Jorge Miguel Marinho, realidade e fantasia, por Fábio de Oliveira Ribeiro

Como a realidade brasileira mergulhou numa espiral fantástica desde que a presidenta Dilma Rousseff foi deposta, a pertinência de revisitar a obra de Jorge Miguel Marinho me parece evidente.

Jorge Miguel Marinho, realidade e fantasia

por Fábio de Oliveira Ribeiro

Hoje farei uma homenagem ao escritor Jorge Miguel Marinho, cuja obra tive oportunidade de estudar e analisar por volta do ano 2000 quando era estudante da Faculdade de Letras da UNIFIEO. Fiz apenas algumas pequenas correções ortográficas no original.

A história desse texto é tortuosa. Ele foi originalmente produzido durante uma pesquisa sobre Literatura Fantástica coordenada pela professora Sandra Regina Chaves Nunes. O resultado seria publicado numa revista da UNIFIEO. Por razões que desconheço, o texto foi rejeitado para publicação. O relacionamento entre a coordenadora do meu trabalho e o encarregado do Departamento Literatura azedou e a pesquisa foi encerrada. Não sei que destino a universidade deu a esse texto e aos outros que escrevi na oportunidade.

Esse texto ficou esquecido por 20 anos. Ontem tive a oportunidade de analisar um texto literário inédito da inglesa Claire Roberts (Bear Owl Agency – The Writer’s Friend). Após fazer um comentário detalhado sobre a pequena obra prima que ela produziu, disse-lhe “The lyricism of the way you built a blurred image of your characters reminded me of a great Brazilian writer that I had the pleasure of meeting. Jorge Miguel Marinho (Deceased in 2019)”.

A inglesa ficou interessada em conhecer a obra do escritor brasileiro. Em razão disso traduzi meu texto e o mandei para ela por e-mail. Como a realidade brasileira mergulhou numa espiral fantástica desde que a presidenta Dilma Rousseff foi deposta mediante uma fraude escandalosamente construída por parlamentares, jornalistas e militares “com o Supremo com tudo”, a pertinência de revisitar a obra de Jorge Miguel Marinho me parece evidente.

O documento está na versão PDF por causa das notas de rodapé.

Jorge Miguel Marinho, realidade e fantasia.
Fábio de Oliveira Ribeiro

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