Delegado diz que livro de Tuma Jr. é recheado de ‘deboches e bravatas’

Do Observatório da Imprensa
 
Assassinato de reputações, o filme
 
Por Mauro Marcelo de Lima e Silva 

Resisti à tentação de comprar o livro Assassinato de Reputações: um crime de Estado, de Romeu Tuma Júnior (Editora Topbooks 2013), mas acabei cedendo quando fui informado que havia menção ao meu nome. Li-o em três dias e cheguei à conclusão de que o título correto deveria ser “Como cuspir no prato que comeu”.

São mais de 500 páginas confusas e com imprecisões temporais, recheadas de acusações sem provas, chulices, deboches e bravatas, nas quais o autor chega ao cúmulo de dizer, com todas as letras, que seu pai, o Tumão, morreu de desgosto quando o autor foi defenestrado da Secretaria Nacional de Justiça. Pasmem: ele diz isso e acredita nisso.

Na sua visão obliterada, o autor foi exonerado ou por perseguir Daniel Dantas, que diz ser amigo do governo, ou por ter achado uma conta secreta nas Ilhas Cayman atribuída (mas nunca comprovada) a José Dirceu, ou por ter “peitado” o governo ao impedir a operação Satiagraha, ou por tudo isso junto. Para justificar tirá-lo do cargo, fantasia que o governo determinou à Polícia Federal que fizesse uma ultra-super-hiper-secreta investigação, interceptando conversas telefônicas do amigo do amigo do amigo dele para chegar até a sua pessoa e depois, por determinação de Lula, as gravações foram seletivamente vazadas a determinados jornalistas e panfletadas na internet, para assim “fritá-lo” perante a opinião pública e o governo, enfim, demiti-lo. Não bastava aí uma canetada do presidente? Mas é nessa chicana conspiratória que ele piamente acredita.

Centro das atenções

Encolerizado por ter sido tirado do cargo – onde se considerava a figura central da atual República – ele quer, neste cartapácio, limpar sua honra que julgou atingida por essa investigação. Para isso, dispara sua metralhadora giratória contra o ex-presidente Lula, contra os ex-ministros Márcio Thomaz Bastos e Tarso Genro, contra a Polícia Federal e seu ex-diretor, contra o DHPP de São Paulo, contra “os maquiavélicos do PT e da PF”, contra o PSDB, contra o Judiciário, contra promotores e procuradores, contra delegados de polícia, contra membros da Secretaria Nacional de Justiça, contra o jornal O Estado de S. Paulo, além de outras autoridades e instituições.

Compara o governo a traficante de favelas e brada ter atrapalhado o projeto de poder do PT e os interesses “da banda”. Ofende, menospreza, ridiculariza e calunia o ex-presidente Lula, apontando-o como informante do seu pai, Tumão. Ok. O papa Francisco é ateu, sabiam?! O papel aceita tudo, até infâmias.

Você, leitor, nunca verá tamanho egocentrismo nessa resma. Recheado de “eu fiz”, “eu sei”, “eu prendi e mandei prender”, “foi por minha causa”, “eu avisei”, “eu sou o melhor”, “eu tinha razão”, “foi minha idéia”, “eu propus”, “eu baixei a criminalidade”, “eu mostrei quem eu sou”, “eu investiguei os mais clamorosos casos no Brasil e no exterior”, “eu fui o cara certo na hora certa”, “eu fiz e desfiz”, “eu sou competente”, “eu, experiente policial”, “eu tenho capacidade técnica”, só faltando mesmo ele dizer “esse cara sou eu”, tamanho ego, que não cabe nas 560 páginas.

Na defesa de sua reputação, que considera mais valiosa que a sua própria vida, elogia excessivamente a si e a seus atos querendo ser o centro de todas as atenções julgando suas opiniões e interesses mais importantes que os pensamentos dos outros. Que nome poderíamos dar a isso?…

Verdade falseada

Quando discorre sobre a morte do prefeito Celso Daniel, narra um verdadeiro filme, um thrillerhollywoodiano com convicção baseada em achismos e especulações. Esquece que o crime foi duas vezes investigado pela Polícia Civil – instituição constitucionalmente investida no poder de investigação e capacitada para isso – que concluiu tratar-se de crime comum; mas para o autor, se ele tivesse investigado, teria esclarecido de forma diferente, pois tinha as melhores pistas, os melhores indícios e as melhores provas. Nessa trama, menciona “eu acho”, “provavelmente ocorreu isso”, “tive a sensação de que”, “acredito que”, “minha tese é”, “meu entendimento é”, “avalio eu”, “penso que”, ou seja, sua teoria é recheada de suposições e conjecturas diversas, chegando a afirmar que Celso Daniel morreu com expressão de sofrimento no rosto. Ora, como ensinado em Medicina Legal, cadáveres não têm expressão de sofrimento – algo talvez apregoado na Idade Média – pois é sabido que, após a morte, toda a musculatura do corpo relaxa, sendo impossível um cadáver estampar qualquer tipo de sentimento.

No mais fino exemplo de jactância, ele compara o Tumão, seu pai, ao Pelé da Polícia, talvez se enxergando como um Neymar desconvocado pelo Felipão…

Entre as afirmações mais absurdas, está a de que Lula foi “aluno de seu pai e aprendeu bem”, pois usou o “talento investigativo adquirido para propósitos inconfessáveis”. Chama o ex-presidente de vingativo e o acusa de criar um Estado policial e de fabricar dossiês. Afirma ter sido um “fraldão” do governo, eleito alvo pelo Palácio, precisando ser alvejado, transposto e abatido. Quando cheguei ao capítulo em que diz que ajudou seu pai a esclarecer o caso Joseph Mengele, confesso que pulei para o próximo, mas quase desisti de ler o resto, quando, na página 318, ele afirma ter ensinado ao jornalista Boris Casoy o bordão “Isso é uma vergonha!” Quanta pretensão.

Escrito a quatro mãos e quatro pés, é nítida a participação do coautor, digamos, no floreamento dos parágrafos, principalmente nas menções de leitmotif, “Razão Instrumental de Max Weber”, “leviatã de Thomas Hobbes”, “Politiburo”, “Soljenitsin”, “devir da filosofia”, “endoxa de Aristóteles” dentre outras. Destila ainda seu ódio à ferramenta de pesquisa do Google, chamado por ele de “Tribunal Superior do Google”. Será que ele sabe o que é e como funciona essa ferramenta de pesquisa, que faz a indexação de mais de 40 trilhões de páginas na web?

Talvez a única coisa correta nesse emaranhado de papéis seja o título, por meio do qual o autor – ou autores – tentam assassinar a reputação do ex-presidente Lula e demais autoridades e instituições que, pela sua ótica deturpada, tramaram pela sua exoneração.

A propósito, sou citado no livro em algumas passagens onde o autor falseia a verdade, inclusive atribuindo a si a minha indicação para fazer um curso fora do país. Ele mente. Nunca houve tal interferência. Minha conclusão? Ele – ou eles – vão precisar contratar bons advogados.

***

Mauro Marcelo de Lima e Silva é delegado de polícia em São Paulo, foi diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e é ex-diretor de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo

Redação

41 Comentários

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  1. Um bom livro que poderia ser

    Um bom livro que poderia ser lançado seria sobre a atuação do “Tuminha Carga Pesada” na Demacro Taboão da Serra. Ali os policias tem histórias incriveis do Tuminha e do seu enriquecimento espetacular nas redondezas da Rod. Regis Bittencourt (BR-116) e na repressão ao roubo de cargas….

    Quam sabe alguém, um dia,  compartilha essas histórias…. 

     

     

    1. Você esta se referindo ao

      Você esta se referindo ao famoso caso nos anos 80 do prefeito de VG/MT, assassinado um dia apos as eleições ? E toda a armação em torno ? Os irmão Campos até hoje não foram julgados por esse e outro casos de assassinatos politicos. Quem pagou o pato foi Daniel Gonçalvez, que conheci bem e muitas vezes falou que tudo aquilo foi armação…

      1. Luiza, confesso que não sei

        Luiza, confesso que não sei nada sobre essa nova “armação”.

        Quando falei armação me referi no livro como um todo.

        Alguém bancou e ajudou o Sr. Tuminha a escrever o tal livro.

        Pelo histórico dele ele não seria capaz de tal proeza e olhe que o livro é confuso e mal escrito.

        Tuminha sozinho não seria capaz nem disso….

        1. Quintela

          Foi o titulo de seu comentario que me chamou atenção. O nome de um politico assassinado nos anos 80 em MT. O caso repercutiu bastante à época, apesar, soube depois, de toda a operação dos poderoses d’então, aliados dos ditadores,para deixar tudo encomberto pela fumaça. Mas todo mundo la diz que foi a mando de Julio Campos, então do PDS…

    2. Terra Sem Lei

      Lembrando ai as historias sobre o irmão de Gilmar Mendes em Diamantino, um lugar ultra violento, em principio por causa de minério, depois terras e poder politico, claro. Sivaldo Dias (um cara bacana), foto abaixo, era um dos melhores nomes do PT/MT dos anos 90.  Praticamente terminou a carreira por causa de uma tentativa de assassinato por um suplente.

       

      Jornal Diario de Cuiaba

      Terra Sem Lei

      Um político assassinado por ano em MT

      Dado revela que ainda prevalece a “lei do 44” na política do Estado. Pior: todos os casos estão impunes
       

      Sivaldo Dias Campos, suplente de vereador do PT, por pouco não engrossou a lista dos políticos assassinados em MT, mas ficou com seqüelas profundas

      EDUARDO GOMES
      Da Reportagem

      A onda de assassinatos políticos que chama a atenção da sociedade brasileira nos últimos anos, como o atentado que levou à morte o prefeito de Campinas-SP (Toninho do PT), no dia 10 de setembro, encontra forte ressonância na política mato-grossense. Somente na última década, nada menos que 10 políticos foram assassinados no Estado, outros três ficaram feridos e dois escaparam ilesos de atentados. 

      Mas, a impunidade tem sido a tônica desses crimes, como, de resto, nos casos mais corriqueiros. Levantamento do Diário em Canabrava do Norte, Carlinda, Chapada dos Guimarães, Confresa, Cotriguaçú, Cuiabá, Juara, Matupá, Nova Xavantina, Tangará da Serra, Vila Bela da Santíssima Trindade, revela que somente sete acusados por pistolagem e agenciamento estão presos. 

      Em 10 de outubro do ano passado, o 1º suplente de vereador pelo PT de Cuiabá e então presidente municipal do partido, Sivaldo Dias de Campos, foi baleado na casa onde mora, no Jardim Industriário. Sivaldo foi atingido por dois disparos na cabeça. O mandante seria o 2º suplente de vereador petista Nicássio Barbosa. Nicássio teria planejado a morte de Sivaldo e da vereadora Vera Araújo para chegar à Câmara. 

      Nicássio foi preso mas conseguiu habeas-corpus do Tribunal de Justiça (TJ). Cinco supostos participantes do crime foram pronunciados e estão presos: Aurélio Leite Pereira e Rogério Barnabé da Silva seriam os agenciadores da pistolagem. Alex Fabiano de Oliveira, Reinaldo Barbosa da Silva e Rogério de Oliveira Pires teriam participação direta. 

      O presidente da Empaer, Aluízio Arruda, sofreu atentado na noite de 25 de outubro deste ano na estrada de acesso ao bairro Pedra 90. O carro de Arruda foi atingido por disparos. A polícia não tem pistas. 

      A Secretaria de Segurança guarda a sete chaves uma ocorrência do ano passado: a Blazer preta do deputado estadual pelo PSDB e secretário de Agricultura Chico Daltro foi atingida por disparos em Cuiabá. 

      O mistério sobre o atentado dificulta levantamento sobre o caso. Uma fonte, no entanto, sustenta que os bandidos teriam confundido o motorista com Chico Daltro, já que ambos têm semelhanças físicas. 

      HISTÓRICO – Em 8 de agosto de 1985, o atual senador Antero Paes de Barros (PSDB) sofreu tentativa de homicídio. O ex-vereador Wilson Coutinho (PMDB) efetuou um disparo de revólver contra Antero mas não o atingiu. Coutinho está em liberdade, e este ano conseguiu se livrar da ficha policial porque o crime prescreveu. 

      Em 26 de novembro de 1982, o advogado Celso Quintela foi morto a tiros num bar na alameda Júlio Müller em Várzea Grande. O crime aconteceu um dia após a proclamação do resultado das eleições daquele ano. Quintela disputou a prefeitura pelo PMDB, foi derrotado e tentava provar que teriam acontecido fraudes eleitorais. 

      Os três acusados pela morte de Quintela estão nas ruas. Daniel Germano Gonçalves foi julgado e absolvido. Mário César Machado e João José da Silva, o João Viola, desapareceram. 

      Em 26 de julho de 1974, o deputado federal Emanuel Pinheiro da Silva Primo (Arena) foi assassinado em Chapada dos Guimarães com três tiros nas costas. O assassino João Lopes da Costa foi absolvido. A acusação teria descoberto falhas processuais e a Justiça marcou novo júri para João Lopes, mas ele desapareceu. 

      Emanuel tinha 44 anos e estava em campanha pelo Senado. Antes de se eleger deputado federal cumpriu dois mandatos consecutivos na Assembléia Legislativa e por duas vezes presidiu aquele Parlamento. 

      Mato Grosso teve um governador assassinado no exercício do mandato. Antônio Paes de Barros, o Totó Paes, foi morto em 8 de julho de 1906. Ele administrava o Estado desde 15 de agosto de 1903. 

      Totó Paes travava ferrenha luta pelo controle da economia e da política com Generoso Paes Leme de Souza Ponce, que mais tarde assumiria o governo e o conduziria de 15 de agosto de 1907 a 12 de outubro do ano seguinte. 

  2. Eu vi esta entrevista na

    Eu vi esta entrevista na TV.

    Ví e rapidamente mudei de canal pq estava passando o capeonato europeu de futebol de salão. O jogo Rússia x Kazaquistão foi ótimo.

     

    Sobre este cidadão… eu não quero nem saber. Ele que va para a China!

    1. Não gostei

      Não li o livro, não vi o programa e não gostei de ambos. Jamais lerei o livro e, quanto ao programa, talvez ainda o veja, quando e se, na minha avaliação, voltar a ser sério.

  3. Ex delegado

    Vindo se um colega de profissão, um ex-delegado, que neste caso, como na maioria das polícias de todos os estados, poderia fazer espírito de corpo e prestar homengens ao Tuminha, é de ficar assustado as declarações do Mauro Marcelo.

  4. outro livro que poderia ser lançado também…

    Uma Carreira Meteórica ( de Demóstenes )

     

    subir, subir e cair, cair em desgraça como uma cachoeira

  5. NARCISISTA, MENTIROSO,VINGATIVO OU DOIDO?

    Assisti à entrevista do Tuma Júnior no programa Roda Viva da TV Cultura, mas não consegui chegar à conclusão se o Tuminha é NARCISISTA, MENTIROSO, VINGATIVO ou DOIDO. Mas a minha análise não importa. Então vamos aos fatos.

    Dentre as várias invencionices que o Tuminha contou, uma me chamou a atenção: jactou-se de confidente do Min. Gilberto Carvalho.

    Diz o Tuminha que o ministro lhe fez a seguinte confidência: “olha, Tuma, eu estou com a consciência pesada sobre a morte do Celso Daniel. Eu falei para a família dele que o Celso era um homem honesto e que o dinheiro desviado da prefeitura não ia para seu bolso, mas para o PT. Inclusive, Tuma, era eu que pegava o dinheiro e levava para o Zé Dirceu”.

    O elemento (Tuminha) é tão mentiroso que ele apenas repetiu o que ouvira de um irmão de Celso Daniel, noticiado amplamente pela mídia, atribuindo ao ministro essa estória.

    Será que o Tuminha pensa que alguém, por mais idiota que seja – exceto, é claro, o Augusto Nunes e o Ricarto Setti partidipantes do programa – vai acreditar numa sandice dessa  quando o ministro tem uma quantidade enorme de amigos e companheiros de partido para fazer esse desabafo?

    Além do “eu sou”, “eu fiz”, “eu mandei” a que se referiu o articulista, também pode ser acrescentado aos “EU” do Tuminha: “EU SOU DEPOSITÁRIO DE SECREDOS DA REPÚBLICA”. 

    Esse elemento está se dando uma importância que nem o pai dele teria coragem para isso.

     

    1. Gilson as mesmas dúvidas me

      Gilson as mesmas dúvidas me acompanham: Narcisista, mentiroso, vingativo ou doido. Apenas acho que é a soma dos quatro diagnostico!

  6. Uma interrogação.

    Te todas as asneiras ditas pelo Tuma Jr. fica no ar apenas uma, Porque o Opportunity doou dinheiro ao PT nas últimas eleições?

    Se é verdade o que o Jr. falou, bom, é pelo menos de causar estranheza.

    1. Não sei se doou, mas qq

      Não sei se doou, mas qq grande empresa doa dinheiro pra campanha por um só motivo (minha opinião): consquistar favores.

      A pergunta certa é (acho): Só doou para o PT?

      Outra: Nesse modelo torto de financiamento privado de campanhas, que partido recusa dinheiro?

      O PT e o PC do B batem pelo financiamento exclusivamente público de campanhas eleitorais, importante registrar.

  7. Ver para crer…

    Não só sobre este livro mas, se eu contasse as vezes que já ouvi “vou processar o autor por calúnia, etc.”, daria para escrever um… livro!

  8.  
    Eu não vejo Roda Morta nem

     

    Eu não vejo Roda Morta nem qualquer outro programa de TV . Doei meu aparelho de TV e só comprarei  um outro quando alguma autoridade do governo quando alguma autoridade do governo Dilma impeça a retransmissão da imagem daque crápula biscateiro da Revista Lixo e que invade semanalmente os lares dos brasileiros .

    Se houvesse algum tiquinho de brio de algum dirigente governista, esta nojeira denominada Roda Viva não seria retransmitida pela EBC .

  9. Sou policial civil em Alagoas

    Sou policial civil em Alagoas , e ri muito ,quase morri quando ele falou que as policias civis estaduais não sofrem interferencia política como a polícia federal . 

  10. kkkkkk

    Se existe uma coisa que aprendi bem nesta vida, essa foi identificar um mentiroso compulsivo.

    Comecei assistir o programa e sinceramente me enojava cada vez que ele abria a boca e ainda tentava conduzir a seu modo a entrevista dentro de sua própria pauta, não aceitava o questionamento e desviava o assunto para outra questão.

    Analisei o comportamento de alguns entrevistadores, para mim era nítido que alguns deles não estava dando credito algum nas alegações até ali exposta pelo Tuma Jr.. Também era visível que a maioria dos entrevistadores estavam se segurando para não rir. Não aguentei a palhaçada e parei de ver o programa depois de uns 10 minutos de exibição. Era pior que BBB!

    O mais interessante é que ele acreditava que estava sobre controle de tudo. Quando um dos entrevistadores levantou a bola sobre filiações partidárias e de uma possível candidatura, ele se mostrou eufórico achando que teria amplo apoio para ela. Tipo o “Dia do Fico, se é para o bem estar na nação diga ao povo que fico”, colocando em evidencia são vcs que estão dizendo isto. É difícil dizer se o caso dele é pura falta de escrúpulo ou uma questão psiquiátrica, só um especialista poderia afirmar, mas, todos os mentirosos compulsivos que conheci, todos acreditavam piamente nas mentiras que criaram, e ainda para tentar dar embasamento, procuravam arrolar terceiros como prova de seus devaneios.

    Em suma Maluf com toda sua cara de pau, um mentiroso notório não chega aos pés do Tuminha, nem o Serra odiado por muita gente por suas mentiras chega aos pés. Na politica todos mentes e aprendem a cada dia mentir mais, mas sempre é possível identificar quando estão encenando para a população.

    O depoimento do delegado só constata aquilo que presumi.

     

  11. De tudo isso fica uma coisa.

    De tudo isso fica uma coisa. Como o PT escolhe mal. De supremos ministros a aspones como esse. É bom lembrar que o Barbosão é invenção de Lula.

  12. Fiz uma pequena viagem há

    Fiz uma pequena viagem há cerca de quinze dias atrás, enquanto esperava para embarcar dei uma passada na livraria que fica no andar superior da rodoviária, e para espanto meu o livro do Tuminha estava estocado em pilhas defronte a entrada da livraria, quase a implorar para os leitores darem pelo menos uma olhada, não vi ninguém tocar nem folhear o tal livro, donde se conclui que é um tremendo fracasso de vendas e de público.  O tal Assassinato de reputações deveria se chamar Tratado sobre calúnias e difamações,  Conversas para boi dormir ou  ainda, Causos para incautos e dementes.

  13. Asneira grátis, mas o livro é caro e ruim.

    Lula era presidente. Tuma Jr., do terceiro ou quarto escalão. Tuma pai foi acusado de torturador por muita gente boa. Eu acredito, afinal, ele era braço direito do Sérgio Fleury. Mas Tuma pai deu uma bola dentro durante a Ditadura. Lula estava preso no DEOPS por causa da greve dos metalúrgicos de São Bernardo e Diadema quando sua mãe faleceu. Tuma pai autorizou Lula a ir ao enterro da mãe. Em agradecimento, Lula nomeou seu filho para um cargo federal qualquer no Ministério da Justiça ou da PF. Lula não precisava engendrar nada nem cozinhar Tuma Jr. para demiti-lo. Era Presidente da República. Bastava mandar o contínuo do palácio ligar para o Ministério da Justiça para demitir Tuma Jr. Apareceria no Diário Oficial da União: O Presidente da República, no uso de suas atribuições constitucionais, decide nomear o sr. Fulano no lugar do Tuma Jr. no cargo X. E pronto!

    1. Assim o Senhor empobrece o

      Assim o Senhor empobrece o debate. A discussão não é sobre o autor e sim sobre o livro e os fatos. O senho é médico? teve contato com o paciente? Examinou ele? Se fez issso dê o diagnóstico a ele e não a nós. Só uma curiosidade: leu o livro?

  14. Os únicos que poderiam temer

    Os únicos que poderiam temer o livro do Tunguinha Jr. seriam os autores de novelas juvenis da TV, tipo “Armação Ilimitada”. Mesmo assim, nada que os levasse  a preocupação além do café da manhã. Esse sujeito viu ruir sua associação à Máfia Chinesa e tentou a literatura tragicômica, Nem o FHC acreditou nele. 

  15. inacreditável

    não gostei da postura deste cidadão Tuminha, mas sinceramente… o inacreditável é de onde ainda tem tanta, mas tanta gente DOENTE para defender esse regime de corrupção deslavado que se instalou nos últimos 12 anos no Brasil. Nunca pararam para se perguntarem de onde saiu esta fortuna do Lula no exterior?!? O cara era POBRE!!!!!!!!

    Por favor… A Sra. Dilma esta em vias de QUEBRAR a PETROBRAS…. ACORDEM… o PT enganou a todos. A ideologia do PT (a verdadeia…) já não é aplicada, e foi usurpada por uma quadrilha muito bem aparelhada.

    1. … vc poderia me dizer onde

      … vc poderia me dizer onde está a fortuna do Lula no exterior? … ou sua manifestação é baseada no que ouviu dizer na Internet ?

  16. Tuma Jr.

    O autor do artigo fala que leu em 3 dias o livro, e comenta no sexto parágrafo que só ” faltando mesmo ele dizer “esse cara sou eu”, tamanho ego, que não cabe nas 560 páginas”. Quero lhe informar que caso tenha lido o livro por completo na página 75, talvez vossa excelência NÃO TENHA PERCEBIDO, está escrito com todas as letras. ” ESSE CARA SOU EU”.

     

     

     

     

     

  17. Estranho o Dr. Mauro Marcelo,

    Estranho o Dr. Mauro Marcelo, Diretor do Dipol (nosso Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Estado de São Paulo), se prestar a esta ridícula profusão de impropérios do homem que ele sucedeu (entre haspas). Nós que vivemos atrelados aos mandos e desmandos do Executivo, sabemos bem como homens honrados, de instituições sérias, são diariamente defenestrados e maculados por mesquinharias políticas (lembra do Dr. Conde?)

    Bem sei que o Senhor tem suas razões para não alentar os desvarios do Tuminha, mas daí fazer uma apologia do tipo: “Querem atinger a honra do Ilustre Eterno Presidente, Pai dos pobres, Salvador da Pátria!”, já é demais.

    Nunca se esqueça, nunca se deve servir a dois senhores. Ou bem ama um, ou trai ao outro.

  18. Acabando com a Pátria!!!

    O livro é interessante, embora, está claro que só foi escrito por vingança, a pergunta é se o Tuma Jr. não tivesse sido “investigado” ou sido “vítima” da famigerada fábrica de dossiês, ele o teria escrito?

    O autor é vaidoso, mas, corajoso isso ninguém pode negar, trouxe a tona parte dos bastidores de um governo sujo, sem ética, muitos fatos trazidos devem ser apurados, investigados e tratados.

    O fato é que nunca antes na história desse pais, tivemos tanta gente ruim no poder, bando de desqualificados, sucatearam a saúde, educação, segurança,  transporte, comandam invasões de propriedades privadas, Direitos humanos só para vagabundos e aí vai…

    No passado a turma do Lula, Ze Dirceu, Dilma,Genoino e outros, roubaram bancos, atentaram contra quarteis do Exercito, sequestraram e mataram, tudo por um “ideal” , lutavam contra o poder, e contra o que chamavam de ditadura. Hoje no poder, eles implantaram uma ditadura branca pior que a outra, uma corrupção sem precedentes, estão acabando com a nossa pátria.

    Que gente é essa que está no poder? até quando?

     

     

  19. o tiro saiu pela culatra.

    Eu acho engraçado é que nesse processo todo quem saiu com a reputação maculada foram os principais nomes do PT e dos partidos aliados.

     

    1. Assassinato de Reputações

      Acabei de ler o livro, na íntegra. Contextualizando essa obra como uma peça a mais em tudo que tenho estudado sobre a História do Lula, digo que o livro é coerente e vale a pena ser lido, relido e estudado.

      Acho que minha opinião conta! Porque votei  com o PT ou alinhado a ele por 30 anos.

      E só depois do  contexto do impeachment da Dilma comecei a procurar e não achar respostas nos meios convencionais para entender o que estava acontecendo. Foram peças como essa que me ajudaram a formar um entendimento mais seguro sobre nosso momento histírico.

      Ainda mais o fato do ex-presidente estar em vias de ser preso, conta a favor da obra.

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