

Jornal GGN – Em 31 de dezembro o País deixa para trás a etapa que “corresponde à tentativa, com sucesso, de destruir o modelo erguido à sombra da Constituição de 1988”. Essa etapa começou com o “estelionato eleitoral de Dilma”, passou pelo impeachment sem razão de ser e chegou à eleição de um admirador da ditadura militar que se diz contra tudo que está aí.
Em janeiro de 2019, com a posse de Jair Bolsonaro, “um novo ciclo se abre. A extrema direita ganhou o direito de implementar o seu modelo por pelo menos quatro anos.”
Em artigo na Folha, André Singer escreveu: “Sempre é bom registrar que o principal agente demolidor foi a Operação Lava Jato, apoiada na maciça e simpática cobertura da mídia.”
Agora, com a Lava Jato ironicamente alçada ao poder por meio da nomeação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro – que, ao longo de 3 décadas de mandato, fez parte do sistema que a operação quer romper – há de se conferir como se comportará as forças que deveriam representar o contra-peso.
Por hora, o que se sabe é que o governo que se inicia em 10 dias é “um misto improvisado, bizarro e lúgubre de trumpismo, pinochetismo e olavismo de carvalho está no ar. O anverso propositivo da Lava Jato inaugura-se em 1º de janeiro e o seu perfil ainda é difícil de entender.”
Para Singer, “os sobreviventes do terremoto —como é o caso do lulismo —podem até dar a volta por cima, mas terão que atuar em condições transformadas.”
“Na qualidade de vidraça, o presidente da República a partir de janeiro vai levar muita estilingada. Aos que não gostam do programa ora vencedor, resta ter o discernimento de construir, em meio aos estilhaços que vão voar, propostas alternativas para o país.”
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Porque encerra o ciclo da
Porque encerra o ciclo da Lava Jato? Ao contrario, vai dar inicio a um novo ciclo da Lava Jato, com muito mais força, ainda faltam muitas empresas para serem inviabilizadas, setores para serem devastados e politicos antigos para sofrerem delações.
Novo ciclo, mais forte
Concordo com o André. Minha expectativa é a de que o processo destrutivo vai continuar com maior intensidade.
Basta lembrar o que disse o general Mourão sobre a nomeação de Moro: “Um golaço de bicicleta, do meio do campo !”.
Sigam a lider
A Folha continua firme e forte, noves fora a opinião dos seus desafetos de esquerda e de direita.
Ciclo, que ciclo?
Não vejo qualquer novo ciclo, o rentismo, não sei porque se entitula neoliberal, não oferece qualquer horizonte de fim de crise, só o besteirol de nível televisivo. Não vai largar o osso por nada.
A lavajato é só um instrumento político de aniquilação de adversários. Os mesmo métodos foram usados no período pré 64, na república velha, e durante o império. Não há no mundo um país que mais deu golpes para combater a corrupção e que continua a ser o que tem as instituições mais corruptas, incompetentes e caras que se conhece.
A novidade foi o uso externo de técnicas de exclusividade nacionais, verdadeira jabuticaba, para demolir as iniciativas de grupos nacionais no campo internacional. Óbvio, garantir que o petróleo, daqui e da venezuela, mantivessem o dolar como moeda internacional. O golpe ainda não acabou, há uma guerra contra a china e somos a bucha.
A oposição, que se considera democrática, o PT em especial, ainda não entendeu, continuava até ontem a acreditar no respeito a constituição. Não entendeu o processo político, foi por isto que perdeu. E perdeu feiol.
Pra quem lê apenas a chamada,
Pra quem lê apenas a chamada, parece que o cara houve golpe.Sim , golpe hove. E foi da Dilma.
Nas palavras do articulista:
”’Essa etapa começou com o “estelionato eleitoral de Dilma”,
Esteteloinato e golpe são sinônimos ?
Acho que não.Mas se tivesse que escolher ,minha opção seria tirá-la do poder.
Dê o nome que quiser pra armazenadora de vento e de falas risíveis que ecoam nos bares e botequins todo santo dia.
“Acho que não.Mas se tivesse
“Acho que não.Mas se tivesse que escolher ,minha opção seria tirá-la do poder.”
O que colocaram no lugar depois de derrubarem uma presidenta eleita democraticamente?
A “corrupção” diminuiu ou aumentou?
Disseram que o país melhoraria no dia seguinte a derrubada da Dilma..
Depois de quase trinta meses, o que melhorou?
Sua opção é a dos imbecis. O resultado está aí.