Jornal GGN – Os estados do Nordeste compraram 600 respiradores artificiais chineses. Quando estavam no caminho para o Brasil, a carga ficou retida no aeroporto de Miami, em conexão aérea para o destino.
O contrato assinado pelo governo da Bahia, no valor de R$ 42 milhões, foi cancelado sem maiores explicações pelo fornecedor. Bruno Dauster, da Casa Civil da Bahia, disse que apenas alegaram razões técnicas e que a carga teria outro destino não especificado.
Tudo indica que os equipamentos foram interceptados pelos Estados Unidos para combater a pandemia no país.
O governo da Bahia não havia desembolsado nada, e continuam à procura de outro fornecedor.
O episódio não é isolado, e vem acontecendo mundialmente, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Donald Trump finalmente aceitou que existe uma pandemia e tem sido agressivo para conseguir suprimentos e equipamentos da China. E os outros países ficam sem seu material.
E, por falta de opção, mesmo com risco de novos cancelamentos, governadores continuam recorrendo à China.
Já tendo passado pelo pior da crise, a China se vê em posição de ajudar o mundo. Porém, apesar da grande capacidade de produção, a demanda é muito grande, o que faz com que os fornecedores deem preferência aos pedidos com pagamento à vista. Isso vai complicar criar muitos problemas pelo mundo.
Com as agressões do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à China, os governadores têm feito contatos diretamente com a embaixada e empresas chinesas.
Com informações da Folha. Leia matéria completa aqui.
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