Os diversos ângulos da expansão chinesa e o Brasil

 

O programa Brasilianas da última segunda-feira – pela TV Brasil – trouxe informações relevantes sobre as relações Brasil-China. Um grupo de alto nível – o ex-embaixador brasileiro na China Affonso Celso de Ouro Preto, o economista David Kupfer, da UFRJ, o professor da FEA-USP Gilmar Masiero e o professor da Universidade Federal do ABC Antônio Marcos Roseira.

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Alguns dos pontos abordados foram sobre a diferença entre a hegemonia norte-americana – especialmente no pós-guerra – e a chinesa.

A norte-americana vinha acompanhada do chamado soft-power, desde o modelo de consumo, a indústria das celebridades, a música, o jazz e os chamados valores democráticos.

Em contrapartida, o avanço chinês é caracterizado pelo pragmatismo. Foi lembrada a herança de Confúcio, pela qual a China nunca tentou impor seus hábitos aos demais países – inclusive porque se considerava culturalmente muito mais evoluída que os vizinhos.

O grande desafio chinês sempre foi a integridade territorial, em um país dividido por inúmeras etnias. Essa preocupação explica a tolerância para com a diversidade política ou cultural. Inclusive para com o enclave Taiwan, que acabou se tornando a porta de entrada para o capitalismo na China.

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No programa foi salientada a superação da fase dos produtos de menor valor agregado – têxteis e sapatos. Os projetos analisados pretendem abrir espaço para a venda de equipamentos sob encomenda, mercado mais sofisticado e dominado, hoje em dia, pela indústria alemã.

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O Brasil já se beneficiou enormemente do boom chinês ampliando as exportações de commodities. A próxima etapa da expansão chinesa abre espaço para alguma complementariedade industrial e tecnológica. Mas há que se ter uma visão clara dos riscos e oportunidades.

Os riscos são de uma ampliação da invasão de produtos chineses no país, encontrando uma indústria nacional algo combalida. As oportunidades ,se houver visão estratégica interna, o país atuar na condição de parceiro

Os debatedores observaram que o Brasil ainda não acordou para o fato de que o novo motor de desenvolvimento mundial se deslocou para o Pacífico.  Existem poucos thinks tanks nacionais pensando a China, a mídia só agora começa a arranhar o tema e a opinião pública continua à parte do significado dessa expansão chinesa.

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Indaguei sobre quais as lições que a China traria para as empresas brasileiras.

A era norte-americana trouxe práticas gerenciais, abertura para o mercado de capitais. A era japonesa, os programas de qualidade. E a China, o que teria a oferecer?

O ponto central é a capacidade de articulação do Estado com o setor privado. Traça-se uma linha estratégia, que imediatamente conta com a adesão dos diversos grupos chineses.

Não é o fato de não ser uma democracia que facilita o entendimento. Hoje em dia, o grau de internacionalização das empresas chinesas, a nova classe média chinesa, com acesso à informação e padrões de conduta ocidentais, exigem convencimento.

O que mantém esse projeto unido é uma visão de futuro coerente, construída em conjunto entre Estado e setor privado.

Luis Nassif

29 Comentários

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  1. Os debatedores observaram que

    Os debatedores observaram que o Brasil ainda não acordou para o fato de que o novo motor de desenvolvimento mundial se deslocou para o Pacífico.

     

    Quer dizer que todo aquele papo do Brasil ter ” dado as costas para os EUA” e blá blá blá que o Itamaraty era anti-americanU era lorota?

    Quer dizer que o fato de a China ter se tornado o maior parceiro comercial do Brasil nos últmos anos foi pura sorte e não decisão de Governo?
     

    Ao que parece quem não percebeu a importancia da China  e o tal deslocamento de desenvolvimento para o Pacífico foi quem, ainda no meio do mandato do ex-presidente Lula, não havia entendido a decisão de fortalecer o comércio Sul-Sul. 

    1. Oportunismo

      Se a China se tornou maior parceiro comercial do Brasil foi por dois motivos, que pouco têm a ver com uma decisão estratégica: o crescimento acelerado chinês que provocou uma explosão de demanda das commodities brasileiras (o mesmo aconteceu com todos os países grandes produtores de commodities, como a Austrália e o Canadá), e a perda de competitividade da indústria de transformação, que perdeu terreno em TODOS os mercados do mundo, sendo suplantada entre outros pela própria China. Isso sem contar a crise profunda que afetou os principais mercados tradicionais, Europa e EUA.

      Durante os anos dourados do governo Lula, a demanda da China e o boom das commodities foram suficientes para garantir um superávit comercial, apesar da destruição da indústria nacional e das importações cada vez maiores. Nos últimos anos, com o esfriamento da economia chinesa e a queda dos preços das commodities, o déficit comercial explodiu.

      Aumento de exportações de carnes (a Friboi agradece) para a Rússia e o Oriente Médio não é sinal de que o Brasil entendeu o deslocamento do motor de crescimento mundial para o Pacífico.

  2. o Brasil sim!
    Quem nao acordou e nao viu que ficou para traz foi a midia e sua tropa politica e industrial. Aliais a Embraer jah foi ate lah!
    Outro detalhe. Aprendendendo e ensinando, ficamos com habito de dar exemplo comparativos que passa por certo como um absurdo qdo saida do tema, mais conversando, com Shaoo um amigo Chinese, sobre a geopolitica ali e com tom muito tranquilo: – ” queiram ou nao, somos o berco e a nossa a prole”.
    Enfim! Devemos ser parceiros com a China e outros paises tambem sempre focado em objetivos e programas bem definidos para nossos interresses para o bem social e do Brasil. Como o mercado do sul, nossos vizinhos e a integracao!

    1. E dai que a Embraer foi até

      E dai que a Embraer foi até la?

      A Embraer foi coagita a fornecer Know how para que eles pudessem comprar allgo e logo em seguida anuncia os planos para construção de uma famlia de E jets concorrente.

      Negociar com a China tendo pessoas como você no comando é que torna essa idéia tragica.

      A China não é amiga de ninguem que não seja ela mesma como todos os paises e ao contrario do nós ela tem pensamento pragmatico e não vê coisas onde ela não existe.

      Não sei quando é que a esquerda vai parar com essa imbecilidade de achar que só não pode abrir as portas para os EUA e para os cumpadi de ideologia o papel de colônia e visto como um beneplacito…rs

      1. vamos falar!
        Primeiro nao penso que a esquerda ou qquer seja imbecil. Ate existem mais seria substimar a inteligencia da esquerda, direita e ou centro, caracterizando com grupo, partido, escola, paises e etc.
        Segundo fazia parte da venda a montagem dos avioes lah, como faz parte do projeto brasileiro aprovado “F5”. Serah que eles nao pagaram a Embraer? So vc mesmo para dizer que obrigaram.
        Olha o que PT/Lula fez foi justamente ao contrario dos FHC e Collor. Abriu e vendeu junto com os empresarios brasileiros o mundo, viajem muitas foram para o mercadores brasileiro junto com ele, se nao fosse e tivesse somente na dependencia do mercado americano ou europeu em 2008 nao seria marola mais terrivel.
        Pode deixar. Nao negociarei com a China!
        Qua! Qua! Qua!
        Terceiro que acredito sempre, negocio sao negocios e amigos aparte! Tenho certeza que voce tambem pensa assim. E tem mais, muitos dos paises da America do Sul e da Africa criticam o Brasil, justamente por ser negocio visando lucro.
        Leo um beijo na setima!
        Bye.bye

          1. A Embraer foi para China

             Foi, está lá, assim como a Airbus desde 1994, com fabrica em Tianjin desde 2011, mas a 1a empresa ocidental aeronautica a fazer uma parceria com a China, foi americana, a “falecida” ( agora é Boeing ) Mc Donnell Douglas (MDD), quando negociou o ferramental do MD-90, depois Boeing 717, que os chineses aperfeiçoaram originando o ARJ-21 da COMAC.

              A primeira empresa ocidental na area aeronautica a criar fabricas na China, foi a tb. falecida francesa Aerospatiale ( hj. conhecida como Airbus Helicopters ), no final da decada de 80.

  3. O Nassif não entendeu o real significado de thinks tanks!

    Parece que o Nassif ainda não entendeu o real significado da palavra “thinks tanks”. Ele acha ainda que estes tais de “thinks tanks” são pessoas que ficam pensando no futuro e na evolução da sociedade, mas na realidade a real tradução deveria ser “Pensam em Tanques”. Ou seja, são “scholars” norte americanos ou seus macacos brasileiros que estudaram em universidades norte-americanas, e procuram prolongar a dominação norte-americana (está redundante, mas é facto), para quando não há soluções pacíficas o que vem depois? Os Tanques!

    Estou falando dos TANQUES DE GUERRA, não aquilo que se usa para lavar roupa, logo os “thinks tanks” que gostam muito de celebrar o dia de ações de graças nos USA, que naquele país se chama “thanksgiving”, uma corruptela mais moderna para o atual “tanks giving” que numa tradução mais elaborada seria “punir com os Tanques”, uma tradição de festejar o massacre de tribos indígenas feitas pelos “Pilgrims” que começou a partir do primeiro tratado de paz que foi desrespeitado contra os inimigos pelos norte-americanos.

    Conclusão: Achar que os “thinks tanks” um dia vão estudar e falar sobre expansão chinesa e o ocaso norte-americano é esperar para ver quando começa a chegada dos Tanques.

    Nassif tolinho!

    1. Tá certo

      Então o pessoal do BTTC ( conselho de think tanks do BRICS ) está trabalhando em conjunto para pensar um jeito de acabar com a influência dos BRICS e preservar a hegemonia americana..

      Jênio !

      Benza Deus !

  4. Na China, o gato sempre teve cor vermelha.

    O final foi de fazer os estatólatras brasileiros baterem no peito e cantarem o hino nacional.

    Bom, para quem já foi na prática fazer negócios NA China (e não DA China), sabe que, se existe uma coisa complicada é essa relação incestuosa entre Partido e Negócios. Corrupção desenfreada, autoritarismo que dificulta qualquer negociação, práticas pouco auditáveis,… mas,…opa! É exatamente do que gostam nossos amiguinhos políticos daqui!

    Modelo chinês? Para os políticos brasileiros e para os eternos “amigos do rei” será o paraíso. Para o resto da sociedade,… Vejam o descalabro ambiental chinês. O modelo chinês não é sustentável, nem ambientalmente, nem economicamente. Ao contrário de uma democracia, onde certas barbaridades podem ir só até certo ponto, no regime de partido único chinês, não há para quem reclamar. E quando a opinião pública se manifesta, eles passam com o tanque por cima, pouco se importando se há redes internacionais filmando tudo. O Estado Chinês só deve satisfação a si mesmo e não se constrange com nada e ninguém.

    Não se enganem, meus amigos –  na China, o gato sempre teve cor vermelha. E sempre soube quem era seu dono (ainda que o nome não aparecesse no balanço oficial). Esse é o novo parceiro preferencial brasileiro. E com essa nossa Gerentona fechando o pacote, podem escrever: ainda iremos sentir muitas saudades de Pasadena…

     

    1. Tá falando mesmo da China?

       Relação incestuosa

      Descalabro ambiental

      Modelo chinês não é sustentável

      Eles passam o tanque (midiático) por cima

      Corrupção desenfreada FiFA HSBC Zelotes..

      Ao contrário da democracia onde certas barbaridades podem ir só até certo ponto (quem dá o ponto?)

      Gerentona

      Tá falando mesmo da China?

  5. os diversos ângulos da expansão chinesa e o brasil

    Pobre da indústria nacional do Brasil. Tenho um amigo que fabrica rolamentos para automóveis, já está em apertos por causa dos importados, lá o trabalho é escravo, aqui não. Vamos tomar bilhões emprestados a eles, qual será o nosso futuro. Quem toma emprestado é escravo do que empresta, vide o sábio Salomão. 

  6. Alguém confia ?
    Alguém aí confia na China e na sua benevolência em vir aqui nos acudir com os seus beneplácitos? Estaremos vivos para ver.

  7. Assino embaixo

    O Lula recebeu um bilhete de loteria e não soube usar – preferiu gastar no shopping. O pior é que convenceu todo mundo a fazer o mesmo. Populismo e Planejamento, definitivamente, não frequentam os mesmos lugares.

    No país em que o fetiche é o Estado Empresário, é curioso um governo que nada planeja – e que quando o negócio sai errado, alega que não tinha sido bem informado… Empresário SÉRIO não age assim. Os demais, sim. E ainda passam a conta para o acionista pagar, no caso aqui, nós, os contribuintes.

  8. É Nassif, mas lá não tem

    É Nassif, mas lá não tem “salvadores da pátria”, tipo Moro, nem TCU, MP e pig, todos com complexo de vira-lata e devidamente aparelhados pelo pessoal que joga contra

  9. A lição chinesa,

    de integração Estado e iniciativa privada, é muito bem explorada por Mariana Mazzucato, que essteve recentemente no Brasil. Se verdade que o governo brasileiro pretende contar com sua assessoria será um grande passo nesse caminho chinês, mas não só.

  10. Chineses..muitos chineses

    Gostaria de comentáriso que me explicassem esta deslavada e ilegal invasão chinesa nas cidades brasileiras…em BH quase todas as lojas do centro já pertencem a eles,, em Sao Paulo idem…são todos os negócios legais ou tem algo escondido neste rolinho primavera ?

  11. Chineses..muitos chineses

    Gostaria de comentáriso que me explicassem esta deslavada e ilegal invasão chinesa nas cidades brasileiras…em BH quase todas as lojas do centro já pertencem a eles,, em Sao Paulo idem…são todos os negócios legais ou tem algo escondido neste rolinho primavera ?

    1. Em SP estamos tomados por
      Em SP estamos tomados por chineses, a nossa sorte é que temos muita variedade ainda e chines não sabe montar um bom negócio, quer fazer “tudo por baixo dos panos”, resultado . qualidade ruim, então muitos fecham. Mas cada vez mais, vemos eles.se espalhando

      Agora que palhaçada de reportagem é essa? Chinês tolerante? Não quer impor sua cultura? Fale isso para qualquer praticante de Falun Gond a(acho que é assim que se escreve), aff reportagem comprada. Leiam epochtimes.com.br e descubram as barbaridades do regime chinês

  12. So a China pra investir no
    So a China pra investir no Brasil.
    Ta fazendo a feira na Africa tb.
    A legislacao no primeiro mundo pune empresas q pagam propinas no terceiro mundo. Da cana.
    Entao sobrou tudo pra China. Lig Lig faz qq negocio.

  13. capitalismo selvagem chinês e a tirania comunista

    a china adotou o capitalismo puro e selvagem, guardando do comunismo apenas a tirania, a opressão aos direitos individuais. Quando lulla quis ser tratado de igual pra igual, após reconhecer a China como “economia de mercado” e não uma ditadura, levou um “chega pra lá” e o Brasil desde então é tratado apenas como “mais um” mercado para desovar seus produtos e comprar matérias primas. A China nos roubou os mercados latino-americanos, notadamente a Argentina, e nosso governo ainda diz “obrigado!”…

    O que eles têm, e nós enquanto governo não, é o enorme senso de interesse nacional, pois há menos de duas décadas faziam apenas quiquilharias, e hoje produzem máquinas, eletroeletronicos e muitos outros produtos de alta tecnologia, embora geralmente copiados de outros países… mas produzem, e enquanto isso fomos transformados pelo lullo-dilmismo em Brasil-colônia, pois estamos cada vez mais exportado apenas produtos agrícolas e minerais, enquanto nossa indústria definha com os tributos insanos, burocracia devastadora e infra estrutura precária ou inexistente.

    lulla conseguiu regredir a economia brasileira uns 200 anos, voltamos a ser local de extrativismo que compra os bens da(s) metrópole(s)… isso se comprova pelo simples fato de ser a agricultura quem sustenta nossa combalida balança comercial… justo a agricultura tão demonizada pela companheirada que de trabalhador não tem nada…

    A realidade representada pelo “ajuste fiscal” vai cobrar seu preço… não pode mais ser escondida pelo governo e negada pelos “blogueiros” do governo…

    Com o recente empréstimo chinês à Petrobras, a ser pago em petróleo, o governo está seguindo os passos da sua tão querida venezuela, que está com grande parte da produção futura de petróleo da PDVSA já comprometida com os empréstimos que fez da China… isso é uma verdadeira entrega do patrimônio nacional aos estrangeiros, só que aos comunistas pode…

    E mesmo vendo na mídia ou, nos blogs, “jornalistas”, “economistas” e “analistas” defendendo a entrega do País à China, é melhor vê-los destruir o pouco de credibilidade que ainda lhes resta (será…?) do que termos o famigerado “controle social” da mídia, tão defendido aqui por muitos que se posam de libertários e defensores da democracia…

    Se não fosse a Veja publicar a foto do assessor dos correios recebendo a propina de R$3.000 não seria desmascarado o mensalão… Se não fosse a imprensa livre denunciar os escândalos da Petrobras e da Lava-Jato não estaríamos vendo o Serveró condenado a 5 anos de prisão… Nem os diretores das grandes empreiteiras “abrindo o bico” quanto à propina desefreada que pagaram na última década… Nem vendo os “defensores incansáveis” do descalabro administrativo financeiro em vigor negar os fatos inquestionáveis em seus meios de comunicação, mesmo tornando-se cúmplices morais dos crimes perpetrados contra o povo brasileiro… faz parte da democracia…

    isso vale qualquer coisa quanto à LIBERDADE DE IMPRENSA…

     

    1. Devida ressalva…

      Concordo em parte quanto às questões levadas em suas consideraçãoes, com a devida resalva, de que há controvérsias quanto a todos os responsáveis por esta histórica situação de desequilíbrio nas relações entre o Brasil e outras nações mais desenvolvidas. Talvez se Lula realmente optasse pelo pragmatismo, pois afinal de contas, não foi ele que trocou a Vale e a metade da Petrobras por moeda podre – e ter que assistir gente na tv, estufando hipocritamente o peito e falando da “nossa” Petrobras que foi roubada…  Bem disse a Dilma que a corrupção é uma senhora idosa…talvez se Lula detonasse de vez com essa vampirada entreguista, em vez de dar-lhes guarida para que continuassem locupletando-se, e traindo os interesses coletivos, vide o petrolão, concebido e parido no governo FHC, no seio das empreiteiras que lhes patrocinaram a eleição e reeleição, e sempre com o apoio maciço da mídia imparcial, que carrega a responsabilidade de alienar os corações e mentes da manada pseudo intelectual tupiniquim, nada denunciando na época dos engavetamentos de CPIs, e assim desvirtuar os verdadeiros responsáveis pelo DNA da corrupção, que descaradamente posam de paladinos da moralidade. sim Lula errou, pois certamente se ele detonasse essa gentalha, a situação econômica, e os rumos de uma educação de qualidade, verdadeira solução,  já estivessem em curso, para alavancar de vez o desenvolvimento brasileiro… Lula “paz e amor” preferiu ser amiguinho dessa corja, que agora  querem-no fazer refém. enquanto isso, dê-lhe futebol, carnaval, funk, novela…     

  14. É simples, estão vindo aqui

    É simples, estão vindo aqui comprar nossas riquezas a preço de banana. Afinal de contas um detreminado governo quebrou este país, que está de pires na mão, aumentando impostos, cortando direitos trabalhistas. Não é só a vaca que tossiu. Foi o gado todo.

  15. Seremos massacrados

    Bem simples. Não haverá parceria nenhuma, haverá um processo de absorção da economia brasileira pela chinesa. Conforme seus ( os deles ) interesses.

  16. Dois pitacos

    Primeiro que o desenvolvimento do Brasil, da China, dos USA, da Europa e do resto do planeta está intimamente ligado ao fluxo do grande capital internacional que patrocina as bolhas ciclícas da economia.

    Assim, não depende de um só ator para decidir que pais bomba na economia ou não, o mundo está interligado e conectado a uma armadilha de  dívida altamente explosiva e que não foi desarmada ainda.

    Já no que se refere ao que podemos e devemos apreender com os chineses em uma parceria construtiva e benéfica para o Brasil, penso sempre no enfrentamento da corrupção e a bala que é cobrada da família do corrupto eliminado por ela. Com isto ganhariamos o respeito dos Chineses e sua cultura milenar no trato da coisa pública.

  17. Os Brasileiros precisam saber

    Os Brasileiros precisam saber que as estruturas fixas do Estado o tornam atemporal e, a partir do dólar, é manipulado pelos economistas para cair na armadilha financeira, a chamada globalização.  

    Governo e partidos políticos não podem mover a política de Estado, principalmente no que se refere à reinvindicação da potência para determinar um valor economico do conteúdo concreto (o eu imaterial). Não temos história, por causa da política exterior que, por sua vez, faz o jogo do mercado financeiro: endividar o país pela criação artificial de dinheiro.

    Enquanto isso, a Selic, essa cópia falsificada do valor do mundo – como uma taxa temporal da vida – flutuará no espaço de manobras do corrupto Banco Central, o qual faz o que quer com a dimensão externa da nossa realidade, socialmente estrangeira.

    Até quando a prova fundamental do valor da produção, carente da herança da natureza do Estado, não representará o povo no território nacional?… Vocês não se sentem impotentes ao verem que os termos do  “valor” estão restritos ao ensinamento da moral e religião?

     

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