Ministério da Saúde nega fim do programa Farmácia Popular

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O Ministério da Saúde emitiu uma nota à imprensa esclarecendo que o programa Farmácia Popular do Brasil passará por reajuste orçamentário, e não corte definitivo da política, conforme ventilado por opositores do governo federal neste semana. Segundo o informe, este ano o programa terá R$ 2,8 bilhões para implementação, mas o número deve ser reduzido em 2016, em até R$ 578 milhões.

Leia a nota completa abaixo:

O Ministério da Saúde esclarece que o Programa Farmácia Popular do Brasil segue funcionando regularmente, tendo garantido orçamento para este ano na ordem de R$ 2,8 bilhões. As informações sobre possíveis reduções das verbas destinadas à iniciativa se referem à Proposta de Lei Orçamentária Anual para 2016 (PLOA 2016) que foi enviada pelo poder executivo ao Congresso Nacional. Desta forma, é importante frisar que este cenário não é definitivo, uma vez que a proposta tem de ser discutida e aprovada pelo Congresso.

Cabe informar ainda que o Ministério da Saúde vem trabalhando de maneira transparente para a recomposição de seu orçamento para 2016 com a apresentação de propostas como a recomposição do DPVAT para garantir um aporte adicional de recursos para a saúde – diálogo que está sendo feito junto ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão.

É importante ressaltar que não há nenhuma proposta do governo federal no sentido de acabar com o Programa Farmácia Popular. Caso o orçamento seja aprovado da forma como foi encaminhado ao Congresso, serão mantidos os 14 medicamentos para tratamento de hipertensão, diabetes e asma, cuja oferta é gratuita ao cidadão. Esses produtos respondem por mais de 85% dos pacientes atendidos mensalmente pelo Programa. Pela PLOA 2016, há uma redução de R$ 578 milhões para esta iniciativa.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. Quem escreve esses textos?

    Pelo que está escrito:

    o Farmácia Popular acaba em 2016 porque não haverá dinheiro no orçamento. O governo tioru 2,8 bilhões de reais do programa e agora ele só tem 578 milhões. A solução seria aumentar o valor do licenciamento dos automóveis, mas isso não passa no Congresso.

    Certo?

    Errado.

    Mas é isso que está escrito.

    1. Desculpa, amigo, não é não.
      A

      Desculpa, amigo, não é não.

      A nota diz que o programa terá orçamento de 2,8 bilhões, mas que haverá cortes nos programas de distribuição de remédios para asma, hipetensão e diabetes da ordem de 578 milhões, segundo o que consta na PLOA.

      E que o governo está tentando recompor o orçamento global do programa através de outras ações arrecadatórias, usando como aporte recursos do DPVAT.

      É isso.

       

      1. Veja como é fácil.

        Frente às noticias sobre o fim do Farmácia Popular, o Ministério da Saúde vem a público esclarecer:

        as notícias não são vedadeiras

        o programa está mantido e continuará mantido pelo Governo Federal

        os recursos financeiros para o ano de 2015 estão garantidos

        qualquer corte no orçamento só ocorrerá a partir de 2016

        a distribuição de medicamentos para hipertensão, diabetes e asma não será afetada, mesmo com os possíveis cortes, 

        a distribuição desses medicamentos cobre 85% dos beneficiários do programa

        o Ministério da Saúde está trabalhando em alternativas orçamentárias para que os cortes não sejam necessários.

         

  2. Faltou na aula de interpretação de texto?

    Amigo, Você interpretou os números ao contrário. Está escrito que “…há uma redução de R$ 578 milhões para esta iniciativa.” ou seja, o orçamento será de 2,8bi (2800mi) – 578mi = 2,22bi. Ou seja, redução de 20% no orçamento.

  3. Confusão…

    Estas notas do governo são impressionantes. Afinal de contas, a verba para 2016 será de 578 milhões ou será reduzida deste valor?

    É mais ou menos como o corte de um terço das verbas da universidades federais, feito no início do ano. Ninguém fala “um terço” (ou 33%): inventaram a expressão “15 parcelas de 1/18 do orçamento anual a serem pagas no decorrer do ano” (ou algo parecido).

    É enrolation demais…

  4. Cortes e mais cortes.

    Sérgio é fácil obersevar como em muitas outras pastas da saude e educação que terá cortes no programa da farmácia popular de mais de 500 milhões em 2016, agora como irão manter a distribuição como é feita hoje com menos dinheiro não sei, quem sabe o mago de quatro dedos resolve. Mas é isso aí, corte na saude, na educação. As federais a cada dia mais estão passando pelo desmonte do governo PT, arrocho? Greve já é rotina a muitos anos, estão acabando com a pós aqui na UFAL…

     

    Vamos torcer por um 2016 iluminado!

     

    Abraços e Fora Dilma

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