Mantega é hostilizado em hospital de São Paulo

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – O ex-ministro Guido Mantega foi hostllizado na cafeteria do Hospital Albert Einsten, em São Paulo. A questão mobilizou as redes socias já que o filmete feito pelos detratores foi para o Youtube. O ex-ministro soltou uma nota de esclarecimento, o Hospital foi em busca dos responsáveis e articulistas trouxeram elementos para que a discussão ferva: aquela que trata do respeito. A voz consoante foi a de que não é preciso concordar com a atuação do ex-ministro, mas é preciso, sim, respeitá-lo. Não é novena, é algo mais sério em meio à turbulência instaurada pela extrema-direita saindo do armário.

Aliás, quem anda em São Paulo chega a temer o encontro com essas pessoas. Se fizermos um retrospecto da campanha, em 2014, lembraremos da ausência de plásticos em carros. Quem votava na Dilma não anunciava sob pena de ter seu carro depredado. Quem votava em Aécio colocava seu plastiquinho, o risco era menor.

Um pouco antes, lembro de um episódio ocorrido no ato de retomada cívica do DOI-Codi, por ocasião do aniversário da redemocratização. Enquanto os parentes e ex-presos políticos, além de políticos, imprensa e população comprometida com a democracia se reuniam no pátio da 36ª Delegacia, um senhor na casa dos 50 gritava impropérios contra o ato e seus participantes em frente ao local. Uma coisa tão sem sentido que os que ali estavam não entenderam o destempero como um ato contra o ato, mas sim alguma cólica renal.

Mas o videozinho tranqueira ganhou espaço. Os sites e blogs de esquerda reclamaram da falta de respeito. Os de direita comemoraram. Durma-se com um barulho desses.

Outro ponto a ser destacado é o volume de comentários furibundos que o GGN e Blog do Nassif recebem diariamente. Típico. Mas vamos aos fatos desta última atuação dos descontentes: o filmete dentro da coluna de Ricardo Kotscho e a nota do ex-ministro Guido Mantega.

do Balaio do Kotscho

Guido Mantega é alvo da espiral de intolerância

por Ricardo Kotscho

_O senhor é o ex-ministro da Dilma?

_ Sim, sou eu.

Foi o que bastou para tivesse início, na lanchonete do Hospital Israelita Albert Einstein, junto à recepção, o ataque ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, um dos mais sórdidos episódios de intolerância política da nossa história recente.

Meu velho amigo Guido, de família judaica, estava acompanhando sua mulher, Eliane Berger Mantega, que vem fazendo naquele hospital de excelência longo e sofrido tratamento contra um câncer. Assim que foi identificado, como se fosse um judeu na Alemanha de Adolf Hitler ou um comunista no Brasil dos generais, começaram as agressões, com gritos histéricos.

_ Vai pro SUS!

_ Safado!

_ Vai pra Cuba!

_ Filho da puta!

O fato aconteceu na tarde do último dia 19, mas só se tornou público nesta terça-feira, com a divulgação de um vídeo no Facebook mostrando o constrangimento do ex-ministro, que foi obrigado a se retirar do Einstein. O responsável pela postagem, segundo o site “Redação Pragmatismo”, ainda conclamou os internautas a perseguirem petistas e simpatizantes do partido nas ruas.

Assista ao vídeo citado:

Não foi certamente a primeira vez que um ministro do PT se tornou alvo da espiral de intolerância que assola o País desde o segundo turno da campanha presidencial. O próprio Guido já havia sido hostilizado por frequentadores do bar “Astor”, na Vila Madalena, no dia 20 de dezembro, quando ainda estava no governo.  Poucas semanas atrás, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, foi obrigado a se retirar de um restaurante no bairro dos Jardins para evitar um confronto maior, após ser ofendido por finórios representantes da elite paulistana.

Está se tornando algo normal, sem despertar nenhum interesse da chamada grande mídia familiar, como se fizesse parte da paisagem, atacar adversários políticos para impedir sua presença no mesmo ambiente frequentado pelos tucanos derrotados em outubro.

Nesses redutos, é perigoso até alguém declarar publicamente que votou no PT. No dia da votação do segundo turno, poucas semanas antes da sua morte, o ex-ministro Márcio Thomas Bastos foi interpelado por um ex-cliente no Clube Pinheiros:

_ Que bonito, hein, doutor Márcio? O senhor apoiando o PT, votando na Dilma! Não tem vergonha?

Com sua habitual fleugma, o ex-ministro deu um chega pra lá no cidadão:

_ Não, eu não tive vergonha de ser teu advogado e te defender naquele processo…

Até o momento em que comecei a escrever, a única reação que encontrei contra essa barbaridade inimaginável num país democrático e civilizado partiu da jornalista Barbara Gancia, que enviou uma dura carta ao presidente da Sociedade Israelita Albert Einstein, Claudio Lottenberg, nos seguintes termos:

“Caro senhor doutor presidente:

1) Já foram identificados os indivíduos que hostilizaram o ex-ministro Mantega e sua mulher, que foi ao hospital na terça-feira para ser submetida a um tratamento contra o câncer?

2) Que providências os senhores estão tomando, foi registrado Boletim de Ocorrência?

3) A direção do hospital está ciente de que, caso este comportamento brutal for tolerado e nenhuma medida tiver sido tomada contra quem a praticou, isto irá significar que a Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein compactua com a irresponsabilidade, a escalada da violência e o desrespeito à ordem pública?

4) O senhor entende, Dr. Cláudio, que o Einstein não pode consentir, porque isso significa que ele se colocará ao lado dos inconsequentes que querem ver o circo pegar fogo sem medir as consequências para as instituições?”

Quando a estúpida agressão a Guido e à sua mulher se tornou pública, a direção do hospital se limitou a divulgar uma burocrática nota oficial em que declara que “recebe igualmente a todos, pacientes ou não, rechaça qualquer atitude de intolerância e lamenta o ocorrido em seu ambiente”. A nota não indica nenhuma providência que o hospital pretenda adotar, mas seus assessores informaram não ter identificado nenhum médico ou enfermeiro do hospital envolvido no episódio.

É intolerável conviver por mais tempo com esses atos de intolerância. Está na hora de darmos um basta.

A vida não pode seguir assim.

 

Nota de Guido Mantega

Com a finalidade de elucidar algumas notícias deturpadas a respeito da visita que fiz a um amigo que se encontra hospitalizado no Hospital Albert Einstein, na quinta-feira passada, dia 19 de fevereiro, venho a público esclarecer os fatos.

Em primeiro lugar. não fui expulso do hospital, como alguns órgãos de imprensa noticiaram, nem houve participação do corpo médico, como foi insinuado. A nota do próprio Hospital Albert Einstein é esclarecedora nesse sentido.

O que houve foi uma agressão verbal de uma senhora visivelmente exaltada na cafeteria do Einstein, junto com manifestações isoladas de algumas pessoas que assistiam a cena. A senhora logo se retirou e eu e minha mulher, Eliane Berger, fizemos a visita ao amigo, como estava previsto.

Esta foi a primeira vez que me deparei com um episódio desse tipo. Reitero minha indignação com o fato, principalmente por ter ocorrido em um ambiente hospitalar.

Quero agradecer as diversas manifestações de apoio e solidariedade que tenho recebido desde que o episódio veio a público e dizer que minha vida sempre foi pautada pela defesa da democracia e da liberdade de expressão.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

31 Comentários

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  1. Algume aqui lembra de como a

    Algume aqui lembra de como a blogueira Yoanni Sanchez foi recepcionada neste nosso hospitaleiro país, abençoado por Deus e bonito por natureza? E de como boa parte dos que frequentam este espaço achou que tudo estava muito bem, que era assim mesmo, e patati patatá? Pois é…

    1. A blogueira estava em um ato

      A blogueira estava em um ato público. Mantega estava em atividade particular. Sacou?

      Ou é preciso explicar que quando você vai a um hospital tem direito a frequentá-lo como qualquer outro cidadão. Se Mantega estivesse na Praça da Sé, num ato político, até se aceitaria que fosse hostilizado.

      E mais uma pergunta: o marido da Yoanni (se é que ela tem) foi hostilizado? O que a mulher do Mantega tem a ver com a atividade profissional e sua filiação política?

       

    2. A blogueira veio a outro País

      A blogueira veio a outro País para atos políticos e recebeu críticas políticas. Qualquer excesso que houve contra ela também é condenável, evidentemente.

      Nada a ver com esse caso do Mantega, que estava em um hospital, não estava fazendo um ato ou um discurso político e foi simplesmente ofendido e atacado.

      Mas é claro que se voce apoia isso só mostra o tipo de pessoa que é.

       

      1. Prezado,
        longe de mim apoiar

        Prezado,

        longe de mim apoiar qualquer manifestação de desrespeito. O que quero apontar é a lógica de dois pesos, duas medidas que é usada para mensurar as ações.

        O argumento de que a Yoanni veio em evento político empalidece frente à figura política que é o Mantega, ministro da fazenda mais longevo do País, integrante de um partido político cujo expoente máximo teceu loas ao Sus, como modelo de saúde pública e que, ao sinal de uma doença perfeitamente tratável por esse mesmo sistema de saúde, correu a utlizar os serviços exclusivos do Sírio Libanês, prática idêntica adotada pela Presidenta Dilma, ao ser acometida da mesma doença.

        Pessoalmente, faria do mesmo jeitinho do Lula e da Dilma: correria para o SL; a diferença é que, embora animal político, não faço politicagens demagógicas com a coisa pública.

    3. “boa parte dos que frequentam

      “boa parte dos que frequentam este espaço achou que tudo estava muito bem, que era assim mesmo, e patati patatá”:

      Mentira pura. Tou reclamando da Musa da extrema direita latina desde que ela apareceu em 2006 ou 2007 e me lembraria muitissimo bem:  ninguem aqui fez isso que voce ta fantasiando.

    4. No aeroporto como tudo mundo mas FOI PRA CUBA, e nem mandei

           Só não pagamos a passagem da pobre moça com dinheiro público como queria a coxinhada, realmente talvez talvez não sejamos tão bacanas assim. Falou o que quis no evento mas se fosse democrata também ouviria tudo sem patati e patata, que eu saiba não passou por nenhum hospital. Mas parece que encontrou algum coxinha que gritou vai pra cuba, pois num é que ela foi ? de novo e de novo. Não sei o que ela vê tão de tão bom por lá.

       

  2. Solidariedade

    O economista Guido Mantega foi um competente ministro da Fazenda, prestou relevantes serviços ao País. É só ver os indicadores do período em que comandou a área econômica do Brasil.

    Ignorância?,  preconceito?,  despeito?…Sabe-se lá a motivação básica dessa agressora.

  3. Jornalistas não merecem ser estupradas.

    Há alguns dias o ex-ministro Guido Mantega foi hostilizado por representantes da nossa plutocracia. Aos gritos de “vai para o SUS” e “vai para Cuba” tentaram expulsá-lo do lugar onde ele e sua esposa se encontravam visitando um amigo hospitalizado.

    Em 26fev2015, a Folha de São Paulo traz na sua página de Opinião o artigo “Começar de novo” sobre o ocorrido.

    Nele a Folha se solidariza… com os linchadores.

    Sintomático, e um tanto quanto ridículo, já que de conhecimento público, que evite citar o Hospital Albert Einstein, local da agressão. Ao invés, dentro de um texto enviesado chama-o de “um hospital particular em São Paulo”.

    Confunde a ínfima parcela da nossa população com dinheiro suficiente para pagar os preços dos serviços do Albert Einstein com “o eleitorado na maior cidade e no mais rico Estado do país”.

    E a recorrente manifestação de intolerância, preconceito e violência praticada por esse estrato de nossa sociedade é entendida e tratada como “a real preocupação de uma parcela cada vez mais ampla da sociedade com a ética”.

    Por fim, misturando a Presidente Dilma com o Prefeito Haddad e ambos com o Cantareira, acaba por responsabilizar Mantega por sua própria agressão.

    Afinal, após “repetidos escândalos de corrupção ligados ao partido” não haveria como evitar “o estigma de legenda associada a desvios”.

    A vítima responsabilizada pela agressão sofrida.

    Como não fazer o paralelo inevitável com o absurdo das mulheres que são responsabilizadas por terem sido violentadas sexualmente, isentando-se de culpa os tarados que as agrediram? Por certo, alguma elas aprontaram para chegar-se a isso.

    E como que para provar que preconceito pode ter fundo ideológico mas não é questão de gênero, o texto da Folha é escrito por uma mulher.

    Enfim, Mantega é culpado por sua agressão. Pois o que foi fazer ele – um petista, desfilar impunemente pelos salões da alta burguesia paulistana trajando uma saia curta e vermelha em torno de pernas provocantes?

    Um pouco de compostura teria evitado o problema.

     

    PS.: o texto é assinado, porém, evito nominar a autora. Parece ser uma resposta à jornalista Barbara Gancia que cobrou explicações do Albert Einstein. Pode ter sido encomendado pelo patrão. E após tantas e recentes demissões na Folha, talvez tenha restado ao seus jornalistas trocar dignidade profissional pelo contracheque. Julgue-os quem estiver na mesma situação.

    1. Otávio Cabral é o esposo de

      Otávio Cabral é o esposo de Vera Magalhães. Ele foi assessor de imprensa da campanha tucana de Aécio Neves da Cunha em 2014. Essas relações motivaram o afastamento de Vera da editoria do painel em maio de 2014.    

  4. todo apoio a mantega e sua

    todo apoio a mantega e sua familia.

    não foi o escarcéu pintado, pelo viato no vídeo….

    isso é mais comum do que se imagina…

    pessoas blasfemando contra outras,  sem nenhum sentido humano.

    mas que é profundamente lamentável

    qualquer agressão desumana desse tipo, ah, isso é.

    típico de  pessoas assemelhadas a fascistas, nazistas, coisas assim.

    ainda bem que o povão não tem esse tipo de ódio pelo

    ódio, afora alguns doidos por aí….

    essas pessoas retrógradas instalan o ódio e depois ainda

    culpam o pt de instalar  bolivarianismo.

    (s)tanta estupidez!!! 

     

     

  5. Inadmissível

    Chega a ser estarrecedor o grau de agressividade desta corja fascista contra o ex-ministro Guido Mantega, cuja esposa encontra-se em estado terminal de câncer. Cabe ao Hospital Albert Einstein identificar os criminosos sob pena de ser condescendente com este triste episódio da vida pública brasileira.

    Je suis Mantega!

  6. Inadmissível

    Chega a ser estarrecedor o grau de agressividade desta corja fascista contra o ex-ministro Guido Mantega, cuja esposa encontra-se em estado terminal de câncer. Cabe ao Hospital Albert Einstein identificar os criminosos sob pena de ser condescendente com este triste episódio da vida pública brasileira.

    Je suis Mantega!

  7. Enquanto ficarem justificando

    Enquanto ficarem justificando o injustificável, a coisa só vai piorar.

    Acho o Mantega um dos piores ministros de todos os tempos, mas nada justifica que não possa caminhar como cidadão por onde bem entender.

    Qual a denúncia que Mantega enfrentou durante sua longa estadia no governo?

    Que senão de comportamento como funcionário público?

    Os mesmos que aplaudiram a prensa que o Joaquim Barbosa tomou na saída de um bar em Brasília criticam agora.

    Os mesmos que justificam a invasão de um recinto fechado onde a blogueira cubana iria discursar (crítica política é cassar palavra?) criticam agora.

    Tá tudo errado!

    O Mantega, o Barbosa, a blogueira todos tem que ter o direito de falar para quem quiser ouvir, caminhar por onde desejar, entrar em onde precisar.

    Vamos mal no quesito discordância democrática e respeito ao próximo…

    1. Diferente

      O caso da blogueira cubana é bem diferente. Ela estava sendo paga por essa mesma elite safada para mentir, para denigrir e suas boçalidades foram vinculadas em rede nacional sem que as pessoas puderam se defender. 

  8. Fim da picada

    Grosseria, estupidez, intolerância. Como sempre, esse tipo de atitude parte primordialmente da direita. E em São Paulo, é a direita-coxinha: são os neo-filisteus, burgueses de espírito estreito, ignorantes e incultos. A maior cidade do Brasil está se tornando um reduto fascista.  

  9. Quem financia

    Alguém sabe quem financia o movimento”VemPraRua.net”? Assisti um vídeo deles que teve uma produção super-profissional…. É muita grana prá tanto desinteresse.

    1. CONSTRUÇÃO DO CAOS

      Taí algo que deveria ser investigado a fundo, para prevenir a criminosa construção do caos, promovida pela direita golpista. Muito provavelmente há coisas escabrosas na gestação e orquestração dos factóides vinculados às práticas deletérias de ‘regime change’. Há inclusive quem afirme existir pesadas influências de agências de segurança estrangeiras e de mega especuladores do mercado financeiro internacional, famosos por promover horríveis e aterradoras tragédias políticas e humanitárias mundo afora.

  10. Expor a imbecil

    Tem que espalhar a voto da delinquente imbecilóide que fez isso. Não cabe um processo? O PT deveria pegar esses casos e entrar com processo na justiça.

  11. Este é somente mais um dos

    Este é somente mais um dos mais variados exemplos de como a elite brasileira, sobretudo a paulistana é extremamente mal educada, ignorante, hipócrita e principalmente são altamente alienadas, pois todos tem a certeza de que a corrupção no Brasil começou a partir de janeiro de 2003, como se antes deste período nosso País fosse uma Dinamarca, Suécia, Finlândia.

    E não adianta vir com a histórinha medíocre de que agora é maior porque sempre foi na mesma proporção, sem esquecer que parte desta corrupção é culpa das elites que para ter benesses dos governos não pensam duas vezes em ser os corruptores.

    Infelizmente a demagogia, hipocrisia, intolerância e medíocridade estão tomando conta do Brasil e, tenham certeza, é questão de tempo até alguém perder a vida.

     

    LAMENTÁVEL E VERGONHOSO

     

     

  12. Este é somente mais um dos

    Este é somente mais um dos mais variados exemplos de como a elite brasileira, sobretudo a paulistana é extremamente mal educada, ignorante, hipócrita e principalmente são altamente alienadas, pois todos tem a certeza de que a corrupção no Brasil começou a partir de janeiro de 2003, como se antes deste período nosso País fosse uma Dinamarca, Suécia, Finlândia.

    E não adianta vir com a histórinha medíocre de que agora é maior porque sempre foi na mesma proporção, sem esquecer que parte desta corrupção é culpa das elites que para ter benesses dos governos não pensam duas vezes em ser os corruptores.

    Infelizmente a demagogia, hipocrisia, intolerância e medíocridade estão tomando conta do Brasil e, tenham certeza, é questão de tempo até alguém perder a vida.

     

    LAMENTÁVEL E VERGONHOSO

     

     

  13. No vídeo se ouve

    No vídeo se ouve perfeitamente quando alguém diz: “Não tem vergonha não?” Ao que o Mantega deveria ter respondido, se não fosse extremamente educado: Não, não tenho vergonha de ter proporcionado, quando na Fazenda, um Brasil melhor para os pobres e também para vocês, nunca antes neste país gente como você gastou tanto no exterior como quando estive lá. Foi quando vocês puderam deixar de ser inadimplentes na escola dos seus filhos pois no governo dos tucanos vocês não conseguiam nem pagar a escola deles.

  14. Agora não, a extrema direita

    Agora não, a extrema direita saiu do armário onde reside seu santuário(ovelhas elétricas pela liberdade com Lobão pela causa)…São Paulo

  15. PUNIÇÃO JUDICIAL EXEMPLAR

    O fato relatado caracteriza um crime gravíssimo, que deve ser repudiado com rigor e precisa ser punido judicialmente de maneira exemplar. Urge clamar pela reação articulada das parcelas da sociedade ainda não gangrenadas pela patologia do ódio, promovida e cultivada pela direita fascistóide. Com máxima urgência.

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