Sala de visitas: Por que criar uma nova Lei de Abuso de Autoridade

E ainda, nesta edição, Bresser-Pereira avalia retrocessos econômicos de Temer, Miruna Genoíno escreve livro que reúne cartas trocadas com o pai na prisão, e ainda Edgard Gianullo, o violinista admirado por João Gilberto 

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Jornal GGN – A primeira edição de 2017, do programa Na sala de visitas com Luis Nassif, está imperdível.
 
No primeiro bloco, o professor Luiz Carlos Bresser-Pereira recebe Luis Nassif em sua sala de visitas, onde discutem a vulnerabilidade da economia brasileira que remonta os anos 1980 com a diferença de que a crise mais recente, aprofundada em 2016, tem forte componente político e ideológico onde a proposta neoliberalista ganha força, enquanto no mundo entre os demais governos “a crença cega no mercado acabou”.

 
Leia também: Brasil retoma visão anacrônica de neoliberalismo, alerta Bresser-Pereira
 
Em seguida, Luis Nassif recebe na sua sala o juiz federal, Sílvio Luís Ferreira da Rocha, que participou dos debates no Senado sobre o Projeto de Lei de Abuso de Autoridade (nº 280/2016). 
 
O PL ganhou repercussão nacional como uma proposta que pode por em risco a Operação Lava Jato, rechaçada por membros do judiciário e do Ministério Público. Entretanto o juiz Ferreira da Rocha combate essa imagem alertando que o novo texto é mais racional e do que a lei de abuso de autoridade vigente, feita na Ditadura Militar e que, em muitos pontos, permite intepretações vigentes. 
 
 
“Achar [hoje] que você não pode processar uma autoridade porque não tem lei de abuso de autoridade é um equívoco. Só que a autoridade fica mais sujeita a certas acusações infundadas exatamente à forma como a lei atual foi redigida”. 
 
Ele participou da audiência que contou com a participação do juiz Sérgio Moro, que comanda a Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o relator do projeto, Senador Roberto Requião (PMDB-PR). 
 
“Juiz Sérgio Moro não quis debater, chegou com uma proposta de inclusão da lei e disse que se aquela proposta fosse aceita, ele estava de acordo com a aprovação do projeto, o que já mostra que confirma o meu argumento que o projeto não é ruim, porque se você, com a inclusão de um determinado dispositivo numa redação, concorda com o resto do projeto, é que o projeto não é ruim”. 
 
Nesta edição, Nassif também entrevista a filha do ex-presidente do PT, José Genoíno, Miruna Genoíno. Recentemente a pedagoga realizou uma campanha na internet para angariar fundos para a publicação do livro “Felicidade Fechada”, que reúne cartas que ela trocou com o pai na prisão. 
 
“A campanha era para durar 3 meses e em 9 dias conseguimos”, contou. Na obra, Miruna reflete sobre a prisão do pai em sua vida e família, com o objetivo de “recontar uma história” e de como puderam “vencer um momento de grande injustiça”. Ela fala ainda do comportamento de jornalistas desde um pouco antes da prisão do pai, em 1º de maio de 2014. “O que eu descobri é o quanto a mídia é perversa quando deseja crucificar alguém. Ficaram acampados em frente à nossa casa e não respeitaram nem a imagem dos meus filhos pequenos”, conta, destacando que seus dados pessoais chegaram a ser hackeados e publicados na internet, como endereço, telefone e dados bancários, possivelmente por grupos de haters insuflados pelos noticiários. O livro está para ser lançado em março em São Paulo e Brasília. 
 
“A única coisa que meu pai pediu [quando foi preso foi: Não se envergonhem e não abaixem cabeça, e não parem a vida de vocês”. 
 
Por último, o programa recebe Antonio Edgard Gianullo, músico-compositor e publicitário, considerado por João Gilberto o maior violonista do país.
 
Assinantes GGN tem acesso a todas essas entrevistas na íntegra. Clique aqui
 
 
Redação

6 Comentários

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  1. Uma vez perguntaram a um Coxinha, Almeidinha para os íntimos

    Coxinha, resolve a seguinte questão matemática. Ele diz, aparentando segurança, Pode mandar!

    Numa semana um trabalhador comrpou 1 kg de arroz e 2 kl de feijão, gastando R$ 6,00. Na semana seguinte, o mesmo trabalhador compra 5 kg de arroz e 3 de feijão, gastando R$ 16,00. Na terceira semana, o trabalhador em questão gastou R$ 6,00, comprando 2 kg de arroz e 1 kg de feijão. Na quarta e última semana, ele comprou 3 kg de arrpz e 5 kg de feijão. Quanto custa cada quilo de arroz e cada quilo de feijão?

    Ele respondeu:

    Ah, eu não consumo arroz nem feijão, só caviar. Não dá prá fazer uma pergunta menos idiota?

    Já um trabalhador Almeidinha respondeu:

    Não sei, tô desempregado faz é tempo e por isso faz tempo que não vou ao supermercado. Tô vivendo só dos refugos dos barões em troca de mais trabalho do que se eu estivesse empregado. e a culpa é do Lula, não do meu patrão. Mas o danadinho do Sérgio Mouro não vai deixar isso queto não. Depois que ele bater o martelo a coisa vai ficar maravilha para todos os trabalhadores, acabou tempo ruim, todo mundo casa boa, filhos em colégio de prima, carrão nas portas, filhos na universidade, federá é claro. Vai, Serjo Morisco. Caga ou desocupa a moita. O tempo ruge.

    come carivar

  2. Eu acho

    Que é para acabar com a liberdade de expressão natural 

    Inclusive este tipo de lei trata da exclusão social 

    Pois penalizara os desinformados!

     

    Aliás desinformados ou manipulados na ERA DA INFORMACAO é uma opção!

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