Jornal GGN – O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o auxílio emergencial poderá voltar, mas “pela metade”. Ou seja, que metade dos brasileiros que tiveram acesso ao benefício em 2019 teriam este ano.
“Em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade já retorna para os programas sociais já existentes. E isso nós vamos entender rapidamente, porque a situação do Brasil exige essa rapidez”, afirmou Guedes.
Ainda, segundo o ministro, o pagamento seria com uma condição: o de que o Congresso aprovasse “um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar eventuais desequilíbrios”.
A condição exigida pelo ministro não guarda relação com a necessidade do benefício pela população durante a pandemia. Mas foi uma advertência ao Congresso sobre o “preço” para o governo federal dar conta do buraco social.
O tom de chantagem, ainda, revela que o ministro não tem pressa, uma vez que caso não haja essa reforma tributária, Guedes indicou que não seria possível o repasse. Contradizando a fala dada minutos antes, de que “nós vamos entender rapidamente”, sem dar datas.
A fala foi feita durante uma coletiva de imprensa, após reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Na ocasião, Guedes também disse que as reformas “vão andar” com os novos presidentes da Câmara e do Senado.
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