Xadrez do feitiço que virou contra o MPF, por Luís Nassif

Peça 1 – os fakenews da mídia

Os fakenews foram introduzidos no mercado de opinião brasileiro pelos grupos de mídia. Foram eles que criaram notícias falsas, como os dólares de Cuba, a invasão das FARCS, as contas secretas no exterior, a ficha falsa da Dilma.

Hoje em dia, há uma preocupação nítida da mídia de restringir os fakenews aos sites de boatos das redes sociais. E esse trabalho é ajudado pelos sites de checagem de notícias.

Esses sites pecam por um problema de conceito, passando ao largo de dois tipos de manipulação.

Fakenews 1 –  as informações relevantes e falsas que são colocadas no meio de uma reportagem com informações verdadeiras e irrelevantes.

Fakenews 2 – os títulos

Na era das informações rápidas das redes sociais, os fakenews são alimentados por manchetes falsas, que colidem com o próprio texto.

Quando a Folha coloca em manchete que Fernando Haddad admitiu ter colado no curso de economia, não a absolve o fato do texto deixar claro que a afirmação foi uma brincadeira de Haddad. Piora a situação do jornal, porque o leitor não precisará buscar em outras fontes as provas da falsificação da manchete. Mas a manchete passará a frequentar todos os veículos especializados em fakenews.

O mesmo ocorreu quando O Globo colocou as fotos com os R$ 55 milhões de Geddel Vieira e, logo abaixo, uma manchete com referências a Lula e Dilma.

Peça 2 – os fakenews do Ministério Público Federal

Uma das formas mais ostensivas de fakenews são as falsas ênfases. Ou seja, uma ênfase desmedida a fatos irrelevantes, visando esquentar a matéria.

Dessa manipulação padece a mídia e padece o MPF/Lava Jato. Quando os jornais insistem em discutir os recibos de aluguel do apartamento de 2015 e deixam de lado o fato de que os aluguéis vinham sendo pagos desde muitos anos antes, é um exercício de fakenews.

Por omissão, permite os fakenews nas declarações de candidatos à delação, o óbolo que pagam à Lava Jato para ter direito ao prêmio da delação. Pouco importa se mais à frente as afirmações serão deixadas de lado, por falta de comprovação. O objetivo da Lava Jato é eminentemente político.

Peça 3 – o feitiço contra o feiticeiro

O próprio MPF sentiu na pele o resultado dessa completa subversão no sistema de informações, quando, no caso da JBS, apareceu o nome do procurador Marcelo Miller.

Ele já estava desligado do MPF e em tratativas com o escritório Trench, Rossi e Watanabe. Seu nome foi mencionado nas conversas autogravadas de Joesley Batista. Em princípio, não havia nada que o comprometesse, mas informações de tratativas de contratá-lo e de conselhos que ele passou aos Batista.

Aí surge o caso das gravações da JBS.

Até então, a Procuradoria Geral da República (PGR) tinha muito pouco sobre a JBS, algumas informações provenientes da Operação Greenfield e Bullish, envolvendo empresas com pouca dimensão dentro do grupo.

O tamanho das provas apresentadas fez com que o PGR Rodrigo Janot aceitasse um acordo de leniência extremamente favorável ao grupo. Quando vieram as críticas, imediatamente foi lembrada a participação de Miller nas conversas do grupo. Michel Temer se valeu disso para insinuações sobre a honra de Janot – só no Brasil um presidente se permite insinuações sem provas. Em pânico, Janot jogou seu ex-auxiliar ao mar.

Para esquentar seu furo, o Estadão tratou de transformar Miller em assessor de confiança de Janot. Uma mera conversa com os procuradores do círculo de Janot bastaria para desmentir essa ligação. Convocado para Brasília no início da gestão de Janot, segundo colegas Miller sempre foi arredio aos rapapés da corte. Praticamente não passava fins de semana em Brasília e não frequentava a casa de Janot – ponto essencial para conquistar a confiança do chefe.

Janot acabou jogando-o ao mar e expondo-o a toda sorte de espertezas, inclusive do presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, espécie de Cristovam Buarque da advocacia, rompendo com seu padrinho, deputado Wadih Damous, e aproximando-se do PMDB do Rio de Janeiro, buscando pavimentar suas ambições políticas. Aliás, antes da Lava Jatoi, era um dos interlocutores mais próximos a Sérgio Cabral.

Antes de qualquer investigação e julgamento, tratou de cassar a licença de Miller para advogar, lembrando os tempos em que essas arbitrariedades eram praticadas e, entre as vitimas do estado de exceção, estava seu próprio pai.

Peça 4 – os dados disponíveis

Os e-mails e conversas divulgados até agora mostram que, entre a JBS e Miller, havia tratativas de contratação que não se concretizaram.

Até que apareçam fatos rebatendo, vale a versão até agora apresentada por Miller.

1. Ele vinha negociando com a amiga Fernanda Tórtima,, advogada da JBS.  E também com Esther Flesch, da  Trench Rossi e Watanabe. 

2. Já tinha praticamente fechado com a Trench, quando apareceu a JBS, também através de Fernanda Tórtima, interessada em dois cargos, visando resgatar a imagem da empresa pós-acordo: um diretor de inspeção sanitária e um diretor de complience. O de inspeção sanitária foi contratado nos Estados Unidos, um ex-alto funcionário do setor.

3. Miller não aceitou o convite de Francisco de Assis, o advogado de JBS. Mas como a empresa também queria contratar a Trench, aceitou operar como uma espécie de segunda opinião no acordo de delação. A JBS pretendia fazer uma emissão de ações nos Estados Unidos e queria saber tudo sobre as formas de coordenação das delações no Brasil e nos EUA.

Pediu demissão do MPF, demorou um pouco mais para sair, para poder gozar férias acumuladas e fazer uma pequena cirurgia. Por aí pode-se pegá-lo por algum atropelo a normas administrativas. E, de alguma forma, ajudou a acelerar a ida da JBS para Trench, conforme se depreende dos bônus que recebeu da empresa.

No entanto, pelas próprias gravações e e-mails divulgados, fica claro que a JBS tinha pouca visibilidade sobre o que ocorria do outro lado do balcão, a PGR.

Segundo documentos da PGR do Rio de Janeiro e da PGR de Brasília, desde julho de 2006 Miller não mais participava dos trabalhos da Lava Jato.

Na verdade, o grupo inicial acabou se afastando da Lava Jato por não se adaptar ao estilo de Janot, bastante centralizador e pretendendo o controle de tudo – provavelmente em função dos impactos políticos da operação.

Havia uma equipe original experiente, justamente a que foi investigar Eduardo Cunha, composta pelos procuradores Andrei Borges, Fabio Magrinelli, Bruno Calabrich e Miller.

Era uma equipe experiente, mas com algumas características que desagradavam a Janot: era independente, não compunham com as prioridades políticas de Janot. A saída encontrada por Janot foi inchar a equipe inicial com outros procuradores com menos história e menos experiência no MPF.

A intenção de controlar os trabalhos em Brasília se devia, também, à falta de controle de Janot sobre a Lava Jato de Curitiba. As estripulias de Curitiba chegavam a escandalizar Janot, mas este admitia não ter legitimidade política para intervir nos trabalhos pelos meios administrativos.

Peça 5 – as peças do próximo jogo

Por tudo o que se levantou até agora pode-se acusar Janot de medíocre, desastrado, burocrata. Mas não há nenhuma evidência de desonestidade financeira – para separa1r da intelectual.

Do mesmo modo, pode-se imputar a Miller comportamento pouco ético. Mas nada indica que tenha vendido segredos ou explorado o cargo em favor dos Batista.

Por isso mesmo, a tentativa de constrange-los via CPI já nasce sob o signo da chantagem. Pode aplacar algumas sedes de vingança, de assistir os persecutores provando do próprio veneno.

Mas não há ganho nenhum nem para a democracia nem para os bons costumes.

Luis Nassif

34 Comentários

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  1. Sinceramente?
     
    È muito

    Sinceramente?

     

    È muito dózinha dessa turma, é dózinha com a aécio, é dózinha com o procurador, etc etc etc, quem tem dedo podre que se exploda……

  2. Que tristeza, Nassif! Um

    Que tristeza, Nassif! Um artigo claro, elucidativo, em que ao fim da leitura, nada temos a comemorar…… Os bandidos iniciais sendo atingidos pelas mesmas balas de outros bandidos….. é como uma danação! Eis a herança maldita deixada por Janot e seu narcisismo barato.

  3. O mais importante ainda estar por vir

    Por mais trapalhadas e erros que o ex-Procurador geral da Republica e sua equipe tenham cometido, não parece-me à luz do que sabemos hoje, que tenham feito metade do que tem sido feito pela equipe do Ministério Publico Federal, delegados da PF e o Juiz Sergio Moro em Curitiba. 

    Sergio Moro e os procuradores estão vivendo a Lava Jato como se estivessem participando de uma gincana num programa de televisão. São eles contra Lula. E assim, chegamos numa quadra em que perderam a noção do que fazem, das instituições que representam, da Justiça que deveriam defender. Virou um vale-tudo. A Lava Jato hoje é uma fraude e como tal deveria ja ter sido freada pelo Supremo Tribunal Federal. Se não o fazem hoje, esperando que Lula seja mais uma vez condenado com bases em delações fraudulentas, vão ter que prestar contas logo mais à frente e talvez de forma bem mais severa do que hoje Rodrigo Janot. 

    Se for revelada à grande massa o que os operadores da Lava Jato de fato fizeram, Ministério Publico, PF e Judiciario sofrerão as sanções de que tanto querem imputar ao inimigo, conceito que não existe no exercicio do Direito, mas existe para a operação Lava Jato.

    1. O que aconteceu com Janot?

      “vão ter que prestar contas logo mais à frente e talvez de forma bem mais severa do que hoje Rodrigo Janot”.. desculpe a ignorância, mas o que aconteceu com o Janot? Pelo me consta, aconteceu nada. Janot deu um golpe no país, em outras paragens, talvez fosse para o paredão.. aqui, não aconteceu nada.. não existe nem um inqueritozinho contra ele..

    2. Ve-se que a Mademoselle não é

      Ve-se que a Mademoselle não é uma frequentadora das mais antigas do Blog.Explico:A senhora me taxou de chato por 10 vezes,em 10 adjetivos diferentes.Perdeu tempo.Se a Mademoselle tivesse perlustrado os anais do blog,encontraria uma perola que guardo comigo até hoje..Eu já incomodava por aqui com o pseudônimo de TENENTE ALDO RAINE,uma verossimilhança de Julinho da Adelaide.Pois bem,lá uma dia o editor do Blog caiu de pau em cima,matando-me,e deblaterou para o todo e sempre:Tenente,você é o Rei dos Chatos.Tá vendo,se soubesse do fato não seria necessario tanta prolixidade.A senhora não sabe,mas minha memoria é o meu maior patrimonio,dizia-me o Papai que não errava uma. 

  4. Pior do que ter um idiota

    Pior do que ter um idiota como Janot num cargo tão fundamental e saber que eu, como contribuinte, pago pra esse idiota fazer idiotices. Não duvido que ano que vem esse trolha esteja disputando algum cargo eletivo por Minas. 

  5. Ta bom.
    Me engana que eu

    Ta bom.

    Me engana que eu gosto.

    O cara ganhava 400, 500k líquidos por ano.

    Trabalhando pouco, 2 férias/ano, licenças-premio, gozos infinitos, possibilidades de licenças-médicas, etc, etc, etc

    Algum acredita mesmo que ele participaria de um acordo de leniencia de 10B e sairia para ganhar salário em escritório e ter que trabalhar muito mais ?

    Ademais, o negócio de 10bi era com quem estava acostumado a pagar bolas para meio mundo, e bolas gordas.

    Quem acredita nisso não conhece a vida ou nasceu ontem mesmo.

    Uma coisa é fazer bem feito, outra, bem diferente, é não fazer

     

  6. Xadrez repleto de erros

    Desse xadrez aproveita-se apenas o título e as Peças 1 e 2, com as ressalvas  que faço abaixo. Nem mesmo os parágrafos finais salvam a desastrada análise, repleta de erros factuais e marcada por um recuo tácito de Luís Nassif, provavelmente temendo novos processos judiciais, já que foi recentemente condenado a ‘indenizar” o gângster Eduardo Cunha, em virtude de ter publicado denúncias – todas elas com fartas provas – contra o ex-deputado, hoje ‘formalmente condenado e preso’ (porque condenado e preso, de fato, ele jamais esteve; essa pseudo-condenação e essa pseudo-prisão de EC pelo torquemada das araucárias servem apenas para conter a fúria das maltas e matilhas manipuladoas pelas ORCRIMs midiáticas e judiciárias).

    Nassif sequer avança na grave falta ética cometida por Marcelo Miller, que deveria aguardar uma quarentena de pelo mesno 6 meses (embora a Lei não exija isso), em aceitar advogar para a JBS, antes  de se desligar o MPF. E que provas possui Nassif de que Miller disse a verdade agora? Apenas a palvara desse ex-procurador? E as ”luvas” (ou comissão) que Miller recebeu, por indicar clientes patara um escritório de advocacia estadunidense?.

    Fica claro que Nassif está com medo da perseguição judicial que podem lhe impor Marcelo Miller e Rodrigo Janot. De forma inexplicável Nassif omite o fato de que Janot traiu e jogou ao mar outro procurador, Ângelo Goulart Vilella, que ficou preso por 76 dias e contra quem NÃO FORAM apresentadas provas, que não a palavra do ex-PGR.

    Feita a crítica, listem-se os erros factuais/materiais desse análise infeliz

    1º) No último parágrafo da Peça 1, onde está escrito “O mesmo ocorreu quando O Globo colocou as fotos com os R$ 55 milhões de Geddel Vieira e, logo abaixo, uma manchete com referências a Lula e Dilma.” deveria constar o segunte

    “O mesmo ocorreu quando O Globo colocou uma manchete com referências a Lula e Dilma e, logo abaixo, fotos com os R$ 55 milhões de Geddel Vieira [Lima].”

    Ao longo da análise, no 3º e 4º parágrafos da Peça 4, aparece o nome Fátima Tórtima. Pelas notícias anteriores o nome correto  é Fernanda Tórtima.

    Outros erros – estes de ortografia – aparecem de forma repetida ao longo da análise; um deles é a palavra “compliance”, que aoprece escrita como “complience”.

    Enfim: este xadrez está muito aquém do padrão Luís Nassif de qualidade.

    1. Não entendi. Não consegui

      Não entendi. Não consegui isolar a causa de sua intempestiva investida revoltosa contra o Xadrez do Nassif. De qualquer modo, continuo a achar que Miller foi o autor da genial sugestão de que Joesley enfiasse em sua delação os nomes de Lula e Dilma, e que foi isso que enganou a todos, inclusive Janot. Aécio e Temer eram um interesse muito menor. Os de Janot cresceram os olhos com a possilibilidade real de pegarem os dois ex-presideentes de uma maneira absolutamente legal, sem os subterfúgios questionáveis que têm sido usados até agora, basta ver o arrazoado de Janot para pedir a homologação da delação de Joesley. Janot pecou pela gula apressada. Conprovada a natureza fake da implecação dos dois líderes do PT, abateu-se a fúria sobre quem poderia ter aconselhado Joesley a fazer o que fez. Esta teria sido a razão pela qual foi o procurador Miller foi tão perseguido na sequencia dos fatos, seja ou não culpado de qualquer coisa que seja. Vingança.  

      1. Intempestividade? Apenas provas de erros cometidos.

        Caro Severino,

        Nada há de intempestivo nas críticas que fiz a este xadrez; observe que além de criticar, apresento provas de que foram cometidos erros factuais/materiais e coloco em discussão as razões que podem estar por trás do recuo de Nassif em relação às mais dos que questionáveis, posturas e ações de Marcelo Miller e Rodrigo Janot. Nassif, há mais de 20 anos, é vítima de perseguições judiciais; há poucos dias ele foi condenado por “ofender a honra” de Eduardo Cunha, sendo obrigado a indenizar o ex-deputado – um gângster da política, hoje teoricamente condenado e preso, embora certa revista global tenha mostrado que ele NUNCA esteve, de fato, preso.

        Luís Nassif, às vezes, embarca em canoas furadas, come mosca e comete falhas inexplicáveis. Sem razão aparente, Nassif se pôs a desancar Roberta Luchsinger, a quem tachou de “falsa herdeira”. Em vez de investigar e obter provas dessa acusação, Nassif preferiu bloquear, das redes sociais, a mulher que anunciara, com estardalhaço, ter doado R$500 mil para o Ex-Presidente Lula, tão logo o torquemada da araucárias excretou uma sentença condenatória, SEM QUALQUER PROVA, contra o ex-Presidente da República e arrestou bens e valores de Lula, inclusive proventos de aposentadoria e previdência privada.

        Todos nós cometemos erros e estamos sujeitos a críticas.

    2. limpeza

      Trabalhei durante muito tempo em grandes obras no setor de siderurgia, na época do milagre brasileiro.

      Em obras grandes tudo requer ponderação e prática ao se lidar com grandes pesos e delicadas interferências. Quando aparecia algum tipo folclórico de chefete ou aspone, sem noção, querendo deitar ordens, opiniões e palpites era logo apelidado de “Fiscal da Limpeza”. 

      Pois é. Lixo e desarrumação qualquer um enxerga, não precisa ser Phd. O que, de fato, interessa, a obra própriamente dita, melhor deixar para quem entende e tem experiência.

      1. Quer ensinar Pai-Nosso ao vigário?

        Cara, 

        Sou Engenheiro e como tal gosto de projetar, realizar, fiscalizar, acompanhar e ver as obras concluídas, com o menor custo e melhor técnica. Para ser Engenheiro, de fato, não é preciso PhD. Para criticar um texto, uma reportagem são necessários conhecimentos lingüísticos e sobre o contéudo narrado e estes eu possuo; tanto assim que fiz as críticas, mostrando os erros cometidos por Luís Nassif.

        Se há lgo que não faço são críticas vazias ou depreciações rasteiras em relação a artigos de opinião e análises, pelo simples fato de delas discordar.

  7. Que criassem o site: Quando a grande mídia mente ou falseia

    Ou criar aqui no portal a rúbrica (Mídia Errou) já que é dos poucos sites que informam o quanto esse pessoal da grande mídia falseia. É grande desserviço que fazem. O que alguns criticavam o fato de que havia antigamente com a manipulação da informação o proveito de grupos. Eles fazem cotidianamente agora na época em que são desmascarados mais facilmente. 
    Mas para chamar a atenção do público a coluna ou rúbrica deveria ser esta. Não é leviandade, é fato que estão a falsear. Ou se combate agora ou vai piorar bastante.

  8. Responder por seus atos

    Os procuradores do MP não são responsabilizados por nada. Eles podem parar a construção de uma hidrelétrica, interromper a realização do ENEM, assassinar reputações, etc. Estão livres para prejudicar material ou espiritualmente a todos.

    Os procuradores do MP precisam ser responsabilizados pelas consequências de seus atos (muitas vezes criminosos).

  9. Parece-me que muito pior que certos políticos, juízes tem sido

    a mídia. Pela “habilidade e poder” que descobriram ter. Não conseguem criar, eleger, transformar. Mas através de manipular fatos podem atrasar, difamar, diminuir e destruir. Se este mal não for combatido, no mínimo vai matar a muitos de raiva.

    1. Meu amigo,se você acresentar

      Meu amigo,se você acresentar indevidamente uma fruta no seu sobrenome,o bicho vai pegar,e tu nunca mais vai ter sossego.

  10. Para gaudio dos meus

    Para gaudio dos meus admiradores daqui,não tenho conseguido mandar meus comentarios,e sinto-me até co-responsavel pelo fogo incessante que o Blog vem sofrendo desde que solicitei de Nassif que fosse fundo nas molecagens das delações premiadas,onde a familia Moro,parentes e aderentes levaram grana.Diante do Xadrez de hoje,lembrei-me dos meus verdes anos,onde lia adoidadamente a coluna de Carlinhos Oliveira no Jornal do Brasil em tempos de priscas eras.Exceto Nassif,um ou outro gato pingado,sabe quem foi Carlinhos de Oliveira.Talvez o maior cronista brasileiro de todos os tempos,dentro do angulo que se dispôs a escrever.O acima assinado sofreu influencia determinante de Carlinhos Oliveira.Lá um dia leio a coluna de Carlinhos,e estava estampada em letras bem graúdas que ficaram na minha memoria gravadas em teras de ferro e jaspe:A NOITE CARIOCA NÃO DÀ MAIS PÈ.Transporto-a para os dias sombrios,muitos sombrios atuais,leio com a maior acuidade possivel o Xadrez nosso de cada dia de hoje,e no alto do artigo coloco:O BRASIL NÃO DÀ MAIS PÈ.Muitos haverão de concordar comigo. 

  11. Peço a Luis que me conceda um

    Peço a Luis que me conceda um aparte,principalmente agora que a fama me ronda e claro,veio via Blog.No dia 29/09 do andante,respondi aqui o artigo PT;O Preço da Rendição,de autoria do Prof.Gustavo Castañon,do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Juiz de Fora,agora sim,porta voz de Ciro Gomes nas redes sociais.O Professor nos brinda agora com outro artigo:Por Que Ciro Gomes Não Decola.Ele leu minha resposta e tentou de todas as formas,colocar panos quentes,faz um contorcionismo ridiculo,e só faltou ajoelhar-se para pedir desculpas a Lula.Disse em minha resposta publicada aqui,que os seguidores de Ciro tem o mesmo cacoete dele,especialmente no que tange a agressividade.Por Que Ciro Gomes Não Decola,meu caro Professor,está tudo lá na minha resposta,que o senhor leu e vestiu-se de Madalena Arrependida.A Inês é morta,o senhor,tal qual,dinamitou todas as pontes.No minimo,a minha.

  12. Para os menos informados, o

    Para os menos informados, o judiciário brasileiro revelou-se uma enorme lata de lixo, menos para a minoria bem informada, que conhece esse fato há séculos.  Naturalmente, pouco se aproveita do conteúdo de uma lixeira, como demonstra o artigo do Nassif. 

  13. O MPF, Judiciário,Pig jogam
    O MPF, Judiciário,Pig jogam para a platéia, não seguem a Constituição é só um assunto querer “pegar”no público e lá vem eles com qq outro p desviar o foco vou citar as rebeliões nos presídios,passou direto na tv e só foi começar os questionamentos sobre o pq da superlotação e… sumiu das manchetes,é a mesma coisa agora com esta pesquisa sobre Lula,tudo para desviar o foco do real debate no nosso país q é o privado dominando o público,empresários chupando o estado/políticos e o Judiciário assinando em baixo tudo isso e participando ativamente por isso sugiro aos partidos progressistas um setor de contraimformação com “PCMS”porta vozes contra a mentira,tembq ter o mínimo de comunicação,igual Lula está fazendo agora com os vídeos,notas e entrevistas,só falta o Lulão ser mais sincero e nos explicar mais claramente tudo,dizer tb aos empresários,militares e evangélicos q não é o capeta q pensam q é e para pararem com este preconceito bobo ou preconceito de interesses deles e… FIM !!!

  14. Chamo a atenção de Nassif

    Chamo a atenção de Nassif para o fato estarrecedor que foi o suicidio do Reitor da Universidade Federal Aberta de Santa Cararina,Luis Carlos Cancellier.Preso pela Policia Federal,foi submetido a “vexames” e “maus tratos”,deixou uma carta testamento nitroglicerina pura.O meio academico de Santa Catarina e a Associação de Reitores Nacionais estão em pé de guerra.Se conheço bem a historia,o bicho vai pegar,o couro vai começar a comer e a Barragem Mariana II ameaça a romper.A qualquer momento(não saberia dizer se esse),a madeira vai gemer e a jiripoca vai piar.Quem viver,verá.

    1. Foi a segunda vítima, porém uma de morte “natural”.

      Se este país ainda tivesse um pouco de honra e vergonha na cara, não só pelo reitor, mas pelas dezenas de milhares que sofrem nas nossas cadeias e sobre o julgo de algo que chamam de “judiciário”, a revolta seria muito maior, porém o que vejo que os assassinos de Curitiba perderam mais um estado.

    2. Aguardaremos a Manifestação da Nova Procuradora Geral?

      Será que diante disso a nova PGR continuará em silêncio sepulcral? 

      Para quem consegue ligar flor com vaso essa persecução absolutamente fascista não é a mesma que ocorre com Lula?

      A diferença é que num Estado de Exceção como o que vivemos e convalidado pelo MPF, STF e PGR alguns são mais casca dura que outros. Resistem esses. 

      Os que são como quase todos nós, humanos, frágeis e sem uma imensa rede de apoios como Lula, resistirão?

      Esta é a segunda morte claramente confirmada pela sanha persecutória fascista do aparato branco e golpista instalado no Estado Brasileiro e agora sem freios. Sempre estiveram lá, mas se continham. 

      A primeira foi a mulher de Lula, Marisa. O segundo o reitor da UFSC.

       

      Suportaremos isso até quando?

       

    3. Aguardaremos a Manifestação da Nova Procuradora Geral?

      Será que diante disso a nova PGR continuará em silêncio sepulcral? 

      Para quem consegue ligar flor com vaso essa persecução absolutamente fascista não é a mesma que ocorre com Lula?

      A diferença é que num Estado de Exceção como o que vivemos e convalidado pelo MPF, STF e PGR alguns são mais casca dura que outros. Resistem esses. 

      Os que são como quase todos nós, humanos, frágeis e sem uma imensa rede de apoios como Lula, resistirão?

      Esta é a segunda morte claramente confirmada pela sanha persecutória fascista do aparato branco e golpista instalado no Estado Brasileiro e agora sem freios. Sempre estiveram lá, mas se continham. 

      A primeira foi a mulher de Lula, Marisa. O segundo o reitor da UFSC.

       

      Suportaremos isso até quando?

       

  15. O assassino do norte coreano

    O assassino do norte coreano Kim ganharia o mesmo premio. Em caso do assassinato do Presidente Putin a homenagem seria gigante. Para bom entendedor…

  16. O assassino do norte coreano

    O assassino do norte coreano Kim ganharia o mesmo premio. Em caso do assassinato do Presidente Putin a homenagem seria gigante. Para bom entendedor…

  17. O submundo sabe mais do

    O submundo sabe mais do submundo, mais do que sabe a polícia, mais do que sabe a justiça, muito mais do que sabem os trouxas pagadores de impostos – rigorosamente nesta ordem!

    No fim das contas sobrarão os espertos, os puritanos da direita, os bilionários e os trouxas para sustentar com impostos os outros 3!

    Ah! Brasil isso tudo é uma pena, já que eu sonhei tanto bem para esta terra…

    É tanto canalha, que acho que o dinheiro dos impostos vai ficar curto para dividir com tantos querendo uma boquinha…

  18. Lava Jato.

    No começo de tudo isso se dizia que esses procuradores e o juiz acusador seriam jovens brilhantes com formação no exterior. Sempre questionei isso. Acreditava e acredito que eram e são pessoas de caráter duvidoso, mas para espertos no mau sentido do que outra coisa. E chegamos nesse momento, nessa CPI e tudo que ocorrrer com este ex-procurador e com os demais e com aquele juiz que extrapole o que é correto e civilizado será apenas a lei do retorno agindo.

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