O Brasil brasileiro

Por Rogério Faria

Devagar com o andor. As coisas só parecem estar tão ruim. Ação de justicieros, assim como violência em protestos, de polícia ou manifestantes, é reprovado pela maioria das pessoas, aponta Datafolha.

A bestialidade diária na imprensa assusta as pessoas de bom senso. Leva a questionar os tempos atuais. Porém, o que está na manchete não é, definitivamente, o mundo que está lá fora. Os famosos da tevê não são os verdadeiros artistas brasileiros. Os editorialistas de jornalões não são os nossos pensadores. O que dá manchete, não é o que de importante acontece no país.

Muita gente boa está construindo um Brasil melhor. Um país desigual, mas que está no rumo certo, apesar da lentidão. São ONG, jovens idealistas, artistas independentes, blogueiros, instituições religiosas, movimentos sociais, associações de bairros, políticos que muitas vezes trabalham desconectados, marginalizados pela imprensa tradicional. Quando aparecem, é sempre para destacar algum aspecto negativo.

A grande imprensa, por interesses financeiros e de poder, trabalha com uma pauta política do quanto pior, melhor. Quem se fia por ela, realmente não conhece o Brasil dos novos tempos. Um país de esperança, de energia positiva, de solidariedade. “Bora” fechar os jornais e viver o Brasil do século XXI.

Não tenho o hábito de ler jornais faz tempo. Eu tenho problema de azia.” Lula

Redação

11 Comentários

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  1. É só fazer o teste:
    Acorde,

    É só fazer o teste:

    Acorde, já logo de manhã escute as rádios, leia as manchetes, veja a tv. Pronto! Seu dia já está acabado. Pessimismo e mau humor garantido para o dia todo. Vc já sai de casa estressado.  Só desgraças, violência, corrupção e especialistas alarmados prevendo catástrofes e pregando o fim do país.

    No outro dia, acorde e evite isso tudo. Viva apenas a sua realidade, a da família, amigos e de sua comunidade. Procure se manter longe dessa mídia apocalíptica. Filtre as informações, esqueça os que as travestem de “opiniões” isentas. Sua qualidade de vida vai melhorar muito.

    Feito o teste vc pode escolher o que acha melhor para a sua  vida e a sua saúde.

  2. Nassif, já que você esta

    Nassif, já que você esta falando de imprensa e tudo mais, eu gostaria de lhe pedir para dar um recado ao PHA, já que meus comentários são previamente descartados naquele recinto.

    Não que esta reclamação demonstre concordância ou discordância política; me preocupo mais com o jurídico na verdade; mas é que depois de demonstrada tamanha preocupação, achei que era o espaço ideal para isso.

    O PHA pede esta semana que os reus do mensalão mineiro sejam julgados sob as mesmas premissas do suposto mensalão petista. 

    Eu gostaria de salientar que as provas para a condenação nesse caso existem, ao contrário das do mensalão do PT. No entanto, ao ler a matéria de PHA, fica evidente a tentativa de defender o desrespeito aos direitos individuais de tais reus da mesma forma como houve desrespeito aos reus do mensalão petista.

    Eu gostaria de pedir para vocês, quando do trato de direitos individuais, não os individualizarem para somente as pessoas cujas ideias e/ou interesses se assemelhem aos vossos.

    Se o PT foi condenado da forma como vocês dizem aos quatro ventos, a coisa mais responsável a se fazer é usar esse precedente de exemplo de algo que não se deve fazer em hipótese alguma, e não pedir para que as mesmas premissas sejam usadas para aqueles ou outros deles.  Pois assim teremos dois precedentes.

    Vocês veem isso como uma questão política, mas é evidente que ao restringir o olhar às questões jurídicas, tem-se a banalização do direito individual, o principal pilar do estado democrático e o que legitima o Estado a existir.

    Se o Brasil não for mais um Estado, o que seremos?

     

     

  3. Deixar de polianismo, a

    Deixar de polianismo, a Pollyana dizia, olhe como está lindo o dia, que beleza. A midia internacional da Asia à Nova york está dando notas baixas ao Brasil, por unanimidade, não é o Ze colmeia que acorda e fala bobagem, é um consenso mundial, deixm de ser cegos e vejam a realidade.

    Procurem as razões, milhares de analistas não erram ao mesmo tmpo.

    1. Mas claro que não erram,

      Mas claro que não erram, acertam sempre. Eles  estão aí  para isso mesmo, ou não? Agora o “Consenso mundial” diz que os brics passaram a um conjunto de fracos…. e é exatamente o que serão.” A Petrobrás não vale um tostão furado” apesar de todo o seu petróleo, e pelo jeito acabará sendo e todos vendendo as suas ações. O novo Tigre Asiático é o Paraguai – pq o Lugo foi apeado do poder. E o Motta Araújo acredita !!!!!! pq esses boatos começam onde mesmo? Aqui no Brasil é no Instituto Milenium.

      1. Eu não acredito em nada, não

        Eu não acredito em nada, não é uma questão de fé e sim de numeros. E ninguem no mundo está colocando o Paraguai no podio,  o Paraguai é uma economia muito pequena.  Quem maneja a Petrobras no governo cometeu dois erros graves e por causa deles o prço das ações despencou 70%, não é acreditar.  é a realidade ou vc acha que todas as bolsas do mundo estão erradas ao mesmo tempo? A Petrobras não valia US$200 bilhões porque tinha reservas de petroleo, as reservas são pequenas pelos padrões mundiais, a Petrobras valia porque tem um dos maiores mercados de combistiveis do mundo, em situação semi-monopolistica, esse é o valor da empresa, mas com preços tabelados em vez de ganhar dinheiro com esse monopolio ela perde em cada litro que vende, a demagogia comeu dois terços do valor da Petrobras, são fatos e não questão de fé.

    2. Milhares de analistas?

      Nossa, como gostei do termo “milhares de analistas”.

      Se tivermos então 200 paises, serão pelo menos 5 analistas por pais. certo Dr Motta?

  4. Eu também não leio mais

    Eu também não leio mais jornais há muito tempo. Quando criança e adolescente ia direto para a página de esportes. Aprendi os movimentos básicos do xadrez, e até uma ou outra tática mais apurada, na página de esportes; é verdade: as partidas eram descritas no jornal! E eu nem sou tão antigo assim….

    Enfim, a página de esportes, infelizmente, foi a primeira a ser desprezada tal o padrão de fofoca – tenho sempre que tomar cuidado para não digitar “sports”, do “Jornal dos Sports”, com papel rosa, que servia para dar um colorido nas rabiolas das pipas (quem já esteve no Rio talvez tenha notado)…

    Depois dos esportes a seção de política e de economia passarama ser sumariamente deixadas de lado.

    Lembro de uma vez em uma bienal do livro aqui no Riocentro, Rio de Janeiro, quando uma menina veio me oferecer assinatura da Veja. Era comecinho de 90. Eu falei: “não, obrigado, isso pra mim é fofoca”. A menina não se conformou: “Nãããõ, é a revista Vejaaaa!”. Eu respondi: “pois é, revista veja: fofoca!”. Acho que ela pensava que estivesse me referindo a outra publicação, daí insistiu: “revista vejaaa; informaçããooo!”. Tive que resumir: “Sim, revista veja; isso não é jornalismo, não: é fofoca de política; não leio essa PORCARIA, não!”

    Quando falei “PORCARIA”  é que a menina se ligou. Arregalou o “zóio” e… “ah, tá…” decepcionada… Fiquei até com dó, até.

    O mesmo passoua acontecer com a economia. E assim foi. A última seção que abandonei foi a de livros. Essa até dou uma olhada de quando em vez no jabá; nas outras, não

    E sei que a maioria da população não lê mais nada disso, não…

     

     

      1. Não, não sou jornalista.

        Não, não sou jornalista. Erros acontecem em  um texto descompromissado.

        Faz o seguinte: pula o comentário; suas palavras também não acrescentaram nada.

  5. Vivemos sociedade delirante,

    Vivemos sociedade delirante, porque vive imagens, desde suas religiões institucionalizadas mais influentes, até a mídia entranhada em todos por todos os meios hoje disponíveis, principalmente Internet e rádio.

    Impossível fugir a este estado de coisas sem dose cavalar de anti-delirante, ou muito esforço de lucidez, senso crítico, incredulidade em autoridades de qualquer tipo, enfim, de resistência à miríade de estocadas autoritárias a todos dirigidas contidianamente e voltadas a colonizar nossos corações e mentes.

    De modo que, diante do estrategismo obsessivo compulsivo que acomete generalizadamente a sociedade, a serviço de competitivismo darwinista cretinizante, ao qual também serve a espetacularização da política oficial, ostensiva, publicizada, resta-nos voar por instrumentos, colhendo evidências aqui, outra alí, como por exemplo a incessante concentração da riqueza numa minoria minoritária mínima, no colossal endividamento da sociedade sem contra partida de um único prego, a título de um mito, dos juros farmacônicos, há décadas, política desenvolvimentista, a educação de modo geral ser um lixo, e tal mais.

    Há processos adequados em curso, sem dúvida, em muitos campos, inclusive científicos, todavia, no conjunto da obra,… basta andar, friso, andar, pelas ruas, tomar o metrô, ou um ônibus para enxergarmos o que é a degradante massificação da esmagadora maioria, na qual inclui-se a classe média, a verdadeira, e não a do capilé formador de horda de parrudinhos semi-analfabetos (ou como quer chamar a má educação da hipocrisia, também integrante do processo de alienação social, o eufemismo, ou simplesmentee o preciosismo tecnicista, analfabetos funcionais), se tanto, enfim, a realidade fala por si, insulta a inteligência, e a sensibilidde de qualquer um de sentimento patriótico, ou de nacionalidade soberana.

    Verdade é que não teremos como competir neste horizonte pincelado pela mentalidade feitoral que nos regula, e faz nossa republiqueta montada para o enricamento dos maganos locais (oligarquias tradicionais e novos ricos) e dos potentados estrangeiros ou estrangeirados.

    Preciso é tomar cuidado com o prozac, além de poder causar síndrome de ansiedade (ou coisa parecida), causa alienação mental (isto é uma metáfora, e heracliticamente também não é!).

    Sudações libertárias e lúcidas.

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