Subnotificações ocorrem por falta de padronização do Ministério da Saúde

No Recife, segundo profissional ouvido pelo jornal, para cada 1 caso reportado, há outros 40 suspeitos que não entraram na estatística

Jornal GGN – Reportagem da Folha de S. Paulo afirma nesta quinta (1/4) que além da falta de testes, que está sendo superada aos poucos, com a aquisição de kits no exterior, as subnotificações de casos de coronavírus no Brasil também ocorrem por falta de uma padronização do Ministério da Saúde.

Segundo a matéria, médicos de alguns estados foram orientados a reportar casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda ao Ministério da Saúde. Mas outros só estão notificando a síndrome respiratória aguda.

A diretriz influencia no cálculo de casos que está sendo divulgado oficialmente.

No Recife, segundo profissional ouvido pelo jornal, para cada 1 caso reportado, há outros 40 suspeitos que não entraram na estatística. No Rio de Janeiro, a proporção é de 1 confirmado para 20 suspeitos.

“Na falta de uma portaria específica do ministério, os médicos que reportam os casos têm se guiado por notas técnicas da vigilância epidemiológica de seus municípios ou estados, que diferem umas das outras —impedindo que haja dados nacionais homogêneos.”

Procurado, o Ministério da Saúde afirma que pediu para receber notificações de síndromes respiratórias graves e de síndrome gripal. “(…) não houve resposta sobre se a pasta determinará ou não, por meio de portaria, a padronização geral para a comunicação de casos suspeitos.”

Redação

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