Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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O mito da estabilidade monetária, por André Araújo

Por André Araújo

O MITO DA ESTABILIDADE MONETÁRIA – O Plano Real de 1994 construiu o telhado da casa sem fazer as paredes.

A montagem da estabilidade através de fórmulas de conversão não desmontou os buracos negros da Constituição de 1988, COMO A AUTONOMIA FINANCEIRA COM DINHEIRO PÚBLICO, COISA QUE NÃO HÁ NO PLANETA, beneficiando o Congresso, o Poder Judiciário, o MP, universidades, corporações e programas que têm direito a um pedaço do Orçamento sem necessidade de prestar contas a outro Poder.

AUTONOMIA é para as funções, não é para o dinheiro publico mas aqui se confundiu o que é autonomia de uma Instituição, o Tesouro entrega cheques da verba total e quem recebe faz o que quer com o dinheiro, geralmente 100% vai para salários, mordomias, vantagens, benefícios, dentistas, Hospital Sírio Libanes, para o funcionário e toda a familia, até a mãe da sogra.

Esses imensos dispendios  forçosamente trariam a inflação de volta como MECANISMO DE AJUSTE de um modelo que matematicamente faz as despesas superarem as receitas por causa da estabilidade.

No tempo da inflação, todo mês a arrecadação subia e a despesa não, era corroída pela inflação.

No conjunto do ideário do Plano Real venderam vários dogmas falsos.

1. “A estabilidade é uma conquista da sociedade”. Não. A estabilidade é uma conquista dos RENTISTAS , aqueles que detém ESTOQUE DE MOEDA. Para estes a estabilidade é essencial, para quem vive de salário não. Os pregadores da estabilidade, todos alinhados à escola monetarista que eleva a santidade da moeda acima de qualquer outro valor, diziam “o trabalhador recebia um salário e durante o mês ele era corroído pela inflação”. Falso. O trabalhador recebia o salário no dia 5 e no dia 6 toda a compra do mês para a casa já estava feita, assim como material de construção, ele NÃO guardava dinheiro no bolso para ser corroído pela inflação, o trabalhador brasileiro nunca foi o imbecil que esses economistas imaginam, ele sabia que precisava aplicar o salário imediatamente em bens de necessidade de sua casa.

De 1946 a junho de 1994 o Brasil NÃO teve estabilidade monetária,  48 anos de inflação, duas gerações de trabalhadores,25 milhões de casas foram construídas nesse periodo nas PERIFERIAS das metrópoles brasileiras, como? Comprando lotes de terreno a prestação e a cada mês material de construção, depois faziam a casa sob sistema de mutirão.

O trabalhador brasileiro se virou perfeitamente bem sob inflação, ele de forma intuitiva sabia se proteger da inflação.

2. A estabilidade da moeda é FUNDAMENTAL para os rentistas. Todos os economistas do REAL vivem de administrar fortunas de rentistas, nunca houve uma concentração de capital financeiro no Brasil como ocorreu APÓS O PLANO REAL, que possibilitou a formação de imensas reservas de liquidez geridas pelos economistas da escola do monetarismo, todos ficaram milionários com escritórios de “asset management”, negócio que depende de moeda estável para existir.

Com a atual crise os RENTISTAS nada perdem, desde que os juros se mantenham altos,  ao contrário, ganham mais do que sem crise. Com a crise ATIVOS FICAM MAIS BARATOS, quem tem dinheiro líquido pode comprar imóveis a preço de liquidação, o dinheiro aplicado a cada mês engorda com os juros e os ativos reais tem o preço no chão porque a economia está parada.

3. A inflação não é sempre ruim, pode ser necessária para reativar a economia e aguar o endividamento do Estado, das empresas e dos cidadãos. A inflação é um método de AJUSTE da economia interna, assim como a DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA é um metodo de AJUSTE DO CÂMBIO, tornando as exportações mais competitivas.

4. Há mecanismos testados para derrubar a inflação causada por excesso de demanda , é um processo relativamente simples, baseado no Plano alemão de 1923 (Plano Schacht) que foi o mesmo modelo usado no Plano Real.

MAS NÃO HÁ MECANISMO PARA ACABAR COM UMA RECESSÃO, não se descobriu ainda.

5. Entre INFLAÇÃO E RECESSÃO, esta última é infinitamente pior. Ambas são desequilíbrios da economia mas a RECESSÃO causa desemprego, a inflação não. Então é melhor tolerar inflação COM EMPREGO do que recessão SEM EMPREGO.

Com emprego o trabalhador se vira mesmo com a inflação, mas não há como se virar sem emprego.

6. A operação de um programa anti-recessão no Brasil pode ser executado COM GRANDES INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA, só um programa de saneamento pode absorver 600 a 700 bilhões de Reais, o Brasil tem índices pavorosos de falta de saneamento. Não tem dinheiro? Claro que há, basta inverter a política do Banco Central, ABANDONAR as metas de inflação, começar a resgatar a dívida pública com emissão de moeda e financiar um super PAC para infraestrutura, aliás os projetos já existem, o que não há é dinheiro para executá-los, dinheiro cria-se com emissão de moeda. Para resgatar a dívida pública basta baixar os juros de 14,5% para 7%, os rentistas não renovam e a dívida vai sendo paga, aumenta de imediato a liquidez da economia e os rentistas vão procurar negócios para investir, o juro já não compensa.

É essencial reavivar a FIRCE do BC, o controle de cambio, para não haver fuga de dinheiro para o exterior, mecanismo PERMITIDO pelas regras do FMI em circunstâncias de crise. Hoje é uma aberração, os próprios bancos fazem o controle de câmbio, o Banco Central, irresponsavelmente desde 2013, por uma Circular abriu mão de controlar o câmbio, já escrevi aqui um artigo sobre essa leviandade, um País no nível da economia que temos não pode deixar o câmbio solto.

E o mais interessante é que pouca inflação ocorrerá PORQUE HÁ ABUNDÂNCIA DE OFERTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E MÃO DE OBRA, há muita capacidade ociosa no setor e nova demanda não pressionará preços. O que é preciso é coragem, determinação e cara feia para enfrentar o sistema financeiro e ir pagando a dívida,  eliminando a absurda conta de juros da dívida pública QUE EM 2016 chegará a 500 BILHÕES DE REAIS para nada, dinheiro que vai engordar os rentistas QUE NÃO VÃO INVESTIR NADA NO BRASIL, provavelmene esses juros vão direto para o Exterior.

Evidentemente será preciso trocar toda, sem exceção, a Diretoria do Banco Central, todos pro-rentistas e colocar outro time, com outra visão de País e de economia, manda-se de volta para o Canadá o Diretor da Área Externa, para nós não serve, aliás ele é o campeão  do time que quer AUMENTAR os juros ainda mais na próxima reunião do COPOM.

A economia está em CRISE porque ninguém tem a ousadia de agir para combater a crise, todos esperam que a crise desapareça por encanto, sozinha e isso nunca vai acontecer. O Presidente Hoover em 1933 também achava que a Grande Depressão iria acabar sozinha, precisou vir Roosevelt com Keynes a tiracolo para fazer exatamente isso, JOGAR LIQUIDEZ NA ECONOMIA e um grande programa de obras para começar a acabar com a recessão pavorosa.

 

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

128 Comentários

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  1. Quem fará isto?

    O artigo é excelente, Sr. Araújo. Provavelmente, nada disto será feito por dilma, e sim, por Ciro Gomes, caso ele seja eleito em 2018, conforme ele mesmo já sugeriu fazer.

    Não será feito por Dilma, pois ela, do alto de seus 7% de aprovação, acovardada diante dos rentistas, da midia, e da oposição, só pensa em empurrar com a barriga por mais três anos.

    Agora vem a pergunta, será que mesmo Ciro, terá estratégia e capacidade, para enfrentar esta máfia rentista que aí se instalou? Da última vez que Dilma abaixou os juros, houve manifestações furiosíssimas, em 2013. É uma máfia poderosíssima, un ida contra o Brasil, e tem a seu favor oa midia direitista manipulando informações ao publico.

     

    1. Excelente comentário. Mesmo

      Excelente comentário. Mesmo não concordando. Acho que é um caminho melhor que o atual, ou seja, o estado na mão de funcionário públicos da Lava Jato. Que nada entendem desenvolvimento, economia, emprego e etc.

      Pelo que entendi, o AA é um Keynesiano. Porque esta é uma solução tipicamente keynesiana. O que me assustou foi a mulher da dívida cidadã querer tirar a mamadeira dos banqueiros para coloca-la no funcionalismo público. É melhor cortar a mamadeira geral e levar a tributação a um ponto mínimo através de um estado liberal.

  2. Costumo ler atentamente o que

    Costumo ler atentamente o que o Sr. escreve.Algumas vezes concordo,em outras discordo.

    Tenho visto algumas entrevistas do Ciro Gomes e parece-me que as idéias dele fecham com as propostas do seu artigo.

  3. é mais do que isso

    “chegará a 500 BILHÕES DE REAIS”

    É mais do que isso. O Bacen mascara as perdas com os absurdos swaps com a valorização das reservas (o resultado do BC é calculado pelo regime de competência, não de caixa).

    O impacto só não é tão absurdo em proporção ao PIB porque o estoque inicial da dívida pública é “desvalorizado” pelo efeito da própria inflação (na sua maioria, de custo, que não se combate com política monetária). É lógico que usar a desvalorização da dívida pública para compensar a transferência corrente com juros é uma gigantesca falácia, já que quanto maior o estoque inicial, menor é o gasto, o que é um contrassenso, já que nesse caso, é só dever muito “que tudo se compensa”

    Trata-se de um gigantesco e surreal esquema de desvio público. O gasto total com juros e perdas com swaps é praticamente umas três vezes o gasto total com servidores ativos, aposentados e pensionistas do governo federal, para que vocês tenham uma idéia do absurdo.

  4. Foi exatamente o que Guido

    Foi exatamente o que Guido Mantega fez por oito anos e deu com os burros na agua!

    Inflação = excesso de dinheiro na praça

    Excesso de dinheiro na praça = perda de valor de face na moeda

    Perda de valor da moeda = estagflação

      1. Por enquanto

        Com uma queda no PIB de 3% ano passado e perspectiva de queda idêntica esse ano, os empregos não vão bombar por muito tempo. Também estavam bombando em 1980, quando começou a estagflação, eu me lembro muito bem. Essa patacoada de que inflação cria emprego talvez possa enganar quem tem menos de 30 anos de idade.

        Se a economia regredir ao que era antes do Plano Real, o Brasil não terá um novo Lula antes de ter um novo FHC.

        1. Na decada de 70 a 79, anos de

          Na decada de 70 a 79, anos de inflaçao acelerada, o Brasil cresceu 8,9% na media anual da decada, PLENO EMPREGO,

          grande incremento da industria de bens de capital, as exportações de manufaturados QUADRUPLICARAM em dolares,

          qual seu comentario?

    1. Nada a ver. O tratamento de

      Nada a ver. O tratamento de choque aqui proposto não tem qualquer relação com o modelo seguido por Mantega, que não tinha um alvo definido, seu roteiro era apenas estimular o consumo, o QUE NÃO É CAMINHO PARA O CRESCIMENTO. Este se dá por investimentos publicos em infra estrutura em larga escala, é uma variante do modelo do New Deal de Roosevelt e Keynes.

  5. O Plano Real apenas mudou a

    O Plano Real apenas mudou a escala termométrica tentando reduzir o calor, não deu ganho ao trabalhador, não aumentou o poder de compra da população, aumentou a carestia embutida em números menores, uma vez que todo mundo converteu para cima e não houve aumento de salario. FHC é um péssimo matemático. Quem deu vida ao real foi o Lula com ganhos no salario minimo.

    1. A função do Plano Real não era gerar riqueza

      A função do Plano Real não era gerar riqueza, e sim estabilizar a economia. A geração de riqueza viria como corolário da estabilização da economia, e foi o que aconteceu, tanto que Lula pôde dar ganhos reais ao salário mínimo. Os bons anos petistas jamais teriam contecido se o Plano Real não tivesse vindo antes.

  6. Liquidez na economia

    André, espero que as iniciativas venham acompanhadas de medidas que desembaracem o lava jato, no bom sentido. Para impedir que através do sucateamento de nossas empresas do ramo, hoje com seus diriegentes envolvidos em corrupção, não percam o espaço construído a duras penas pelas mãos de seus trabalhadores, que correm o risco do desemprego e da terceirização, ainda mais precarizadora do que já é, com a eventual entrada de multinacionais.

    Se isto ocorrer, vem o dinheiro junto com a precarização trabalhista violenta, por imposição.

    Penso que os sindicatos estão e devem estar preocupados com este viéz da crise. Devem ser a linha de frente do desembaraço das empresas, não dos dirigentes, para garantiurem os seus empregos.

    A multinacionalização hegemônica do setor de construção civil, no Brasil, onde conquistamos espeços globais em pé de igualdade com as maiores do mundo, será uma perda irreparável para nossa economia.

    Já basta o setor agrícola ser monoplizado por meia dúzia de multinacionais.

    Não devemos entregar o que temos de melhor em conchecimento e tecnologia, de mão beijada, a exemplo do querem fazer com a Petrobrás.

    O plano de saída da crise econômica, não pode prescindir da idéia de NAÇão, de defesa dos interesses Nacionais.

    Os acordos de leniência devem prosperar e serem a base deste compromisso, a despeito das tentativas impositivas dos MP e magistrados de destruirem o setor em nome da limpeza moral seletiva.

    1. concordo

      Mas, aqui uma imprecisão:

      “hoje com seus diriegentes envolvidos em corrupção”

      Hoje X Sempre. Nunca existiu obra pública no Brasil que não pagasse “pau”.

      Pagar “por fora” sempre foi inerente à atividade.

      A lava-jato não é uma ação moralizadora. É uma batalha na luta de classes.

      1. de acordo

        Emerson,

        estou de acordo com sua observação. a colocação foi para contextualizar a situação atual.

        mas sempre existiu corrupção em obras, especialmente no egime militar.

  7. C/C

    Com cópia para Dilma. Para que ela não pare na substituição do Levy. E não perca tempo com jornais que ninguém lê. 2018 só existirá com pleno emprego.

    Hoje estamos fechando a COSIPA (Companhia Siderúrgica Paulista), atual Usiminas. Vamos parar de fabricar aço e comprar da China. Exportaremos entretanto os milhares de empregos diretos e sabe-se lá quantos indiretos. Como todo mundo sabe, exportar é chique!

    Antigamente tínhamos a Siderbrás que reunia a siderurgia nacional. Modernamente? nem siderbras nem fabricação de aço. Está escorrendo pelo ralo todo o investimento que originou a parte boa da dívida externa.

    Fabricar navios e plataformas de petróleo?  Fazer isso gera “corrupissaum”. Compraremos da China!

    Tirar oleo de um buraco sete kilometros abaixo do nível do mar: Tedioso. Vamos entregar logo a Petrobras (bom dia ÇERRA45) para os gringos. Quem sabe nossos filhos consigam um empregaço de contínuo nas suas moderníssimas empresas!

    Aço, para que aço? Petroleo, para que petroleo? Emprego, para que emprego?

    1. Se comprar da China é mais barato…

      Se comprar da China é mais barato, não comprar da China é prejuízo. Devemos criar empregos à custa de pagar por um navio petroleiro com soldas defeituosas o dobro do preço de um navio coreano com soldas perfeitas? É uma maneira muito cara de criar empregos, obviamente não sustentável a longo prazo. Sai mais barato pagar um seguro-desemprego.

      Para que tirar óleo a sete quilometros abaixo do nível do mar a um custo altíssimo, se o petróleo importado está mais barato?

      Ah, sim, combater “corrupissaum” é bobagem…

      1. C/C

         

        seu Mundin,

        Gostaria de saber a sua opinião na hipotese corrente de ver um filho seu ou o sr. mesmo perder o emprego em nome desse alegado prejuizo.

        Desde quando o trabalhador chines paga INSS no Brasil, e IR, e ICMS…? Parece que essa sua conta do prejuizo não fecha.

        Pagar seguro desemprego é ótimo. Pediremos emprestado no exterior algum numerário porque o caixa daqui vai estar zerado por conta do desemprego.

        Solda defeituosa? Ai já é teoria para o Merdoval Pedreira.

        Custo altíssimo? Recomendo a leitura: http://tijolaco.com.br/blog/o-globo-errou-so-em-400-o-custo-do-petroleo-do-patrimonio-inutil-do-pre-sal/     se preferir uma fonte oficial a um blog bolivariano está aqui: http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/resultados-comprovam-viabilidade-tecnica-e-economica-do-pre-sal.htm

        -Desligue o PIG que o Brasil melhora. -Não há de que.

         

      2. Meu caro Pedro > Não há

        Meu caro Pedro > Não há verdades absolutas em economia. Há razões estrategicas para ter produção nacional de certos itens, são razões que transcendem ao calculo simples de custo. O Japão no fim sa Segunda Guerra passou fome porque todo seu arroz, base da alimentação, vinha do exterior e o Joapão não tinha divisas para importar.

        No começo da decada de 50 o Governo japones  resolveu que era preciso ter segurança alimentar a qualquer custo e incentivou o plantio de arroz no Japão, que é hoje AUTO SUFICIENTE nesse item, embora o arroz doméstico custe SEIS VEZES MAIS que o importado, no Japão panta-se arroz em quintais e terraços para ter garantia de que a comida seja produzida em casa, o Governo SUBSIDIA ESSA PRODUÇÃO.

        Nos EUA até hoje existe o BUY AMERICAN ACT que privilegia compras de produção americana pela Administração, havendo produto americano se dá preferencia mesmo que um pouco mais caro.

        No caso da construção naval a MARITIME COMMISSION dos EUA subsidia fortemente a produção de navios comerciais nos EUA para não fechar os estaleiros, necessarios para segurança militar.

        Todos os paises de uma forma ou outra tem programas de defesa de certos setores da industria nacional, por razões estrategicas, não é só o Brasil. Economia não é só custo , há mais razões que não se ensinam em escolas de economia.

        O exemplo mais forte ATUALMENTE é o etanol de milho produzido nos EUA, e TOTALMENTE ANTI-ECONOMICO e só existe porque é fortemente subsidiado pelo Governo, a produção cresceu tanto que estão exportando muito, inclusive para o Brasil.

        Esse etanol só existe porque é SUBSIDIADO pelo Governo, caso contrario essa produção não existiria.

        O objetivo é a segurança energetica do Pais, o mesmo ocorre com o petroleo de xisto.

        Só fabricar no Pais o que é racionalmente mais economico é conversa SÓ de economista. A realidade é mais complicada.

  8. O COPOM só presta para

    O COPOM só presta para aumentar os juros;  evidentemente por força da burrice que há anos tomou conta da camarilha.

    O importante são os ganhos financeiros que causam a sangria do nosso Brasil  – já que a gritante incompetência (leia-se também BACEN), só consegue manchetes por soluções simplistas e nada fundamentadas.

    Comentário com uso de vernáculo mais rebuscado em relação ao COPOM e BACEN, é algo impróprio diante da gritante burrice, incompetência e fracasso por suas soluções simplistas que não convencem mais nem mesmo os leigos.

    Tanto que a recessão está aí, …escancarada.

       

  9. Os anos 30 e hoje

    O colunista se refere no final do post ao presidente Hoover.O chavão dele éra “a prosperidade está a porta”

    Isso me fez lembrar um livro que gostei muito (não o tenho mais)  que li ha muito anos sobre o periodo de recessão em que as pessoas simplemente não achavam emprego e quando achavam era sempre precario e de salarios muito baixos.

    O autor, um famoso jornalista americano (o livro é autobiografico) consegue transmitir com muita competencia aqueles tempos de grande angustia e poucas esperanças.

    Infelizmente acho que vamos passa por isso !

  10. A agonia do nacional-estatismo

    Durante anos vendeu-se o peixe de que inflação (e corrupção) eram necessárias para o desenvolvimento do país. Tratava-se de um dogma do nacional-estatismo que ora agoniza, e por isso mesmo muitos tentam desesperadamente ressuscitar tais dogmas. Esse artigo é um ótimo exemplo.

    1 – “A estabilidade é essencial para os rentistas, para quem vive de salário não” – Difícil apontar inversão da realidade mais flagrante. Todos os que viveram os anos de inflação sabem que aqueles que tinham aplicações financeiras – os tais de open, over e tudo mais – podiam anular os efeitos da inflação e até lucrar com ela. Os infelizes assalariados que só tinham papel-moeda no bolso se ferravam.

    “De 1946 a 1994 o Brasil não teve estabilidade da moeda, duas gerações, 25 milhões de casas construiídas…” – Mas você se esqueceu de mencionar que os anos bons da inflação foram só até 1980. Depois o país quebrou, evidenciando que o modelo era inviável. É o velho truque de vender o jantar para pagar o almoço: come-se bem no almoço, mas quando chega a hora do jantar, a despensa está vazia. 25 milhões de casas construídas, mas naquele esquema de fazer pedacinho por pedacinho, aí quando chegava ao telhado a fundação já estava caindo, quando chegava no emboço os tijolos já estavam desmanchando… Assim ganhamos a lamentável paisagem de nossas periferias, com aquelas casas que já estão se desfazendo em ruínas sem nem estar prontas. O certo seria pegar um empréstimo no banco, fazer a casa toda de uma vez e depois ficar 30 anos pagando. Mas financiamentos de longo prazo só são possíveis onde há estabilidade.

    2 – “Entre inflação e recessão, essa última é infinitamente pior” – E desde quando se trata de alternativas mutuamente excludentes? Acaso se esqueceu do fenômeno da “estagflação” dos anos 80, ao qual estamos voltando?

    3 – “Um programa anti-recessão deve ser feito com grandes investimentos em infra-estrutura financiados pela emissão de moeda” – Mas não foi exatamente isso que foi feito nos anos 70, na época do “milagre”? Você deve ser um grande fã dos governos militares.

    4 – “Haverá pouca inflação porque há abundância de oferta de materiais de construção e mão-de-obra” – A inflação está relacionada à oferta de moeda, e não de material de construção ou mão-de-obra.

    Mas eu entendo perfeitamente porque esse pessoal vem com o papo furado de que inflação é bom. A inflação é a solução para todos os problemas do Estado – basta imprimir mais moeda que os rombos nas contas do governo estão magicamente cobertos, e a fatura vai para o infeliz usuário da moeda, que a paga com a perda de seu poder aquisitivo. A inflação, portanto, é o fim dos problemas do governo. E o início dos problemas da população. Quem defende a inflação, portanto, é quem está montado no governo e se lixando para o povo. Se quer melhor comparação, a inflação é como um imposto que pode ser criado sem a aprovação do parlamento, o que é ilegal, bem como um meio de baixar o valor dos salários, o que também é contra a lei, mas basta dar um reajuste inferior à inflação. Só pode acreditar nessa baboseira quem acredita piamente que o que é bom para o governo é bom para o povo.

    1. sofisma

      “porque esse pessoal vem com o papo furado de que inflação é bom”

      Sofisma. Não se está dizendo isso. O fato é que tolerar uma inflação maior, diante das circunstâncias, é melhor (ou “menos ruim”) do que enfrentar uma depressão e um agravamento considerável da dívida pública, com queda na arrecadação, que intensifica ainda mais o déficit primário.

      É lógico que tem de haver equilíbrio fiscal. Mais a falta desse equilíbrio (e o déficit primário nem é tão alto assim) não pode justificar os juros e as despesas com swaps surreais ora suportadas pelo País.

    2. Meu caro Pedro, eu sou

      Meu caro Pedro, eu sou filosoficamente contra a inflação e sou a favor da estabilidade, MAS a moeda é um INSTRUMENTO , não é um fim em si mesma, a moeda serve para que a população possa sobreviver, moeda não é SACROSSANTA como querem os monetaristas, ela deve servir a um proposito de sobrevivencia e bem estar da população. Salazar fez do Escudo português a moeda mais solida da Europa por largo periodo mas metade da população de Portugal teve que emigrar no seu periodo de governo para não korrer de fome. A moeda não é um TOEM savrado, como querem os onetaristas, às vezes a inflação é necessaria, a ESYABILIDADE pode ser corrosiva. Para dar um choque na RECESSÃO É PRECISO INFLAÇÃO,

      kEYNES virou o maior economista do Seculo XX com essa mensagem e  ele era um economista classico, não era incendiario.

      1. Também não acho

        Também não acho que a moeda seja um objeto de culto sacrossanto, mas penso que a história brasileira dos últimos 60 anos dá boa ideia do que pode resultar do uso incorrero dos mecanismos keynesianos. A inflação foi cultivada entre nós por tanto tempo porque o pessoal do governo achava muito boa a brincadeira de fazer compras no shopping e mandar a fatura para o vizinho – no caso, gastar mais do que arrecadava e mandar a conta para a população em geral pagar com a perda de seu poder aquisitivo. Isso é como criar um imposto sem passar pelo parlamento, o que é proibido por lei, bem como diminuir salários, o que pode ser feito dando reajustes inferiores à inflação. E se o governo gostava tanto da brincadeira, quem vai garantir que não vai retomar o gostinho, se o brinquedo for recolocado em suas mãos?

        Conforme eu demonstrei em outro post, a grande ascenção de nível de vida experimentada pela população nos anos Lula não deveu-se tanto ao crescimento econômico, que foi modesto se comparado a ciclos de crescimento anteriores, mas sim à estabilidade econômica que permitiu uma extraordinária expansão das vendas a crédito, e consequente aumento do consumo por parte das classes mais baixas. Se deixar a inflação voltar, tudo isso vira pó. Quando o pobre vir que não pode mais comprar uma geladeira nas Casas Bahia pagando em 15 vezes, aí ao invés da ira da classe média coxinha, o governo petista vai experimentar a ira do povão.

  11. Acho que deve-se discutir a

    Acho que deve-se discutir a forma de controlar a inflação, mas não há inflação boa. Se houvesse, o Brasil deveria, entre 46 e 94  anos,ter se transformado numa Suíça. O ponto central é terminar com a farra da autonomia financeira com dinheiro público, conforme já foi apresentado no início do artigo . Mas quem hoje seria o político que atacaria esse problema, já que ele beneficia os setores mais fortes e organizados da sociedade? Não pode uma professora de pedagogia de universidade pública ganhar 40.000 reais ou juízes terem auxílio-alguma-coisa desde que nascem até a morte. 

    1. A inflação não é boa ou ruim,

      A inflação não é boa ou ruim, é apenas um instrumento, uma faca não é boa ou ruim. O Brasil nos tempos de inflação cresceu muito mais que a Suiça:

      decada 50 a 59 = 7,1%

      decada de 60 a 69 = 6,1%

      decada de 70 a 79 = 8,9%

      decade de 80 a 89% = 3%

      decada de 91 a 99 = 1,9%

      decada de 2001 a 2009 – 3,3%

       

      Portanto na DECADAS DA INFLAÇÃO o Brasil cresceu  mais do que nas decadas da estabilidade

      1. André,  me veio a sseguintes

        André,  me veio a sseguintes perguntas em cima do que você disse – a inflação não é boa e nem ruim em si mesma : 

        1] A inflação elevada entre a década de 40 e 80 não foi uma das responsáveis pela imensa desigualdade social do país?

        2] qual foi o custo mais visível que o país teve que pagar por esse ciclo inflacionário alto entre 40 e 80 ?

        3] Você diz que usar inflação agora é medida de emergência para apagar o incêndio. Não há o risco de se usar essa medida, o incêndio ser apagado mas o governo não fazer o passo seguinte, que seria mudar um sistema que permite que o país vá aumentando seus gastos com o topo da máquina pública não na mesma proporção do quanto o país gera de riqueza? Como o caso de uma pessoa que usa analgésicos fortíssimos para combater uma forte dor, que a incapacita; a dor pára, mas a pessoa não vai ao médico para ver a fonte dessa dor e tratá-la corretamente? 

        1. Meu caro, eu não defendo a

          Meu caro, eu não defendo a inflação doutrinariamente, como algo positivo. Mas em determinasdas circunstancias ela é um mal necessario para estimular a economia e diminuir as dividas. Não estou sozinho.  Keynes pensava da mesma forma, influiu muito nas medidas do New Deal para Roosevelt estimular a economia expandindo a liquidez, o que estava na contramão do pensamento ortodoxo da epoca, tanrto que Roosevelt teve que demitir o Chairman do Federal reserve System, Eugene Mayerpara poder expandir a emissão de moeda.. A Suprema Corte achou que Roosevelt era comunista e tentou bloquear o New Deal. O pensamento ortodoxo da época não aceitava a expansão monetaria e o aumento dos gastos publicos, Roosevelt teve que passar por cima de todos para implementar essa politica de expansão dos gastos, do credito e dos investimentos publicos.

          O grande mal que os monetaristas fizeram ao mundo foi vender a ideia absurda que a ESTABILIDADE É UM FIM EM SI MESMA,

          isso é falso. Em certas circunstancias a estabilidade é o caminho do cemiteriao de paises, pode matar a economia.

          A politico de JUROS SUPER ALTOS DO BRASIL tem como objetivo manter a estabilidade, não está conseguindo e ESTÁ MATANDO O PAIS, estamos AUMENTANDO A RECESSÃO A CADA DIA, até quando?

      2. Mas s Suíça já era rica

        O Brasil nos tempos da inflação cresceu mais que a Suíça? Mas a Suíça nos anos 50 já era rica. E não tornou-se rica à custa de inflação, aliás foi exatamente o oposto…

        Os dados que você mostra escamoteiam alguns detalhes. O período de instabilidade durou até 1994, e isso engloba os desastrosos anos 80 – o modelo inflacionário já estava fazendo água muito antes de 1994. A média da década de 90 engana, porque houve dois períodos distintos: antes do Plano Real, em 1994, tivemos crescimentos negativos, e em seguida crescimentos positivos – se for tomado o período de 1994 a 2000, a média já será acima de 3%. Por fim, a retomada do crescimento a partir de 2000, com a economia estabilizada, foi claramente uma consequência desta estabilização.

        Tivemos, enfim, um longo período de crescimento alto até 1980, seguido de uma queda abrupta, e a partir de 1994 uma lenta retomada do crescimento.

  12. # SIMPLES ASSIM,obrigado

    # SIMPLES ASSIM,obrigado André Araújo por desmistificar esses termos técnicos e a

    / economia,q de propósito nos apresentam com termos díficeis para ñ entendermos nada e

    / eles deitarem e rolarem,seria interessante remeter essa matéria a PRESIDENTA,quanto ao

    / povo,é verdade,ele aprende a sobreviver diante de qualquer circunstância,não muda muito,

    / pois o salário terá q ser aplicado da melhor maneira SEMPRE!!!!!!

     

  13. Artigo estarrecedor, merece ampla divulgação

    De 1946 a junho de 1994 o Brasil NÃO teve estabilidade monetária,  48 anos de inflação, duas gerações de trabalhadores,25 milhões de casas foram construídas nesse periodo nas PERIFERIAS das metrópoles brasileiras, como? Comprando lotes de terreno a prestação e a cada mês material de construção, depois faziam a casa sob sistema de mutirão.

    O trabalhador brasileiro se virou perfeitamente bem sob inflação, ele de forma intuitiva sabia se proteger da inflação.

    O que interessa ao rentista (operário que aplica na poupança é rentista?) é o juro real e não o nominal. A inflação brasileira era uma forma de imposto (imposto inflacionário) sobre as camadas que não podiam se defender da desvalorização diária da moeda (basicamente assalariados e autônomos mais pobres). Todos os grandes impérios financeiros brasileiros se estabeleceram justamente no auge da inflação. Basta ver esse ano, os bancos nunca ganharam tanto, pois sua remuneração necessariamente aumenta (juros, ainda que nominais), mas as despesas não acompanham (salários, despesas gerais etc).

    Trecho absolutamente estarrecedor. Pura má fé ou profunda ignorância. A década de 80 foi uma calamidade para quem viveu sob a inflação do Sarney. 

    Divulgarei este artigo como prova do risco que corremos sob a atual administração da Sra. Roussef e do seu servidor Nelson Barbosa.

    Certamente a política econômica da Venezuela de Maduro é um exemplo a ser seguido pelo o autor…

    PS: juro real é o taxa do que que sobra da remuneração do capital após se descontar a inflação do período. Diga-se de passagem, o juro real na inflação atual (tão adorada pelo Sr. André Araújo) certamente é negativo. Se alguém conhecer alguém que esteja auferindo juro real positivo neste momento, por favor me indique o banco…

  14. O Capital no século XXI

    Uma coisa que me chamou a atenção no livro do Piketty é que o autor analisa academicamente a possibilidade de eliminar a dívida pública com inflação. Ele afirma que desta forma a Alemanha praticamente eliminou a sua dívida.

    Piketty defende que a melhor maneira de quitar a dívida é um imposto sobre o capital (em vez do Estado dar dinheiro aos ricos deveria cobrar impostos dos endinheirados).

    Já que no Brasil é impossível (tem sido impossível até aqui) tirar dinheiro dos ricos para financiar o Estado Nacional uma alternativa poderia ser a inflação mesmo. e desconfio que os rentistas iriam continuar investindo em títulos da dívida com juros mais baixos, bastaria tributar pesadamente as remessas ao exterior (e controlá-las),

  15. Rentistas em festa

    Impossível falar em estabilidade monetária sem se auditar a dívida pública brasileira, que comprovadamente está repleta de ilegalidades, ilegitimidades e fraudes. 

    Infelizmente ainda não li aqui a posição do Nassif a respeito. 

    Abaixo alguns vídeos para quem quiser se informar. 

    [video:https://youtu.be/C8sGvuJevnA align:center]

    [video:https://youtu.be/tG4z49HueEw align:center]

    [video:https://youtu.be/SAlVbjZR958 align:center]

    [video:https://youtu.be/ChmYfkVDFSU%5D

    1. A visão desta “pizza” do

      A visão desta “pizza” do orçamento é, para mim, uma apunhalada severamente dolorida.

      0,04% do orçamento vai para cultura e 45,11% para os rentistas. Mas de 1.000 vezes é a distância.

      Uma nação, um Estado, não existe sem cultura. Justamente a alma do país é deixada em último lugar.

      E cultura não é só dinheiro, na verdade nem precisaria aumentar tanto assim a verba destinada para cultura, talvez uns 0,1% seja suficiente.

      Mas o fato de estar ali quase escondida com seus parcos 0,04% mostra a desimportância que damos a algo que é fundamental.

      1. Mas os rentistas tomam à força?

        Acaso os rentistas são como conquistadores da antiquidade, que cobram tributos, e se não forem pagos, arrasam as cidades?

        Os 45,11% que vão para os rentistas são o retorno de empréstimos que eles fizeram. Na hora que o dinheiro dos rentistas entrou aqui, vocês não chiaram. Na hora que o nosso dinheiro sai para pagá-los, vocês chiam. O que entra não compensa o que sai? Argumento pertinente. Então temos que parar de fazer dívidas, e não parar de pagar dívidas. Fazer isso só nos deixará sem crédito.

        Cultura não é só dinheiro? Concordo. Devíamos criar uma cultura de poupança ao invés de endividamento, como é a cultura dos países emergentes da Ásia.

        1. Grande parte da divida

          Grande parte da divida publica de R$2,7 trilhões são JUROS COMPOSTOS e não valor original.

          Primeira Lei da Fisica aplicada em Economia :

          QUANDO A DIVIDA É IMPAGAVEL ELA POR UMA MANEIRA OU OUTRA NÃO SERÁ PAGA.

          Foi o que aconteceu com as Reparações de Versalhes, nem 10% chegou a ser paga, a Segunda Guerra cancelou a divida.

          1. “Ademais, o estoque da dívida

            “Ademais, o estoque da dívida pública líquida caiu de 52% do PIB em 2002 para 35% em 2008, voltando aos patamares do período do governo Itamar.”

            http://brasildebate.com.br/a-divida-publica-nos-governos-fhc-lula-e-dilma-uma-analise-comparativa/#sthash.R8yhLl1w.dpuf

            Se hoje a dívida pública estourou a boca do balão e está chegando aos 70% a culpa é da Dilminha e a nova matriz econômica.

            Tivesse continuado a política do Lula, deixado de inventar bruxarias na economia, hoje a dívida pública não botaria medo em ninguém e estaríamos com índices de crescimento bastante vigorosos.

            Essa mulher destruiu o legado FHC e Lula, jogou o país na crise e há quem ainda a defenda.

             

             

             

             

            Ademais, o estoque da dívida pública líquida caiu de 52% do PIB em 2002 para 35% em 2008, voltando aos patamares do período do governo Itamar. – See more at: http://brasildebate.com.br/a-divida-publica-nos-governos-fhc-lula-e-dilma-uma-analise-comparativa/#sthash.R8yhLl1w.dpuf Ademais, o estoque da dívida pública líquida caiu de 52% do PIB em 2002 para 35% em 2008, voltando aos patamares do período do governo Itamar. – See more at: http://brasildebate.com.br/a-divida-publica-nos-governos-fhc-lula-e-dilma-uma-analise-comparativa/#sthash.R8yhLl1w.dpuf

          2. André, veja o vídeo. Ele liberta a mente.

            André, peloamor de Deus, olha aí uma das ilegalidades da nossa dívida pública, e isso sem falar que maior parte da dívida nao existe no mundo real porque foi constituída em ilegalidades, fraudes em opeaçoes financeiras e tudo sem contrapartida. Voce conclui que grade parte da dívida deve-se a juros sobre juros,só que isso é “anatosicmo” algo proibido em nossa constituiçao, súmula 121 do stf, mas é ilegalmente aplicada em relaçao a divida pública”  É mais do que ilegal, é inconstitucional. Nossa Constituição proíbe juros sobre juros para o setor público. Tem uma súmula do Supremo Tribunal Federal, súmula 121, que diz que ainda que tenha se estabelecido em contrato, não pode. É inconstitucional. Tudo isso é porque tem muita gente envolvida, favorecida e mal informada.” MariaLúcia Fattorelli em entrevista http://www.cartacapital.com.br/economia/201ca-divida-publica-e-um-mega-esquema-de-corrupcao-institucionalizado201d-9552.html 

            Voce diz que a Primeira Lei da Fisica aplicada em Economia é que QUANDO A DIVIDA É IMPAGAVEL ELA POR UMA MANEIRA OU OUTRA NÃO SERÁ PAGA.” Quanta doidera !!!Essa lei inventada e é um absurdo completo. Falando em dívida pública a dívida será sim paga nem que o país quebre e seja leiloado como a Grécia, meu caro, aonde os credores lançaram até mao de um site para vender ilhas, terras, prédios, ruínas milinares etc para o devido pagamento da dívida que, apurado em auditoria, a dívida foi constituida de forma fraudada em operaçoes ilegais e sem nenhuma contrapartida para a Grécia mas que por “pressoes” nao levaram adiante a briga. Pena, porque podiam ter provado a ilegal cobrança e país nao estar afundado, quebrado do jeito que está. Procure se informar.

            Andre, por favor, assista a esse vídeo abaixo e pense um pouco. Ele é um pouco longo mas é completíssimo e esclarecedor. Tenha um pouco de paciencia e vá até o fim porque nós estamos no mesmo caminho da Grécia, pode acreditar. https://www.youtube.com/watch?v=7I_TZQLgPBo

        2. Pedro, não estou discutindo

          Pedro, não estou discutindo os rentistas nem apontando vilões, mas chamando atenção para o desiquilibrio das coisas.

          E não me referi ao uso subordinado da palavra “cultura” como “cultura de poupança”, mas cultura no sentido amplo, se é que me entende.

          O foco da discussão que proponho vai além de economia e finanças. Ainda que tenham sua importância, isso não discuto, mas a vida, nossa sociedade, o país, não são apenas economia e finanças.

          A “pizza” mostra esse desequilíbrio e mostra que isso vai além do dinheiro.

          Quando escrevi que cultura não é s´ø dinheiro, estou me referindo à verba que é destinada à cultura (música, cinema, teatro, etc), entendeu?

        3. Rentistas em festa

          Pedro, estima-se que 70% da dívida seja ilegal. Dívidas que já foram pagas (que continuam a ser pagas), dívida sem contrato, dívida com cláusulas absurdas, dívidas com juros sobre juros (STF já decidiu que está prática é ilegal). Fazem auditoria na Petrobrás todo ano. A dívida nunca poderá ser auditada, mesmo prevista na CF 88?

    2. Auditoria da dívida pública é a unica saída do BR

      Ricardo, Maria Lúcia Fattorelli foi a auditora da CPI da dívida pública em 2009/10. Ela desvendou, escancarou, desnudou o problema brasileiro que é o “Sistema da Dívida”- corrupçao contida no endividamento brasiliero-  com base em documentos oficiais e muito estudo em cima prá constatar o óbvio – A falta de coragem dos nossos presidentes em auditar a dívida pública e o modelo economico adotado no Brasil é instrumento de subtraçao de recursos públicos em favor dos sistema financeiro nacional e internacional, ponto final. Qualquer coisa para resolver os problemas brasileiros que nao seja o enfrentamento do esquema ou do  sistema da dívida pública através de uma auditoria é soluçao vazia que nao se sustenta concretamente, porque nao passarao de remendos provisórios aqui e ali sem jamais resolver o real problema. Economistas e “entendidos” para especular soluçoes é que nao faltam. Difícil é ir no cerne do problema e partir para uma soluçao definitiva, que é a auditoria.

      O Equador fez a auditoria da dívida pública, inclusive submetida à crivo jurídico, porque seu presidente nao tinha o rabo preso com banqueiros e  ficou comprovado que 70% da dívida nao se sustentava a nao ser por mecanismos fraudulentos de operaçoes financeiras ilícitas, o que fez com que 70% dessess credores da dívida equatoriana reconhecessem a ausencia da dívida e declinassem delas. Nenhum de nossos presidentes auditou a dívida até agora porque todos tiveram o rabo preso com os financiadores de campanha, maioria bancos. Bingo !!! Se Dilma quiser auditar a dívida, pode, mas os financiadores da sua campanha, maioria banqueiros, vao dar um murro na mesa dela e dizer assim: Cale a sua boca, nós é que te financiamos para voce estar aí, entao tire essa idéia da sua cabeça. O seu mandato pertence à nos, entendeu bem?

      AUDITORIA SÓ ACONTECERÁ SE HOUVER PRESSAO DO POVO ENGAJADO NESSA LUTA . Há 15 anos esse trabalho de conscientizaçao da necessidade de auditoria vem sendo feito pela Auditoria Cidadã. Há núcleos em todos os estados. Nestes 2 ultimos anos, mais ainda em 2015, intensificou-se a abordagem da necessidade de auditoria nos estados e no congresso com a comissao do orçamento. No 2° semestre de 2016 vai entrar na pauta e será montada uma comissao no congresso. Vamos partir prá cima com todo barulho possível para chamar atençao da importancia da realizaçao da auditoria. Espero que os blogs progressistas colaborem dando o ma´ximo de atençao para apoiar a causa porque a rede precisa participar ativamente nisso.

      Assistam aos vídeos sobre os debates desse tema no youtube. Façam a busca por  -Maria lúcia Fattorelli 2015- e divulguem essa luta que é de todos nós.

      1. Se a dívida é fraudulenta…

        Se a dívida é fraudulenta, então os responsáveis pela fraude têm que ser punidos. Mas isso não anula a obrigação de pagar a dívida, note bem: se eu embolsei o dinheiro de uma dívida que não podia ser feita, então eu sou cúmplice da fraude. Tenho a obrigação de restituir o dinheiro, e inclusive o pagamento deve ser feito de uma vez só. Assim que funcionam as coisas no mundo do direito. Agora, na frase anterior, substitua o Eu por Governo.

        1. Se vc ver vídeo vai entender tudo.Se dê essa chance

          Pedro, voce está totalmente equivocado no seu raciocínio. É exatamento esse pensamento razo sobre a nossa dívida pública e o total desconhecimento dos mecanismos que foram utilizados para garantir a subtraçao de recursos públicos que garantem que esse sistema fraudulento continue existindo. Na verdade, manter o povo ignorante sobre o assunto faz também parte da estratégia para que o debate seja interditado. Voce precisa assistir ao vídeo se tiver interesse em entender extamante o que é e em que se constitui a dívida pública brasileira. Se voce se der essa chance aí sim é que voce vai perceber o quanto o seu posicionamento está totalmente errado e que é assim que eles conseguem continuar agindo e tomando quase todo o nosso orçamento público. Pedro, por favor, se dê essa chance, tenha paciencia e assista ao vídeo[sao muitos, mas vou deixar esses dois].

          Video 1 mais resumido https://www.youtube.com/watch?v=R0ul_npVJQg

          Vídeo 2 completíssimo[ recomendo esse prá voce] https://www.youtube.com/watch?v=7I_TZQLgPBo

          Dívida constiuída em ilicitudes, fraudes à constituiçao e ilegalidades de toda ordem NAO TEM QUE SER PAGAS SOB NENHUM PRETEXTO PORQUE NO MUNDO JURÍDICO ISSO NAO EXISTE !! 

           

          1. Video

            É imprescindível para todo debatedor deste post assistir o vídeo acima.

            Vivemos num mundo de fantasia se não entendemos o que acontece com mais da metade do orçamento do Brasil.

            Por isso a mídia sempre nos desconectou do Brizola.

  16. Caiu feito uma luva no

    Caiu feito uma luva no ideário petista.

    Negar o plano Real.

    Os petistas vão ao paraíso.

    O Andre Araújo parece se “esquecer” que as maiores economias do mundo cresceram absurdamente com índices de inflação baixos.

    Horas, se inflação quer dizer crescimento por que não estamos crescendo a 10% ao ano!

    E outra, dizer que a estabilidade econômica interessa à elite é de uma vigarice intelectual extrema.

    É tão absurda a análise do AA que hora ele fala: “A estabilidade é uma conquista dos RENTISTAS , aqueles que detém ESTOQUE DE MOEDA.” pra logo depois falar o contrário: “Com a atual crise os RENTISTAS nada perdem, desde que os juros se mantenham altos,  ao contrário, ganham mais do que sem crise.

    Quando o AA se decidir se os rentistas querem ou não a crise econômica podemos continuar o debate.

    1. Não distoça o arrazoado. Os

      Não distoça o arrazoado. Os rentistas hoje NÃO perdem porque os juros são positivos e altos e já estão assim há anos.

       

      Os rentistas PERDEM quando os juros forem NEGATIVOS, ou seja, abaixo da inflação. Isso está bem cclaro.

      Não estamos crescendo, ao contrario, encolhendo  porque os JUROS ESTÃO ACIMA DA INFLAÇÃO, há completa restrição monetaria na economia, os meios de pagamento não estão expandindo, a inflação atual não existe porque o povo está com muito dinheiro no bolso para comprar e falta produto, o qu seria a classica INFLAÇÃO DE DEMANDA.

      A nossa atual inflação não é causada por excesso de moeda, é causado por elevação de custos de tarifas publicas e preços administrados, NÃO HÁ ABUNDANCIA DE LIQUIDEZ NA ECONOMIA, muito ao contrario, não há credito disponivel e nem

      demanda por produtos. Na INFLAÇÃO MONETARIA a arrecadação do Estado cresce todo mês.

        A prova de que a atual inflação não é monetaria  é a QUEDA DO PREÇO DOS IMOVEIS E DAS LOCAÇÕES, sinal de escassez de dinheiro em circulação na economia, do encolhimento dos negocios e das transações, prova de RECESSÃO.

      É uma inflação de custos e não de demanda, o que nos levou à ESTAGINFLAÇÃO.

  17. Mundin… Ah, mundin…

    “Mas você se esqueceu de mencionar que os anos bons da inflação foram só até 1980. Depois o país quebrou, evidenciando que o modelo era inviável…”

    E eu pensando que o Brasil, dependente do capital externo, tinha ido para o ralo devido ao choque de juros do FED e a segunda crise do petróleo. Nada como um gênio mundinal para reestabelecer a verdade.

    1. Qual é o choque de juros do

      Qual é o choque de juros do FED ? Os juros estão o,25% ao ano e podem ir a 0,50% ao ano, onde está o choque?

      1. o choque do Volcker

        “Qual é o choque de juros do FED ? Os juros estão o,25% ao ano e podem ir a 0,50% ao ano, onde está o choque?”

        O choque do Volcker a partir de 1979.

    2. O choque foi em 1979

      O choque foi em 1979, eu escrevi 1980. A diferença de um ano invalida todo o meu raciocínio?

      A atitude dos governos Vargas, Juscelino e dos militares em usar a inflação para impulsionar o crescimento é análoga à de um jogador que sempre aposta o que ganhou na última rodada achando que vai ganhar de novo. Enquanto durar uma maré de sorte isso dá certo, mas quando a sorte muda – como aconteceu em 1979 – vai tudo por água abaixo. Nos ciclos de crescimento rápido anteriores, no governo JK e no “milagre” dos militares, o índice de crescimento bateu nos 10%, então dava para disfarçar: a inflação comia de um lado, mas o salário aumentava do outro. No ciclo de crescimento rápido dos anos Lula, o índice foi bem mais modesto – em torno de 5% – mas a inflação estava baixa. Então, diferente dos ciclos anteriores, neste o aumento de renda da população foi puxado sobretudo pela estabilidade econômica, que permitiu uma extraordinária expansão do crédito e o aumento do consumo – agora o pobre podia comprar uma geladeira nas Casas Bahia pagando em 15 vezes, no tempo da inflação isso era impossível. Se deixar a inflação voltar, toda a melhora da população nos anos Lula vai virar pó, e os milhões que passaram à classe C voltam à classe D.

      1. populismo cambial

        “Então, diferente dos ciclos anteriores, neste o aumento de renda da população foi puxado sobretudo pela estabilidade econômica”

        Já ouviu falar em populismo cambial ? É quando a gente estimula importação de manufaturados prontos ou de componentes e barateia artificialmente o preço aqui dentro, via taxa de juros artificialmente elevadas e preço de commoditties insustentavelmente altos. FHC, Lula e Dilma, todos eles praticaram esse tal de “populismo cambial”.

        Depois alguém tem que pagar a conta.

        1. Mas os Governos JK e

          Mas os Governos JK e militares NÃO praticaram populismo cambial, importar era dificil e caro, havia proteção à industria nacional com a Lei do Similar Nacional, a CACEX barrava tudo, nos tempos aureos de Namir Salek da Divisão Industrial da CACEX, a industria nacional deslanchou e chegou a quase 30% do PIB, hoje está em torno de 9%.

  18. Boas e más ideias, é necessário um filtro

    O post tem boas ideias misturadas com impertinências. Vou comentar só dois pontos.

    1 – Autonomia financeira com dinheiro público. De fato, um absurdo completo. O caso mais grave é a autonomia do legislativo e do judiciário, tida equivocadamente como essencial à independência dos poderes. O que veio disso foi um disparate entre os salários dos servidores dos três poderes. Temos o mais caro judiciário do mundo e o segundo mais caro legislativo. O texto dá a impressão de que as universidades federais têm autonomia financeira, o que não é verdade. Quem tem essa autonomia são as universidades estaduais paulistas. Cada reitor se elege com promessas de benefícios e mordomias para docentes e servidores, e hoje elas estão irremediavelmente quebradas. O passivo trabalhista e previdenciário do sistema é impagável. Nenhuma universidade federal tem autonomia para definir salários e benefícios dos funcionários, o que há de desastroso nelas é a democratite, na qual os dirigentes são eleitos por docentes, discentes e funcionários.

    2 – Não há remédio para recessão. O autor se contradiz mais adiante, defendendo a gastança pública como remédio para a recessão. Usa como exemplo o New Deal de Roosevelt. O cenário americano em 1933 era distinto de qualquer outro de que se tem notícia. Os EUA tinham uma capacidade produtiva sem igual no planeta e na História, e uma tecnologia também sem igual. Mas a moeda parou de circular, criando um impasse. O país era um Cadillac que não andava porque estava sem carga na bateria. O que Keynes fez foi simplesmente dar-lhe partida no tranco, empurrando-o com dinheiro público. Algo quase trivial, dado o cenário incomum, mas difícil de ser feito com sucesso em outro país. Um programa de infraestrutura seria muito adequado ao Brasil, mas não salvaria a pátria, pois os vícios da nossa economia são números e muito graves.

     

    1. Inflação é ruim sim, mas é

      Inflação é ruim sim, mas é menos ruim do que AUMENTAR A CADA ANO A DIVIDA PUBLICA ATÉ CHEGAR AO IMPAGAVEL, ai a inflação terá que vir de qualquer maneira porque a unica forma de paga-la vai ser emitir moeda.

      1. A dívida pública pode ser reduzida com cortes

        Pagar a dívida pública com emissão de moeda é o mesmo que obrigar a população a pagar essa dívida com a perda de seu poder aquisitivo. Seria como criar um imposto sem passar pelo parlamento, o que é contra a lei.

        Pagar a dívida pública com cortes só prejudicaria os beneficiados dos programas que serão cortados. Como tem muita gente montada nesses programas, eles preferem que a contra seja paga pela população em geral. Entende-se: quem nunca sonhou em fazer compras no shopping e mandar a conta para o vizinho?

        1. A divida publica NÃO será

          A divida publica NÃO será reduzida com cortes porque esses CORTES são politicamente inviaveis, essa é a REALIDADE, não a teoria. Para fazer CORTES suficientes precisaria ser colocado no poder um DITADOR com plenos poderes e isso não está no horizonte. Então o que é POLITICAMENTE VIAVEL é desidratar as despesas através da infalção.

          O Plano Real antes de ser colocado em pratica deveria ter enxugado o Estado, não fez porque o Governo não tinha força

          para fazer as REFORMAS trabalhista, fiscal, previdenciaria, sindical, bancaria. Não fazendo deixou ralos destampados e buracos negros que elevam automaticamente a despesa ano a ano sem que a receita possa se elevar ano a ano.

          Há DEZ ANOS a despesa cresce mais que a RECIETA, o resultado é a divida publica atingindo 70% do PIB, essa divida NÃO É MAIS SUSTENTAVEL, a unica solução é a substituição dela pela moeda.

          Não discuto a culpa, a moral, a teoria, a doutrina, a ideologia que levou a este quadro, proponho SOLUÇÕES menos traumaticas do que o colapso.geral do Pais.

          Dá para viver com inflação por um bom tempo, depois se tenta voltar à estabilidade.

           

          1. Crescimento da dívida

            Crescimento da dívida pública….. Sr André, não tem como relacionar o debate da postagem atual com outra anterior – A conta movimento e o Banco do Brasil . Parabéns, sempre elevando o nível do debate.

          2. Agora a culpa é do Plano Real?

            Sim, FHC poderia ter enxugado mais, não o fez em parte porque todas as reformas propostas e necessárias ao país enfrentava a oposição xiita do PT inflamando a população e os movimentos sindicais. Lula sim poderia tê-las realizado porque governou 8 anos com uma oposição inerte e com muito mais apoio das diversas camadas sociais. Mas não, Lula fez o contrário, distribuiu benefícios, inchou a máquina pública e elevou salarios sempre acima da inflação. Já são 13 anos de PT no poder, nenhuma reforma realizada, despesas aumentando ano a ano, e agora que o país tá quebrando a culpa é do Plano Real implementado em 1994?

  19. A atual economia mundial é ficção eletrônica

    Não sou um gênio e nem pretendo, apenas quero fazer uma observação: não se pode dissociar as crises econômicas dos últimos anos da supremacia do capital financeiro, até porque nenhuma delas foi a marxista clássica. A movimentação dos mercados é inúmeras vezes maior que a economia real. Não importa a demanda agregada, o mitológico hiato do produto, a base monetária, nada disto e tudo o mais no sistema econômico é irrelevante. Não interessam os fundamentos quando os operadores do mercado decidem brincar, com toda a irresponsabilidade inerente a quem se considera superior.

    Um pequeno número de economistas hoje analisam o que verdadeiramente está na sua frente com as ferramentas adequadas, os poucos que fazem isto são motivos de troça para os analistas e seus garotos de recado na imprensa, que publicam somente aquelas que vão ao encontro dos rentistas e seus esbirros. As sumidades em geral divulgam suas avaliações baseadas nas fórmulas que tinham alguma relevância há 30, 50, 70 ou 100 anos atrás, mas a doutrina virou dogma e aí de quem se opõe a corrente dominante que tem como único objetivo multiplicar impulsos e receber comissões sobre eles.

     

  20. Ikusionismo

    Falar em começar a construir a casa começando pelo telhado e sugerir inflação para corrigir os efeitos de crise sem nem ao menos considerar as causas da crise é estranho, muito estranho.

    A inflação é o sintoma que o termometro aponta, inflação não é causa.

    A crise qdo instalada é consequencia de uma serie de fatores determinantes, somente se combate crise atacando as causas da crise.

    Todo o resto é diversionismo.

    E no Brasil as causas são tantas, mas… tantas, que realmente a melhor estrategia para fingir que muda para se manter os previlegios, daqueles que se locupletam com eles, é não mudar nada, mesmo, só fingir que muda.

    1. Esqueça o passado, quem é

      Esqueça o passado, quem é culpado do que. A questão é APAGAR O INCENDIO AGORA. Para isso é necessario um tratamento de choque. Resolvido o problema da RECESSÃO E DO EMPREGO, volta-se ao combate à inflação, no modelo tradiciional. É preciso ser inflacionista QUANDO NECESSÁRIO e monetarista em tempos normais.

      1. .

        Não é questão de apontar qualquer culpado.

        O incendio ja consumiu o predio, estamos na fase do rescaldo e descobrir as causas do incendio pra impedir que ocorra novamente.

        Politicamente falando é muito otimismo esperar que as forças de oposição, que sentiram o cheiro de sangue, darão alguma tregua para o governo se recuperar.

        Sinceramente… Não vejo motivo pra otimismo algum…

      2. Nos anos 80, pelo visto…

        Nos anos 80, pelo visto, o governo optou por combater primeiro a recessão e depois a inflação. O resultado foi que caímos na estagflação, que combinava desemprego alto com inflação alta, e aí ficamos até o Plano Real.

        Seu problema é que você não consegue tirar da cabeça o dogma de que inflação cria emprego.

  21. questão de dose, não de direção

    Acho que as receitas propostas podem ser possíveis no momento atual, muito mais em função do exagero na direção da contenção da demanda. De forma nenhuma emissão de moeda pode ser solução em qualquer circunstância. Agora poderia fazer sentido se houver entendimento que a inflação passada “corrigiu” os preços, sempre para cima, e o volume de moeda em circulação comporta também um aumento.

    Imagino que isto possa estar ocorrendo em parte com a liquidação das ditas “pedaladas”. Usou-se dinheiro que estava retido pelo Tesouro e foi disponibilizado para os bancos públicos, credores da retenção de verbas que ocorreu. Nas mensagens curtas explicando a medida, falou-se que o Tesouro não pretende enxugar imediatamente a expansão de liquidez que haverá.

    Perdoe-me o autor, mas a visão de que o trabalhador não é prejudicado pela inflação é parcial. Parece que é visão do lado empregador. Se fosse assim o PT nem existiria, já que moto inicial de sua criação foi o movimento de luta contra a carestia. Quem sentiu na pele a inflação como trabalhador, sabe que a correção vinha sempre depois que os preços já tinham aumentado no mercado. E também nunca existia um momento inicial, marco zero, a que se pudesse referir para ajustar os preços e rendas defasados. Os planos de estabilização, Real incluído, sempre sancionavam os preços do mercado já aumentados, até mesmo incentivavam maiores aumentos às vésperas da decretação dos planos, inclusive com vazamentos de informação aos empresários amigos dos governos. Os salários que serviam de base para o reajuste eram sempre a media do que o trabalhodor recebeu desde o último aumento, ou seja; todos os planos decretavam que o trabalhador não tinha direito ao salário que representava o seu maior poder de compra, haveriam sempre que se conformar com a media.

    Cansei de ler o mestre Ignacio Rangel explicar que inflação é fenômeno de economia atrasada. Será razoável quando a economia estiver desenvolvida. Poderia até se conseguir manter a inflação em níveis civilizados por um tempo, mas isto nunca queria dizer que, por conta da estabilização, a economia se tornou madura.

    Um sistema em que se possa trabalhar para pagar o custo de vida e permitir guardar uma poupança para se desfrutar depois que vier o cansaço do trabalho, não tem nada de errado. São muitas vidas em paralelo que constituem uma economia, cada uma no seu estágIo. Nenhuma política pode atender a todos de forma satisfatória e ao mesmo tempo. O segreno é o equilíbrio

  22. Um pouco mais de inflação?

    UMA “INFLAÇÃO BENÉFICA”? UM POUCO MAIS DE INFLAÇÃO? – Façamos um debate sobre o histórico de inflação nos EUA, até para traçar um cenário comparativo com o Brasil.

    Uma breve análise sobre o histórico de inflação nos EUA, com uma amostragem de 102 anos – entre 1914 e 2015 – nos dá algumas informações importantes.

    Antes dessas informações, cabe destacar que a meta atual de inflação no Brasil é de 4,5% ao ano, com margem de 02 pontos percentuais para mais ou para menos (meta entre 2,5% e 6,5% ao ano).

    Vejamos algumas informações a respeito da inflação lá na terra do Tio Sam¹:

    1) A média de inflação nos últimos 102 anos é de 3,2% ao ano.

    2) Não há inflação acima de 5% ao ano há 25 anos, desde 1990.

    3) Não há inflação acima de 6,5% ao ano há 34 anos, desde 1981.

    4) Nos 102 últimos anos não há absolutamente nenhum registro de inflação superior a 20% ao ano.

    5) Em apenas 10 anos, dos 102 analisados, a inflação norte-americana ficou acima dos 10% ao ano.

    6) Em apenas 16 anos, dos 102 anos em análise, a inflação nos EUA ficou acima do patamar de 6,5% ao ano (teto da meta atual do Brasil).

    Passemos agora ao patamar mediano de inflação nos EUA, década por década:

    -Década de 10 (1914 a 1920): 10,7% ao ano;
    -Década de 20 (1921 a 1930): -1,7% ao ano;
    -Década de 30 (1931 a 1940): -1,6% ao ano;
    -Década de 40 (1941 a 1950): 5,6% ao ano;
    -Década de 50 (1951 a 1960): 2,0% ao ano;
    -Década de 60 (1961 a 1970): 2,7% ao ano;
    -Década de 70 (1971 a 1980): 7,8% ao ano;
    -Década de 80 (1981 a 1990): 4,7% ao ano;
    -Década de 90 (1991 a 2000): 2,8% ao ano;
    -Década de 00 (2001 a 2010): 2,3% ao ano;
    -Década de 10 (2011 a 2015²): 1,6% ao ano.

    Note-se que os EUA não adotavam o sistema de metas de inflação até janeiro de 2012. A partir dessa data a meta ficou oficialmente estabelecida em 2% ao ano.

    A década de 70 foi marcada por um patamar elevado de inflação. Essa inflação só foi debelada a partir de 1981 quando o então presidente do FED, Paul Volcker, elevou subitamente a taxa de juros, que chegou a ficar acima de 21% ao ano.

    Esse aumento fulminante na taxa de juros debelou a inflação dos anos 70 mas quebrou vários países mundo afora, incluindo o Brasil (crise da dívida externa).

    Há algumas correntes de pensamento em Pindorama que advogam a tese de que um pouco mais de inflação é algo benéfico para o crescimento econômico. É uma defesa até respeitável, mas olhando para a experiência histórica da maior economia do Planeta Terra essa tese fica carente de base fática.

    Se pode perfeitamente pensar, de acordo com os dados históricos, que essa estória de um pouco mais de inflação, como mola propulsora do desenvolvimento, é pura e simplesmente uma falácia.

    Cumpre destacar que pior do que a inflação muito elevada, que corrói o poder de compra das classes laborais, é a deflação. As décadas de 20 e 30 do século passado, nos EUA, ilustram bem essa questão.

    A inflação média no Brasil, desde a implantação do Plano Real de Itamar Franco, em julho de 1994, até dezembro 2014, ficou em 7,6% ao ano. É um avanço em termos históricos, mas ainda é um patamar médio consideravelmente elevado.

    E por fim, é preciso dizer que o problema maior do Brasil atual não é a política monetária, mas sim a política fiscal. É preciso fazer uma recomposição fiscal eliminando o déficit primário que tivemos em 2014 (0,6% do PIB).

    Somente no ano retrasado o governo federal perdeu R$ 104 bilhões em renúncias e desonerações fiscais diversas.

    Cortando essas renúncias pela metade já se poderia atingir plenamente a meta de superávit primário para 2015, de 0,15% do PIB (meta essa que era a menor dos 13 anos de governos do PT até aqui, com exceção do déficit verificado em 2014).

    Nos últimos 30 anos, desde a redemocratização, o Brasil só teve déficit primário em apenas 07 oportunidades. Foi nos anos de 1987, 1988, 1989, 1996, 1997, 2014 e 2015. 

    Fazendo a recomposição fiscal abre-se espaço para uma política monetária menos contracionista. Esse é o caminho correto, não o de imaginar que uma tal de “benéfica inflação” irá resolver os problemas estruturais do Brasil. 

    1. https://books.google.com.br/b

      https://books.google.com.br/books?id=vcyQVG5ETXQC&pg=PA47&lpg=PA47&dq=keynes+proposal+for+inflation&source=bl&ots=fmNNRE27mV&sig=m3x-Jv2-COC2Df_94jrSBI-t3G8&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwix8c7anI7KAhUDg5AKHWifAUEQ6AEILzAC#v=onepage&q=keynes%20proposal%20for%20inflation&f=false

      EM DETERMINAS CIRCUNSTANCIAS a inflação é benefica e necessaria. Keynes tinha essa visão.  Depende das circunstancias.

      MOEDA É UM INSTRUMENTO não é sacrossanta. Se necessaario é preciso inflacionar, depois volta-se à estabilidade, que a longo prazo é melhor. MAS HÁ MONETOS QUE EXIGEM O CHOQUE INFLACIONARIO. Se não hoivesse inflação a divida publica de todos os paises seria impagavel porque  suplantaria muitas vezes a cpacidade dos governos pagarem. Foi a inflação secular desde o fim do Seculo XIX que “”aguou” as imensas dividas publicas causadas pela Grande Guerra de 1914, eliminado grande parte dela, com estabilidade essa divida esmagaria as economias do planeta, como está sendo esmagada a capacidade do Tesouro do Brasil pagar uma divida publica que cresce muito mais que o PIB há dez anos.

    2. desequilíbrio

      Será que é difícil de entender que nós estamos a quarenta anos jogando com juros reais altíssimos e sustentanto um câmbio artificial ? Primeiro os juros têm que baixar, com a vinda de uma inflação de custo para ajuste, para que a inflação daí em diante siga estável.

      Os americanos fizeram exatamente isso logo após a 2a guerra (o que você não diz). Houve uma inflação altíssima entre 1946 e 1948. O estoque da dívida pública se estabilizou a partir daí e os juros foram mantidos lá embaixo.

      Sem déficit nominal não há inflação. E os nossos juros puxam a inflação de demanda e empurram a inflação de custo de ajuste para frente.

      Dilma Roussef assumiu com o câmbio a 1,60. Uma cotação absurdamente sobrevalorizada. É óbvio que uma redução nas taxas traria, como trouxe, como efeito imediato, um aumento dos preços, mas esse aumento tenderia a se dissipar no futuro, com taxas de juros compatíveis com as internacionais e com o orçamento equilibrado (menor gasto com a rubrica juros, swaps, etc). A economia tem que funcionar com taxas adequadas ao retorno efetivo do capital (que hoje é muito baixo).

      O único problema é a queda do nível de poupança (cai com a redução da taxa de juros), mas incentivos fiscais podem compensar essa tendência. Nos EUA temos os 401K, IRA, tudo com incentivo fiscal. Aqui também temos, mas poderíamos estimular mais a poupança com esse instrumento.

      De resto, é só ter um déficit nominal controlado (o nosso primário já não é tão alto assim) que a inflação se estabiliza. 

       

  23. Um Pouquinho de Inflação…Um Pouquinho de Corrupção…

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    É quase inacreditável o que se lê por aqui nos dias atuais…rsrsrsrsrs…PELO AMOR DE DEUS!!!!!

    O cidadão quer convencer aos incautos que não viveram a inflação – EU VI E VIVI – que um pouco NÃO TEM PROBLEMA. ISTO NÃO É VERDADE.

    Eu, menino, ia até a padariazinha da esquina comprar o pão da tarde e me perguntava porque a cada 3 dias o dinheiro não comprava mais o mesmo pão. É a derrubada do mito de que com a velhice vem a sabedoria. SÓ PARA ALGUNS.

    Nosso querido Motta tenta convencer os mais bobos do seguinte…rsrssrsrsrs: INFLAÇÃO não tem maiores problemas para os POBRES e é muito ruim para quem tem dinheiro….rsrsrsrsrsrsrsrs…COF…COF….COF….rsrsrsrsr…É tanta BOBAGEM escrita junta que é difícil acreditar que saiu da cabeça de alguém com algum estudo.

    Olha só esta pérola: “…O trabalhador recebia o salário no dia 5 e no dia 6 toda a compra do mês para a casa já estava feita…”…rsrsrsrsrs….PELO AMOR DE DEUS!!!!

    Pois é meu caro trabalhador, segundo nosso vetusto Motta ao receber seu suado salário – suado para VOCÊ ganhar e suado para seu PATRÃO pagar – Você compra PÃO e LEITE para o mês inteiro…rsrsrsrsrs…Para falar besteiras deste naipe era melhor ficar fazendo às vezes de enciclopédia britânica para os iletrados de sempre. HAJA PACIÊNCIA !!!!

    Bom, não que eu estranhe, ultimamente, este tipo de raciocínio raso por parte do Motta. Já disse várias vezes que o Motta PASSOU. E parece que anda meio confuso.

    Afirma ele peremptoriamente: “…MAS NÃO HÁ MECANISMO PARA ACABAR COM UMA RECESSÃO, não se descobriu ainda…”…rsrsrsrsrs…Para logo em seguida: “…A operação de um programa anti-recessão no Brasil pode ser executado COM GRANDES INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA, só um programa de saneamento pode absorver 600 a 700 bilhões de Reais…”…SEI NÃO…rsrsrsrsrs…

    1. curioso…

      “Eu, menino, ia até a padariazinha da esquina comprar o pão da tarde e me perguntava porque a cada3 dias o dinheiro não comprava mais o mesmo pão. É a derrubada do mito de que com a velhice vem a sabedoria. SÓ PARA ALGUNS.”

      Gozado. Eu também era menino e já não entendia porque o Banco Central já botava (naquela época) a taxa de juros real NA LUA para tentar debelar uma inflação que essa mesma taxa alimentava…

       

      1. De Lorota Estamos Cheios…rsrsrsrsrs…

        “…Eu também era menino e já não entendia porque o Banco Central…”

         

        Vai mentir prá lá…Deveria ter era vergonha de na tua idade ficar por ai contando LOROTA.

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          1. Pois é, a extrema-direita, em

            Pois é, a extrema-direita, em sua terrível crise de falta de argumentos, sempre parte para a desinformação, para a mentira rasteira.

            A desinformação é a única arma da extrema direita nos dias atuais, já que os fatos inviabilizam seus discursos de retomada de poder

            Bichos assim já não se acanham de afirmar que a gasolina em Novembro de 2014 custava apenas R$1,49.

    2. Ao menos o pai do menininho

      Ao menos o pai do menininho tinha “uns trocados” para mandar este à padaria comprar pão.

      Eu me recordo bem quando, à partir de 1999 até 2002 muitos pais de menininhos tinham que, em ato de desespero, furtar itens de necessidade básica em supermercados devido ao desemprego galopante.

      1. E por acaso…

        E por acaso o desemprego não era galopante na época da inflação alta, no tempo do Sarney, Figueiredo, Collor?

        O nó que prende a cabeça de vocês é esse dogma de que inflação alta = desemprego baixo. Você era nascido nos anos 80?

  24. A saída real para o BR é esta abaixo. O resto é vazio.

    Nao sou quem diz e sim os maiores especialistas brasileiros: Não haverá saída para o Brasil se nao entendermos aonde está o nosso verdadeiro problema e qual é a soluçao, e a raíz do problema é um sistema corrupto contido no nosso endividamento público e a soluçao é fazer a auditoria da dívida pública. Sem atacar esse problema todas as soluçoes sao vazias e passageiras. Por favor, leiam o resumo abaixo e assistam aos vídeos[links ao final] e divulguem para todos seus contatos. Essa é que é a nossa verdadeira luta, pois sem ela perderemos o nosso país de vez.

    Maria Lúcia Fattorelli foi a auditora da CPI da dívida pública em 2009/10. Ela desvendou, escancarou, desnudou o problema brasileiro que é o “Sistema da Dívida” – corrupçao contida no endividamento brasiliero –  e com base em documentos oficiais e muito estudo em cima constatou o óbvio – Maior parte do nosso endividamento nao tem comprovoçao de existencia no mundo rea e a falta de coragem dos nossos presidentes em auditar a dívida pública e o modelo economico adotado no Brasil é instrumento de subtraçao de recursos públicos em favor dos sistema financeiro nacional e internacional, ponto final. Qualquer coisa para resolver os problemas brasileiros que nao seja o enfrentamento do esquema ou do  sistema da dívida pública através de uma auditoria é soluçao vazia que nao se sustenta concretamente, porque nao passarao de remendos provisórios aqui e ali sem jamais resolver o real problema. Economistas e “entendidos” para especular soluçoes é que nao faltam. Difícil é ir no cerne do problema e partir para uma soluçao definitiva, que é a auditoria.

    O Equador fez a auditoria da dívida pública, inclusive submetida à crivo jurídico, porque seu presidente nao tinha o rabo preso com banqueiros e  ficou comprovado que 70% da dívida nao se sustentava a nao ser por mecanismos fraudulentos de operaçoes financeiras ilícitas, o que fez com que 70% dessess credores da dívida equatoriana reconhecessem a ausencia da dívida e declinassem delas. Nenhum de nossos presidentes auditou a dívida até agora porque todos tiveram o rabo preso com os financiadores de campanha, maioria bancos. Bingo !!! Se Dilma quiser auditar a dívida, pode, mas os financiadores da sua campanha, maioria banqueiros, vao dar um murro na mesa dela e dizer assim: Cale a sua boca, nós é que te financiamos para voce estar aí, entao tire essa idéia da sua cabeça. O seu mandato pertence à nos, entendeu bem?

    AUDITORIA SÓ ACONTECERÁ SE HOUVER PRESSAO DO POVO ENGAJADO NESSA LUTA . Há 15 anos esse trabalho de conscientizaçao da necessidade de auditoria vem sendo feito pela Auditoria Cidadã. Há núcleos em todos os estados. Nestes 2 ultimos anos, mais ainda em 2015, intensificou-se a abordagem da necessidade de auditoria nos estados e no congresso com a comissao do orçamento. No 2° semestre de 2016 vai entrar na pauta e será montada uma comissao no congresso. Vamos partir prá cima com todo barulho possível para chamar atençao da importancia da realizaçao da auditoria. Espero que os blogs progressistas colaborem dando o ma´ximo de atençao para apoiar a causa porque a rede precisa participar ativamente nisso.

    Link 1 completíssimo https://www.youtube.com/watch?v=7I_TZQLgPBo

    Link 2 mais resumido https://www.youtube.com/watch?v=R0ul_npVJQg

    Assistam aos vídeos sobre os debates desse tema no youtube. Façam a busca por  -Maria lúcia Fattorelli 2015- e divulguem essa luta que é de todos nós.

  25. Usar a inflação como forma de

    Usar a inflação como forma de evitar um mal maior – uma recessão =  Isso pode equivaler a uma pessoa que sabe que tem um problema gravíssimo na coluna que só cirurgia pode resolver e decidi apelar pra morfina pra poder ter o mínimo de qualidade de vida até a cirurgia. Mas vai que ela  usa essa suspenção temporária da dor para ir adiando e adiando a  operação na coluna? Se viciará na morfina e não terá feito a operação – o pior dos mundos. Na grande depressão Roosevelt usou essa ‘morfina’ no tempo certo e na quantidade precisa e, controlada a dor, fez reformas na economia americana que tornarm os EUA a maior força econômica até hoje . Não vejo em Dilma ou em qualqur outro político com alguma projeçao capacidade para realizar tal operação com sucesso. Mas, pelo andar da coisa, vai ser essa a medida que o governo adotará na prática. 

  26. ¨E o mais interessante é que

    ¨E o mais interessante é que pouca inflação ocorrerá PORQUE HÁ ABUNDÂNCIA DE OFERTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E MÃO DE OBRA, há muita capacidade ociosa no setor e nova demanda não pressionará preços.¨

    A sutileza para os arautos do ¨quanto pior…melhor¨,no caso aqueles que já estiveram no poder mas não tem votos para retornar por serem incompetentes,é…incompreensível.Ou é má fé mesmo.

    Inflação,inflação e…inflação.Quem gosta,não é mesmo?

    Estou tentando, como diz o Maestri,separar o joio do joio.

    Ps.Ontem executaram 47 na Arábia Saudita e o circo já pegou fogo.

     

  27. Há saída para o BR.Assistam p/ entender e divulguem

    Este vídeo é completíssimo e recente. Se tiverem paciencia para assistir até o final, tenho certeza de que voces vao se engajar nessa luta, a nossa verdaderia luta, para resolvermos de vez o problema do país e do seu povo. Enquanto nao entendermos aonde está o problema nao haverá soluçao para nós. Essa luta para ter sucesso necessita de que nós brasileiros estejamos dispostos a entender e tomar consciencia e isso só de nós.

    video:https://www.youtube.com/watch?v=7I_TZQLgPBo%5D

     

  28. Surpreendente

    Nem me envolvi na discussão, fiquei observando atentamente o desenrolar da mesma.

    Apenas duas coisas :

    Primeiro, a incrível quantidade de pessoas que ainda acreditam que é possível alguém de levantar do chão puxando-se pelo próprios cabelos. Começando pelo autor do texto.

    Segundo, quando Diulma procurou o Finacial Times em outubro de 2012 para avisar aos donos do capital, com sua tradicional necessidade de auto-afirmação e conhecida empáfia, que “o Brasil tinha sido o último almoço grátis do mundo”, vocês já deveriam ter percebido que lá por 2014 estaríamos servindo a sobremesa de cortesia e nos próximos anos o jantar. Na faixa.

  29. Adeus rentismo

    É só colocar a taxa de juros em 1% ao anos que adeus rentismo. Provavelmente todo capital fugira do Brasil, mas quem precisa dele. O Araujo simplificou demais a coisa.

    1. Não quer pagar juros? Pergunte-me como.
      É só não pegar dinheiro emprestado. O Bradesco pode dobrar ou triplicar os juros, não vai me fazer mais pobre ou endividado.

      Mesma coisa com o governo. O André disse que os EUA pagam juros abaixo da inflação, justo: será que o Brasil pode fazer isso? Para deixar bem claro: o que ele está sugerindo é de substituir o financiamento externo pela impressão de reais sem lastro.

      No que pese minha ignorância econômica, acho uma ideia temerária, para dizer o mínimo. Talvez funcionasse numa economia fechada e autossuficiente. Não creio que funcione no Brasil de hoje.

  30. A visão do André, embora não

    A visão do André, embora não concorde toltalmente, é uma visão nacional-desenvolvimentista. Um governo de coragem o faria, implomdindo com o vampirismo/Agiotagem dos rentistas. Mas, teria que ter coragem para enfrentar a Sociedade da agiotagem por parte da oligarquia dos cinco bancos: Itaú, Bradesco, Santander, Caixa e Banco do Brasil? Já que o HSBC está a venda.

    Muita gente não entende do assunto e corre para o padrão Rede Globo de pânico.

    Sobre o tema acho que deveríamos primeiro desprivativar o orçamento (dinheiro arrancado do setor produtivo) por parte de algumas corporações de funcionários públicos: “A AUTONOMIA FINANCEIRA COM DINHEIRO PÚBLICO, COISA QUE NÃO HÁ NO PLANETA, beneficiando o Congresso, o Poder Judiciário, o MP, universidades, corporações e programas que têm direito a um pedaço do Orçamento sem necessidade de prestar contas a outro Poder.”

    Observe que essa verdadeira privatização do dinheiro da coletividade produziu os setores mais atrasados do Brasil. Só perdendo talvez para a impresa nacional.

    Voltando ao tema, como não sou nacionalista. O nacionalismo produziu guerras demais. Acredito que a solução seja um choque de Estado Mínimo com liberalismo. Liberdade mesmo. O Estado brasileiro e seus funcionários públicos em 100 anos não produzem o que o liberalismo é capaz de produzir em um único ano. 

  31. Concordo com o André em

    Concordo com o André em gênero, número e grau.

    O que o Brasil precisa desde uns trinta anos atrás é se livraro dos rentistas e do rentismo. Enquanto não enfrentarmos este problema não vamos a lugar nenhum.

    A Dilma tentou e quase foi derrubada por isto(mas ainda pode ser).

    A respeito da inflação, eu vivi o período inflacionário e hiperinflacionãrio e como o André afirma, inflação NUNCA foi problema para mim. E digo mais, era até boa. Admito até que pode não ter sido boa para alguns, mas não há na neste mundo que seja bom para todos.

    1. Mas quem lucrava eram justamente os rentistas

      O que é um rentista? Um indivíduo que vive da renda do capital. E quem lucrava com a inflação alta? Os rentistas que aplicavam seu dinheiro naquelas miríades de aplicações que rendiam diariamente, a ciranda financeira como dizíamos na época. O infeliz trabalhador que só tinha papel-moeda no bolso, esse se ferrava, mas como você bem observou, não há nada no mundo que seja bom para todos. Nem todos são rentistas.

      A impressão que eu tenho, nesse e em outros comentários, é que vocês usam o rótulo de rentista como mero totem, uma entidade maléfica culpada de todos os males, sem sequer saber definir o que é um rentista.

  32. Inflação…..tô fora!

    Gosto dos textos do André Araujo. É um livre pensador que transita pela esquerda e direita sem medo da polêmica. Mais: tem a serenidade e a elegância de não responder com o fígado comentários onde um “vá pra PQP” não destoaria. Rs.

    Nesse caso discordo do André. Esse namoro circunstancial com a inflação é uma temeridade. Os EUA sempre se deram muito bem serm ela como o Diogo Costa afirma com fundamentos em um dos comentários. E acho que o Brasil melhorou com a estabilidade produzida pelo Plano Real, em que pese a velha polêmica cambial. E toda a política social (elogiável) só foi possivel graças à estabilidade monetária. E essa herança só foi chamada de maldita por marquetagem política.

    Mas não vou ser pretensioso para fazer uma avaliação da economia nacional. Vou falar por mim. Comprei meu primeiro imóvel em 1980 (tinha 29 anos). Dei 20% e financiei os 80 pelo SFH (ainda na epoca da ditadura) em 15 anos. Meu salario não acompanhava os reajustes. Embora não tenha atrasado prestações fiz duas renegociações para não ficar comendo ovo e sardinha. Lembro de um emprestimo pessoal feito no Banespa num determinado mes do Governo Sarney. Ainda não tinha usado o dinheiro e uma semana depois devia 85% só de CM sem juros.

    Nos 16 anos de FHC a Lula tive a melhor fase da vida. Com confiança na estabilidade eu sabia que meus rendimentos seriam semnpre compativeis com dívidas de prestações fixas. Assim, comprei terrenos a prestação e construi 3 casas para 3 filhos. Dei essa herança em vida. Hoje isso não seria possível. E voltei a ter as preocupações de 30 anos atrás porque erros de avaliação do Governo estão destruindo as conquistas e os avanços conseguidos.

     

    1. Meu caro, agradeço a

      Meu caro, agradeço a elegancia do comentario. Para simplificar, se a divida publica NÃO parar de crescer e ela não vai parar,

      a inflação nao sera uma opção, SERÁ A UNICA OPÇÃO, é um caso de realismo e não de escolha por ideologia economica.

      E se essa for a saida, é melhor que seja uma saida ORGANIZADA e com algum beneficio no emprego, do que uma saida caótica. O Pais, nenhum Pais, pode continuar pagando juros de 14,5% sobre a divida publica, isso é inviavel.

      A taxa basica dos EUA está abaixo da inflação americana, essa é a regra mundial, o investidor paga um premio para o Tesouro americano guardar o dinheiro dele, o juro sequer empata com a inflação.

       

      Não temos receita fiscal para pagar esses juros, então eles vão se somando ao principal da divida. Alguma hora isso explode.

      É melhor uma INFLAÇÃO PLENEJADA do que uma inflação como consequencia de uma quebra fiscal.

      A HIPERINFLAÇÃO alemã de 1923 decorreu da divida alemã impagavel para com as potencias vencedoras de 1918.

      Uma vantagem que o Brasil tem hoje em relação a outras dividas publicas do passado é que a atual pode ser paga em Reais.

       

      1. Você está correto

        A partir da situação fiscal hoje, a economia brasileira tem claramente três caminho à frente :

        – Austeridade fiscal para baixar a dívida. Com tudo o que ela representa, arrocho, desemprego, recessão, etc. Enfim, baixo nível de atividade econômica ;

        – Ir levando de barriga com a dívida crescendo, até onde der, cada vez pagando mais juros. Depois vem FMI, planos econômicos, calote, etc e tal

        – Calote infllacionário, que funciona por um tempo. Ou é revertido a tempo ou sai do controle das ferramentas que o governo tem a mão de política fiscal e monetária.

        O grande problema é saber se temos capacidade para a terceira opção,

        O fato é que, o que se está pregando de austeridade com crescimento retornando logo ali na frente, mediante alguns ajustes aqui e ali, é mentira. “Eczo nom ecziste”, diria o Pe Quevedo.

        Sem recessão, a inflação virá, por bem ou por mal.

         

        1. Acredito que será a segunda opção

          Pela minha experiência, eu acredito que o que vai acontecer será a segunda opção. Vamos empurrar com a barriga, com tanto a inflação quanto a recessão crescendo devagar até terminarmos no FMI, igualzinho aconteceu no início dos anos 80. Com a diferença de que naquela época a crise causou a desmoralização de um governo de direita, e desta vez a crise vai causar a desmoralização de um governo de esquerda. O povão nunca mais vai acreditar no PT, e o terreno estará livre para os aventureiros de direita, talvez um daqueles evangélicos.

          A austeridade fiscal é uma opção difícil porque o governo está entre a frigideira e o fogo: sabe que provocar recessão vai causar impopularidade, mas também sabe que a inflação simplesmente reduzirá a pó todas as conquistas da última década, as quais foram obtidas menos com o crescimento da economia, que foi modesto, mas principalmente com a expansão do crédito que veio como produto da estabilidade econômica. Só isso tem impedido até agora o governo de recorrer ao velho truque de imprimir dinheiro. Enfim, é isso: entre recessão e inflação, o governo prefere ficar no poder o máximo tempo possível.

          Já o calote inflacionário, esse também é uma opção, mas há um ponto aqui que vocês não perceberam: o que acaba com a crise não é a inflação, e sim a recessão que vem como consequência do calote inflacionário. Foi o que aconteceu na Alemanha em 1923: o calote inflacionário funcionou, mas à custa de uma brutal recessão, aliás mero eufemismo para a ruína total da economia. Naqueles dias o povopassava fome, literalmente. É verdade que no quadro de pós guerra, com parque industrial saqueado e indenizações a pagar, tal recessão não poderia ser evitada, mas o sofrimento da população teria sido muito menor sem a hiperinflação daquele ano.

          Trocando em miúdos, é isso: não existe esta escolha entre recessão ou inflação, a saída de uma crise sempre passa por uma recessão. O que podemos escolher é se ela será curta ou longa.

      2. Não existe inflação planejada

        É melhor uma inflação planejada? Muito bem! O problema é que não existe uma inflação planejada, pois ela se realimenta por si mesma. Isso me lembra uma passagem que eu li no livro de memórias de Roberto Campos, que foi ministro de Kubitchek. O presidente lhe disse certa vez em uma conversa que era contra produzir inflação para aumentar o número de funcionários públicos, mas era a favor quando se tratava de investimentos produtivos. “Como se a cédula que sai da prensa da Casa da Moeda estivesse ciente de servir ou não a um investimento produtivo”, comentou o Bobby Fields…

        Passados 60 anos, a tecnologia atual já permite cartões com chip´s de memória que controlam o saldo, mas um chip que distingua entre um investimento produtivo ou mero gasto, isto ainda está além da ciência…

        Você não acredita que Vargas, Kubitchek e os militares também não tinham a ilusão de que promoviam uma inflação “planejada”, obviamente para o bem do povo?

        O perigo dessa ilusão é aquele que eu já citei aqui: a inflação é o fim dos problemas do governo. E o início dos problemas do povo. Você não acha que o governo esteja ansioso para resolver seus problemas? Quanto mais o Estado é inchado, mais arrogante e indiferente à sorte dos “outros” ele se torna. Basta girar a manivela da prensa da Casa da Moeda e pronto! Não precisa mais fechar ministério, vender empresa, dispensar funcionário, e quem paga é o cidadão comum, tudo isso sem aquela chatice de arrumar votos no congresso para um novo imposto!

        O que tem impedido até agora do governo fazer isso é aquela outra circunstância que eu citei: diferente dos outros ciclos de rápido crescimento por que o país passou no passado, desta vez a causa da melhora é a estabilidade econômica. O crescimento da economia não foi tão grande assim, média de 5%, contra 10% dos ciclos anteriores. Por isso que antes o crescimento podia conviver com inflação – os preços subiam, mas o salário também subia – mas na última década, o incremento do consumo das classes baixas foi puxado por uma grande expansão do crédito, com financiamentos de longo prazo, algo que obviamente só é possível em um cenário de estabilidade. Se a inflação voltar, tudo isso vira pó. O Governo petista terá que se ver nas ruas, não com os ridículos coxinhas, mas com o povão enfurecido.

  33. Inflação e recessão

    A discussão parece ter se   centrado na inflação, mas eu tenho a impressão que o foco do artigo é a recessão. Inflação não é remédio nem causa  mas  sabemos que existem muitas causas  para ela estar presente.O que me parece inconteste é que o remédio do ajuste com recessão leva a mais recessão e com os problemas de cambio e desvalorização leva a mais inflação. Estou falando não como economista mas como mero cidadão que viveu sob a política economica de Levy, neste último ano e durante muitos anos quando o Brasil vivia a política economica do FMI.  Há pouco eu revi uma manchete do jornal Globo na época do plano Real , com desemprego crescendo em  38% e taxas do BC sendo elevadas a 45% para debelar uma inflação que no final do governo FHC estava em 12%. Naquela época também se dizia que o remédio era fazer a lição de casa segundo o FMI e as agências internacionais. 

  34. Dívida Pública X Reservas cambiais

    E se o Brasil reduzisse a SELIC para 6%a.a. e utilizasse as reservas cambiais depositadas no FED para resgatar a dívida pública das mãos dos “investidores” desistentes dos títulos públicos?

    Acho que sobraria dinheiro suficiente para o Bacen comprar as moedas estrangeiras que entrarão no Brasil com o superávit da balança comercial previsto para 2016. E ainda o Brasil evitaria uma nova sobrevalorização do Real.

    Eu acho que a maior parte dos “investidores” estrangeiros já levaram seus dólares para fora do Brasil.

  35. Resumindo:
    1- inflação acima

    Resumindo:

    1- inflação acima de 3%/ano é ruim ao trabalhador;

    2- juros da taxa selic acima de 1% são um escândalo:

    3- juros da taxa selic acima de 1% são antiprodutivos;

    4- juros da taxa selic acima de 1% são alimento dos especuladores;

    5- juros da taxa selic acima de 1% são favoráveis ao capital internacional;

    6- entre a inflação alta e os juros altos, o melhor seria um equilíbrio numério (equilíbrio na curva das equações);

    7- os juros alto da taxa selic não segura a inflação a longo prazo, e induz a economia na recessão em tempo menor que a inflação;

    8- a inflação não traz perdas de imediatas a economia (como no juros altos), principalmente se com o país com divisas e estoques;

    9- a alta do dólar era prevista e esperada a muito tempo, sendo diretamente ligada ao juro americano, logo há pressão de capital especulativo que força o aumento das taxas de juros, e não está relacionado com o capital de investimento;

     10- isto tudo é uma guerra que está sendo travada em torno da moeda chinesa que ganhou estatus de aplicação semelhante ao dolar, libra, etc.;

    11- logo, o brasil devia fazer grande reserva de moeda chinesa, afim de forçar (juntos com membros dos brics) uma guinada na economia mundial, e sair na frente nesse quesito e começar a ditar regras no mercado;

    12- o brasil deve combater o dinheiro especulativo, a começar pelo banco central e fazer uma revisão em todo mercado;13-…

  36. O André criou a sua vigarice

    O André criou a sua vigarice intelectual já no título de seu Post.

    O MITO da estabilidade monetária.

    A estabilidade monetária não é um MITO, é uma necessidade a ser perseguida.

    Só que não dá para conseguir essa estabilidade monetária, com uma farra de gastos públicos e corrupção.

    A Dilma justamente abandonou o controle da inflação, e o controle dos gastos públicos a pretexto de impulsionar a economia e mais crescimento.

    Qual foi o resultado? Eu preciso lembrá-lo dos resultados?

    O título correto do POST é “O MITO DE QUE INFLAÇÃO MAIS ALTA E GASTOS PÚBLICOS PODEM IMPULSIONAR A ECONOMIA”.

    Agora a crise econômica subiu de nível. Temos além de inflação e de gastos descontrolados, temos agora explosão da dívida pública e recessão.

    Numa coisa o AA tem razão. Isso tudo vai desaguar numa tremenda inflação para se conseguir reduzir a dívida pública.

    Mas o Brasileiro não tem o que se preocupar. Nossos destinos estão nas mãos seguras e serenas da PRESIDENTA DILMA que nos levou ao inferno, e saberá como nos tirar de lá todos sãos e salvos.

     

    1. Meu caro, o sentido do titulo

      Meu caro, o sentido do titulo é a ESTABILIDADE MONETARIA COMO UM FIM EM SI MESMA, a estabilidade a qualquer custo.

      É esse o MITO a que me referido e não ao conceito neutro da estabilidade monetaria.

      Eu tambem sou a favor da estabilidade monetaria mas não se ele tiver que reduzir o Pais a um cemiterio de industria, empregos e esperanças.

      1. AA.
        Explique porque no

        AA.

        Explique porque no período FHC com a selic o dobro da atual o Brasil crescia com inflação inferior à atual.

        Não é a selic a 14 que está emperrando o brasil.

        Tinhamos selic a 25% e o Brasil crescia absurdamente mais do que hoje.

        Explique.

         

         

        1. farra das importações

          A taxa de crescimento do PIB no plano real foi de 2,5%, nessa época em que a SELIC foi fixada em 25%, e só ocorreu porque houve um boom do setor de serviços (impulsionado pela aumento aparente de riqueza com o cambio artificial e produtos básicos com preço no chão, graças às importações) e também por causa da alta das margens do comércio e da industria “maquiadora”, que colocavam seu sobrepreço sobre os produtos que importavam. Esse aumento de sobrepreço apareceu no PIB.

          Tudo falso, um grande estelionato. A indústria que crescia era a maquiadora, que agregava pouco valor aqui mas cobrava uma margem gigantesca sobre os componentes importados e acrescidos aos seus produtos, que eram adquiridos a valores baixíssimos em real.

          Depois a coisa degringolou em 1999.

          1. Vamos ver o crescimento

            Vamos ver o crescimento economico pós 1999 então:

            1999       0,5%

            2000       4,4%

            2001       1,3% (ano do racionamento de energia elétrica)

            2002       3,1%

            Não fosse a crise hídrica, que exigiu o racionamento de energia, seriam 3 anos de vigoroso crescimento após a arrumação da casa e correção dos rumos em 1999.

            E detalhe, 1999 com crescimento 5 vezes maior do que com a Dilma em 2014. Nem dá para comparar com 2015.

            E agora? Qual a desculpa para tentar negar que no governo FHC a economia cresceu 40% em termos reais mesmo com selic alta?

             

             

          2. a desculpa

            A “desculpa” é que o dólar, de 1999 para 2000, passou para um valor equivalente, em termos de competividade, ao que seria um valor de  R$ 4,50 atualmente. Houve também, na época, um forte crescimento dos serviços de telefonia (incluindo internet), o que ajudou sobremaneira o crescimento do PIB nos anos seguintes. Mas se a SELIC tivesse sido menor, o crescimento no longo prazo teria sido MUITO MAIOR, com um endividamento  público e um déficit nominal MUITO MENOR. A inflação se estabilizaria de qualquer jeito.

            Veja. Eu não defendo Dilma, Lula ou FHC, porque a política que eles praticaram é basicamente a mesma, com exceção do que tentou fazer a Dilma no final de 2012 (infelizmente ela não teve coragem de manter essa trajetória e, o que é pior, deixou nesse contexto de reajustar preços, empurrou com a barriga o ajuste que era necessário, com medo da histéria do discurso anti-inflacionista). Todos eles usam ou usaram o câmbio, via juros altos, para dar uma “seguradinha” na inflação, com prejuízos imensos na evolução da dívida pública e na próprio horizonte de planejamento dos investimentos produtivos.

            A queda agora só é maior que em 1999 porque a indústria já não tinha mais o folego de recuperação que tinha naquele tempo, e o endividamento da população é bem maior. Só isso. 

            De todo modo, simplesmente não se justifica manter uma SELIC nesse patamar nominal, que no médio prazo é inflacionista per si. Essa é a questão. De resto, todos eles praticaram estelionato econômico, não há dúvida.

  37. Nos países avançados com

    Nos países avançados como EUA, Japão, e na Europa, as taxas de juros foram fixadas em condições negativas ou aproximadas a zero pelos governos – neutralizando o endividamento público.

    O BACEN, com a ajuda de consultorias, a inflação criada artificialmente passou de 10%.

    Meta de inflação demonstra que é um alvo para que a meta atinja o objetivo de inflacionar, e não para segurança.

    Na minha opinião, não deveria existir base monetária via endividamento público, porque o país não é a potência econômica para conferir a identidade do crescimento como grandeza. Os estrangeiros e banqueiros que querem se inverter na conversão das riquezas que possuimos é que deveriam se endividar com a emisão do nosso dinheiro, porquanto fazem o papel do governo com o ideal de potência da base monetária.

  38. A inflação é um pré-requisito

    A inflação é um pré-requisito para qualquer estabilidade economica, sem a inflação sentar em cima do dinheiro é mais lucrativo do que perseguir qualquer atividade economica baseada na troca, uma auto-asfixia economica, é o rigor mortis como a estabilidade dos necrófilos. A inflação vai ser maior nos países periféricos por estarem na ponta curta da troca e pelos desenvolvidos exportarem as atividades menos lucrativas e produtos acabados pra cá, o que só é contabalanceado pelo crescimento, a inflação pela disparidade dos lucros ou crescimento. Para o lucro ou se aumenta o mercado ou a exploração do trabalhador, o philocrescimento é distribuidor.

  39. ””O trabalhador recebia o

    ””O trabalhador recebia o salário no dia 5 e no dia 6 toda a compra do mês para a casa já estava feita, assim como material de construção, ele NÃO guardava dinheiro no bolso para ser corroído pela inflação, o trabalhador brasileiro nunca foi o imbecil que esses economistas imaginam, ele sabia que precisava aplicar o salário imediatamente em bens de necessidade de sua casa.”

    Pergunto eu : e no mês seguinte ? e no outro ? etc. Porque o salário não aumenta mês a mês ,e a inflação sim.Ou seja, o poder de compra do trabalhador cai drasticamente.

  40. Cria-se a FRP.

    Se as autoridades governamentais e os políticos instituissem a FRP (Fator dr Recomposição Salarial). Todo salário seria pago em Reais mas ganho em FRP. Começa na proporção 1 pra 1, um real vale 1 FRP, no mês seguinte, calculada a taxa SELIC ( por exemplo 2%), a FRP seria acrescida na proporção da taxa SELIC mais 10% da própria taxa SELIC. Neste caso, como a taxa SELIC foi 2% a FRP seria acrescida em 2,02%, assim o salário sempre manteria o poder compra pelo menos; a inflação não atingiria muito o trabalhador. Outra implantação interessante seria instituir uma Lei em que obrigaria os Bancos ( que não produzem nada ) a emprestar para o Capital Produtivo ( Indústria, Comércio e Serviços ), sem ganho algum com juros, 50% do Lucro Líquido obtido no ano anterior. Isto fomentaria a produção! 

  41. Reservas Cambiais
    E se os juros fossem reduzidos a 6%a.a. e o Brasil se utilizasse das reservas cambiais depositadas no FED para cobrir eventuais desistências dos “investidores” em continuar com os títulos do governo? O Brasil reduziria drasticamente sua dívida interna, pagaria bem menos juros e teríamos superávit nominal. E ainda o Bacen poderia comprar os dólares oriundos da balança comercial superativitária prevista para 2016 sem valorizar o Real. Além disso, não haveria emissão de dinheiro, aumentaria a liquidez do sistema financeiro e forçaria as instituições financeiras e os “investidores” a procurar soluções produtivas para o capital.

  42. Mais um dedo na ferida

    O texto do André, complementado por excelentes comentários abaixo (incluindo vídeo imperdível de Maria Lúcia Fattorelli que explica a dívida pública) traz a tona um excelente assunto para discutir.

    Muitos aqui foram ao extremo, colocando ao AA como apostando apenas numa coisa (na inflação) ao invés de estabilidade financeira. Eu já acho que foram aqui colocadas opções, ou situações extremas das quais não podemos escapar, e, dentro deste contexto, AA acha que a opção de desenvolvimento nacional (sugere obras de infraestrutura) seria mais conveniente que a mera estabilidade financeira e o controle da inflação. Em nenhum momento foi dito acabar com uma ou outra opção.

    A apresentação da Maria Lucia Fattorelli deveria ser obrigatória, até nas escolas do Brasil. Que luxo de candidatura o PSol apresentou para Deputada Federal em Minas (e que pena não ter sido eleita).

    Para gatos escaldados – como nós (mais ainda para quem teve o privilégio de ouvir as palavras do Brizola), nada mais sintomático que o fato do PIG fugir deste tipo de discussão e nunca, nenhum dos seus “urubólogos”, apresentarem este tema ao público. Aí fica praticamente demonstrada a veracidade e seriedade do assunto.

    Sou partidário de aprofundar ambos os assuntos: uma completa devassa sobre a dívida pública (manter ou estender a CPI anterior – que parece não deu em nada) e, ainda, como sustenta André, explorar caminhos de crescimento real em atividades simples com uso intensivo de mão de obra e de geração (ou movimentação) apenas interna do dinheiro, o que converte o investimento numa ação benéfica e não apenas numa despesa.

    Noutros textos tenho apresentado opções, como é o caso da geração interna de aço no Brasil. Outras iniciativas poderiam ser pensadas, como o caso do saneamento, apresentado por AA.

    Parabéns ao André Araújo por mais este novo post e pela oportunidade que Nassif nos dá para discutirmos o tema.

  43. Desorganização

    Já escrevi isso há dois dias, mas o moderador continua me patrulhando: a alta inflação, que depende do tipo de controle monetário de cada país, desorganiza macroeconômicamente o mercado. Quem planeja custos de médio e longo prazo; quem trabalha com investimentos sabe do que estou falando. Somente a escola do autor é que não lhe ensinou isto.

  44. prezado mota araujo, somente

    prezado mota araujo, somente um detalhe.. quando a inflação está em torno de 10% ao ano, mais inflação não gera mais crescimento, ela passa a ser inócua em relação ao cresimento. pode ser que haja crescimento se a inflação salta de 3% para 6% (que no entanto poderá ser revertida no médio prazo).

    só uma dúvida.. sim, podemos fazer as compras do mês no dia 6.. mas… podemos estocar a gasolina/etanol do mês no dia 6? podemos fazer todas as refeições fora de casa no dia 6? podemos comprar todos os jornais, revistas do mês até o dia 6 do mês? todos os gastos extras podem ser concentrados no dia 6 do mês?

    fala sério…

    1. Pois é, com hiperinflação, esqueçam o lazer dos pobres também…

      A não ser que eles apenas possam sair para fazer alguma coisa com a família no dia em que recebem o salário. E esse pessoal ainda se diz de esquerda…(coisa de quem vive em gabinetes acadêmicos isolados do mundo). Esse, juntamente com os ótimos exemplos do Expertexx acima, apenas mostram como é simplória a análise do colunista. Além disso, se com 10% de inflação ainda temos estagflação, qual seria o limite para o seu aumento? 100%? 1000%? Qual será o limite para o colunista desistir de lutar contra os fatos?

  45. Esse com certeza é um dos

    Esse com certeza é um dos melhores posts que li no blog.

    Digo não só pela coragem e brilhantismo do André Araújo em abordar o tema e provocar o debate, os comentários estão muito bons, embora eu acredite que muitos não entenderam bem o ponto de vista do autor, creio que o tema ‘inflação” tenha se tornado dogmático para muitos, muito devido à atuação da grande mídia e seus porta-vozes do rentismo.

    Boa parte dos comentários prós e contras o artigo nos levam a grandes reflexões, muito diferente das marteladas da grande mídia para que sejamos meros papagaios.

    Posts assim que me fazem ter a certeza que este blog está à frente de outros blogs e a anos-luz à frente da mídia tradicional. Aqui os debates ocorrem, a grande mídia e seu noticioso econômico estão definitivamente superados.

    Deixo aqui meus parabéns ao André Araújo pelo post, ao Nassif pela divulgação, e aos inúmeros comentaristas (não irei nominar para não cometer injustiças).

  46. Previsibilidade
    Pior que a inflação alta e dólar alto é a imprevisibilidade.

    Qualquer grande empresa só sobrevive fazendo um bom planejamento de longo prazo. Isto inclui a parte financeira.

    Você consegue planejar a empresa em cenário de inflação alta e dólar caro, mas desde que exista uma previsibilidade de cenários. Se você não tem idéia de para onde pode ir seus custos de produção e valor de venda de seus produtos, você suspende investimentos e espera a situação clarear.

    Hoje o impasse político tornou qualquer cenário imprevisível. Isto é a maior causa da estagnação econômica. Precisamos do Cunha fora eva questão do impeachment resolvida (seja com Dilma impedida ou não, mas todos os rituais cumpridos) para o Brasil sair desta sinuca.

    Mas infelizmente a classe política está com rabo preso pra todo lado e pensando nos seus interesses exclusivamente.

    1. Relativo

      A previsibilidade é muito relativa.

      O mais previsível que um dito “investidor” brasileiro possui é a sua iminente saída para Miami, seja em forma honesta ou desonesta. A elite brasileira mora no que parece ser uma casa alugada, onde não está interessada em reparos no teto, nas paredes, infiltrações e etc., pois, no final, ele quer dar “uma vida melhor” a sua família em Miami.

      Outra turma que gosta de “previsibilidade” é aquela que privatiza serviços públicos prontos, sem risco nem inversão, e, ainda, com a fatura pronta para passar, depois de apenas 30 dias do “investimento”  a milhões de consumidores já registrados e com endereço certo.

      Há outra previsibilidade, de gente que desenvolve o seu talento ou negócio em forma profissional e luta pelo seu sucesso, aqui no Brasil, com a “previsibilidade” correta de que o dinheiro teria que ser uma consequência inevitável de um trabalho bem feito. Quando isso não acontece, aí sim devemos destravar os fatores que impeçam a verdadeiros brasileiros serem premiados pelo seu esforço.

      1. Estou considerando boas
        Estou considerando boas práticas em gestão de negócios, não rentismo, oportunismo ou mesmo outras teorias.

        Quem vai fazer um investimento (qualquer investidor) precisa prever o retorno financeiro deste investimento e em quanto tempo. Este investimento tem que ser proporcional ao risco.

        Quando não consegue prever ou o risco é alto em proporção ao retorno, ele busca outra alternativa. Procure os conceitos de ROI (retorno do investimento), taxa mínima de atratividade e payback descontado.

        Tirando exceções, empresas não são instituições filantrópicas. Elas vão colocar seu dinheiro naquilo que dá retorno. Se não fizerem isso, é falência certa no médio ou longo prazo.

        1. Em parte

          Você fala de um investidor que possui algum dinheiro e cogita entre montar uma padaria ou investir numa pequena fazenda.

          Eu me refiro a um universo de milhões de pessoas que possuem algum talento ou formação (como meu caso) e montamos a nossa empresa como sendo a projeção empresarial do nosso trabalho.

          Tenta olhar o empreendedorismo por esse lado.

          1. Ok,
            Mas vou fazer uma
            Ok,

            Mas vou fazer uma provocação. Quantos de vocês fizeram um curso de gestão financeira?

            Lembro que no meu tcc do MBA em Gestão tive que pesquisar os principais motivos que levam novos negócios a fechar em até 5 anos, e cerca de 80% destes negócios fecharam por falhas no planejamento financeiro (entre elas, receitas superestimadas, planejamento incorreto de fluxo de caixa, tomada de empréstimos através de produtos bancários errados como cheque especial ou rotativo de cartão, mistura de contas pessoais com as contas da empresa, entre outros) .

            Esta estatística pode estar obsoleta e a taxa de empresas falidas tem felizmente diminuído, mas é fato que falta ao brasileiro, inclusive autônomos e microempreendedores, mais educação financeira.

            E como diria um velho ditado, dinheiro não aceita desaforo.

  47. Quantos países desenvolvidos tem a inflação que temos?

    Uma pergunta simples, já que desenvolvimentistas como André Araújo adoram fingir que não existe empiria (afinal, caso se ativessem aos fatos, teriam que jogar seus experimentos mentais no lixo). Que se faça agora uma comparação do Brasil com países com inflação na casa de dois dígitos, como nós. Quantos deles são desenvolvidos? De cabeça já podemos apontar Venezuela e Argentina como dois exemplos a serem seguidos, segundo ele. Além disso, Dilma já tentou a política de tolerância para com a inflação, e hoje temos estagflação como resultado. Não preciso dizer que esperar resultados diferentes mantendo as mesmas práticas é uma estupidez, claro. Já quanto à nossa Constituição, até que enfim estão começando a perceber que bagunça aquilo gera em termos administrativos e econômicos… pelo menos isso, felizmente.

    1. Não se trata de manter a

      Não se trata de manter a mesma politica, trata-se de reduzir os juros e resgatar mes a mes a divida e investir pesadamente em infra estrutura com emissão primaria de moeda, se nada for feito pagaremos este anos 600 bilhões de Reais de juros e não há

      ARRECADAÇÃO para pagar essa absurda conta, em vez de emitir mais titulos  sem nenhum objetivo emite-se moeda,   isso não tem nada a ver com a politica atual que é de enxugar gelo e não sair do lugar.

      1. Essa é mais uma solução imediatista

        Chegamos ao ponto em que chegamos por falta de planejamento a longo prazo. O Palocci propôs em 2005 acertar completamente as contas públicas num prazo de 10 anos. Eram tempos de bonança e a época ideal para isso. Mas o pensamento imediatista de curtíssimo prazo dos desenvolvimentistas mais uma vez prevaleceu. O que você está propondo é uma mirabolância de curto prazo e altíssimo risco para o país em cair numa hiperinflação que irá esmagar os mais pobres (podemos estocar comida, mas não comprar gasolina, fazer refeições na rua, comprar jornais ou ter lazer apenas no primeiro dia do mês, como mencionado em outro comentário mais abaixo). Até os investimentos em infraestrutura poderem ter o efeito que você pretende, já teremos afundado em hiperinflação, já que o resultado de emissão de moeda é muito mais imediato. Reformar o estado gastador e a burocracia sufocante nem pensar, não é? Não fomos previdentes como país nos últimos dez anos, agora temos que ter paciência e administrar bem os próximos 4 ou 5 anos de estagnação, para ver se não perdemos a próxima janela de oportunidade. Política econômica deve ser algo perene, responsável e de longo prazo, e não funcionar como uma biruta de aeroporto tomando decisões aventureiras e imediatistas a cada segundo. Haja irresponsabilidade para querer continuar fazendo do país um laboratório para experimentos mentais de gabinetes acadêmicos.

  48. De fato, logo que inflação

    De fato, logo que inflação iria se transformar em progresso para o Brasil, FHC e sua turma americanóide, acabou com a nossa  única oportunidade de ser uma grande potência

  49. O André trabalha com as

    André trabalha com as ideias do imperialismo para o mercado financeiro quebrar as nações do terceiro mundo.

    Isso é a chamada desinformação para o BACEN entregar o produto da inflação.

    Por que não fala em base monetária com soberania do governo?

  50. E ………………………..

    Muitos comentários e confesso que não lí todos. Meu comentário, não sendo de um especialista da área, ficaria fora de propósito, então dexiso aos mais esclarecidos no assunto o tema.

    Digo porém que, se qualquer governo for começar uma guerra contra os rentistas, abaixando juros, controlando remessas para o exterior, ou qualquer outro movimento que não agrade a Banca, podem ter certeza de que não ficará impume por muito tempo.

    Vejam os vários exemplos que a história retrata, e estes abutres, sanguessugas, parasitas, não perdoam, e nehum governo, eu disse que, nenhum governo fica de pé se não rezar pela cartilha destes Donos do Capital.

    Quem tem o poder econômico detem o poder politico. Nada mais !!!!!!!!!!!!!!!! 

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