“Estamos diante de um golpe de Estado orquestrado pela extrema-direita”, declara ministro da Defesa da Venezuela

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Segundo Vladimir Padrino López, as Forças Armadas estão em conformidade com o presidente Nicolás Maduro, que foi “legitimamente eleito pelo poder popular”

Reprodução/TeleSUR

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou que o país enfrenta um golpe de Estado orquestrado pelo fascismo, pela extrema-direita e pelo imperialismo. As declarações foram dadas durante pronunciamento público, nesta terça-feira (30).

Acompanhado pelo alto comando militar venezuelano, o ministro destacou que as Forças Armadas estão em conformidade com a Constituição e com o presidente Nicolás Maduro, que foi “legitimamente eleito pelo poder popular”, no pleito do último domingo (28). 

Inquestionavelmente, estamos na presença do fascismo na sua expressão máxima, de uma estrutura internacional que está investindo milhões de dólares para desacreditar a extraordinária demonstração de civilidade que o povo venezuelano fez no último dia eleitoral”, afirmou.

O ministro garantiu que têm instruções de Maduro para não permitir esse cenário e afirmou que irá combater, mais uma vez, o golpe no país. “Vamos derrotar mais uma vez esse golpe de Estado, não há ninguém que possa com a consciência de um povo, não há ninguém que possa com a força moral de uma instituição como as Forças Armadas”, prosseguiu.

É hora de agir, é hora de lealdade ao país e às suas instituições”, completou Lopéz, ao ler um comunicado informando que há 23 militares e 25 policiais feridos, em atos desencadeados por causa da crise sobre os resultados eleitorais. 

Para o general, os protestos são “absurdos”, uma vez que a maioria dos eleitores venezuelanos deram o seu apoio a Maduro nas eleições.

Com informações da TeleSUR

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1 Comentário

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  1. Violência escalando.

    Países associados deveriam exigir que OEA se abstenha de se pronunciar em casos assim, sem convocar uma reunião extraordinária de seus membros. Só faz aumentar a tensão. No entanto seria o primeiro golpe militar sem o apoio explícito das FFAA

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