Obras no exterior e exportação de serviços: esclarecimentos elementares

Obras no exterior  e exportação de serviços: esclarecimentos elementares

(ou porque é bom ter o Lula operando pelo Brasil ou ainda porque a reportagem da Época e a ação do MP-DF são jabuticabas)

Por Marcelo Zero

 Em primeiro lugar, é preciso desmitificar algumas ideias equivocadas, propagadas pela mídia, sobre esse tipo de exportação, quais sejam:

 o   A exportação de serviços gera empregos no exterior e desemprego no Brasil.

o   O Brasil financia obras de infraestrutura no exterior, prejudicando o financiamento da infraestrutura nacional.

o   Tais obras são financiadas sem licitação e contratadas de forma não transparentes.

o   Há financiamento de bens estrangeiros, prejudicando a indústria nacional.

 A bem da verdade, o que se constata é que: 

1.     Brasil não financia gastos locais e empregos de estrangeiros, apesar de Agências Créditos à Exportação de outros países financiarem.

2.     Os financiamentos BNDES cobrem apenas empregos no Brasil e bens nacionais.

3.     Os financiamentos são liberados ao exportador em reais, no Brasil. Nenhum centavo é remetido exterior.

4.     O país importador paga o BNDES, em dólares, o valor do principal e juros, o que é muito interessante numa conjuntura de apreciação da moeda norte-americana.

5.     Os financiamentos desses pacotes, incluindo insumos, seguem práticas mundiais.

6.     As exportações financiadas de serviços de engenharia são registradas no Siscomex e no Siscoserv, auditadas pelo TCU, e submetidas à fiscalização usual da Receita Federal.

7.     Qualquer juiz, ou ainda qualquer parlamentar, pode requerer  abertura do sigilo das operações financeiras envolvidas nessas exportações, com base no disposto na Lei Complementar nº 105, de 2001.

8.     Os empréstimos do BNDES para empresas que exportam serviços ou bens (EMBRAER, por exemplo) para o exterior correspondem a somente 2% do total  financiado pelo banco.

Na realidade, o setor de serviços representa, hoje, cerca de 80% do PIB dos países mais desenvolvidos e ao redor de 25% do comércio mundial, movimentando US$ 6 trilhões/ano.

Somente o mercado mundial de serviços de engenharia movimenta cerca de US$ 400 bilhões anuais e as exportações correspondem a 30% desse mercado. Considerando-se as maiores firmas exportadoras de serviços de engenharia, a posição brasileira no mercado mundial é ainda relativamente pequena, oscilando entre US$ 1 bilhão e US$ 2,5 bilhões, desde o início da década de 1990.

Assim, enquanto, que no período de 2008 a 2012, o apoio financeiro do Brasil às suas empresas exportadoras de serviços foi, em média, de US$ 2,2 bilhões por ano, o apoio oficial da China às suas empresas exportadoras alcançou, nesse mesmo período, a média anual de US$ 45,2 bilhões; o dos Estados Unidos US$ 18,6 bilhões; o da Alemanha, US$ 15,6 bilhões; o da Índia, US$ 9,9 bilhões.

Por conseguinte, o Brasil ainda tem deficiências, no que concerne ao apoio às suas empresas exportadoras de serviços. Ao contrário do que se afirma, o nosso país financia relativamente pouco as suas empresas exportadoras de serviços.

Entretanto, mesmo com o apoio oficial ainda muito aquém do concedido nos outros países, é notável o impacto positivo sobre empregos, no Brasil, e sobre as exportações de bens, dos financiamentos que são concedidos.

É que a cadeia da construção civil, principalmente da construção civil pesada, é bastante longa e robusta, de modo que a dinamização do setor via exportações de serviços têm impacto muito positivo sobre uma série de atividades econômicas. 

No período 1998-2011, os gastos com mão de obra brasileira expatriada, em virtude desses financiamentos a exportação do BNDES, ascenderam a US$ 600 milhões. Frise-se que se trata de mão de obra qualificada, que tem empregos de boa remuneração. Estima-se que, apenas em 2010, as exportações de serviços de engenharia tenham gerado cerca de 150 mil empregos diretos e indiretos no País.

Além disso, os gastos com a importação de bens brasileiros em países como Peru, Argentina, Angola, Venezuela, República Dominicana, Uruguai, etc., em função de algumas dessas exportações financiadas pelo BNDES, ascenderam a US$ 1,6 bilhão, no período 1998-2011. Entre tais bens, estão os aços, os cimentos, vidros, material elétrico, material plástico, metais, tintas e vários outros.

Somente os gastos que outros países tiveram com consultorias brasileiras, em razão dessas exportações, ascenderam a quase US$ 60 milhões, no período considerado.

É óbvio, portanto, que essas exportações têm um impacto direto e muito positivo sobre uma longa cadeia de produção de insumos e serviços relacionados à engenharia.

Além disso, elas ajudam a diminuir o nosso déficit em conta corrente.

Quando o BNDES faz um empréstimo para a Odebrecht, por exemplo, construir uma obra no exterior, ele está financiando também, de modo indireto, um número grande de outras empresas que participam da cadeia da construção civil brasileira, beneficiando, sobretudo, o Brasil e sua economia.  O mesmo faz Lula, quando defende essas empresas no exterior.

Mas se não trata somente disso. É oportuno entender que essas obras no exterior funcionam como uma espécie de ponta de lança para outros bens e serviços do Brasil.

Elas criam interesses comuns, fortalecem a presença brasileira no exterior e abrem as portas de mercados externos para a produção nacional.

É por isso que a China e outros países investem cada vez mais nesse mercado, consolidando a sua presença no mundo.

A China, aliás, já se prontificou, em recentes acordos bilaterais com a Argentina, a construir hidrelétricas na Patagônia e uma nova central nuclear naquele país. Também já se dispôs a construir um porto no Uruguai. Se não se tomar muito cuidado, o Brasil perderá o mercado criado pela integração regional.

Somente a  chinesa CRCC, especializada em construção de ferrovias, tem US$ 95 bilhões investidos no exterior.  Muito mais que todas as empresas brasileiras juntas.

Afinal, esse mercado mundial de obras é muito concorrido e os países fazem poderosos lobbies para obter contratos. Presidentes, primeiros-ministros e até monarcas se empenham pessoalmente para que as empresas de seus países consigam  obras no exterior.  Assim como se empenham também para que comprem os produtos de seus países.  E isso envolve também ex-presidentes.

Nos EUA, e em outros países, isso é considerado muito natural. Há até grupos econômicos, como o Carlyle Group, que se especializam na contratação de ex-presidentes  e ex-secretários de Estado para fazer lobby  no exterior para empresas norte-americanas.  Só no Brasil é que inventaram a jabuticaba jurídica  do  tráfico de influência internacional  contra Lula, por ter, supostamente, usado sua influência para obter obras para empresas brasileiras, principalmente a Odebrecht.

Considere-se que empresas capazes de realizar obras no exterior são poucas, pois é necessária muita musculatura técnica, operacional e financeira para disputar esse mercado. No Brasil, são pouquíssimas.  Odebrecht, Andrade Gutiérrez e Queiroz Galvão, basicamente. A Odebrecht é a principal.  É a que mais tem obras e que mais concorre.

Em relação especificamente ao Porto de Mariel, tão criticado por nossos asnos globalizados, deve-se levar em consideração que tal obra custou 957 milhões de dólares, sendo 682 milhões de dólares financiados pelo BNDES. Mas, em contrapartida, 802 milhões de dólares investidos na obra foram gastos no Brasil, na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiros. Estima-se que tal obra gerou 156 mil empregos diretos e indiretos no País.

Mas os benefícios não se restringem a esses efeitos imediatos de dinamização da nossa economia.

O porto de Mariel será acompanhado de uma Zona Especial de Desenvolvimento Econômico, criada nos moldes das existentes na China. Nessa zona, ao contrário do que ocorre no resto do país, as empresas poderão ter capital 100% estrangeiro. Assim, o Brasil está criando as condições para que empresas brasileiras lá se estabeleçam e desfrutem desse regime jurídico privilegiado. Por isso, o Brasil já abriu uma linha de crédito de 290 milhões de dólares, para a implantação desta Zona Especial em Mariel.

Frise-se que a localização de Mariel é absolutamente estratégica e privilegiada. Com efeito, tal porto está a menos de 150 quilômetros do maior mercado do mundo, o dos Estados Unidos. E o embargo comercial imposto há décadas, como se sabe, está em vias de extinção. Com isso, as empresas brasileiras terão à sua disposição, além da localização estratégica, num moderno porto que comporta navios gigantes, post panamax, uma plataforma de exportação que as colocará às portas do maior mercado mundial.

O investimento no porto de Mariel não tem, assim, nada de ideológico. Trata-se, na verdade, de um investimento pragmático em comércio, exportação e na internacionalização de empresas brasileiras. Tal observação também se aplica a todos os outros investimentos feitos pelo Brasil no exterior.

Redação

56 Comentários

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  1. Em relação a qualquer

    Em relação a qualquer politica publica é possivel ARGUMENTAR , nenhuma programa é perfeito, cabem criticas sim senhor.

    Faço apenas duas.

    1. Todos os paises a quem o BNDES financiou obras, com exceção do Panamá, não são bons pagadores.

    Cuba jamais pagou a URSS ou a Venezuela por decadas de financiamentos, que no fim foram a fundo perdido, doações.

    2.Paises que financiam com DINHEIRO PUBLICO outros paises procuram obter alguma vantagem com essa operação.

    Não é um negocio puro e simples, é preciso haver algum retorno politico para um emprestimo arriscado, senão qual o sentido?. Vai financiar porque? O que o Brasil, País e não a empreiteira ganha com isso? Emprego é que não é, não tem empregos no Brasil para uma obra de construção civil em Cuba, não se exporta cimento, areia e tijolo, tampouco o Brasil fabrica guindastes portuarios exportaveis, nem locomotivas ou vagões, não tem emprego no Brasil para essa obra.

    O financiamento do porto de Mariel é um exemplo. Quem faz um porto do ZERO, dando 100% do dinheiro do projeto NO MINIMO precisa ter a concessão futura do negocio por um bom periodo, ninguem investe por caridade.

    No caso de MARIEL a concessão foi para um grupo de Singapura. Quer dizer, o Brasil põe 100% do dinheiro, os americanos vão se beneficiar do porto porque vão usa-lo para exportar para Cuba e o filé mignon do negocio fica para Singapura. E o Brasil? Entrou com o dinheiro e vai ficar olhando Cuba, EUA e Singapura se bebeficiarem. Ganhou o que?

    Um garrfa de rum Havana Club,  Fidel sequer agrdeceu.

    Os outros financiamentos vão pelo mesmo caminho, o Brasil fazendo o papel de João Bobo.

     

    1. Andre..em que epoca foi isto?

      Andre..em que epoca foi isto? Explica melhor/pormenorizado:

      Cuba jamais pagou a URSS ou a Venezuela por decadas de financiamentos, que no fim foram a fundo perdido, doações

       

      1. Cuba foi sustentada pela URSS

        Cuba foi sustentada pela URSS por quarenta anos com subsidios em torno de 4 bilhões de dolares/ano, quando a URSS acabou esse papel foi assumido pela Venezuela que vendia a Cuba 80.000 barris/dia, Cuba usava 35.000 e vendia no mercado livre 45.000 barris dia, pagava com promissorias do Banco Nacional de Cuba que foram se acumulando na PDVSA, nunca pagou, razão pela qual o Vice Presidente Financeiro da PDVSA, José Rojas pediu demissão, não aceitava essa sangria na PDVSA. Hoje Rojas é diretor executivo do Fundo Monetario Internacional representando a Venezuela, Mexico, Colombia e Espanha. conhecio-o em Caracas em 2003 e depois mantive contato com ele em  Washington, onde hoje  reside. Hoje a Venezuela cortou para menos da metade a a ração de petroleo gratis, motivo que levou Cuba a se reaproximar dos EUA,  sua economia não sobrevive sem apoio de um Pais rico.

        1. A resposta está torta: a URSS

          A resposta está torta: a URSS não tinha e nunca teve interesse em receber grana de CUBA, primeiro porque sabia da impossibilidade de Cuba pagar, depois porque a URSS interessava tão somente uma BASE MILITAR a 10 metros dos EUA em plena Guerra Fria.

          1. A base militar foi desmontada

            A base militar foi desmontada por acordo entre Kennedy e Kruschev na crise dos misseis. A URSS poderia ter alguns

            espiões e assessores em Cuba mas nada comparavel a uma base.

          2. Segundo o portal G1, em

            Segundo o portal G1, em matéria de 16/07 do ano passado, após a crise dos mísseis que culminou com a desativação dos mísseis nucleares apontados para o território americano, a extinta URSS voltou sim a criar um base em território cubano em 1964. A base destinava-se à escuta de “sinais de rádio, incluindo de barcos e submarinos, as comunicações por satélite”.

    2. O BNDES FINANCIA EMPRESAS BRASILEIRAS

      André, por favor, o BNDES financia empresas brasileiras. Estas que irão pagar e todas estão pagando e muito bem, em dia, todos seus empréstimos. Não estamos emprestando dinheiro a países, mas tão somente a empresas brasileiras.Ele

      O BNDES está tendo grandes lucros e continuará assim, com as graças de Deus.

      Ah, por falar nisto, lembre-se que até o FHC – lá no seu tempo – financiou Cuba. Há até uma foto dele, abraçando Fidel Castro. Estes argumentos doem os ouvidos tão desafinados que são. Não correspondem à realidade.

       

      1. fhc  nem so financiou cuba

        fhc  nem so financiou cuba  como  fez  o BNDES emprestar dinheiro a  globo que  nunca pagou   e  tiveram outras emp´resas  e bancos  que  foram  agraciados  por  FERNANDO HENRIQUE, resultado naquela  epoca  o  BNDES  servia aos interesses de  FHC,SERRA ALCKMIN   E  MARINHOS  

        1. Como assim NUNCA PAGOU? Como

          Como assim NUNCA PAGOU? Como isso é possivel? A Globo tem R$ 7,3 bilhões em caixa e um faturamento em 2014 de R$ 18,7 bilhões, não vai pagar o banco porque?  E se não pagou porque o BNDES não exexuta?

        2.  
          Como diria AA, nada a vê

           

          Como diria AA, nada a vê edsontadeu. A rede Bobo pagou caro ao professor Cardoso, escondendo por anos, o filho caixa dois, que depois se revelou apenas, como mais uma bola-fora das inúmeras que o farsante cometeu em sua medíocre vidinha de merda.

          Orlando

      2. Percebe-se que vc NÃO TEM A

        Percebe-se que vc NÃO TEM A MENOR NOÇÃO de como se financia uma obra publica aqui ou em qualquer lugar do planeta através de BANCO DE FOMENTO nacional ou multilateral.

        1.Quem é financiado é o Pais beneficiado pela obra, O DONO DA OBRA, pois a obra é dele e é esse Pais, Estado ou Municipio quem se beneficia da obra e é portanto quem vai pagar o financiamento.

        2.A empresa CONSTRUTORA não é e nem tem qualquer razão de ser a tomadora do emprestimo, ela APENAS CONSTROE e recebe o pagamento à vista.

        São coisas tão elementares que custa alguem não saber como funciona uma operação tão banal como essa.

         

        1. André me desculpe mas é você

          André me desculpe mas é você que está mal informado… por favor vá pesquisar e não seja teimoso…

        2. André me desculpe mas é você

          André me desculpe mas é você que está mal informado… por favor vá pesquisar e não seja teimoso…

          1. Um estudante de direito – é toda esta a informação?

            Ora, este texto é de um estudante de direito.

            Dá para confiar no seu conteúdo?

            É possível que ele tenha se informado de alguma coisa e, como fera da oposição, explicado outra.

            Escrever pode até ser para inglês ver….

        3. Parece que vc também não tem noção ou é “racista político”

          Uma coisa é um banco de fomento nacional fiinanciar uma obra no estrangeiro só com dinheiro e o país gasta como quiser.

          Outra bem diferente é o mesmo financiamento ser PARA ser gasto com  (pagar) uma empresa brasileira.

          Aí meu caro, é exportação de produtos ou serviços. (ex: Embraer e qualquer outra, onde pode-se financiar as aeronaves no ou para o país destino.

          Estranha-me que vc não comente o financiamento do BNDES para empresas estrangeiras adquirirem empresas nacionais (além de moedas podres). Ou o sr. já esqueceu da MCI-Sprint WorldCom do personal trainer que só não deu calote porque o mexicano Silm comprou a jabiraca feita nos tempos do FHC e suas privatarizações?

          Isso sim é GRAVÍSSIMO.

           

          PS: De acordo com o presidente do BNDES, já existem entre 200 e 300 empresas brasileiras na ZPE de Mariel, e os pagamentos estão rigorosamente em dia, diferentemente do que aconteceu com as americanas Enron e MCI.

           

          1. Nenhum BANCO DE FOMENTO

            Nenhum BANCO DE FOMENTO financia obra no exterior dando dinheiro livre para gastar. Todo banco de fomento, o KfW alemão, o ECGD britanico, os Eximbank americano e coreano, o EDC canadense, o COFACE francês, TODOS só financiam paises estrangeiros PARA compra de bens e serviços dos seus paises. Portanto o BNDES fez o que todo banco de fomento faz, nunca iria dar dinheiro clean para Cuba, quem faz isso é banco comercial.

        4. É insustentável o que você afirma

          Primeiro, perdoe-me, mas não é constróe, mas, sim, constrói.

          Posso não ser um entendido no assunto, mas sei que o BNDES financia empresas brasileiras e, ainda, em real. E recebe delas, das empresas brasileiras, o pagamento, em dólares. Por sinal, este é recente comunicado do BNDES. Na verdade, este banco estatal tem como uma das finalidades, a linha de financiamento, para o incentivo e o suporte de empresas brasileiras, que operem no exterior, fomentando, assim, a exportação.

          Com isto, o BNDES consegue que nossas empresas levem grande parte de brasileiros, seus empregados, para o exterior e prestem serviços, além de fornecer produtos, aqui fabricados, quer dizer, exportam serviços e produtos.

          E isto muitos e muitos países no mundo o fazem. Há centenas de obras, inclusive, aqui no Brasil, feitas por empresas do exterior, financiadas por bancos estrangeiros.

          Importante destacar que o maior foco, nesta linha de financiamento do BNDES, que fomenta a exportação brasileira, tem sido empréstimos a empresas brasileiras que fazem obras nos EEUU.  Repito: lá no Tio Sam, mesmo. Basta ver, inclusive, o site da Odebrecht e ler um pouco. Neste caso, desde 1990. Grandes obras, lá nos EEUU, feitas por empresa brasileira.

          Por sinal, o BNDES não pode financiar países. Pode financiar, tratando-se de empresas, tão somente empresas brasileiras. E, repito, delas recebe o pagamento, inclusive com um índice invejável de adimplência, ou seja, baixíssimo nível de inadimplência.

          1. Eu sei perfeitamente que o

            Eu sei perfeitamente que o BNDES financia empresas brasileiras MAS o porto de Mariel pertence à Republica de Cuba e não a uma empresa brasileira e foi esse ente, Republica de Cuba, que foi a tomadora do emprestimo e deve pagar ao BNDES. A Odebrecht recebeu da Republica o dinheiro para construir o porto mas quem foi financiada é a Republica.

            Quando vc compra um automovel o banco financia voce, comprador e não a fabrica do automovel, isso não é claro para voce?

          2. “Quando vc compra um automovel o banco financia voce…”

            Ora amigo, a coisa interessa tanto à montadora que elas mesmas criam bancos (Fiat, GM, Volkswagen, etc.) pra financiar o comprador.

            Pouco importa que financiam o comprador, fazem isso pra vender seus carrinhos.

            Bizisbiz!

          3. Desisto. Estamos aqui falando

            Desisto. Estamos aqui falando quem é o TOMADOR e portanto DEVEDOR do emprestimo, parece que não querem entender.

          4. Vc é que não quer entender que isso é o “de menos” na estória

            O que importa é que o BNDES não está financiando o “porto de Mariel”, mas os produtos e serviços brasileiros nele empregados.

            Ou seja: Cuba está comprando produtos e serviços do Brasil, produtos e serviços brasileiros financiados pelo BNDES.

            Com centenas de mepresas brasileiras já lá instaladas para o “rescaldo”:

            (1) Duplicação do canal do Panamá, (2) novo supercanal financiado (olha que coisa, hein!) pelos chineses e (3) abertura politico-comercial en andamento das relações cubano-americanas. Que lhe parece?

            No exemplo que lhe fez “desistir”, Cuba (o tomador) é o comprador de um Pálio (da Fiat do Brasil), financiado pelo Banco Fiat (do Brasil). 

            Cuba, de acordo com o presidente do BNDES, está pagando rigorosamente em dia (pelos SERVIÇOS e PRODUTOS BRASILEIROS).

            Não foi a União ou o Tesouro que fez um empréstimo a Cuba para fazer um porto, mas uma empresa brasileira que vendeu serviços e produtos à Cuba com financiamento do BNDES.

            Quer que eu explique de mais 3 formas diferentes ou já deu pra entender?

          5. O Bndes é um banco nacional

            O Bndes é um banco nacional de fomento, está no seu nome; não é um organismo de fomento internacional. Na sua constituição, com certeza, há algum artigo que vete esse papel financiador de organismos ou governos além de nossas fronteiras. Portanto, o Bndes só poderia financiar uma instituição constituída sob as leis brasileiras. Você não acha que se o Bndes estivesse descumprindo as leis já não teria sido devidamente enquadrado pelo nosso cioso ministério público? Então, entenda de uma vez, o Bndes financiou a Odebrecht para efetuar as obras no porto cubano; a empreiteira selou um contrato com o governo cubano e nas cláusulas sobre pagamento diz, certamente, que o país fará os pagamentos, em dólar obviamente, à Odebrecht. Não ao Bndes. A empreiteira, de posse desses pagamentos os converte em reais e efetua os pagamentos ao Bndes.

          6. PUXA, OS CUBANOS SÃO OTÁRIOS E EU NÃO SABIA!

            Pelo visto, pela sua informação ( perdoe-me, eu não sabia ),  a República de Cuba só tem otários:

            Os cubanos pagaram a Odebrecht e ainda ficaram devendo toda a construção da obra para o Brasil.

            Você tentou sair pela tangente.

            Quem deve para o Brasil, meu caro, é a Odebrecht, pois foi ela quem emprestou.

            E ela, a Odebrecht vai pagar o BNDES.

            E Cuba irá pagar, é claro, a Odebrecht.

            Elementar, meu caro André.

             

             

          7. André, 
            Temos que olhar para

            André, 

            Temos que olhar para o futuro, não para o espelho retrovisor. 

  2. Parei a leitura no item 4 –

    Parei a leitura no item 4 – (Pessoa leiga como eu na materia deve se perguntar). Abaixo copio e depois pergunto:

    O país importador paga o BNDES, em dólares, o valor do principal e juros, o que é muito interessante numa conjuntura de apreciação da moeda norte-americana

    Pergunto:  

    O contrato (BNDES) tem como parte a empresa ou o governo daquele Pais? (tendo em vista a imagem posta no post – contrato Odebr.)

    1. Em grande parte das vezes é o

      Em grande parte das vezes é o governo do país. Ou entidades governamentais do país. Mas algumas vezes pode ser empresas daquele ou até de outro país.

    2. Pode continuar a leitura

      Almeid, pode continuar a leitura. Invariavelmente os contratos internacionais do bNDES são estabelecidos na modalidade buyer’s credit, ou seja, financiamento ao importador. Nesses contratos, a empresa brasileira assina na qualidade de interveniente exportador. Diz-se que o contrato é da empresa X (no caso X = Odebrecht) porque é ela que tem a obrigação de exportar bens e serviços brasileiros. Só para ressaltar, esse sistema mais contemporâneo de financiamento funciona exatamente assim desde o governo Collor, passando por Itamar, FHC e Lula (antes deles havia a CACEX no Banco do Brasil). 

  3. Muito Bom!
      

    Uma tristeza a Dilma não seguir este projeto do Lula e do ministério exterior.

    Agora ; “Em relação especificamente ao Porto de Mariel, tão criticado por nossos asnos globalizados”

    Penso que não sao asnos somente mentirosos e fazem politica do fato. A mídia não eh estupida! Como poderiam falar e fazerem politica com o acordo do projeto F5 ou do submarino. Como a Embrapa foi se expandindo na africa.

     

    1. São asnos, sim. Ou não é

      São asnos, sim. Ou não é burrice tentar atrapalhar a prosperidade do nosso país só porque a presidência do Executivo está com o PT? Não é burrice ficar com fama de mentiroso entre as pessoas que estão trabalhando esses contratos internacionais? Que dono, executivo e até gerente de contrutora, por exemplo, dá crédito a jornal que publica inverdades e até mentiras sobre a participação brasileira nesse mercado internacional? Burrice jogar fora a própria credibilidade junto a quem está trabalhando e lucrando com esses contratos, esse é um público que tem poder. Tanto para as empresas que são financiadas pelo BNDES para exportar serviços e produtos brasileiros quanto para o próprio governo brasileiro, o que resta a essa imprensa é o desprezo: “Os asnos zurram e a caravana passa”.

  4. A DENUNCIA  DE  EPOCA  deve

    A DENUNCIA  DE  EPOCA  deve  estar  abarrotada de  dolares que lhe foram  pagos  pelo  falsa  denuncia, OS EUA  querem  tirar  todos os  tipos  de  lucros  e dividendos que o país  esta  tendo com  exportaçoes de   serviços  prestados  pelas  empresas  brasileiras.  liquidando  elas  o que vai acontecer é  mais  desemprego  alem do que eles  ja  promoveram na  lava jato. 

  5. A DENUNCIA  DE  EPOCA  deve

    A DENUNCIA  DE  EPOCA  deve  estar  abarrotada de  dolares que lhe foram  pagos  pelo  falsa  denuncia, OS EUA  querem  tirar  todos os  tipos  de  lucros  e dividendos que o país  esta  tendo com  exportaçoes de   serviços  prestados  pelas  empresas  brasileiras.  liquidando  elas  o que vai acontecer é  mais  desemprego  alem do que eles  ja  promoveram na  lava jato. 

  6. A DENUNCIA  DE  EPOCA  deve

    A DENUNCIA  DE  EPOCA  deve  estar  abarrotada de  dolares que lhe foram  pagos  pelo  falsa  denuncia, OS EUA  querem  tirar  todos os  tipos  de  lucros  e dividendos que o país  esta  tendo com  exportaçoes de   serviços  prestados  pelas  empresas  brasileiras.  liquidando  elas  o que vai acontecer é  mais  desemprego  alem do que eles  ja  promoveram na  lava jato. 

  7. A DENUNCIA  DE  EPOCA  deve

    A DENUNCIA  DE  EPOCA  deve  estar  abarrotada de  dolares que lhe foram  pagos  pelo  falsa  denuncia, OS EUA  querem  tirar  todos os  tipos  de  lucros  e dividendos que o país  esta  tendo com  exportaçoes de   serviços  prestados  pelas  empresas  brasileiras.  liquidando  elas  o que vai acontecer é  mais  desemprego  alem do que eles  ja  promoveram na  lava jato. 

    1. Com a exceção do Panama, os

      Com a exceção do Panama, os Estados Unidos NÃO dão nenhum credito aos paises que o BNDES financiou, portanto eles jamais concorrem com o Brasil nesses mercados de “rogue states”, paises bandidos na visão deles. Os EUA preferem exportar para paises que paguem antecipado com carta de credito ou ´para paises com rating de credito “investment grade”. Cuba, por exemplo, compra todo seu trigo e farinha dos EUA mas com pagamento à vista. AVenezuela tem nos EUA seu maior parceiro mas nenhuma empresa americana exporta a credito para a Venezuela, só cash.

      Eles jamais financiariam ou construiriam um porto em Cuba, portanto o Brasil não está atrapalhando eles, como vc diz.

      1. Andre,
        Poxa, você é uma cara

        Andre,

        Poxa, você é uma cara inteligente esquece pelo menos por un instante essa defesa insistente dos EEUU, nos temos hoje outros concorrentes tambem barra pessada como os chineses que estão conseguindo “entrar” em tudo que é lugar atraves dos finaciamentos que eles oferecem.

  8. Pois é, falta os asnos

    Pois é, falta os asnos globalizados e o Moro saberem disto ou sabem mas não se importam que o Brasil perca o mercado desde que eles voltem ao poder. Só Jesus na causa!

  9. Escrevi sobre isto em

    Escrevi sobre isto em setembro do ano passado, quando Aécio, na campanha eleitoral, atacou os empréstimos do BNDES a Cuba. Pura demagogia para angariar a turba conservadora. Pois foi o próprio FHC que, no seu governo, iniciou tais empréstimos. O BNDES no tempo de FHC financiou até metrô em Caracas, na Venezuela de Chávez. No meu texto, há também o link para o vídeo com a entrevista com Thomaz Zanotto, diretor de infraestrutura da FIESP, explicando didaticamente por que o investimento no Porto de Mariel, Cuba, foi um golaço estratégico do Brasil. Confira no link.

    http://www.luisnassif.com/forum/topics/a-cio-ataca-empr-stimo-do-bndes-a-cuba-que-fhc-iniciou

     

  10. Estupidez de procuradores.

    De lamentar a estupidez de procurades sem noção a criar embaraços nacionais. Quanto a imprensa lixo ou pig ou qualquer coisa assim só existe ( ainda ) em função dos seus desavisados consumidores .

  11. Faz muito bem o Lula em fazer

    Faz muito bem o Lula em fazer lobby para as empresas brasileiras no exterior, ajuda o Brasil e os brasileiros e é bom negócio para as empresas. É justo, portanto, que ele ganhe muito dinheiro e com isto, poderá ficar milionário de verdade: podem chorar, coxinhas! E não há nenhum crime também, podem chorar juntos, imprensa e Ministério público golpistas!  E o FHC só não faz lobby para empresas porque se ele falar bem de alguma empresa, tchau, todas as portas se fecham, ela fica mal vista na praça; E se o Aécio tentar ajudar, piora: o DEA cai em cima…

  12. O barco do Moro faz água…

    A reporcagem do papel anti-higienico Época mostra a tentativa de criar fato novo que fundamente uma CPI do BNDES, já arquivada. O barco do Moro faz água, então tentam criar mais um desgaste.. As denuncias terão que continuar para atingir o governo e seu partido plítico. O MP e o judiciário do PR transformaram-se em um grande e pernicioso partido político, onde encontram na imprensa venal a ampliadora de tudo que denunciam, com provas ou não. O silencio do CNJ, do Presidente do STF, do PGR, do Min da Justiça é ensurdecedor! Enquanto se omitem o Estado vai sendo tomado por irresponsáveis que se utilizam de sua função para atacar e destruir um governo eleito. O nazismo e o facismo cresceram diante da omissão do Estado alemão e italiano. Será nosso destino passar por uma crise política sem precedente para depois, nos escombros , algo novo surgir? Qual o preço? 

  13. Construção da usina, município de São Gonçalo do Amarante-Ceará

    BNDES aprova financiamento de R$ 2,3 bilhões para Siderúrgica do Pecém
    Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)—30/04/2015

    A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 2,3 bilhões para a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Os recursos serão destinados à construção da usina, no município de São Gonçalo do Amarante (CE), com capacidade de produção de até 3 milhões de toneladas por ano de placas de aço.

    Com o investimento total, de cerca de R$ 12,7 bilhões, estão sendo gerados mais de 17 mil empregos diretos e indiretos durante as obras. A previsão é de que o início da produção ocorra no primeiro semestre de 2016.

    O controle acionário da CSP é exercido de forma compartilhada pela Vale e pelas sul-coreanas Dongkuk e POSCO. O projeto utilizará a sinergia entre os sócios em seus segmentos de negócios.

    Toda a produção da nova siderúrgica, a princípio, será destinada à exportação. A usina está inserida no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, a 8 km do Porto do Pecém, que é interligado por um sistema de correias transportadoras que também atende a outros empreendimentos do Complexo.

    O governo do Ceará está expandindo o Porto do Pecém, onde o minério da Vale será recebido, o carvão metalúrgico importado e as placas de aço exportadas. O projeto do governo também inclui a pavimentação de rodovias para facilitar a logística de exportação.

    A CSP será a primeira empresa a operar no país em regime de ZPE (Zona de Processamento de Exportação). As ZPEs são caracterizadas como áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas com produção voltada predominantemente para a exportação e com tratamento tributário e cambial específico, que inclui suspensão e posterior isenção de impostos federais. A iniciativa contribuirá para o aumento da entrada de divisas no País.

    Investimentos sociais – O financiamento do BNDES contempla ainda apoio aos projetos sociais da CSP no entorno da usina. A empresa investirá R$ 30 milhões em iniciativas voltadas para a infraestrutura social, educação e cultura, governança regional e ações para inclusão de jovens e geração de renda.

    Inovação tecnológica – A CSP incorporará iniciativas e tecnologias vinculadas à inovação. Isso foi possível devido à existência de núcleo corporativo específico para planejamento, desenvolvimento, implantação e sistematização de processos na fase pré-operacional do projeto, além de todo o know-how dos acionistas.

    URL:

    http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Sala_de_Imprensa/Destaques_Primeira_Pagina/20150430_p100.html

     

    1. Está ficando uma beleza, a

      Está ficando uma beleza, a Siderúrgica. Fica ás margens(na realidade talvez uns três quilômetros) da BR 222, meu trajeto semanal para o interior. Devagarinho a gente chega lá. 

  14. Eu, particularmente, gostaria

    Eu, particularmente, gostaria sinceramente que o Lula aproveitasse a influência que ainda tem para convencer aos proprietários da Oi a prestarem um serviço melhor. Até por que foram extremamente generosos.

  15. Os seguidos erros da oposição PSDB

    Desta vez logo em seguida as gigantescas manifestações em São  Paulo contra o Governo da Presidenta Dilma, em março de 2015, o PSDB em poucos dias permitiu o fortalecimento do Governo da Presidenta Dilma, de Lula e do PT junto ao eleitorado.

    Primeiro ao ajudar  claramente a aprovação do projeto que amplia a terceirização no Brasil, colocando as questões trabalhistas no centro das discussões nacionais, o que demonstrou que o PT é o único dos grandes partidos políticos que defendem os interesses dos trabalhadores, e que o fortalecimento político da direita é um grave risco as conquistas trabalhistas.

    Depois com os acontecimentos do dia 29 de abril no Paraná, onde um governo do PSDB realizou um violento ataque as manifestações dos professores, demostrando como é tratado as manifestações por melhores salários e condições de trabalho em um governo do PSDB. a ponto de quase todos relembrarem os piores momentos da ditadura militar no Brasil.

    Agora, em um momento em que as discussões trabalhistas entraram nas discussões centrais do país, o que faz uma parcela importante do eleitorado buscar representantes que defendam os interesses dos trabalhadores, os representantes da oposição na grande mídia colocam em evidência Lula, aquele que melhor representa a luta em defesa das conquistas trabalhistas e a luta por melhores salários neste país.

     

     

     

  16. Tá chegando a hora

    O fedor que exala da mídia golpista e partidária torna-se cada vez mais insuportável, devido ao adiantado estado de putrefação em que se encontra. A razão disso é o apelo a covardia, a baixaria e ao jogo sujo, que se prestaram, após terem a certeza de que a sua extinção além de ser irreversível, também está muito próxima. Diante disso, pode-se até compreender, com algum esforço, o desespero que alguns serviçais bajuladores devam estar experimentando, afinal já são sabedores que depois da extinção desses repugnantes focos de detritos, que desonra a categoria, todos  estarão irremediavelmente relegados ao ostracismo, visto que nenhuma mídia limpa, imparcial e honesta irá querer poluir seu ambiente com fraudes, insalubridades e o que mais não presta.

  17. O certo é o contrário

     

    Errado o Lula fazer loby pra empresas brasileiras no exterior, certo são os tucanos e aliados que fazem aqui loby para empresas estrangeiras, não é?

     

    Esperem isso ir parar na imprensa estrangiera, o Brasil vai virar piada graças a falta de vergonha na cara dessa laia.

  18. Republicanismo

    Sem dúvida, Lula foi um dos maiores Governantes que este país já teve nestes 500 anos.

    Mas também ele falhou, aliás uma falha colossal. Ao optar pelo Republicanismo, o PT assinou sua condenação.

    Quando FHC, que diga-se de passagem foi um dos governantes mais pífios em matéria de crescimento economico de nossa história, nomeou Gilmar Mendes, ele deu um exemplo do que é uma nomeação por fidelidade. Moral da história, FHC, não sabia Governar o país, mas sabia como poucos nomear ministros fidelissimos ao seu governo. Ele deve ter lido ” O Principe” , de Maquiavel.

    Lula, ao contrário, saiu distribuindo cargos de poder como um pobre que ganha na loteria pela primeira vez, e não sabe o que fazer com isto. Ao nomear Joaquim Barbosa, para o STF, nomeou um dos maiores perseguidores que o PT já conheceu em toda a sua história. E isto deu precedente para que outros juristas lhe seguissem os passos.

    E como a classe quase que inteira de juristas, é de perfil conservador, anti PT, este exemplo de JB caiu como fogo sobre gasolina, incentivando os Moros, e outros juristas, a fazer o que JB também fez, e virarem ” heróis” para a elite.

    Provavelmete, não sossegarão enquanto algum jurista não enquadrar Lula em algum crime. Se ninguém achar prova nenhuma, ainda existe o “domínio do fato” para pegá-lo. E Dilma também, não perde por esperar.

    Portanto não devemos reclamar, Lula colhe hoje os frutos de sua ingenuidade. apesar de ter sido um dos maiores Governantes que este país já teve, também é humano e costuma errar. Podia ter aprendido com Vargas, que era centralizador de poder e autoridade, mas não o fez. apostou numa convivência pacífica entre lobos e cordeiros, na maior ingenuidade.

    Agora, seguem-se as consequencias.

    ” Um governante, pode ser tudo, menos ingênuo.”

  19. Mídia

    Nassif

    Há um filme Mexicano de 2014 que,   ainda que com qualidade de representação discutível, retrata com perfeição o comportamento e o modus operandi da Mídia.
    Escândalos plantados para encobrir escândalos, Fundações de meios de comunicação recebendo recursos a título de apoio para favorecer ou prejudicar grupos políticos, montagens de cenas e cenários de fictícias operações policiais e midiáticas.
    Se estivesse falando da mídia Brasileira não seria tão fiel à realidade.
    Assisti no Netflix mas tem disponível de graça na rede.
    La Dictadura Perfecta
    O Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=z3A2VK_tltA

    Site free: http://www.pelisonlineflv.com/comedia/la-dictadura-perfecta-2014-online.html

    Vale muito a pena assistir e divulgar para  seus leitores.

  20. Testemunho de um empréstimo entre particular, recebida Nora LARI
    Olá;Eu só tinha que prestar depoimento como recorrer a um empréstimo entre particular de 30.000 euros que fui premiado esta segunda-feira passada por uma senhora muito quente chamada Nora que LARIT minha ajuda durante uma crise financeira ainda me queria empurrar para vender minha casa, mas élace Eu resolvi meus problemas graças a este empréstimo quente e agora eu me soletrar. Eu não forçar ninguém a cometer se ele não tem consciência, e mesmo se convidado a assinar o formulário, mas pagando por minha parte a minha a minha curiosidade foi graças favoráveis ​​ao seu procedimento para um curto período de tempo e continuará até testemunhar o que ela fez para mim como eu era ele reconhecível. Se você está interessado aqui é o seu endereço de e-mail: [email protected]

  21. Fala agora depois do calote
    So 2%? Então pq vai ser pago com o fundo do seguro desemprego? Lula roubou o brasil com esses contratos. Vergonha de artigo, esse tipo de analise que ilude o povo,mas agora a verdade veio a tona.

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