O infiltrado do Exército na manifestação contra Temer

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Imagem do perfil no Tinder de Wilian Botelho.
 
Jornal GGN – Um dos presos entre os jovens manifestantes que participavam do ato contra o governo de Michel Temer, no último domingo (04), na capital paulista, era o infiltrado Willian Pina Botelho, capitão do Exército e membro do serviço de inteligência, pelo menos desde 2013.
 
Acompanhe o perfil do infiltrado:
 
Do El País
 
 
Willian Botelho é militar da área de inteligência e se apresentava no Tinder e no Facebook como Balta Nunes
 
Apontado como infiltrado num grupo de manifestantes anti-Temer que acabou preso em controversa ação da polícia no domingo, Willian Pina Botelho, que se apresentava nas redes com o nome de Balta Nunes, é capitão do Exército. “Estudamos juntos no Instituto Gammon, em Lavras (MG)”, disse a este jornal um conhecido do militar, que não quis se identificar. Segundo ele, Botelho é “sério, estudioso” e iniciou sua carreira no Exército no setor de leilões. Ao menos desde 2013, está no serviço de inteligência do Exército.
 
Na segunda-feira, EL PAÍS adiantou que Balta, como até então era conhecido, fora apontado como o infiltrado por alguns dos manifestantes detidos e liberados por decisão da Justiça na segunda-feira, que considerou a prisão irregular. Além dos depoimentos, vários elementos do episódio chamaram atenção para ele, como a escolta para local diferente da que o grupo envolvido foi levado e comportamento suspeito nas redes sociais. A repercussão em torno do caso logo chegou a Lavras, onde seus conhecidos não duvidam ao identificá-lo.
 
Botelho é oficial do Exército, bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras e mestre em Operações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Em novembro de 2013 publicou um artigo na revista A Lucerna, uma publicação da Escola de Inteligência Militar do Exército. Discorreu sobre A inteligência em apoio às operações no ambiente terrorista. Segundo o portal da Transparência, o militar está na ativa desde 1998, o que significa que não se afastou das funções para se infiltrar entre os manifestantes.
 
Procuradas, as assessorias de imprensa do Exército e da secretaria de Segurança Pública não haviam se manifestado até o fechamento desta reportagem.
 
De acordo com Bernardo Wahl, especialista em segurança internacional, embora não seja comum, não  seria uma surpresa se o Exército estivesse realizando uma operação de monitoramento de alguns grupos, levando-se em conta os últimos eventos ocorridos no Brasil, como a Copa e a Olimpíada. “O Exército fazer isso não seria uma prática comum”, diz. “Em um contexto de manifestações, espera-se que a Polícia Militar tenha um papel de maior protagonismo. Mas num contexto onde os Jogos Olímpicos ocorreram, do aumento da percepção no Brasil sobre a força terrorista, pra mim não é estranho que o exercito atuasse.”
 
Ainda assim, explica Wahl, se comprovada a versão dos manifestantes, para que uma operação dessa ocorresse, seria necessário mandato legal para fazê-la. “Também é preciso saber em que contexto de legalidade seguindo um Estado democrático de direito onde vivemos, essa operação aconteceu”.
 
Wahl não acha que monitorar determinados grupos tenha como finalidade minar as manifestações, embora o especialista não descarte essa possibilidade. “Mas num contexto de levantar informações de grupos que podem ser ameaças como grupos de violência, isso é uma prática que acontece.” Ele aponta as ações de adeptos da tática black bloc como possível justificativa para os supostos monitoramentos. Segundo a Lei de Garantia da Lei e da Ordem, de 2013, “indivíduos ou grupo que se utilizam de métodos violentos para a imposição da vontade própria em função da ausência das forças de segurança pública policial” podem ser considerados “agentes de forças oponentes”.
 
Sem antecedentes e Tinder
 
Vários integrantes do grupo detido acreditam terem sido alvos de uma emboscada e apontam os passos do militar nas redes sociais e no próprio domingo da prisão para corroborar sua versão. Segundo publicou a Ponte Jornalismo, sob o codinome de Balta Nunes, o militar entrou no Tinder, aplicativo de relacionamentos, citando Karl Marx em sua descrição. Dizia para as meninas, de acordo com os depoimentos, que procurava “alguém de esquerda” para se relacionar. Começou a confirmar presença em eventos criados no Facebook que convocavam para as manifestações anti-Temer que ocorreram nas últimas semanas em São Paulo. No último domingo, formou parte de um grupo no WhatsApp chamado 13h Metro Consolação, criado para que as pessoas – que não se conheciam pessoalmente, apenas pelos grupos no Facebook – se encontrassem e fossem juntas ao ato contra Michel Temer na avenida Paulista.
 
Chegando no metrô Consolação no horário marcado, Balta convenceu o grupo a ir até o Centro Cultural Vergueiro, a alguns quilômetros de onde a manifestação seria realizada. O grupo foi, a pretexto de encontrar outras pessoas lá. Um helicóptero da polícia acompanhou o trajeto inteiro. O grupo de 22 pessoas, incluindo o militar, foi abordado pela Polícia Militar no centro cultural e levado para o Departamento Estadual de Investigações Criminosas (DEIC) posteriormente. O militar, porém, foi o único que não foi levado junto com o grupo.
 
O grupo de manifestantes que foi detido no domingo, supostamente com a ajuda do militar, não tinha passagem pela polícia, não se assumiu como adepto da tática black bloc e não fazia parte de alguma organização ou partido. “O Brasil como Estado Democrático de Direito não pode legitimar a atuação policial de praticar verdadeira ‘prisão para averiguação’ sob o pretexto de que estudantes reunidos poderiam, eventualmente, praticar atos de violência e vandalismo em manifestação ideológica. Esse tempo, felizmente, já passou”, disse o juiz Paulo Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo ao liberá-los na segunda-feira. 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

38 Comentários

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  1. Fascismo ou Democracia

    Esse capitão do Exército deve fazer parte do grupo fascista que tem Bolsonaro como “mito” ou é discípulo do general Etchegoyen.  Ou as duas coisas ao mesmo tempo.

     

  2. Infiltrado do Serviço de

    Infiltrado do Serviço de INTELIGÊNCIA? Será que descobriram quando ele mostrou a carteirinha de “Detetive do Prédio Azul”?. Enorme currículo para chegar a ministro.

  3. Pelo jeito o feitiço virou

    Pelo jeito o feitiço virou contra o feiticeiro . No caso , os coxinhas de classe média e os paneleiros de apartamento que assistem o Jornal Nacional. Isso acredito que será só o começo da grande repressão que virá nos próximos meses e anos.

  4. “O grupo de manifestantes que

    “O grupo de manifestantes que foi detido no domingo, supostamente com a ajuda do militar, não tinha passagem pela polícia, não se assumiu como adepto da tática black bloc e não fazia parte de alguma organização ou partido.” 

     

    Quanto dinheiro público gasto pelo exército na formação desse idiota, para ele desperdiçar numa operaçãozinha mequetefre envovendo estudantes adolescentes sem passagem alguma por qualquer ógão de segurança.

    Agora com o nome verdaeiro e o rosto exposto, vai passar um grande período na geladeira por causa de uma bobagem.

    É deste quilate os homens de inteligencia do exército?

    São homen assim que Echtegoyen tem a disposição?

    Pois bem, o exército e seu Gal acaba de  prestar um valioso serviço de informação a um eventual grupo terrorista, poupou-lhes trabalho sobre a “mediocridade dos agente secretos” que poderia levar semanas ou meses para  descobrir.

    Esse eventuis grupos terroristas tem uma dívida de gratidão com o Gal e seu Exército de Brancaleone. É o que dá falata de prática.  

    1. Quanto dinheiro público gasto

      Quanto dinheiro público gasto pelo exército na formação desse idiota, para ele desperdiçar numa operaçãozinha mequetefre

    2. Dinheiro desperdiçado numa operaçãozinha mequetefre?
      O comentário anterior acabou enviado por engano, quando eu ainda ia começar a argumentar. Falha nossa, desculpem.  Gostei do comentário de Edivaldo Dias Oliveira, mas acho que falta lembrar um aspecto importante: Idiotas eles parecem mesmo, mas é dinheiro desperdiçado numa operaçãozinha mequetefre? Pra nós, sim, para o aparato repressivo e seus parceiros da mídia golpista, não. Se conseguissem plantar as “provas” (barra de ferro, por exemplo), a Folha e o Estadão viriam com tudo pra “opinião pública” (que não existe, como já disse Pierre Bourdieu  em um ensaio com esse título: A opinião pública não existe). A mídia golpista ia fazer ainda mais terrorismo (é terrorismo, sim, Dona Folha, chamar pela repressão contra jovens em manifestações públicas), colocando mais medo na classe média, boa parte também favorável à “ordem” sem progresso. Isso iria acelerar a marcha insensata em direção a uma ditadura completa, sem adjetivos, que Dona Folha (Duvivier) iria chamar de ditabranda, já que teria eleições (enquanto elas não ameaçassem os donos da res-ex-púbblica). É pra isso que estão infiltrando gente nas passeatas – e ninguém garante que não há infiltrados também com máscaras, jogando pedras na polícia e fazendo vandalismo, para dar pretexto a mais repressão. A lei “antiterrorismo” deve ir para a conta dos erros do PT (não só Dilma, vamos combinar, né?). A lei “antiterrorismo” poderia (e até deveria) ser usada contra o PM que jogou uma bomba num jornalista, o que antes dele atacaram um bar ligado a migrantes (palestinos, se bem lembro) e os que atacaram um bar na Vila Madalena. O primeiro tinha o respaldo do bando armado por trás, nos casos dos bares são bandos armados, atacando pessoas com bombas e outras armas químicas, usando fardas,  mas que não estão agindo como força policial, mas realizando uma ação criminosa de ataque a um jornalista (com a cumplicidade do grupo, que pode ser considerado por isso uma associação criminosa) e nos outros dois casos, temos a ação de uma associação criminosa que aterroriza um grupo de civis que estavam se divertindo em um bar. Se o ataque e a intimidação tiverem objetivos políticos, temos uma associação terrorista em ação. Digo isso a partir da leitura do post “Militarização em protestos: infiltrados, lei antiterrorismo e inquérito black block” O ensaio de Bourdieu está disponível aqui:https://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/50619/mod_resource/content/1/A_Opini%C3%A3o_P%C3%BAblica_N%C3%A3o_Existe_(Pierre_Bourdieu).pdf  O post citado:https://jornalggn.com.br/noticia/militarizacao-em-protestos-infiltrados-lei-antiterrorismo-e-inquerito-black-block

       

  5. A bancada do PT não vai se manifestar?

    Nassif,

    O PT não vai solicitar explicações ao ministro da JUSTIÇA?

    Isso é ação de Guerra que só se justifica contra atos de terrorismo real e em uma DITADURA! Seerá que estamos em uma DITADUR disfarçada?

    Nassif, valeu por acordar esse pessoal da esquerda que estão se agredindo mutuamente!

    A direita é muito mais eficiente par se unir e reprimir!

    Abraço, 

  6. Bem-vindos a realidade.

    Novamente, uma prática comum e corriqueira já legitimada na repressão de outras estratos sociais mais pobres (por outras motivações), é alardeada quando encontra como alvo os estratos sociais mais ricos.

    Foi assim com a “lei das algemas”, quando buscava-se dar “dignidade” a prisão de banqueiros, e é assim quando cada integrante dos setores mais abastados, por engano ou por exagero das forças repressoras, é atingido por algum tipo de violação aos direitos fundamentais.

    Jornalistas sem olhos? Um horror, mas eu convido vocês a passar um fim de semana na periferia de alguma capital desse país.

    Vamos a vaca fria:

    Eu também discordo da tese de que a barbárie universalizada, de cima a baixo da pirâmide social, seja alguma forma de justiça.

    O problema é que a injustiça sempre insiste em assolar os de baixo, então, por algum prazer sádico, é quase impossivel deixar de dizer aos meninos da classe média que esse é o cotidiano de muita gente.

    Assim com não dá para deixar de lamentar que qualquer gesto civiizatório nesse país só aconteça antes como um privilégio de classe, e não como reconhecimento de direitos.

    Bem, senhores e senhoras, essa prática de “inteligência”, é exercida todos os dias, legitimada com disque-denúncias, que ganharam status de órgão policial, aplicativos “dedo-duro” (teve até texto nesse blog tratando do aniversário do centro de alcagoetação do Zeca Borges).

    Agora mais complexa, porque destinada a enquadrar petistas, a “delação premiada” é incentivada e até recompensada por um Estado que exerce seu poder de polícia (lato sensu) sempre a partir de uma lógica já pré-determinada, ou seja: já sabemos quem são os culpados, resta agora encaixar as “provas” para sustentar essa “certeza”.

    Desde a imposição das teses de Segurança Nacional, lá nas décadas do pós II Guerra, por força de acordos de subserviência geopolítica, que sempre nortearam nossas políticas de defesa (externa-interna) e segurança pública (interna), onde comumente esses vetores se misturaram, a percepção de que há um inimigo interno a ser combatido cria as justificativas narrativas para uma série de abusos.

    Seja na Cold War, War on Drugs, e agora o War on Terrorism, os eixos centrais do capital (EUA e Europa) e seus eixos secundários (como o Brasil) sempre seguiram uma orientação monolítica:

    Primeiro escolhe-se o inimigo, depois determina-se a categoria de sua classificação (delito ou ameaça) e enfim, busca-se fatos ou criam-se versões para legitimar as duas premissas anteriores.

    Foucault matou a charada faz tempo. Machado de Assis antes, com seu Alienista e a Casa Verde.

    Esse viés tem contaminado todas as políticas de segurança desde então, com maior ou menor sofisticação, e infelizmente, em governos de esquerda ou de direita.

    Tempos atrás, e até agora rencentemente, esse blog, um oásis no meio do deserto de platitudes e cretinices midiáticas, fez uma boa análise sobre defesa e segurança, trazendo nomes de Genoíno e outros como próceres de uma noção avançada nesse setor, mas escorregou feio quando não renunciou a um erro que teima em desconhecer:

    Dizia que a UPP (RJ) era um acerto que deu errado por outras contingências, como se fosse possível trazer militares a tarefa constitucional (ainda que como auxiliares) de prover a segurança pública.

    E tem comentarista aqui que faz defesa renhida dessa aberração.

    Como se um arranjo de propaganda pudesse fazer desaparecer a contradição de “pacificar” algo com ocupação militarizada,e pior, como se fosse possível “pacificar” algo ratificando o erro de imaginar que maconha, cocaína e fuzis fossem fatores que pudessem ser combatidos apenas nos morros pobres, e que esses territórios ocupados reunissem em si causa e efeito, início, meio e fim dessa atividade marginal, mas extremamente lucrativa (tanto para garotos pretos, quanto para tubarões brancos)

    À benção, Perrella…

    Essa noção equivocada é nossa memória institucional, e não podemos culpar apenas o blogueiro.

    A classe média e a elite acreditam nisso.

    Nosso legado histórico tenentista, que frutificou a direita (com o golpe de 64) e à esquerda (com Prestes), é só mais um fenômeno a se juntar a um processo pontuado pelo protagonismo militar, como tutor de última instância da vida social desse país.

    Uma correção: Na verdade, em todos os países democráticos, militares são, sim, tutores de última instâncias, em crises dramáticas. Aqui, são os tutores de todas as horas no imaginário popular.

    Então, vamos combinar:

    Não vamos fingir estarrecimento, mas é com ter cuidado.

    1. Hydra, não desperdice todo este português com esta ação!

      Se for verdade o que está relatado, esta ação mostrou simplesmente o TOTAL, COMPLETO e ABSOLUTO despreparo do Serviço de Informações do Exército, pois um bando de estudantes desmascaram um infiltrado com a maior facilidade, imagine se tivéssemos numa situação de guerra contra um país estrangeiro, contaríamos com este Serviço de Infomações?

      Espero que o exército desminta rapidamente deste espião de meia tigela.

    2. Xadrez da volta da comunidade de informações

      sabemos a cena e o personagem, mas qual o enredo da peça?

      o sujeito está infiltrado. leva algum tempo prá conquistar confiança. o grupo se reúne antes da manifestação. aí de repente chega a polícia. denúncia anônima.

      por que ele mesmo faria isto? o cara foi exposto. ferraram com ele. aí ele saca que foi entregue. não tem mais como manter o personagem. é levado com um tratamento diferenciado. o que o expõe definitivamente.

      por que ao menos não ser um pouco discreto? porque talvez o cara tenha temido pela própria segurança ao se descobrir entregue. o que aconteceu, ele não sabe ao certo.  quem o entregou, também não sabe. então é melhor se precaver.

      afinal, o que ele temia de tão grave para abortar imediatamente a operação? acabou com a carreira de “secreta” dele. qual o ganho?

       

      .

  7. Gene recessivo, é  a

    Gene recessivo, é  a  explicação plausível para o surgimento do “gorilinha” de passeata.Esperemos,como tal,que  tenha curta expectativa de vida.

  8. Tá mais pra Agente 86 que pra

    Tá mais pra Agente 86 que pra James Bond. O que me espanta em tudo isso é a falta de sutileza e a desproporcionalidade. Pra identificar 26 “subversivos” (ou seja, pessoas que são contra o autodenominado governo Temer), “queimou” a identifidade de um agente “graduado”. Se não foi história plantada, esse agente deve estar hoje iniciando um estágio na faxina do quartel. 

    1. Pô Sérgio, um agente graduado que se deixa identificar por um ..

      Pô Sérgio, um agente graduado que se deixa identificar por um bando de meninos? Tenha santa paciência, se eu fosse comandante do exército numa situação destas tomaria uma atitude imediata, profissionalizando este pessoal e mandando os atuais lá para o meio da Amazônia.

      Espero mesmo que a história seja falsa, pois contarmos com um Serviço destes é o mesmo que não se ter nada.

    1. Continência e Traidor

      A continência é uma saudação militar que serve para manifestar apreço e respeito aos superiores e subordinados hierárquicos.

      O que se pode experar de um Exército em que um General presta continência para um Traidor ?

      1. Pijamas e pantufas

        A degenerescência do Clube Militar não tem qualquer apreço ou respeito pelo atual protagonismo nacionalista/tecnológico/desenvolvimentista/intelectual das FFAA.

        Irão prevalecer?

  9. Tudo isso pra prender
    Tudo isso pra prender adolescente e ter a cara exposta nas redes sociais. Terroristas de verdade e espiões de verdade deve estar morrenfo de rir de nosso serviço de jumentice.

  10. Perfeita análise: mas há uma
    Perfeita análise: mas há uma luz no fim do túnel, há sempre um pouquinho de otimismo.Havera sempre resistência.Digo isso porque embora haja o árbitro de toda essa extrema direita que fecha. Eles não vão conseguir manter no imaginário dos coxas por muito tempo, a figura de um inimigo. Vão morrer de inanição. Toda essa história, da construção de um inimigo externo, lembrou-me o PCC (facção Paulista) que precisa constantemente pra sobreviver desse mito do inimigo. Ou seja, tínhamos o CRBC (criado na Penitenciária de Guarulhos) chamados de vermes

  11. A  Única farda que não fedeu

    A  Única farda que não fedeu merda foi a de Lamarca.Nossos milicos são golpistas traidores da Pátria inimigos da democracia e odeiam os menos favorecidos.

    1. Discordo

      Participei de dois julgamentos (embustes) militares, nos anos 70.

      A partir de 2003, o papel das FFAA se tornou FUNDAMENTAL para o desenvolvimento da Nação que todos queremos.

      Resta saber se os verdadeiros líderes militares tem consciência da sua real função Republicana/Democrática.

    2. Caro Luiz Mattos, qualifico esta tua intervenção de mera …..

      Caro Luiz Mattos, qualifico esta tua intervenção de mera provocação que só pode ter como objetivo retirar do lado das manifestações militares nacionalistas que ainda pensam no Brasil como nação.

      Qual o ganho que obtiveste com esta merda de teu comentário?

      O que a luta contra os golpistas ganha com isto?

  12. Que tal os chefes deste

    Que tal os chefes deste espião tabajara ( estegoiem e Jungmann), que possuem fortes ligações com o governo de Israel, enviá-lo para o deserto do Paquistão ou do Iran como estagiário do Mossad ?

    Poderíam até oferecer a opção dele “estagiar” no friozinho da Chechênia .

  13. O Exército Brasileiro cria uma variante “Tabajara” da CIA!
    Não acredito que este tal capitão faça parte do serviço de inteligência do Exército Brasileiro, simplesmente porque para participar de um serviço de inteligência a primeira coisa que se DEVERIA exigir é INTELIGÊNCIA..Um agente infiltrado que posta a sua foto num site de relacionamentos em nenhuma parte do mundo passaria de porteiro (isto mesmo com ressalvas) de um serviço de inteligência..Agentes infiltrados não são gerados em dois ou três anos (pelo menos o que se vê na bibliografia sobre o assunto), são o produto de uma ou mais décadas para criar sua imagem e de apagar as referências ao passado..Um agente infiltrado, não tem alugado um apartamento no nome verdadeiro e onde todos o conheçam como membro de uma força que pode ter agentes de segurança..É o máximo do amadorismo, imagino que num estado de guerra com uma nação estrangeira membros do serviço de inteligência do exército fossem tão estúpidos como este capitão, provavelmente seriam os maiores informantes do inimigo devido o grau de amadorismo e incompetência extrema..Espero com todas as forças que o Exército Brasileiro desminta que este capitão pertença ao seu serviço de inteligência, pois se for confirmado o Brasil será o primeiro país do mundo a ter um serviço de BURRICE.

     

  14. A minha preocupação não é com este evento é com a INCOMPENTÊNCIA

    Senhores, vamos sair deste evento e pensarmos um pouco mais adiante.

    Se for verdade que este tal capitão Willian Pina Botelho é membro do Serviço de Inteligência do Exército estamos mesmo ralados sobre qualquer situação, e explico a minha preocupação.

    Um serviço de Inteligência do Exército serve em países civilizados para prospectar prováveis inimigos externos, tanto em governos democráticos como em governos autocráticos.

    Abstraindo a razão desta ação deste senhor, que espero ansiosamente que não ocupe cargo nenhum no Serviço de Inteligência do Exército, vamos aos fatos reais não políticos.

    Qualquer IDIOTA sabe que ações de infiltração em qualquer coisa que seja, são ações de longo prazo (uma década ou até mais) em que a pessoa se prepara para agir e ao mesmo tempo esconde a sua identidade real.

    Se o Serviço de Inteligência do Exército aprovou esta ação mequetrefe deste Capitão, então deveria todo o seu comando ser enviado para a Amazônia fazer experiências sobre atravessar rios com arinhanhas, pois ações como estas além de todos os efeitos políticos extensivamente detalhados nos comentários, há um fator de longo prazo muito forte, o total e completo descrédito que o Serviço de inteligência do Exército será vitimado.

    Se daqui a algum tempo, entrarmos em conflito contra qualquer país, pergunto qual serviço de inteligência que trocará informações com este arremedo de serviço de inteligência?

    Realmente temos que procurar no comando deste serviço a origem de tudo, realmente se for uma ação que tinha algo a haver com este serviço (talvez que não chegasse ao ponto de fazer o que fez), o mais grave é o AMADORISMO misturado com BURRICE de toda esta infiltração.

    Colocar doto no Tinder para paquerar meninas com o nome falso, é muito para mim, me dá vontade antes de tudo de chorar, pois vejo que o exército que fez parte meu avô, dois tios meus (um herói de guerra, abatido em combate) está fazendo um papelão que faz os meus antepassados se revirarem na cova.

    1. Até o Serviço de Informações do Exército do Burundi seria melhor

      Estou espantado com o silêncio do exército.

      Só ha duas saídas, se a ação foi produto da cabeça deste capitão, deve ser feito uma corte marcial, se foi produto de um ato do comando do serviço de informações mequetrefe deveriam ser todos os seus comandantes destituídos, pois um serviço de informações militares não é uma coisaica de nada como os serviços idênticos das forças policiais!

  15. “Pra Não Dizer Que Não Falei De Flores”

    Nassif: acredito piamente que esse capitão é uma versão atualizada do cabo Anselmo (José Anselmo dos Santos), aquele que por uns trocados mandou para a morte sua mulher e seu filho, prestes a nascer. São da mesma laia, cachaça da mesma pipa, desgraça da mesma tragédia, pessoas de semelhante laia, escórias humanas.

    Dizem que ele responde diretamente ao ministro da Secretaria da Segurança Institucional, natural dos pampas.

    E se o Fora Temer continuar, receio que muitos estudantes serão torturados e até exterminados, pois o knowhow do general chefe da SSI, essa versão atual do famigerado DOI-CODI, sob o manto do Exército, está geneticamente comprovado.

    Espero que essa juventude tenha sabedoria para, assim que descobrir em seu meio esse tipo de infiltrado que dê-lhe destino apropriado e merecido, afastando-se deles.

    Ao que parecre, a farsa terminou. Agora é hora da tragédia…

     

     

  16. Talvez o grande objetivo da queda deste “secreta” é trazer o….

    Talvez o grande objetivo da queda deste “secreta” é trazer o exército ao meio da confusão!

    Como o exército anda longe das manifestações e relativamente calado, talvez este capitão seja uma espécie de boi de piranha para chamar a atenção de todos e causar revolta contra as Forças Armadas.

    O que há de melhor para fechar uma corporação do que insultá-la como um todo.

    Vemos aqui insultos de diversos tipos as Forças Armadas que são verdadeiras provocações e estas provocações para que servem politicamente falando, simplesmente para irritar a corporação e se há algum grupo de oficiais nacionalistas colocá-los contra os movimentos de esquerda.

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