Ministros de Temer oferecem cargos em troca do fim da “rebeldia” de Renan

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
 
Jornal GGN – Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) se reuniram com o senador Renan Calheiros a portas fechadas, na quarta-feira (29), com o intuito de descobrir como acabar com a “rebeldia” do líder do PMDB no Senado.
 
Renan tem dado dores de cabeça ao governo Temer, negando publicamente apoio às reformas impopulares que estão no forno, como a da Previdência e a trabalhista, além de repudiar o projeto de terceirização que está na mesa do presidente da República, aguardando sanção.
 
Segundo reportagem do Estadão, Moreira e Padilha ofereceram a Renan  a recriação do Ministério de Portos. Em troca, o senador teria de se comprometer a apoiar as reformas do governo.
 
Em resposta ao jornal, Renan disse que Temer tem um problema na coalizão: deu muito espaço a partidos pequenos, enquanto alas do PMDB – como a dele – se sentem desprestigiadas.
 
“O PMDB se sente fora do governo, mas eu, pessoalmente, não quero cargo nenhum. Seria o meu completo esvaziamento na bancada”, disse Renan ao Estado. “O que não podemos deixar de constatar é que há uma dificuldade nessa coalizão, na qual os partidos menores ocupam os maiores espaços.”
 
Ele negou, contudo, que esteja em busca de cargos, apenas. Disse que sua intenção é ver as reformas “calibradas” e reafirmou que do jeito que estão, nenhuma delas têm condições de passar pelo Congresso, pois será suicídio eleitoral.
 
“Há hoje o sentimento de que, quando o governo acabar, acabou o PMDB. Não dá para ser assim. Precisamos preparar o partido para eleger senadores, em 2018, e também ter um projeto”, insistiu Renan, que é candidato à reeleição. Renan Filho, governador de Alagoas, também disputará o segundo mandato. “O que o governo precisa é conversar, e não enviar medidas para o Congresso sem diálogo, sem nada. Há muita improvisação”,disse ele, segundo o Estadão.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. Seguir o exemplo de Minas

    Minas está dando o exemplo do que deve ser feito:

    Foram impressos folhetos com a foto, o nome e o partido daqueles que votaram a favor da Terceirização.

    Esses folhetos são distribuídos nos redutos dos deputados e senadores. É assim que se faz e é isso que faz o Renan “pular na frigideira”.

  2. O Renan sabe do que fala,

    O Renan sabe do que fala, afinal, se reeleger como senador não exige abdicar do mandato atual; continua sob as vistas do stf (apequenadíssimo). Já, não se reelegendo, vai direto para as curitibas da vida; aliás, o que será que o temerista-GOLPISTA pensa sobre isso, já que nem indiretamente ele se elege?

  3. O estadão não é e nunca foi

    O estadão não é e nunca foi um jornal, não passa de um panfleto vagabundo feito por mafiosos ditadores golpistas para bitolados e desavisados. Qualquer panfletagem desses anormais doentes mentais é para divulgação ao máximo de assuntos que nem deveriam existir, mas que êles estão querendo enfiar guéla abaixo dos seus adversários democráticos e do povo brasileiro. Participam ativamente de golpes de estado, derrubando governos que não lhes dê dinheiro. São parceiros carne e unha inseparáveis da folha, globo, veja. E seus cabeças da gangue dos mesquitas, sempre reúnem-se com os bandos dos marinhos, dos frias e dos civitas para orquestrarem seus apoios aos “amigos” do governo que lhes dão dinheiro corrupto ou seus ataques violentos aos adversários. 

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