Como último desejo, líder pediu para proibir construção de qualquer monumento em sua memória; Lula diz que Fidel foi último mito vivo
Jornal GGN – O funeral do líder Fidel Castro começou neste domingo (04), por volta das 10h no horário de Brasília, e às 7h em Cuba, na cidade de Santiago, berço da revolução cubana. A despedida acontece após uma semana de homenagens com uma caravana que percorreu toda a ilha. O corpo de Fidel foi cremado e suas cinzas serão depositadas no cemitério Santa Ifigênia, segundo informações da Agência Ansa.
Nesse sábado (03), durante um grande ato em memória do revolucionário, o presidente e irmão do líder, Raul Castro declarou que irá converter em lei o último desejo de Fidel que é proibir a construção de qualquer estátua ou monumento em sua memória.
Disse ele: “[Fidel] rejeita qualquer manifestação de culto à personalidade e foi coerente com esta atitude até as últimas horas da vida”.
Os presidentes da Venezuela, Bolívia e Nicarágua, Nicolás Maduro, Evo Morales e Daniel Ortega, respectivamente, participaram das homenagens de sábado. Os ex-presidentes Lula e Dilma também compareceram no ato. Segundo informações trazidas pela RBA, na ocasião Lula disse que Fidel era o último mito vivo e um dos nomes mais representativos do século 20.
O ex-presidente acrescentou, ainda, que poucas vezes conheceu alguém com o comportamento e dignidade do líder cubano, lamentando em seguida o embargo comercial imposto à ilha desde 1962 pelos Estados Unidos. Lula afirmou ter esperança de que os norte-americanos honrem a promessa, feita por Barack Obama a Raul Castro, de restabelecimento das relações.
“Espero que o povo cubano possa ter possibilidade de mostrar sua competência ao mundo”, pontuou.
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“Nesse sábado (03), durante
“Nesse sábado (03), durante um grande ato em memória do revolucionário, o presidente e irmão do líder, Raul Castro declarou que irá converter em lei o último desejo de Fidel que é proibir a construção de qualquer estátua ou monumento em sua memória.”
Disse ele: “[Fidel] rejeita qualquer manifestação de culto à personalidade e foi coerente com esta atitude até as últimas horas da vida”.
Ué?!?!?
Que bela escultura de
Que bela escultura de Fidel…Ou o fato dele ser contra a exposição de si próprio não significa que não respeite a vontade dos demais em relação a exposição de tereceiros, compreende? Ou será preciso desenhar o que siginifica respeito a opinião alheia.
“Ué”
Há muitas estátuas em Cuba: Marti, Che, Ciefuegos e outros.
O que significa que Fidel, segundo sua própria vontade, será o ÚNICO revolucionário que NÃO terá uma estátua em Cuba.
Entendeu agora?
Se precisar a gente faz um desenho, tá?
Fidel rejeita culto a
Fidel rejeita culto a personalidade e sua vontade será transformada em lei por Raul, seu irmão. No Brasil o culto a personalidade começa antes mesmo que o cultuado morra, tal é a pequenês do cultuado.É como se o morto assistice aos próprios funerais. É tambem o receio de que os “amigos” não lhes prestem as “honraias devidas” ou melhor acordadas.
Um outro mal costume é encher as ruas e praças com nomes de familiares que não tiveram no mais das vezes nehuma imprtancia histórica para o lugar.
São Paulo com suas ruas empesteadas de Maluf(s) que o digam.
ETERNA CONSAGRAÇÃO HISTÓRICA
Máxima reverência à memória do eterno Comandante Fidel Castro Ruz, símbolo maior da militância política voltada para a defesa coerente das causas do povo.
Fidel Castro, que diante de um farsesco tribunal de exceção afirmou com firmeza profética “Condenem-me, senhores. Não importa. A História me absolverá”, pôde partir deste mundo com a certeza inabalável de que, muito mais do que apenas absolvê-lo, a História consagra sua biografia como um belíssimo exemplo da edificante fusão de coerência, perseverança e dedicação aos ideais de justiça social.
O Comandante Fidel foi, acima de tudo, um homem movido pelo imenso ao amor ao povo de sua pátria, a idolatrada ilha de Cuba, Pérola do Caribe. Nascido em uma rica família de latifundiários, renunciou ao conforto da origem abastada e, como admirável estrategista e cientista político, Fidel foi o motor da vitória histórica do povo cubano, que transformou um país castigado por ditaduras sangrentas e corrupção endêmica numa nação reconhecida por sua excelência humanística.
A República Popular de Cuba ainda sofre com muitas debilidades econômicas, que são a decorrência inescapável do criminoso bloqueio imposto pelo imperialismo há mais de meio século, mas ainda assim é uma referência mundial em programas de solidariedade e assistência social, em especial nas áreas de saúde, educação e cultura.
Hoje, quando os milhões de militantes e admiradores do Movimento 26 de Julho, marco principal da Revolução Cubana, lamentam a irreparável perda do grande líder da permanente defesa das causas populares, não cabe chorar, mas sim reverenciar a bela lição de vida do eterno Comandante.
Fidel soube enfrentar a dura realidade de um país assolado por um autoritarismo cruel, violento e assassino, e foi capaz de reconstruir uma sociedade que foi o playground do capitalismo selvagem, e era caracterizada pela espoliação, repressão e dissolução, para transformá-la no símbolo internacional da solidariedade e da reestruturação.