Urariano Mota
Escritor, jornalista. Autor de "A mais longa duração da juventude", "O filho renegado de Deus" e "Soledad no Recife". Também publicou o "Dicionário Amoroso do Recife".
[email protected]

A Culpa foi de Monteiro Lobato, por Alfredo Lopes Ferreira Filho

Enviado por Urariano Mota

A Culpa foi de Monteiro Lobato, por Alfredo Lopes Ferreira Filho

Embora já com 54 anos de vida em 2007, tenho apenas dois filhos muito jovens e indefesos ainda: Diogo com 17 anos e Fabio com 16. Lembrando meus tempos de adolescente, fico a refletir como era possível conceber que tal juventude pudesse representar, naqueles anos do final da década de 60, há 40 anos, tanta ameaça para os donos do poder, a ponto de serem reprimidos e perseguidos como nos casos que passo a relatar.

E que não se diga que aquilo foi obra apenas da cabeça de militares. Não, a repressão que se abateu, especialmente voltada contra a juventude, foi obra também de civis, no caso até de juristas e educadores. São casos verdadeiramente inacreditáveis, se vistos sob a ótica desses novos tempos de Estatuto da Criança e do Adolescente, mas que servem para descrever o ambiente carregado que se vivia já desde antes do ano de 1968. Uma situação insólita que fatalmente não poderia deixar de levar a uma radicalização das lideranças estudantis com a adesão, nos anos seguintes, à tese de que só mesmo a luta armada derrubaria a ditadura.

Vamos aos fatos. No final do ano de 1967, próximo a completar meus 15 anos, talvez por conta de já haver trocado a coleção infantil de Monteiro Lobato pela leitura de sua obra para adultos intitulada O Escândalo do Petróleo e do Ferro, eu deixei meus pais de cabelo em pé quando meu nome apareceu em uma relação nominal de 47 “alunos prejudiciais” ao Colégio Estadual de Pernambuco, o antigo Ginásio Pernambucano da Rua da Aurora.

Lá, olhando para o Capibaribe, estudavam-se os cursos ginasial (1º grau maior), clássico e científico (2º grau). Quem quisesse aprender as lições alegres do gramático ranzinza Adauto Pontes, fosse para o CEP, o colégio de ensino público mais tradicional da capital pernambucana. Aprendia-se português sorvendo a brisa do rio que inspirara João Cabral. Os rapazes, ali, – não havia moças – viveram o maior foco do movimento estudantil de secundaristas. Secundaristas… Ofendiam-se quando eram chamados de secundários. Da agitação promovida pelas lideranças das correntes Opinião (dos rapazes do PCBR) e Vanguarda (apoiada pela AP) eu tomava parte apenas como massa, conforme o jargão de então.

Gritávamos contra o menor arranhão sofrido pelos estudantes. Manifestação de rua já resultara, no início do ano, nas primeiras prisões dos estudantes secundaristas Fernando Santa Cruz e Ramirez Maranhão do Vale, ambos, mais tarde, assassinados pela ditadura no Rio de Janeiro. Um dos líderes do colégio, José Eudes de Freitas, tornou-se tão conhecido da polícia que teve que fugir para o Rio de Janeiro. Na década de 80, virou deputado federal, um dos três expulsos do PT por ter votado em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral de 1985.

Após juntar declarações de alguns professores catedráticos atestando minha boa conduta e bom desempenho escolar, inclusive do vice-diretor, o conceituado professor Manoel Heleno, meu pai protocolou carta ao Secretário de Educação questionando os motivos da recusa à renovação da minha matrícula. Mas tive, mesmo, que estudar em outro colégio.

Em 1969, quando cursava o 2º ano científico no Colégio Estadual Historiador Pereira da Costa, colégio fundado por pressão do movimento estudantil devido à falta de vagas no Colégio Oliveira Lima, a história se repetiu de forma ainda mais grave. Logo no primeiro semestre, em 26 de maio, ocorrera o assassinato, pelos órgãos de repressão, do Padre Antônio Henrique Pereira Neto, responsável pelo trabalho pastoral da Igreja com estudantes e diretamente ligado ao arcebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara. Grupos de estudantes secundaristas, organizados na ARES (Associação Recifense dos Estudantes Secundaristas) e na UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) participavam ativamente da denúncia do assassinato e da mobilização para a passeata de protesto, a ocorrer no funeral.

Íamos de sala em sala, com licença dos professores, fazer a denúncia e chamar os estudantes para o cortejo fúnebre que acabou se tornando um grande ato de protesto contra a ditadura militar. Diante da fúria da repressão, a solução era a organização de comícios-relâmpagos, como o realizado no centro da cidade por ocasião da visita ao Recife da diretora da UNE, Doralina Rodrigues. Lembro da minha participação naquele dia. Curiosamente, me puseram de segurança, com a missão de, apenas com os atributos de um magricela de parcos 53 quilos, acompanhá-la e evitar a qualquer custo sua prisão. Boa tática essa, vejo agora. Repressão nenhuma acreditaria que uma pessoa importante se acompanhasse de um segurança como eu.

O fato é que certo senhor Gentil Tiago de Moura, diretor do colégio onde eu estudava, explicou a meus pais, perplexos, que em razão do meu subversivo voluntarismo, agravado pela agitação que eu e companheiros fizéramos em sala de aula também ao denunciar o atentado em 28 de abril contra o então presidente da UEP (União dos Estudantes de Pernambuco), estudante de engenharia Cândido Pinto de Melo, que o deixara paraplégico aos 21 anos, que eu, em razão desses gravíssimos atos, estava sendo expulso do colégio, com apenas 16 anos, juntamente com outros sete colegas, na metade do ano letivo.

O ódio a tais jovens era tamanho que, para impedir nossa transferência para outro estabelecimento de ensino, o então Diretor de Ensino Médio, Edson Rodrigues de Lima, sigilosamente, enviou a toda a rede estadual de ensino médio, textualmente, a mando do então secretário de Educação, Roberto Magalhães (posteriormente governador de Pernambuco), o ofício-circular 20/69, de 22 de julho. Esse ofício proibia nova matrícula dos oito alunos: Ramires Maranhão do Valle, Alfredo Lopes Ferreira Filho, Genezil Aguiar Coelho Moura, Geraldo Sobreira Liberalquino, José Sebastião Lins, Judas Tadeu de Lira Gabriel, Lília Maria Pinto Gondim e Paulo Fernando Magalhães Santos. Este último, ainda mais jovem que eu, com apenas 14 anos. Até hoje, Paulo Fernando não conseguiu concluir o ensino médio. Uma matéria de memória política do Jornal do Commercio ilustra os fatos com este título – 477: É proibido estudar – JC 13/05/01 – http://www2.uol.com.br/JC/_2001/1305/po1305_6.htm.

Estávamos, sem direito a defesa, até por desconhecermos o secreto ato oficial, a mando de um jurista, cassados por um expediente ilegal, mesmo sob a ótica das leis de exceção vigentes. O decreto 477, que cassava com rito sumário estudantes, professores e funcionários, era geralmente aplicado apenas aos universitários. Fora criado em fevereiro de 1969. Quase o inauguramos…

Não foi à toa que a escolha de Roberto Magalhães (que apoiara tão ativamente a repressão do regime de 64) como vice na chapa de Mario Covas para a Presidência da República, em 1989, não foi bem recebida pelos correligionários do próprio PSDB pernambucano. Na ocasião, a deputada Cristina Tavares (PSDB-PE) chegou a renunciar à vice-liderança na Câmara Federal e manifestou apoio ao candidato Leonel Brizola, junto com outros peessedebistas dissidentes. Magalhães acabou tendo que renunciar à sua candidatura.

Aquele decreto 477 que inspirou a punição aos oito jovens secundaristas, nesse ponto, era maquiavélico. Ao proibir as lideranças estudantis de continuar os estudos, os militares, ao tempo em que diminuíam a mobilização contra a ditadura nas escolas, propositalmente empurravam os líderes para a radicalização da luta armada, para depois caçá-los e assassiná-los nos porões do regime ou nas florestas do Araguaia. A título de exercício de combate ao comunismo, era preciso fabricar inimigos com o intuito de pôr em prática o que eles haviam aprendido nas escolas militares americanas.

Para Ramires Maranhão do Valle, o afastamento da escola levou à radicalização de sua participação na luta contra a ditadura. Considerado um dos líderes da agitação que havia tomado conta do colégio e orador de um comício-relâmpago que a UBES organizou na ocasião, Ramirez foi também denunciado à polícia. Caçado, passou aos 18 anos para a clandestinidade. Mais tarde, em 1973, recebemos a notícia chocante do seu “desaparecimento”.

Além de Fernando e Ramirez, outros líderes secundaristas pernambucanos também tombaram na luta contra a ditadura, como Almir Custódio de Lima (da Escola Técnica Federal de Pernambuco) e Lourdes Maria Wanderley Pontes, esposa do líder estudantil no Pernambucano, Paulo Pontes. A vida na clandestinidade, quase sempre fora de seu estado natal, elevava muito o risco de esses estudantes serem mortos de forma cruel pela repressão, uma vez que se encontravam longe da presença da família e dos colegas de escola. Roberto Franca Filho, secundarista preso em 69 aos 18 anos, posteriormente Secretário de Justiça durante o governo Arraes, avaliando um período quando a tortura nas prisões ainda não havia se disseminado totalmente, chegou a afirmar em depoimento:

Minha prisão em 69 me salvou da clandestinidade. Porque muitos assumiram essa condição, por imposição do sistema. O sistema não dava mais retorno, como nos caso de Ramirez, Paulo Pontes e outros. Pessoas que não podiam mais ter uma vida normal, porque a ditadura não permitia isso. A alternativa era a clandestinidade e a luta armada. O sistema impôs essa ida sem retorno e precisava dos “subversivos” para se justificar.

Ele, Eridan Moreira Guimarães e minha colega expulsa do Pereira da Costa, Lília Maria Pinto Gondim, haviam sido presos em julho de 69 com outras duas secundaristas, as menores Inês e Carol, em uma ação de pichamento de ônibus nas ruas do Recife contra a vinda de Rockfeller ao Brasil. Todos eram tão jovens que quando apareceu um policial, na fuga, as garotas não desgrudaram do rapaz. Correram e entraram em um ônibus. O policial entrou e gritou para o motorista não abrir a porta. O motorista desobedeceu. Os cinco desceram correndo, seguidos pelo policial. Entraram em uma casa, saíram, entraram em outra, depois, sempre juntos, apanharam um táxi, o policial tomou outro táxi e continuou a perseguição. Quando, obedecendo a um sinal de trânsito, o táxi parou, o único policial prendeu os cinco. Os maiores foram julgados e condenados a um ano sob a ridícula acusação de “agressão a uma nação amiga”. Depois de 10 meses de prisão, foram absolvidos como resultado da apelação ao Supremo. Hoje essa história é motivo de riso. Seus filhos e sobrinhos não imaginam como alguém podia ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional simplesmente por pichar.

Como disse no começo, olho hoje para meus dois filhos e não consigo imaginá-los tão perigosos, tão terroristas, como disseram de mim quando eu tinha a idade deles. Uma possível explicação é que era muito perigoso, em 1967, ler Monteiro Lobato. Hoje, assistindo ao emocionante filme Zuzu Angel, fico relembrando o esforço que a minha mãe também teve que fazer, até me escoltando na fuga, para tentar evitar que eu, seu filho, caísse na arapuca e tivesse o mesmo triste fim do filho da Zuzu, Stuart.

*Texto publicado no livro 68 – a geração que queria mudar o mundo: relatos, editado em Brasília pelo Ministério da Justiça, Projeto Marcas da Memória, ISBN 978-85-85820-06-0, http://www.justica.gov.br/central-de-conteudo/anistia/anexos/livro_68-relatos.pdf

 

 

Urariano Mota

Escritor, jornalista. Autor de "A mais longa duração da juventude", "O filho renegado de Deus" e "Soledad no Recife". Também publicou o "Dicionário Amoroso do Recife".

6 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Tenho a mesma opiniao: Lobato foi o inspirador da geraç de 68

    E nao sua obra adulta, mas a infantil. Tenho um livro sobre o universo ideológico da obra infantil dele. Lobato acreditava sinceramente em discutir com as crianças os problemas do Brasil, esperando que elas no futuro pudessem resolvê-los. Na época, mais de 1 milhao dos livros dele foram vendidos, algo inacreditável num país que entao quase nao tinha livrarias e onde nao havia o hábito da leitura. E os mesmos livros eram lidos por várias crianças, e às vezes passavam de pais p/ filhos. A geraçao de 68 era formada de jovens que provavelmente o haviam lido enquanto crianças.

  2. Com meus mais de 70 anos,

    Com meus mais de 70 anos, sempre me surpreendo quando, de repente sou tomada por umas lembranças muito fortes do passado, conseguindo juntar pelas de um quebra-cabela, enquanto me sinto parte dessa história. 

    Cursava o Científico, em 1963, em Natal, onde pouco se via gente do Sul ou Sudeste. No meu colégio foi estudar na minha sala uma moça loura, muito bonita, não lembro se carioca ou paulista, mas que chamava atenção pelo sotaque, entre outras, como o de saber tocar violão e cantar, como fizera muitas vezes para nós, suas colegas – era o Atheneu, pela tarde, apenas para moças. 

    Gravei muito bem o nome dessa moça, pré-adolescente, por essas características quase de estrangeiras para nós, não acostumados com gente de outos estados. Seu nome era Renata Saboya Burnier. Também conheci o irmão dela, fora do colégio, chamado Roberto Saboya Burnier, e lembro também que havia outro irmão na família. Sabia, do mesmo modo, que esses jovens teriam vindo pra Natal por força da transferência do pai, que era militar do Exército. Reitero que estava no ano de 1963, quando aqui em Natal a gente vivia uma década boa com nosso prefeito, o melhor de todos os tempos, Djalma Maranhão. Foram tantos os feitos desses político em prol da nossa cidade que até festa muita foi promovida, acho que no primeiro estado da Federação, no mês de dezembro, que de 1º a 31 o Centro ficava com o comércio aberto para os logistas lucrarem mais, etc., tudo uma estratégia de um bom gestor em benefício da cidade que admisnistrava. Fora tudo mais que o mundo ficou sabendo a respeito da dedicação dele pelo ensino dos mais carentes, como o programa De Pé no Chão Também se Aprend a Ler. 

    Como no início de 1964 minha família decide morar no Rio de Janeiro, exatamente no dia 08 de março dese ano, portanto, no mês que o Brasil sentia o cheiro de enxofre. Estava no Rio quando a baderna começou, com pessoas levando chibatadas de cavaleiros militares, que sem dó nem piedade, dispersavam as pessoas no Centro ou em qualquer lugar, na brutalidade. Por diversas vezes via um irmão ou qualquer um chegar em casa com o rosto inchado de repirar gás lacrimogênio.

    Sendo meu irmão um jornalista do Estado de São Paulo, situado em Brasília, por ele ficamos sabendo por antecipação de algumas coisas que estariam pra acontecer, como o de termos que abastecer a casa de alimentos, etc.

    Digo que por muito pouco não tive em Natal pelo menos alguns dois irmãos presos ou até mortos, porque os amigos dele, todos universitários, digo, alguns, foram presos e sofreram demais como subversivos. Um deles apareceu no Rio, indo nos visitar, e contou como foi sua fuga da cidade até chegar ali na nossa frente. Perseguido por policiais, foi avisado pra não ir pra sua casa, e resolveu pegar carona na carroceria de um caminhão, indo parar numa cidade pequena, paupérrima, mas que o livrou de ser preso, até chegar ao Rio.

    Pois bem, foi desse fugitivo que lá no Rio, já em 64, que soubemos quem era em Natal o Comandante do Exército, que exigira a renúncia do Prefeito Djalma Maranhão, e tudo mais que nós sabemos hoje: por ajuda de Dinarte, que era amigo dele, mas também senador na ditadura, Djalma foi exilado na embaixada do Uruguai, e lá não viveu muito. Todos até hoje cmentam que ele morreu de desgosto por não poder voltar à sua cidade.

    Esse Comandante, dos mais destacados em selvageria, era ninguém menos, que o tal Burnier, aquele pai da minha colega. 

    Resumi dessas lembranças o seguinte: quando Burnier foi indicado para ser o Comandante em Natal em 1963, já estavam formalizadas as estratégias do que viríamos a ser com o novo regime.

    Quando vejo na Globo um repórter chamado Roberto Burnier tenho certeza de que se trata de filho ou neto daquele carrasco. Pode ser que seja o mesmo que conheci, afinal ele era muito menino e eu já uma adolescente. 

     

     

  3. MONTEIRO LOBATO. GIGANTE. PAULISTA. LIBERAL. REPUBLICANO

    Caro sr., a sua geração não entendeu Monteiro Lobato. Esta geração de 1960, que lutava por um fanatismo esquerdopata cujos simbolos e líderes eram Ditadores. Geração que se formou no mesmo espectro do Caudilhismo Fascista de 1930. Tancredo Neves, que exerceu todas as funções neste período fascista juntamente com o restante dos familiares do Ditador são referência para sua geração: João Goulart, Leonel Brizola, Carlos Prestes. O factóide JK, que a República de Juiz de Fora produziu lançou Darcy Riobeiro à condição de seus parceiros. O Golpe Militar de 1930 que durou até 54, não servia mais no Golpe Militar de 1964? Monteiro Lobato passas muito longe das suas consciências e perspectivas. 

  4. Urariano

    Que bom escreveu livros e tem publicado trechos desses livros e artigos sobre a luta durante a ditadura civil e militar no Brasil. Ontem morreu aqui na França Claude Lanzman, importante documentarista e memorialista da Shoa e da segunda guerra mundial. Mais que isso um homem que pensou e viveu profundamente o século XX e esse inicio de século. Ele também conta, num importante programa da Radio France Culture, como se deu sua entrada para a resistência ainda adolescente e como aquele momento foi terrivel e a morte precoce de valorosos moças e moços que tinham ideias e lutaram por um mundo melhor. Quase sempre os melhores daquela geração.

    E por falar em nosso tempo, lembro do ex-minsitro Paulo Freire tambem pernambucano que ao tentar remediar alguma coisa da questão agraria no Brasil morreu naquele “acidente” de avião até hoje não elucidado. Como são os crimes contra as minorias.

    Foram muitos os que tombaram no combate às iniquidades e violências cometidas neste Pais e que não nos esqueçamos jamais deles e que tenhamos em mente qual é a nossa verdadeira Historia.

    Um abraço. 

    1. Isso não foi divulgado

      Maria Luisa, quando puder, faça um post sobre o documentarista.

      De passagem, anoto que a amiga trocou os Freires. Quem morreu em acidente de avião foi Marcos Freire.

       

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador