos nacional e internacional, com o fim de neutralizar o avanço de Brizola e setores da esquerda mais nacinalistas &nbsp;, como Luis Carlos Preste, Gregorio Bezerra entre outros a levarem o país à um a um avanço das organizações populares e a um avança no campó democratico de fato. O resto é blablabla .</p>

  33. Dilma é o grande erro de Lula

    É uma personalidade que beira a patologia, tamanha sua incapacidade de ouvir, debater, convergir, ceder. Sua teimosia é doentia, obsessiva, tem características que denotam masoquismo. Dilma simplesmente não tem nenhuma qualidade para ser presidente. Não piada de uma workaholic obsessiva, e nesta condição até pode ser útil. Mas é só.

  34. As mulheres não merecem

    As mulheres não merecem reprovação pública por causa da prostituição sexual, já que a profissão não deixa de ser a venda de trabalho físico igual a outros; a prostituição dos economistas, porém, é uma depravação social em que se trai até a família deles, porque vendem sua consciência intelectual como negócio com os porcos, para dominadores irracionais. 

  35. Essa caterva

    chegou ao poder à reboque do –  e parasitando o – PT de bases orgânicas sindicais e católico-progressistas. Quando chegou ao apogeu mesmo, sem precisar de base nenhuma, deu nisso. Pseudo-esquerdista. Tem que ser muito mané, ou muito bem pago para não admitir isso.

  36. CONCORDO EM TERMOS

    Concordo que ela precisa se assessorar melhor, isso é imprescindível. Mas caro Nassif, nos últimos tempos, suas postagens sobre Dilma têm sido um tanto caóticas. Senão vejamos:

    1) Num momento, é o velho psicologês que irrita (ufa! O artigo sobre o processo de decisão baseado na lógica guerrilheira foi o ápice).

    2) Num terceiro momento, ela precisa ter um projeto para o Brasil (e creio que tem, apenas está tendo extrema dificuldade em governar, vamos combinar). 

    3) Em outro momento, ela tem que se tornar a rainha da Inglaterra e Temer governar (inaugurando-se um inusitado sistema vice-presidencialista).

    4) Agora, precisa de um grupo de assessores de alto nível (isso é óbvio e desconfio que não tem).

    Honestamente, não está um  tanto confuso? E para mim, a do vice-presidencialismo foi de estarrecer.

    Caro Nassif, seu valor como jornalista é elevado e inquestionável, mas, conforme dito acima, realmente ficou uma confusão. Até entendo que os tempos têm sido confusos, mas não seria melhor você, a essa altura da campeonato, fazer uma síntese e, se possível, ouvir a presidente, tentar entender o lado dela?

    Somente não sei se ela concederia uma entrevista. Mesmo assim, não valeria a tentativa? Afinal, nada substitui ouvir.

  37. Pactos politicos cansam e estamos no limite dos pactos políticos
    O que acho é que devam achar um entendimento pra coisa funcionar.
    Politicos pactuando com políticos, está sendo misturar a mesma merda o tempo todo.
    Vejo que os politicos deveriam fazer politicas econômicas com os empresários das indústrias, dos bancos, dos exportadores, das associações e federações. Essa seria a melhor solução. ..esquecer um pouco a disputa política, e prestar atenção em quem produz.
    Promover queda de preços no varejo sem o setor passar vergonha diante de bancos, isenções promocionais, e sabe mais lá o que está ao alcance e se pode fazer , para estimular a economia..
    Se a reforma politica fosse aprovada, o dinheiro ilícito ja poderia prover mais arrecadação, os investimentos estão previstos, a Petrobras e sua magnitude tem que lutar contra a sabotagem dos neoliberais, quer dizer, os rumos e as responsabilidades nunca estiveram na mão dos brasileiros como agora.
    Tiramos os ricos da zona de conforto……
    Na Tv Brasil, assisti a entrevista de um ministro, não lembro o nome, acho que era do planejamento, a qual abordava as minireformas em varios setores. Citou o Supersimples, como.exemplo desta, que foi bem sucedida responsável por grande parte dos empregos e economia, que deve ter gerado uma liquidez absurda para todos.
    Sao iniciativas como estas, quem diria falar sobre isso há duas décadas atrás. .. temos pressa. Nao temos tempo a perder.

  38. De fato, falta um estado

    De fato, falta um estado maior para a presidenta, assim como falta senioridade para alguns ministros. A questão é: será que a presidenta não percebe isso, ou é isso mesmo que ela deseja ou é obrigada a manter?

    Podemos achar que sua teimosia é infinita, mas não parece que ela seja estúpida.

    De onde saiu essa “brilhante” idéia de retorno da CPMF, num cenário político como o atual? Não que eu seja contrário a esse imposto, ao contrário.

    Além de uma alíquota baixa, ele tem um lado profilático, que talvez tenha sido o motivador de sua queda: rastreia movimentações bancárias.

  39. A coragem da Presidenta Dilma

    O ajuste na Taxa de câmbio.

    Primeiro precisamos lembrar que é extremamente difícil e perigoso realizar uma discussão franca sobre questões econômica e políticas em função das grandes diferenças entre a situação e a oposição no Brasil.

    Na maioria dos país desenvolvidos  e em desenvolvimento quase não há diferenças entre as principais forças políticas que disputam o governo e/ou as eleições, quando há alternância de poder praticamente se “troca seis por meia duzia”, apenas recentemente tivemos casos  parecido com o do  Brasil, que é o que está ocorrendo na Grécia e no Uruguai.

    Dificilmente em uma discussão aberta e pública podemos apontar os grandes erros do Governo da Presidenta Dilma, para não alertar a a oposição, muito menos demonstrar os erros da oposição PSDB, já que a hora que a oposição acertar dificilmente perderá as eleições, principalmente considerando o grande apoio que a  maior parte da grande mídia concede ao PSDB.

    O Governo da Presidenta Dilma está promovendo um ajuste poderoso na taxa de Câmbio, que além de permitir uma longo período de equilíbrio das contas externas, vai proporcionar um aumento da produção Industrial no Brasil, via exportações e substituição de parte das importações.

    Em função dos impactos de uma correção cambial desta magnitude nos preços internos, é necessário controlar a demanda interna para reduzir ao mínimo os impactos nos índices de inflação.

    Este ajuste na taxa de câmbio torna-se ainda mais grandioso por estar sendo realizado diante de uma grave crise política e institucional, já que aprofunda os impactos do período de recessão econômica resultante  do intenso deslocamento do capital, do ajuste dos estoques para se adequar ao novo patamar da taxa de câmbio.

    Agora para completar o ajuste na taxa de câmbio, Precisamos parar com a marcha da insensatez do aumento do juros da Selic, e depois gradualmente reduzir os juros da Selic, com juros menores haverá espaços para aumento do ritmo de expansão do crédito destinado ao consumo.

    Com a atual patamar do dólar no Brasil já é possível manter uma relativa estabilidade, limitando os aumentos anuais na taxa de câmbio  próximos do nível dos juros da Selic para impedir as ações de Carry trade, e utilizar um programa de venda de parte das Reservas Cambiais no mercado à vista, caso seja necessário conter alguma especulação.

     

  40. Os governos democráticos do

    Os governos democráticos do PSDB/DEM/PTB e do PT/PMDB/PR/PDT sempre atuaram  por duas frentes:  por um lado proteger a imagem nos veículos de imprensa (leia-se governo pautado por manchetes)  e por outro fazer maracutaias e conchavos. Na prática do dia-a-dia (ou dia adia) sobrava um experimentalismo amador de tentativa e erro que permanece até hoje. A prova disso é a falta de importância dada à  descontinuidade dos investimentos por conta da lava a jato, bem como o aumento de juros agressivo sem levar em conta o impacto disso nas contas públicas. Essa nova  CPMF   é uma pá de cal nas tentativas de atrair investimentos privados externos, dentre eles a iniciativa “exótica” de lavagem oficial de dinheiro em moeda extrangeira de brasileiros, por meio de intenalização sem mais perguntas.  0,38% por transação é “pouco” na mente de quem não entende nada de matemática e no país do maior juro do mundo. Em um pais sério isso é um absurdo.

  41. Falta um Estado menor também.

    Falta um Estado menor também. Mais especificamente, um que caiba no orçamento num momento de severa contração de receitas em meio ao pouso forçado da China e despesas crescentes por força da crise política. Mas duvido que ela ou qualquer de seus pretensos “apoiadores” compreenda isso, mal acostumados que ficaram com a época de vacas gordas da década de 2000. Se acham o máximo e continuam a pedir nada menos que o máximo. Pobre Levy.

    1. Com esse seu pensamento

      Com esse seu pensamento linear, procurando uma única causa para cada efeito, você não será capaz de compreender a questão mundial, quanto mais receitar um remédio capaz de resolver todos os problemas da economia mundial.

      O Estado mínimo é uma utopia de um pensamento simplista, muito limitado para explicar ou entender o mundo atual, que é um sistema complexo e envolve um grande conjunto de variáveis com comportamento imprevisíveis e de difícil determinação do tipo de relação que existe entre elas. Algumas são livres, outras dependentes, e ainda pode haver interdependência entre alguns de seus subconjuntos possíveis de se formar. 

      Não vivemos mais no tempo em que a terra era o centro do Universo e as pessoas eram obrigadas a acreditar que o Sol girava em torno da Terra. O que você enxerga hoje como o supersistema é apenas um subsistema de outros sistemas bem mais complexos.  Tudo contingente, nada é absoluto, tudo depende. O mundo evoluiu,  o capitalismo liberal nunca encontrou as respostas para solucionar a questão  econômica, mas busca encontrar no  comunismo as causas dos problemas que ele mesmo criou.  O que o Liberalismo busca é a solução de problemas individuais de uma minoria, ele não tem a solução dos problemas da maioria quanto menos de todos. Chega a ser quase uma religião que defende o sacrifício pela promessa de uma vida melhor no futuro. E o pior, religião fundamentalista, vale o que foi escrito pelo profeta Adam Smith, alguns séculos atrás. É a lei de Deus que é usada para combater o diabo na figura de Karl Max. 

      1. Não mineirim, não é nada disso não.

        Não se “puxe” demais, como dizem no sul. Quando o sujeito começa a falar que a economia mundial mudou, que a história mudou, que o universo não é mais o mesmo, etc. para embasar um argumento, percebe-se que o raciocínio não vai a lugar nenhum pois já se perdeu no espaço.

        Faça um esforço pra entender meu comentário. Ninguém está falando de Estado mínimo, máximo, médio ou “moda”. O problema do Brasil não é econômico, é contábil. A conta não fecha. É só isso. A conta do Estado mínimo nos Estados Unidos fecha, a conta do Estado máximo escandinavo fecha, mas a conta do Estado brasileiro e desse pacto federativo não fecha. Você tem todo direito de se insurgir contra leis econômicas, porque elas de fato não existem – não existe lei que determine o funcionamento do comportamento humano. Mas insurgir-se contra a matemática é demais, convenhamos. Se tem uma coisa que Marx e Smith concordariam em gênero, número e grau, é que dinheiro não nasce em árvore. Nem em Minas Gerais, a terra onde o oculto do mistério se escondeu.

        De resto, se tem algum interesse em economia, recomendo-lhe fortemente ler um pouco mais de Smith e menos de Marx. O escocês escreveu um livro chamado a Teoria dos Sentimentos Morais, que quase ninguém leu e explica tim tim por tim tim porque o capitalismo não funciona na ausência de instituições – algo óbvio para qualquer autor de sua época, afinal a economia era uma filosofia e uma arte, antes de ser ciência. Já Marx, que tinha plena consciência disso, mas desprezava Smith porque queria fazer da economia uma ciência pura e achava que o escocês não sabia fazer conta, acabou se perdendo justamente nas contas ao tentar adaptar o modelo artificial e absolutamente limitado de Ricardo a todo o resto. Não por acaso, 10 em 10 marxistas sérios consideram o que Marx escreveu antes do Capital (e portanto de ser Marx) muito mais interessante do que sua tão propalada obra-prima. Naquela época, ao invés de perder tempo fazendo conta e se fingindo de cientista, Marx se ocupava da realidade.

        1. A conta dos Estados

          A conta dos Estados Escandinavos fecham porque elas são pagas proporcionalmente  entre todos seus cidadãos. E diga-se de passagem, a carga tributária deles deve ser uns 50% superior a nossa, que você diz ser tanto alta (se não disse nesse texto, deve ter dito em outro, porque os argumentos dos liberais é sempre o mesmo, totalmente previsível e dogmático). Já, aqui no Brasil, o rateio da conta é realizado inversamente proporcional à renda. O pobre paga e não tem como sonegar, o rico sonega e ainda reclama da carga tributária, da corrupção.

           

          1. Errado de novo.

            Eu não disse que nossa carga tributária é alta, nem nesse texto nem em nenhum outro. Não comungo do ideário libertário, que prega que menos Estado é sempre melhor, porque considero suas premissas equivocadas.

            No entanto, como engenheiro e economista, eu sou obrigado por força de profissão e ética, a saber fazer conta. E a conta no Brasil não fecha. Não adianta falar obviedades como o pobre paga mais que o rico, pois isso não muda o cálculo. A conta não fecha e você só tem 2 escolhas: apertar o cinto ou romper contratos. E aqui não estou falando de dar calote simplesmente,  mas de romper o contrato social que vige no país há quase 100 anos e que foi consagrado nos anos 1990 por meio da concentração de todo o poder econômico nas mãos do governo federal, com a contrapartida da responsabilidade de devolver a grana às classes privilegiadas (começando pela média) por meio dos juros mais altos do mundo.

            Os governos estaduais recolhem mais de 10% de suas receitas ao governo federal para pagamento de dívidas renegociadas. Quase 50% das receitas do governo federal vão para pagamento de juros. Quem recebe os juros? A banca (pública e privada) e fundos de investimento ficam com 40% dessa grana, estrangeiros com mais 20%. Os outros 40% estão nas mãos de fundos de pensão, a maioria estatais. Ou seja, tem muito funcionário público (praticamente todos) que se beneficia e muito do atual contrato social. Sem os juros maravilhosos da Selic, sua aposentadoria está condenada.

            Então eu pergunto: quem vai pagar a conta do calote? De novo, falar truísmos como “rico paga menos que pobre” não responde a essa pergunta. Vai taxar os ricos como, Imposto de Renda de 50% ou mais? Eu apoio, mas a maior parte da população brasileira não. E sabe por que não? Por que é preciso que o governo mostre seriedade se quiser ter apoio popular para fazer reformas sérias. Como este governo e seu principal partido de apoio estão longe de serem sérios, só lhes resta apelar para paliativos. 

            Pois bem, até mesmo com paliativos dava para fazer muito mais, se houvesse inteligência. Com a “maldita” crise internacional e consequente inundação de liquidez proporcionada pelos bancos centrais dos Estados Unidos, Japão e Europa, Dilma teve uma oportunidade histórica de reduzir os juros de forma consistente sem romper contratos – bastava que não gastasse tanto na área fiscal. Mas ela escolheu aproveitar a bonança para gastar ainda mais. Agora levaremos mais uns 10 anos para trazer de volta os juros para os patamares civilizados de 2011. SE o ajuste fiscal for bem sucedido.

          2. Vc me lembra alguns diretores

            Vc me lembra alguns diretores de empresas em que já trabalhei, administram empresa olhando o balanço contábil e só enxergam oportunidades de ajustes no lado da despesa, nunca pensam em nada para aumentar a receita. Vão cortando, cortando, até a empresa falir.

             

             

          3. Penso que vocês dois estão mais próximos do que pensam
            Parem com a beligerância e temtem entender o ponto de vista do outro.

  42. Nassif a sananagem era muito

    Nassif a sananagem era muito grande toda véspera de reunião do COPOM antes da decisão final sobre a SELIC tinha um reportagem da alta do pepino ou tomate.

  43. Na mosca!

    Caro Nassif, você foi na ferida. Qualquer comandante que nao se secundar num Estado Maior qualificado, está fadado ao fracasso!….

    A presidenta tem acervo político-técnico a sua disposiçao, basta querer usar.

    Sugiro a ela estudar a obra de J. Stálin, em especial, o período da industrialização e coletivização da agricultura aceleradas, e, também, a época da Grande Aliança, na Segunda Guerra Mundial. Terá grandes ensinamentos de política, gestão, liderança, comando e governança do Estado.

    A importância do Estado Maior é brilhantemente registrada pelo marechal A. Vasilevski, em seu livro de memórias, A Causa de Toda a Minha Vida:

    …..”Contudo, como já me referi antes, durante os primeiros meses da guerra se observaram defeitos na atividade de Stálin. As vezes dava mostras de uma presunção injustificada na hora de resolver problemas operacionais e estratégicos, nao aproveitando plenamente os conhecimentos e a experiência dos oficiais do E.M.G e dos titulares de outros departamentos do Comissariado do Povo da Defesa. Por isso, algumas decisoes tomadas por Stálin ne sempre era certas do ponto de vista operacional e estratégico.

    Ele tinha certa substimaçao do trabalhao do aparato do E.M.G  Tendia a enviar para as tropas os altos responsáveis deste. As minha objeçoes contra o envio de muitos oficiais do E.M.G a frente, ele respondia:

    – Lá há mais necessidade e este escritório aqui nos o tocamos.

    Quando pedí a Stálin que trouxesse das tropas N. Vatutin, pois nos afogávamos, como se diz, por falta de especialistas qualificados no Estado Maior, me perguntou seriamente:

    – Ele não serve para a frente?.

    A nós, dóia muito os defeitos e os erros que as vezes se cometiam no trabalho do G.C.G  e do E.M.G. Porém, devo dizer que era eliminados com rapidez.

    Pouco a pouco, de baixo das pressões e circunstâncias da guerra, se foi aperfeiçoando o estilo de trabalho do G.C. G e do E.M.G. E em meados de setembro de 1942 Stálin mudou completamente sua relação com o E.M.G e começa a apoiar-se plenamenente nele. Desde entao todos os problemas importantes de caráter operacionais e estratégicos começaram a seres resolvidos em conjunto com o aparato do E.M.G, com os chefes dos departamentos do Comissariado do Povo de Defesa e os comandantes das frentes.”

    ………………………………………………..

    …………………………………….

     

  44. … cansaço com otimismo

    … cansaço de uma vida besta… com otimismo militante mais do mesmo ramerrão de seu nassif para com governo dilma, o celeiro de medíocres gestores da coisa pública.

    FALTA UMA DILMA MAIOR PARA O ESTADO

  45. Matus já dizia isso na Fundap, que vai acabar por isso mesmo

    A Fundap – que está sendo extinta – e não o IPEA, é a maior editora e foi o principal centro de propagação do pensamento de Matus no Brasil, devidamente torpedeado pelo PSDB e aliados à esquerda e a direita. Uns porque são contra e outros porque não gostam de concorrência em seus feudos:

    01/11/2010 – Copyleft

    Dilma Lá: breve história de uma candidatura

    Antonio Lassance na Carta Maior em 2010

    “Dilma é uma novidade em termos de seu perfil. O PT sempre acalentou o sonho de consumo de realizar a fórmula propugnada há muito por Carlos Matus. Especialista em planejamento estratégico e com grande ênfase em gestão presidencial, Matus foi assessor de Salvador Allende (Chile, 1965-1970). Visitou o Brasil várias vezes, teve livros publicados pelo IPEA (graças ao empenho de pesquisadores como Ronaldo Garcia) e circulava muito entre o movimento sindical. Matus enfatizava a importância de se combinar desenvoltura política com habilidade técnico-gerencial. Sua criatura abstrata era o dirigente tecnopolítico. Lula, que conheceu Matus pessoalmente, soube usar desse modelo em seu governo, ao combinar sua maestria política – reconhecida até por seus oponentes – com escolhas de alto padrão técnico, como foi o caso de Dilma.”

     

    MATUS, Carlos. Política, Planejamento e Governo. Brasília: IPEA, 1993. Volumes I e II.

    MATUS, Carlos. Adeus, Senhor Presidente. São Paulo, Fundap, 2007, 381 páginas, 2ª impressão.

    MATUS, Carlos. Estratégias Políticas: Chimpanzé, Maquiavel e Gandhi. São Paulo, Fundap, 2007, 294 páginas, 2ª impressão

    MATUS, Carlos. O Líder sem Estado Maior. Fundo Editorial Altadir, La Paz, 1997

    http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Dilma-La-breve-historia-de-uma-candidatura/4/16396

  46. Dependência de Produtos Primários

     

     ” Há uma crise internacional grave, derrubando as cotações dos principais produtos de exportação” ( Brasileira ) as famosas commoditte, não pode ter vergonha de contar isso para o público. A Embraer está exportando aviões para os EUA, até abriu uma Fabrica lá, eles deram incentivo e a produção será lá também. Os países estão sofrendo com a crise também, mas a microsoft esta vendendo seus windows, a apple, seus produtos, a Sansung nem se fala, percebeu que são produtos manufaturados de valores agregados, enquantos os nosso são produtos primarios, que a valorizaçao e desvalorizaçao oscila muito. Um País continente não pode pensar pequeno, ficar extremamente dependente de produtos primarios com taxas de juros altas, dando prioridade aos rentistas ao invés da produção. Infelizmente nós não temos um leque de produtos diferenciados para oferecer ao mercado, somos um País extremamente dependente de produtos primarios e sua frase, negligencia esses dados. Não dá para ficar defendendo o governo o tempo todo, ou fazendo meia culpa, nem o Frei Beto, defende mais de olhos fechado este governo. Infelizmente é aceitar que o projeto deste governo está sendo um fracasso e é esperar 2018 democraticamente e continuar a lutand, como fazemos a mais de 500 anos, procurando corrigir os erros, diversificando nossa cesta de produtos e se tornando um grande play. Mauricio Botelho dizia: ” Não tenho dúvida que vocês sabem fazer aviões, mas nós precisamos vende-los, apresentar ao mundo” Nós Brasileiros precisamos apresentar nossos produtos ao mundo precisamos participar mais de grandes feira, mas antes disso precisamos ter produtos para serem apresentados, só setor agricola e Petrobras ,ninguém aguenta mais. Precisamos aprender com os Arabes a sermos bons negociadores, Americanos, “pesquisa boa é pesquisa na prateleira, Qualidade com os Japoneses, “modelo”ensino educacional proprio mas com muita qualidade, semelhante o que a coréia conseguiu fazer, quebrar paradigmas nem todos precisam fazer graduação. Ensino técnico de qualidade como o da Alemanha, cortar gastos públicos. Exemplo: unificação de todos previdencias sociais, fim da aposentadoria especial para funcionario publico, ponto facultativo, diminuição dos feriados nacionais, modelo diferente para contratação de funcionario publico ( necessário ter a incerteza do dia seguinte)….. Precisamos mudar e Esquerda mais ainda.

     

     

    1. Não deu para entender quase

      Não deu para entender quase nada. Mas agregar valor a produtos primários e incentivar fortementemente a pesquisa, além de promover ao máximo a educação, é muito bom. Quanto ao resto, o serviço público, por exemplo, precisa de socorro imediato, a burocracia do país está sendo demolida ou invés de aperfeiçoada, porque está sendo roída pela substituição absurda de uma terceirização implacável e improdutiva, fonte da mais deslavada corrupção.

  47. Teremos que considerar a

    Teremos que considerar a diferenciação entre o conceito de autoridade abrangindo o lugar da presidenta no seio do Estado e as divisões impostas conforme as representações particulares;  de forma que os índices do governo se fundem para o estabelecimento lucrativo do sistema econômico.

    Assim, a despeito das diferenças necessárias ao ideal, a evolução especulativa do sistema econômico, de modo direto, incide gradualmente sobre a sucessão representativa da política.

    O poder de exclusão das realizações sociais no campo do trabalho passou a ser objeto de uma existência inter-estrutural, e, à medida que um meio exterior ativa a base interna dos títulos públicos forma-se uma totalidade, subjugada por uma governante transfigurada com esta realidade.

    É lamentável que comentários desonestos, em suas ramificações, coloquem Dilma com o poder de intervir na situação de aparência do poder do país, distinguindo para ela criticas ofensivas das maneiras particulares que quiserem se apropriar. 

  48. O problema é quem seria esse

    O problema é quem seria esse Estado Maior? 

    Pode ser ingenuidade  minha, penso em nomes como Jorge Viana (que  nunca teve espaço no PT governo federal), Jacques Wagner e Marco Aurélio Gracia (pelo lado do PT) e o próprio Michel Temer e Roberto Requião pelo lado do PMDB. Mas todos teriam que ter ministério importantes. Tlavez Viana na Fazenda, Requião na Justiça, Temer na Casa Civil. Jacques Wagner continuaria na Defesa, mas com mais atribuições numa reforma ministerial. Garcia me parece um bom nome para o minstério do Trabalho.

    1. ESTADO MAIOR PARA DILMA

      Sinceramente, acho um desperdício ter em seus quadros o ex-governador da Bahia Jacques Wagner, para deixa-lo no Ministério da Defesa. Um político que conseguiu derrotar por 3 vezes e no primeiro turno o Carlismo na Bahia, mostra que tem plenas condições de estar à frente da articulação política.

      Jacques Wagner é um nome que a presidente Dilma precisa olhar com mais atenção para não ser engolida pela crise.

  49. A Dilma guerrilheira agora é convidada a ir para o Exército

     

    Luis Nassif,

    De início faço um esclarecimento. O primeiro comentário a este post “Falta um Estado Maior para Dilma” de sábado, 29/08/2015 às 19:49, aqui no seu blog e de sua autoria foi enviado sábado, 29/08/2015 às 01:54, pelo comentarista Fernando Gama. Assim este post “Falta um Estado Maior para Dilma” foi publicado na madrugada de sábado, 29/08/2015.

    E antes de analisar este seu post, eu vou transcrever aqui um comentário que eu enviei na madrugada dessa segunda feira, 31/08/2015 às 01:40, para junto do seu post “O raio X da política e o fator Temer”, atualmente com a data de sexta-feira, 07/08/2015 às 19:45, e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-raio-x-da-politica-e-o-fator-temer

    Em meu comentário eu disse o seguinte (Fiz alguns acréscimos e consertos no texto quando achava que podia ajudar no melhor esclarecimento do que eu tinha a dizer e quando foi possível coloquei o texto que acrescentei entre colchetes):

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Luis Nassif,

    Deixo este comentário aqui neste post “O raio X da política e o fator Temer” de sexta-feira, 07/08/2015 às 19:45 e de sua autoria, primeiro para informar aqui que tendo em vista que o primeiro comentário neste post foi enviado quinta-feira, 05/08/2015 às 13:58, o post provavelmente foi publicado após o meio dia de quinta-feira, 06/08/2015. E muito provavelmente na sexta-feira ele tenha vindo com acréscimos, pois no arquivo que eu salvei na quinta feira, o post “O raio X da política e o fator Temer” só ia até o parágrafo que termina dizendo que a presidenta Dilma Rousseff “passaria a se dedicar às políticas públicas” (Provavelmente o Michel Temer daria para ela algum ministério que teria esse objetivo).

    A segunda razão para este comentário foi eu não ter levado em conta, nas vezes anteriores que acessei este post, da existência de declaração de Michel Temer, na tarde de quarta-feira, 05/08/2015, em que ele faz apelo pela união diante da crise pela qual o país estava atravessando. A declaração pode ser vista na transcrição a seguir de parágrafo da matéria do jornal O Estado de S. Paulo publicada no site Estadão na quarta-feira, 05/08/2015 às 16h 38 com o título “Temer faz apelo para a união e pensamentos acima dos partidos” e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,temer-faz-apelo-ao-congresso-e-diz-que-e-preciso-pensar-o-pais-acima-dos-partidos,1738736

    Parte da declaração que não ficou bem para ele é a seguinte:

    “É preciso que alguém tenha a capacidade de reunificar, reunir a todos e fazer este apelo e eu estou tomando esta liberdade de fazer este pedido porque, caso contrário, podemos entrar numa crise desagradável para o País”.

    No fundo o texto deste post “O raio X da política e o fator Temer”, ficou difícil de ser aceito como um mero relato da realidade, pois ele é mais uma forma de você encampar um pouco o próprio relato que Michel Temer fizera da existência da crise e da necessidade de alguém que fizesse a união. A bem da verdade o Michel Temer é que assumiu duas avaliações bem próprias de você. Para você nós temos uma crise e essa crise precisa da união. Você não deixa de ter razão quando sabemos que no mundo todo, a todo momento nós temos uma crise. E tem também razão à medida em que para superar uma crise é sempre preciso de união. Ocorre que união mesmo só ocorre entre alguns apaniguados que aproveitam a oportunidade para fazer uma festa, ou então como sói acontecer a união é mais um lema fascista que engendra exatamente o fascismo.

    E o terceiro objetivo deste post seria indicar aqui alguns comentários que valeria a pena ter tido um destaque maior e que ficassem na primeira página deste post. Aliás, avalio que eles deveriam compor o próprio post “O raio X da política e o fator Temer”, para mostrar opiniões distintas das que você expressou nele.

    Indicarei os comentários por página e não é um levantamento exaustivo tanto que fico mais restrito aos comentários da quarta, quinta e sexta página, quando este post “O raio X da política e o fator Temer” continha 270 comentários. Na primeira página, entretanto, há um link importantíssimo que é apresentado isoladamente compondo o comentário enviado por Luiz Felipe de Alencastro na sexta-feira, 07/08/2015 às 23:56. Já o comentei, mas vale aqui o mencionar.

    Luiz Felipe de Alencastro dá ao comentário dele o título de “O desequilíbrio entre Dilma e Temer comentado há 5 anos” e então deixa o link para o artigo “Os riscos do vice-presidencialismo” de autoria dele mesmo e publicado na Folha de S Paulo de domingo, 25/09/2009, um ano antes da eleição de 2010. O meu comentário que eu mencionei acima foi enviado sábado, 08/08/2015 às 11:39, junto ao comentário de Luiz Felipe de Alencastro, mas não o elaborei tendo como referência a declaração de Michel Temer da qual até então eu não tinha tido conhecimento.

    Lá no meu comentário eu deixei o link para o artigo em site que pode ser acessado por todos e além disso transcrevi os parágrafos mais pertinentes a este post “O raio X da política e o fator Temer” e que eram muito relacionados com a declaração de certo modo impertinente e imprevidente que Michel Temer havia dado no dia anterior a que este post fora publicado.

    Passo então para a página 3, onde há um comentário meu enviado sexta-feira, 07/08/2015 às 13:26, para junto de um ótimo comentário de Wong, enviado sexta-feira, 07/08/2015 às 11:26. Wong aproveita para zombar um pouco do fecho do post “O raio X da política e o fator Temer” em que você diz:

    “Repito o que tenho dito: há inúmeros elementos de modernidade no ar, um país pronto para se soltar. Se Dilma decifrar o enigma do projeto nacional, levará barco até o fim. Se não decifrar, será devorado pela esfinge”.

    E Wong, lembrando como é cheio de retórica as propostas arrojadas de mudanças gerenciais nas empresas, transcreve uma proposta de consultoria que tinha um fecho segundo Wong mais ou menos assim:

    “É essencial que a Empresa X se reposicione perante o Mercado e a Concorrência, através do Lançamento de Novos Produtos (usando Tecnologia e Processos “state of the art”) a um Custo/Benefício que agregue Valor ao Consumidor (nestes tempos não se falava em “Criar Valor aos Acionistas”)”.

    Não dá para criticar a consultoria porque o que ela falou está correto. Só que é algo óbvio e a consultoria não tinha que apresentar toda uma coreografia cheia de parafernália para convencer que estava trazendo algo de inusitado e modernizador de certo modo para justificar o absurdo que a empresa gastou com a consultoria.

    Na página 4, há dois comentários de Alexandre Weber – Santos –SP, um intitulado “2 tostões de proza sobre 2015.75” e enviado quinta-feira, 06/08/2015 às 21:53 e o segundo junto ao anterior, sendo intitulado “No assunto mas infelizmente em Inglês” e enviado sexta-feira, 07/08/2015 às 08:54. Faço referência a esses comentários porque eles não me pareceram muito pertinentes ao post “O raio X da política e o fator Temer”, mas falam da questão do câmbio que para mim é um assunto atual e que deveria ser obrigatório sempre que se fosse falar sobre o momento político que o Brasil atravessa.

    Fiz a crítica aos comentários de Alexandre Weber – Santos –SP junto a um comentário dele enviado segunda-feira, 10/08/2015 às 18:33, junto ao post “Finalmente, o bom senso contra os piromaníacos” de domingo, 09/08/2015 às 00:01, aqui no seu blog e de sua autoria. Trata-se de um post logo após este post “O raio X da política e o fator Temer” em que você muda completamente de direção acompanhando uma tomada de posicionamento mais geral tanto da grande mídia como dos grandes empresários contra o impeachment. Provavelmente eles foram alertados de que não havia base constitucional para o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e pularam fora do barco. O endereço do post “Finalmente, o bom senso contra os piromaníacos” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/finalmente-o-bom-senso-contra-os-piromaniacos

    Infelizmente, você retirou os comentários do post e eles não podem ser mais acessados. A minha crítica lá no post “Finalmente, o bom senso contra os piromaníacos” aos comentários de Alexandre Weber – Santos –SP junto ao post “O raio X da política e o fator Temer” foi no sentido de o lembra que era preciso ele fazer o gancho para mostrar a pertinência dos comentários dele sobre a taxa de câmbio em um post em que você não toca na taxa de câmbio.

    Ainda na quarta página, um pouco mais à frente, há um comentário meu enviado quinta-feira, 06/08/2015 às 21:29, que foi criticado por Alexandre Weber – Santos –SP em comentário enviado quinta-feira, 06/08/2015 às 22:59, e no qual ele achou meu comentário confuso e eu o repliquei na sexta-feira, 07/08/20215 às 08:36, procurando esclarecer sobre o que eu dissera. E depois Alexandre Weber – Santos –SP faz uma tréplica agradecendo minha resposta a ele. A referência aqui é mais para o meu comentário na medida em que sem disposição para comentar um texto para o qual eu não vi muita base, eu me centrei em enfatizar que os fatores que você relacionou como sendo causadores do momento atual eram fatores antigos e que, portanto, eles não são a origem do atual momento crítico que o país enfrenta.

    E também na quarta página, há um comentário interessante de Veranis enviado quinta-feira, 06/08/2015 às 21:23. A Veranis acusa você de machista, mas faz a crítica correta ao seu post, dizendo que a substituição da presidenta Dilma Rousseff pelo vice-presidente Michel Tremer é fruto de desejo seu e não da realidade, pois essa confirmaria a presidenta Dilma Rousseff na presidência e Michel Temer como coadjuvante junto a turma do PMDB. Transcrevo o comentário dela a seguir:

    “Tenho a impressão Nassif que esse é um desejo seu, pois finalmente teria um HOMEM governando o país, mas temo que os donos das indústrias mandaram parar a bagunça para que eles não percam seus patrimônios, pois certamente o tio Sam não vai gostar de um impedimento no Brasil, justo agora que conseguiram o que queriam da Dilma. Então teremos Dilma e Temer. Dilma cuidará do governo e Temer vai segurar os picaretas do congresso com a ajuda dos donos do dinheiro no Brasil. Em 2018, Temer terá um papel privilegiado na disputa eleitoral e certamente detonarão com o cunha. Com Alckmin avisando que não participa de impedimento, Aécio já era. E Alckmin certamente sairá com um bom cacife. PT só tem dois caminhos, ou se arrisca com Lula ou apoia alguém. Quem viver verá”.

    Agora chamei de interessante o comentário de Veranis, não só porque, salvo a acusação de machismo um pouco deslocada que ela lhe faz, mas onde talvez ela tenha um pouco de razão, mas não é importante, tanto que me pareceu mais um gancho para ela apresentar o argumento dela, o comentário dela está correspondendo à realidade e vai bater com os fatos, como também porque o comentário dela gerou a seguinte resposta do comentarista Heber Bispo em comentário enviado sexta-feira, 07/08/2015 às 00:46:

    “Comentário patético, típico de uma feminista anecénfala, que enxerga guerra dos sexos em tudo, vá se tratar”.

    Às vezes o erro gramatical revela o teor do argumento. Esse pareceu-me o caso do argumento de Heber Bispo e por isso eu não acompanhei o corretor do Word e não consertei o que estava escrito de modo incorreto. A observação aqui é para enfatizar que as pessoas, uma vez dando conta do terreno movediço em que se encontram, não estão sabendo nem mais contra argumentar.

    Na página cinco há um comentário de Diogo Costa enviado quinta-feira, 06/08/2015 às 15:00, e muito bom principalmente porque mostra a fragilidade deste seu post na sua parte inicial sobre a articulação do governo. É comentário que deveria ser ou elevado a categoria de post ou incluído junto ao seu post como um contraponto. E pelo menos na crítica que ele faz a você ele não descamba para o xingamento e acusações desnecessárias. Aliás, embora às vezes requeira engenho e sempre é preciso muito esforço não é difícil mostrar a falta de fundamentação das críticas ao primeiro e segundo governo da presidenta Dilma Rousseff que a maioria dos comentaristas fazem. O esforço, entretanto, é às vezes desestimulado dada a própria fraqueza da argumentação dos críticos do governo da presidenta Dilma Rousseff. De todo modo, em meu entendimento o xingamento é sempre desnecessário.

    É tão bom o comentário de Diogo Costa que vale bem transcrevê-lo aqui trazendo para a primeira página um comentário que podia ficar esquecido lá na quinta página. Disse assim Diogo Costa em comentário que ele denominou “Dilma fica. Que saiam os mafiosos e os salteadores”:

    “O único setor onde não há nenhuma interlocução é com a mídia (ou grande mídia). Há também alguns ”blogs progressistas” que perderam a interlocução com o governo federal e que em função disso movem campanhas insidiosas contra a presidenta e contra alguns ministros, como foi feito diuturnamente com o ex ministro Guido Mantega.

    A interlocução do governo Dilma com o STF é boa, salvo a nefasta figura de Gilmar Dantas. No MPF, Dilma também tem boa interlocução, notadamente com Rodrigo Janot. Aliás, quem quer derrubar o sr. Janot senão as ratazanas criminosas envolvidas na Lava Jato?

    Os grandes grupos econômicos estão divididos e o governo mantém interlocução ampla, até mesmo com os empresários mais refratários (com exceção do imbecil produtor de vento, João Dória). A interlocução com o setor financeiro é excelente, principalmente neste segundo mandato.

    Os movimentos sociais estão descontentes mas nenhum deles irá tolerar um golpe de estado contra a presidenta. A interlocução com o Congresso é ruim única e exclusivamente porque um gangster preside a Câmara. O problema é o gangster achacador e criminoso, não a presidenta Dilma Rousseff.

    O único pacto possível é que Dilma cumpra integralmente o seu mandato. Os ratos e vermes que se locupletaram e que estão com medo da Lava Jato, que prestem contas com a justiça. O resto nada mais é do que a velha chantagem que meliantes estão fazendo com a presidenta. Qual seja:

    Ou a presidenta livra os ratos da Lava Jato (como se ela pudesse fazer isso), ou os ratos, porcos e mafiosos, como Eduardo Cunha, tentarão dar um golpe de estado.

    O que dói na alma não é nem isso, que é nítido e cristalino, mas sim o fato de ver pessoas que, ao invés de denunciar o golpe de estado e os ratos e vermes que buscam blindagem, passam a martelar dia e noite contra a digna e honrada presidenta reeleita, Dilma Rousseff.

    Que saia o gangster e criminoso profissional de nome Eduardo Cunha e seus sequazes. Que saia o psicopata de nome Aécio Neves. Que saiam todos os vigaristas achacadores.

    Dilma fica em nome da democracia, da legalidade e da soberania do voto popular. Ela fica ou que venha a guerra civil”.

    E vale ir lá na página 5 para ler o comentário de Diogo Costa porque a ele foram colocadas várias respostas e, salvo alguns elogios, as respostas revelam as irracionalidades que o comentário de Diogo Costa provocou.

    E na sexta e última página há o comentário de CarlosEd enviado quinta-feira, 06/08/2015 às 13:58 que também rebate ao seu post como fizera a Veranis e o Diogo Costa e tantos outros, mas que deve ser destacado também porque foi o primeiro comentário e assim indica que o post “O raio X da política e o fator Temer” foi postado na quinta-feira, 06/08/2015, provavelmente logo após o meio dia.

    Transcrevo o comentário de CarlosEd, observando que ele parece ser crítico do governo, do modo como ele aparece como o primeiro comentário a ser dado e o último da lista de comentários deste post “O raio X da política e o fator Temer” como se ver a seguir:

    “A opção Temer com Dilma não existe, pode desconsiderar. Você acha que ela lutou para deixar de ser pautada pelo Lula para ficar subordinada ao Temer? Não faz sentido, a não ser que ela tenha muita culpa no cartório no esquema de corrupção da Petrobras”.

    [Lembro aqui que o comentarista CarlosEd tem feito vários comentários em que ele fica do lado dos que criticam a presidenta Dilma Rousseff como se pode ver no comentário que ele enviou sábado, 29/08/2015 às 14:12, para junto do comentário de José Carlos Landes enviado sábado, 29/08/2015 às 13:58, em que ele diz só o seguinte:

    “Concordo. Fora Dilma. Não dá mais”.]

    Bem para concluir faço uma relação de outros posts e que guardam vínculo com este post. De início lembro aqui do post “As intrigas contra Michel Temer” de sábado, 22/08/2015 às 19:39, em que você comenta a reação interna do PT com a declaração desastrada de Michel Temer (Algo totalmente diferente de uma declaração desastrada da presidenta Dilma Rousseff porque ela não tem a mesma eloquência nem a fluência vernacular do vice-presidente e assim quando ele diz algo de errado vai-se demorar a descobrir os erros dele), passando uma pá de cal, [ou melhor, deixando de lado a declaração] na declaração de Michel Temer como se ela não significasse nada. O endereço do post “As intrigas contra Michel Temer” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/as-intrigas-contra-michel-temer

    Outro post interessante aqui é “As características do modelo Dilma de gestão” de quinta-feira, 20/08/2015 às 01:00, em que você acusa a presidenta Dilma Rousseff de atuar como gestora com o instrumental da época da guerrilha. O endereço do post “As características do modelo Dilma de gestão” é:

    http://184.107.78.53/noticia/as-caracteristicas-do-modelo-dilma-de-gestao

    O seu post não ficou bem refutado. Há uns dois comentários de Diogo Costa, mas foram elaborados mais como critica a algum comentário e não chegou a bater de frente com os seus argumentos neste post “As características do modelo Dilma de gestão”. Cheguei a pensar em fazer um comentário junto ao comentário de Juliano Santos enviado quinta-feira, 20/08/2015 às 10:39, e que em um post com 82 comentários ainda se encontra na primeira página, ali quase como o quadragésimo comentário de cima para baixo. A minha intenção de responder ao comentário de Juliano Santos prende-se ao fato de eu ter acompanhado uma observação antiga sua junto a um comentário dele em que você promete abordar os efeitos da experiência da Dilma Rousseff como guerrilheira nos hábitos que para você são vícios dela em relação à gestão. [Ainda vou lá junto ao comentário de Juliano Santos para deixar o link do post onde iniciou essa sua preocupação em analisar a presidenta Dilma Rousseff pela formação de guerrilheira dela.

    Outro post é “Falta um Estado Maior para Dilma” de sábado, 29/08/2015 às 19:49, em que você faz a seguinte afirmação como fecho do post:

    “Não dá. Ou Dilma monta um Estado Maior à altura do desafio de assessorar a presidência na quadra mais difícil da história recente, distribui responsabilidade e delega poder, ou será engolida pela crise”.

    Eu dou por certo que a presidenta Dilma Rousseff não vai montar um Estado Maior. E não vai distribuir responsabilidade. E não vai delegar poder. E não será engolida pela crise. O problema é que depois não acontecendo ou mesmo acontecendo como você vaticina, as discussões consistirão em saber se a presidenta Dilma Rousseff montou um Estado Maior, distribuiu responsabilidade, delegou poder e se foi ou não engolida pela crise? Enfim trata-se de declaração de mera retórica que nada significa.

    O endereço do post “Falta um Estado Maior para Dilma” é [No caso da reprodução deste comentário aqui neste post “Falta um Estado Maior para Dilma”, esta indicação vai gerar um loop e assim será omitida]:

    O que eu gostei no post foi do ótimo comentário de Roberto São Paulo-SP 2015 e que foram enviado domingo, 30/08/2015 às 09:08. Lembro de que uma vez Roberto São Paulo-SP 2015, evidentemente com outra data, apresentou-se como não tendo formação universitária. E naquela época ele montava textos, indicando as fontes onde ele havia garimpado os dados, apenas para mostrar informações que comprovavam ou refutavam algum comentário ou post. Agora o comentário dele é um bom artigo que foi intitulado “A coragem da Presidenta Dilma”. Ficou faltando dizer se se trata de artigo de outrem ou do próprio Roberto São Paulo-SP 2015. Embora por ser leigo a minha opinião não seja relevante, não deixo de dizer que gostei muito do comentário que ele apresenta.

    E finalmente há um post com o título de “Falseamentos no debate sobre a taxa de juros no Brasil, por Diogo Costa” de domingo, 30/08/2015 às 19:15, aqui no seu blog e com texto de Diogo Costa com muitos dados sobre o primeiro governo e esse início do segundo governo da presidenta Dilma Rousseff. O endereço do post “Falseamentos no debate sobre a taxa de juros no Brasil, por Diogo Costa” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/diogo-costa/falseamentos-no-debate-sobre-a-taxa-de-juros-no-brasil-por-diogo-costa

    Chamei atenção para o post de Diogo Costa porque aqui neste seu post “O raio X da política e o fator Temer” e em outros posts semelhantes há uma tendência de tratar a presidenta Dilma Rousseff e o governo dela de um modo bem rastaquera. E os textos de Diogo Costa servem para mostrar que essa avaliação da presidenta Dilma Rousseff não está de acordo com os fatos.

    – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

    Três fatores fizeram-me vir a este post. Primeiro vim para aproveitar para colar aqui um comentário já pronto cheio de link e que creio apropriado aqui. Segundo a leitura de um artigo no jornal Valor Econômico. Trata-se do artigo “A independência dos bancos centrais” de autoria de Howard Davies e publicado no Valor Econômico de sexta-feira, 28/08/2015 na página A15. E o artigo chamou-me atenção para este post pelo seguinte parágrafo do artigo de Howard Davies que transcrevo a seguir:

    “Em poucas semanas, o “Bank Underground” já se firmou como uma fértil fonte de ideias provocantes. Uma postagem em meados de agosto (quando os peixões do banco certamente estavam ausentes, o que deu liberdade de ação à arraia miúda) apontou para algumas das vulnerabilidades nos modelos de capital internos dos bancos, situados no coração do regime de requisitos de capital de Basileia 3. O autor, o funcionário Tobias Neumann, argumentou que a incorporação de mais dados aos modelos poderiam levá-los a detectar ruídos e tomá-los por sinais importantes. Por essa razão, concluiu ele, modelos extremamente complexos podem produzir sistematicamente informações enganosas”.

    E ao vir a este post para retirar informação para colar no meu comentário enviado para você junto ao post “O raio X da política e o fator Temer” eu observei que o início do seu post é quase como um chavão nos seus escritos. Diz você:

    “O balanço do segundo trimestre atesta que a recessão se instalou no país. A travessia demandará soluções complexas, que dependem de pactos políticos amplos”.

    Não gostei do que você disse em relação aos pactos políticos, mas vale aqui relembrar o argumento de Tobias Neumann: “modelos extremamente complexos podem produzir sistematicamente informações enganosas”.

    Bem antes deixo o link para o artigo “A independência dos bancos centrais” de Howard Davies, que pode ser visto no site do Brasil Equity no seguinte endereço:

    http://www.brasilequity.net/?p=538

    Ou no próprio site do jornal Valor Econômico, onde o artigo pode ser visto no seguinte endereço:

    http://186.208.161.138/opiniao/4199630/independencia-dos-bancos-centrais

    Infelizmente o acesso ao artigo de Howard Davies no site do Valor Econômico só está disponível na integra para assinantes. Ele pode, entretanto, ser acessado no original que foi publicado com o título de “Central Bank Confidential”, em 25/08/2015, no site do Project Syndicate, no seguinte endereço:

    http://www.project-syndicate.org/commentary/bank-of-england-dissenting-views-by-howard-davies-2015-08

    E com a vantagem de junto ao artigo “Central Bank Confidential” há o link para o artigo de Tobias Neumann a que Howard Davies se referiu. O artigo de Tobias Neumann com o título de “It’s a model – but is it looking good? When banks’ internal models may be more style than substance”, publicado em 12/08/2015 às 07:30 am, pode ser visto no seguinte endereço:

    http://bankunderground.co.uk/2015/08/12/its-a-model-but-is-it-looking-good-when-banks-internal-models-may-be-more-style-than-substance/

    No comentário que eu transcrevi acima, eu falo sobre este post “Falta um Estado Maior para Dilma”, mas me dedico apenas a criticar o fecho que você dá ao post. Aproveito aqui para comentar a parte final do parágrafo introdutório e que foi transcrito acima.

    Bem, primeiro como eu já abordei, você faz referência à necessidade de soluções complexas e em seguida apresenta um dos seus grandes desideratos: os pactos políticos amplos. Eu sou resistente à idéia de pactos políticos. Não considero que eles sejam ruins, mas os vejo sempre como propostas de ingênuos, de oportunistas ou no caso mais comum de fascistas. Há três exemplos de pactos muito associado à esquerda e que eu reconheço que não devem ser vistos como eu os classifico: o de Moncloa na Espanha (que foi originariamente proposto pela direita), o de Leonard James Callaghan, primeiro ministro inglês que com a ajuda do Pacto conseguiu baixar a inflação de quase 30% ao ano para menos de 10% e que também o levou a perder a eleição para Margaret Thatcher em maio de 1979, e por fim os estabelecidos na Áustria, na década de 70, pelo chanceler Bruno Kreisky.

    Eu tomo esses pactos para mostrar que é preciso muito cuidado e sorte para eles não descambarem para o fascismo. O pacto aparece como um modelo onde todos se sacrificam para o bem comum. Os ingênuos são sempre favoráveis ao bem comum como se fosse possível saber em cada situação concreta o que é o bem comum. Os oportunistas ficam na espreita. Há um plano, e os que o defendem diz que haverá sacrifício de todos para o bem comum do país e os oportunistas disso se aproveitam para ficar do lado que vai se sacrificar menos e obter mais vantagens. E os fascistas sejam os de pequena causa sejam os de matriz no fascismo intelectual italiano estarão sempre a defender o interesse maior do Estado, sabendo evidentemente aqueles que tomarem a rédea do processo, que a condução do Estado será deles.

    Este discurso seu a favor do pacto social é tão antigo que no início do ano eu fiquei surpreso quando você publicou o post “Dilma e a síndrome do pacto social” de sexta-feira, 06/03/2015 às 17:46, de sua autoria, em que você dizia:

    “Desde a redemocratização, foram criados alguns mitos que sempre são levantados em momentos de crise, como panaceia para todos os males e nunca implementados por inexequíveis.

    Um, o mito da constituinte exclusiva – bandeira que Dilma Rousseff levantou no auge das manifestações de junho de 2013, provavelmente inspirada em um articulista do Estadão, que era quase um setorista de constituinte exclusiva em momentos de crise.

    O outro mito é o do pacto nacional, concertação ou seja lá o nome que se dê”.

    Em comentário que enviei sexta-feira, 06/03/2015 às 19:51, para você lá no post “Dilma e a síndrome do pacto social” eu digo que a surpresa não foi maior porque naquela mesma semana você levantou o mito da crise, do estadista e da conciliação nacional. Na verdade, a minha observação foi um pouco de forçação de barra de minha parte. Eu me referia ao post “Aguardando o Senhor Crise” de terça-feira, 03/03/2015 às 06:00, em que você encerra a sua argumentação com os dois seguintes parágrafos:

    “Sem esse fio condutor da boa política econômica, o resultado é o afloramento dos ressentimentos, o ódio explícito nas redes sociais e nas manchetes da velha mídia.

    A radicalização se aprofundará nos próximos tempos. Até que surja um estadista capaz de recompor e unificar o país. Em vários momentos da história, esse estadista extraordinário atendia pelo nome de Sr. Crise”.

    Você não faz nenhuma referência à crise, ao Estadista e à união nacional como mitos. Sou eu que os tomo como tais e aproveitei um post que não leva a lugar nenhum a não ser ao lugar da espera por Godot, para exageradamente dizer que você também via a idéia de crise, de estadista e de união nacional como mitos. Creio que é uma etapa importante para compreender o regime democrático em um sistema capitalismo saber que a crise é a condição, da política, e que esta se faz via partidos e que, portanto, a política não pode ser feita por toda a nação por inteiro, em um consenso prévio. O consenso é a posterior e acordado pela maioria contra a minoria que se protege nos próprios instrumentos de proteção das minorias, sendo o mais importante deles o fisiologismo.

    O endereço do post “Aguardando o Senhor Crise” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/aguardando-o-senhor-crise

    E menciono ainda o post recente “Falseamentos no debate sobre a taxa de juros no Brasil, por Diogo Costa” publicado aqui no seu blog com o texto de Diogo Costa. O endereço do post “Falseamentos no debate sobre a taxa de juros no Brasil, por Diogo Costa” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/diogo-costa/falseamentos-no-debate-sobre-a-taxa-de-juros-no-brasil-por-diogo-costa

    Diogo Costa permanece como um dos últimos incansáveis batalhadores a esclarecer o que acontece no Brasil atualmente. E para mostrar como as pessoas fazem a crítica esquecendo dados da realidade em momentos semelhantes ele sempre apresenta os argumentos dele com dados comparativos. Algo que por sinal você não faz. Quando você faz qualquer comparação ela é perfunctória, e pouco acrescenta.

    As comparações de Diogo Costa é plena de dados e deixa alguns comentaristas, que podem ser considerados do contra, contrariados.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 31/08/2015

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