Fernando Haddad, o que menos precisamos agora é de pessoas medrosas, de baba-ovos.

Fernando Haddad, existe uma pessoa meio doente? Fernando Haddad, existe uma mulher ligeiramente grávida? Fernando Haddad, existe um cara meio canalha? Fernando Haddad, existe um meio golpe? Fernando Haddad, se o golpe é uma palavra um tanto quanto dura, como devemos falar? Putaria, vigarice, patifaria, canalhice, banditismo? Ou, usando o “tucanês”: movimento parlamentar/jurídico/midiático usando de suas prerrogativas políticas/constitucionais/informacionais tenta destituir do poder uma presidenta eleita democraticamente, mas que não tem afinidade institucional com as forças oposicionistas? Pode ser assim? Aí não fere os ouvidos sensíveis do Temer, do Cunha, do Aécio, do FHC, do Bolsonaro, do Feliciano e de outros calhordas. Homens sabidamente “finos”, de “classe”. Sem hipocrisia, por favor. Fernando Haddad, se não tem coragem de falar o que está acontecendo, por favor, se abstenha de falar. A mídia hegemônica já fala por você e por vários outros alienados. O que menos precisamos agora é medrosas, de baba-ovos. O momento exige pessoas de fibra, de posicionamento. Fernando Haddad, tem muita gente gritando que é um golpe. E apanhando. Artista consagrada por dizer que é um golpe foi chamada de puta, na cidade, segundo a Suzana Vieira, mais civilizada do Brasil. Jornalistas perdendo emprego por chamar de golpe. Manifestações quase todos os dias. São mulheres, homens, jovens saindo às ruas gritando que é um golpe. Nas olimpíadas quem exibe cartaz denunciando o golpe é retirado, ou, se preferir, convidado a se retirar por brutamontes, armados e fardados. Estudantes secundarista sendo arrastados, detidos por gritarem, entre outras coisas, que é um golpe. O senhor prefeito precisa participar mais dessas passeatas anti-golpistas. Tem receio da Globo? Não tenha! Faça o que fizer eles sempre odiarão a esquerda. Por eles, as forças progressistas são pragas a ser eliminadas. Então, Haddad não há necessidade de usar tom conciliador.

Redação

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