Indústria interrompe ciclo de queda e avança 0,7%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A produção industrial brasileira avançou 0,7% durante o mês de julho em relação ao período imediatamente anterior, segundo a série livre de influências sazonais divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O indicador interrompeu cinco meses seguidos de resultados negativos, período em que acumulou perda de -3,5%. Na série sem ajuste sazonal, o confronto com igual mês do ano anterior mostra que o total da indústria apontou redução de  -3,6%, sua quinta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.

Assim, o setor industrial acumulou queda nos sete meses do ano (-2,8%), intensificando o recuo registrado no primeiro semestre de 2014 (-2,6%). A taxa acumulada nos últimos doze meses, com o recuo em julho de 2014 (-1,2%), manteve a trajetória descendente iniciada em março último (2%) e assinalou o resultado negativo mais elevado desde janeiro de 2013 (-1,5%).

De acordo com o IBGE, o crescimento apurado entre os meses de junho e julho alcançou três das quatro grandes categorias econômicas e 20 dos 24 ramos pesquisados. Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (44,1%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (8,5%), com o primeiro apontando a expansão mais intensa desde o início da série histórica e interrompendo quatro meses consecutivos de taxas negativas que acumularam redução (-38,1%); e o segundo eliminando parte da perda de 18,1% acumulada nos meses de maio e junho.

Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram dos ramos de outros equipamentos de transporte (31,3%), de máquinas e equipamentos (7,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,1%), de outros produtos químicos (2,4%), de confecção de artigos de vestuário e acessórios (8,6%), de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (5,0%), de produtos têxteis (5,9%), de produtos de minerais não-metálicos (2,5%) e de indústrias extrativas (1,1%). Com exceção do último setor que mostrou taxa positiva pelo quinto mês seguido, as demais atividades apontaram resultados negativos em junho.

Entre os quatro ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por produtos alimentícios (-6,3%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%). O primeiro setor interrompeu três meses de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 6,9%, e o segundo eliminou parte do avanço de 6,5% alcançado no mês anterior.

Entre as grandes categorias econômicas, a comparação com o mês imediatamente anterior destaca o avanço de 20,3% visto pelos bens de consumo duráveis – a expansão mais acentuada nesse mês, interrompendo quatro meses consecutivos de taxas negativas, período em que a perda acumulada chegou a 30,9%. O segmento de bens de capital (16,7%) reverteu quatro meses seguidos de queda na produção, com perda acumulada de 19,2% nesse período.

O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (0,7%), que também apontou resultado positivo nesse mês, repetiu o índice do total da indústria (0,7%), e eliminou parte do recuo de 1,4% registrado no mês anterior. O segmento de bens intermediários (-0,3%) assinalou a única taxa negativa em julho de 2014 e marcou o quarto mês seguido de queda na produção, acumulando nesse período redução de 1,6%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

10 Comentários

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  1. Fazendo uma analogia com a

    Fazendo uma analogia com a guerra ou imprevistos

      Dizem que família deveria ter água e alimentação pra 15 dias.Exatamente por causa de imprevistos que podem acontecer e paralisar oa páis–O PCC cgegou perto em 2006. O apagão num ano qualquer.E por aí vai.

    Então leio: ”

    Indústria interrompe ciclo de queda e avança 0,7%

           SE FOSSE um avanço nocivo,não precisaria ter nem um café em casa.Entenderam o espírito da coisa?

                Isso não é avanço.É diminuição de recuo.

    1. O PCC existe desde 1998,sendo

      O PCC existe desde 1998,sendo cultivado pelo descaso tucano nas periferias e a omissão da midia,

      em 2006 foi apenas um desmonstração de força!.ou voce tão serio acredita que esse já não existe mais,pois não passa na tv.

      1.  
        O PCC existe muito antes de

         

        O PCC existe muito antes de 1988.Talvez em 1994 aonde começa o governo tucano.

        Mas não tem nada a ver,Apenas faltava organização pro PCC quando Marcola era mais moço.

           Ao contrário do quebra quebra na política .Isso começa a acontecer depois de 1982.

                   Nos tempos que o PT começa a crescer.

                    

      2. Deve ser um dos que acreditam

        Deve ser um dos que acreditam que acabou, pois na TV dizem que se trata de uma “facção criminosa que age dentro e fora dos presídios”.

  2. Continuo achando que

    Continuo achando que representantes da Indústria e do Comércio Nacionais deveriam formalizar apoio explícito à candidatura Dilma, assim como José Alencar fazia com Lula e os industriais e o PSD com Getúlio. É o único caminho disponível para sua sobrevivência. Aécio e Marina são financistas pró-estrangeiro. Com o apoio explícito de segmentos importantes do empresariado nacional, ameaçados pela doença holandesa, firmar-se-ia definitivamente o desenvolvimentismo econômico no governo e todas as resistências se dissipariam em relação a Dilma. Inclusive (de parte) da mídia. E a redução segura dos juros estaria garantida para futuro próximo. Empresários desenvolvimentistas do Brasil, Uni-vos!

  3. esse número pode projetar

    esse número pode projetar dois por cento de rescimento este ano, mas os idiotas do pessimismo dirão que etmos em recessão…

    é só ouvir – nem ouço mais – o que dirão os sardemberg e mirians leltão ao da morte

    e outros comparsas do quanto pior, meljhor,

    lembrarão o pior,

    mas eu digo que historicamente os segundos semestres sempre  foram de maior crescimento

    e eles vão dizer que é jornaismo chapa branca,

    mas eu digo que os entrgiuistas de todas a nossas riqueza são eles.

    pqp.

    (não se assustem, quer izer porque eu penso_.

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