Singer: Posse de Bolsonaro encerra o ciclo do golpe e da destruição promovida pela Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Em 31 de dezembro o País deixa para trás a etapa que “corresponde à tentativa, com sucesso, de destruir o modelo erguido à sombra da Constituição de 1988”. Essa etapa começou com o “estelionato eleitoral de Dilma”, passou pelo impeachment sem razão de ser e chegou à eleição de um admirador da ditadura militar que se diz contra tudo que está aí.
 
Em janeiro de 2019, com a posse de Jair Bolsonaro, “um novo ciclo se abre. A extrema direita ganhou o direito de implementar o seu modelo por pelo menos quatro anos.”
 
Em artigo na Folha, André Singer escreveu: “Sempre é bom registrar que o principal agente demolidor foi a Operação Lava Jato, apoiada na maciça e simpática cobertura da mídia.”
 
Agora, com a Lava Jato ironicamente alçada ao poder por meio da nomeação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro – que, ao longo de 3 décadas de mandato, fez parte do sistema que a operação quer romper – há de se conferir como se comportará as forças que deveriam representar o contra-peso.
 
Por hora, o que se sabe é que o governo que se inicia em 10 dias é “um misto improvisado, bizarro e lúgubre de trumpismo, pinochetismo e olavismo de carvalho está no ar. O anverso propositivo da Lava Jato inaugura-se em 1º de janeiro e o seu perfil ainda é difícil de entender.” 
 
Para Singer, “os sobreviventes do terremoto —como é o caso do lulismo —podem até dar a volta por cima, mas terão que atuar em condições transformadas.”
 
“Na qualidade de vidraça, o presidente da República a partir de janeiro vai levar muita estilingada. Aos que não gostam do programa ora vencedor, resta ter o discernimento de construir, em meio aos estilhaços que vão voar, propostas alternativas para o país.”
 
Leia o artigo completo aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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  1. Porque encerra o ciclo da

    Porque encerra o ciclo da Lava Jato? Ao contrario, vai dar inicio a um novo ciclo da Lava Jato, com muito mais força, ainda faltam muitas empresas para serem inviabilizadas, setores para serem devastados e politicos antigos para sofrerem delações.

     

    1. Novo ciclo, mais forte

      Concordo com o André. Minha expectativa é a de que o processo destrutivo vai continuar com maior intensidade.

      Basta lembrar o que disse o general Mourão sobre a nomeação de Moro: “Um golaço de bicicleta, do meio do campo !”.

  2. Ciclo, que ciclo?

    Não vejo qualquer novo ciclo, o rentismo, não sei porque se entitula neoliberal, não oferece qualquer horizonte de fim de crise, só o besteirol de nível televisivo.  Não vai largar o osso por nada.

    A lavajato é só um instrumento político de aniquilação de adversários. Os mesmo métodos foram usados no período pré 64, na república velha, e durante o império. Não há no mundo um país que mais deu golpes para combater a corrupção e que continua a ser o que tem as instituições mais corruptas, incompetentes  e caras que se conhece.

    A novidade foi o uso externo de técnicas de exclusividade nacionais, verdadeira jabuticaba, para demolir as iniciativas de grupos nacionais no campo internacional. Óbvio, garantir que o petróleo, daqui e da venezuela, mantivessem o dolar como moeda internacional. O golpe ainda não acabou, há uma guerra contra a china e somos a bucha.

    A oposição, que se considera democrática,  o PT em especial, ainda não entendeu, continuava até ontem a acreditar no respeito a constituição. Não entendeu o processo político, foi por isto que perdeu. E perdeu feiol.

  3. Pra quem lê apenas a chamada,

    Pra quem lê apenas a chamada, parece que o cara houve golpe.Sim , golpe hove. E foi da Dilma.

         Nas palavras do articulista:

                ”’Essa etapa começou com o “estelionato eleitoral de Dilma”,

                 Esteteloinato e golpe são sinônimos ?

                  Acho que não.Mas se tivesse que escolher ,minha opção seria tirá-la do poder.

                  Dê o nome que quiser pra armazenadora de vento e de falas risíveis que ecoam nos bares e botequins todo santo dia.

                 

    1. “Acho que não.Mas se tivesse

      “Acho que não.Mas se tivesse que escolher ,minha opção seria tirá-la do poder.”

      O que colocaram no lugar depois de derrubarem uma presidenta eleita democraticamente?

      A “corrupção” diminuiu ou aumentou?

      Disseram que o país melhoraria no dia seguinte a derrubada da Dilma..

      Depois de quase trinta meses, o que melhorou?

      Sua opção é a dos imbecis. O resultado está aí.

       

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