Xadrez de Hamilton Mourão, futuro presidente, por Luis Nassif

Nas próximas semanas, o grande trabalho da opinião pública será decifrar o general Hamilton Mourão. A probabilidade de substituir Jair Bolsonaro na presidência da República é cada vez maior. Repito: a única incógnita é o prazo para a queda de Bolsonaro.

São vários os fatores de desgaste de Bolsonaro.

Fator 1 – a dinâmica das denúncias

Os indícios contra a família Bolsonaro eram antigos e conhecidos. Mas havia uma espécie de linha divisória psicológica impedindo a mídia de avançar além de certas ilações. O excesso de evidências contra Flávio Bolsonaro fez a imprensa atravessar o Rubicão e aponta-lo como ligado às milícias. Agora, se tornou uma caça ao alvo.

Há várias frentes de denúncias apertando o torniquete no pescoço da família Bolsonaro – por suas relações com as milícias.

A principal delas são os trabalhos do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro – que deverão ser retomados a partir do dia 1o, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) voltar do recesso e o Ministro Marco Aurélio de Mello desfizer o pacto carioca de blindagem, encabeçado por seu colega Luiz Fux. Nos próximos dias, o filho Flávio Bolsonaro e o motorista Fabrício Queiroz serão convocados a depor.

No momento, há uma caçada ampla da Polícia Federa, Interpol e outros agentes ao capitão Adriano Magalhães Nóbrega, principal suspeito do assassinato da vereador Marielle. Flávio Bolsonaro não apenas conferiu a Adriano a Medalha Tiradentes – quando ele já estava preso, sob suspeita de outro assassinato -, como empregou mãe e esposa na Assembleia Legislativa.

A tentativa do governo, de reduzir a área de atuação dos órgãos de controle deflagrará uma nova onda de vazamentos do lado do COAF (Conselho de Controle das Atividades Financeiras), Receita e CGU (Controladoria Geral da União). Recorde-se que a primeira dama, Michele Bolsonaro, entrou na linha de tiro devido ao cheque de R$ 24 mil que recebeu de Fabricio Queiroz, o motorista dos Bolsonaro.

As informações divulgadas nos últimos dias não deixam nenhuma margem a dúvidas de que Queiroz é elo direto da família Bolsonaro com a milícia do Rio das Pedras.

O jogo de assessores indo do gabinete do filho para o pai, a troca de cheques, o fato de Queiroz ser amigo do pai, todos esses fatores tornarão impossível qualquer ginástica para isolar o pai dos malfeitos do filho.

Fator 2 – o desastre internacional

As notícias sobre as relações dos Bolsonaro com as milícias já ganharam mundo. Le Monde, Financial Times, The Guardian, The New York Times.

E não apenas pelas milícias. Diz o NYTimes:

“Três ministros, bem como alguns diretores de nível médio implicados em investigações de corrupção, foram contratados pela administração, apesar da política declarada de tolerância zero de Bolsonaro. O filho do vice-presidente foi promovido e recebeu um triplo aumento em um banco estatal. Mesmo uma multa aplicada contra Bolsonaro pela pesca em águas protegidas em 2012 foi anulada pelas autoridades.

Bolsonaro e seus aliados também continuaram usando privilégios políticos legais, mas muito desprezados, como aceitar as concessões móveis concedidas a legisladores e funcionários federais – mesmo quando eles já moram na capital”_.

O encontro de Davos foi um fracasso retumbante, pela falta de propostas, mas, sobretudo, pela falta de postura de Bolsonaro, descrito de modo fulminante pelo diário italiano La Reppublica:

“O ‘duro’ da ultra-direita sul-americana, o presidente homofóbico e xenófobo dos tons marciais e a paixão pelas armas, de repente parece um cordeirinho na frente do público rico e poderoso”.

O otimismo do mercado com o Brasil se agarrava na possibilidade do Ministro da Economia, Paulo Guedes, conseguir fazer alguma coisa, apesar do presidente Bolsonaro, de acordo com Brian Winter, correspondente do Americas Quarterly.

Depois de tecer loas a “um homem que parece destinado a mudar o Brasil para melhor”, esclarece que se trata de Paulo Guedes.

Não se esqueça, porém: ele não é o presidente.

Esse seria  Jair Bolsonaro (…)  Desde que assumiu o cargo, em 1º de janeiro, ele cometeu uma série de  gafes e reversões de políticas  em tudo, desde cortes de impostos até uma  oferta  (rapidamente retirada) dos EUA para construir uma base militar em solo brasileiro. Sua família é subitamente  enredada em um escândalo de corrupção  com consequências imprevisíveis e potencialmente terríveis. Bolsonaro e seus aliados parecem mais focados em atacar inimigos imaginários ou irrelevantes – “ marxismo cultural ” , “ ideologia de gênero ”,  globalismo  e imprensa, entre outros – do que oferecer soluções viáveis para os reais problemas do Brasil. As poucas políticas que ele apresentou incluem um afrouxamento do controle de armas  em um país que já tem  mais mortes por arma do  que qualquer outro,  movimentos que podem permitir  um desmatamento mais rápido da Amazônia, e um  decreto  para “supervisionar, coordenar e monitorar” ONGs internacionais que operam no Brasil.

Simultaneamente, ganhavam mundo também os diversos aloprados indicados para Ministérios. Em Davos, o chanceler Ernesto Araújo enredava o país nas confusões da Venezuela, mostrando o risco de se manter um estúpido em cargo chave. Por sua vez, a Ministra dos Direitos Humanos escandalizava os holandeses ao sugerir, nas pirações evangélicas pré-governo, que o país estimulava masturbação de bebês.

A semana terminou com a segunda tragédia de Minas Gerais, no início de um governo que se propôs a desmontar os sistemas de fiscalização do meio ambiente.

Na época das eleições, Bolsonaro denunciou as “multagens” aos produtores rurais.

Além de esvaziar a pasta de Meio Ambiente, indicou para o Ministério pessoa acusada de improbidade visando atender a interesses de mineradoras em áreas de preservação.

Ou seja, não se trata apenas de um presidente de ultradireita, mas de um personagem desqualificado para as funções públicas, que está envergonhando o Brasil perante o mundo.

É aí que entra o fator Hamilton Mourão.

Peça 3 – o fator Hamilton Mourão

Durante a transição, Mourão se tornou o interlocutor preferencial dos empresários pelo fato de ser dos poucos focos de racionalidade dentro do governo.

Teve o bom senso de desqualificar as maluquices de Bolsonaro com a tal missão militar norte-americana, com as pretensões lunáticas do chanceler de invadir a Venezuela. Ou a intenção  de mudar a embaixada de Israel para Jerusalém.

Após o anúncio da desistência  do deputado Jean Willys de assumir o mandato, devido às ameaças recebidas, proclamou que a ameaça a um deputado é atentado contra a própria democracia.

Imediatamente ganhou status de presidenciável junto aos setores mais racionais.

Mas, ao mesmo tempo, foi o interino que assinou um decreto que, na prática, acaba com a Lei da Transparência. O decreto faculta a qualquer funcionário comissionado (isto é, indicado pelo governante de plantão) decretar sigilo para informações requeridas. Hoje em dia, a responsabilidade pelos dados é de Ministros. Estendendo a todos os comissionados, ficará fácil o jogo das gavetas, esconder informações com a censura sendo diluída por vários responsáveis.

Alegou que pretendia apenas desburocratizar. E que a responsabilidade final seria do Ministros. Aventou-se também a hipótese de que eram demandas antigas do Itamaraty e das Forças Armadas. Nenhuma desculpa convincente e todas elas sem respaldo no texto do decreto.

Ao mesmo tempo, surge a proposta do Banco Central de afastar o monitoramento, pela COAF, de parentes de políticos. Mais uma vez, desculpas inverossímeis, de que a medida visava adaptar o país a práticas internacionais contra corrupção. Ora, os parentes são os candidatos naturais a laranjas dos corruptos.

Essas medidas foram anunciadas depois do escândalo Flávio Bolsonaro, passando a suspeita de que Mourão poderia estar se envolvendo para além da prudência na blindagem do primeiro filho de Jair.

Em outros tempos, Mourão já fez críticas duras ao Supremo, chamou o torturador Brilhante Ustra de herói, defendeu o auto-golpe.

Será quase inevitável a substituição de Bolsonaro por Mourão em um ponto qualquer do futuro. Enquanto, em público, Bolsonaro parece um lagarto assustado, Mourão é senhor de si.

A dúvida que fica é sobre a natureza de um eventual governo Mourão. 

Do ponto de vista de mercado, significaria dar chão firme para as formulações econômicas de Paulo Guedes. No plano internacional, significaria tirar o país do centro da galhofa mundial. Mas não se espere nenhum compromisso mais aprofundado com valores democráticos.

Luis Nassif

61 Comentários

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  1. Saio na frente.Desde que o
    Saio na frente.Desde que o editor responsavel enveredou pelos caminhos dos jogos de Xadrez do Fim do Governo Bolsonaro,sedimentada e alicerçada principalmente pelo envolvilmento do clã com milicias,apontei o General Mourão como figura central do Governo.Os Xadrez’s do editor responsavel já indicava que o clã Bolsonarista já tinha se desintegrado,e meu faro perdigueiro apontou imediatamente o General Mourão como donatario do espolio.Ele percebeu astutamente que a familia Bolsonarista era um amontoado de uns sem nocão,infantis,deslumbrados e especialmente desajutados,incluso ai uma tal de Michelle II.Por certo,o General Mourão não é unanimidade nas Forças Armadas.O problema é que ele,mesmo em completo impedimento,empurrou a bola para dentro,de letra, e fez o gol.Será presciso muito peito para anular o gol.Mais um acerto de um solitario não cadastrado,mas com noção.

  2. A maioria de nós, quando

    A maioria de nós, quando comparados a Bolsonaro, vai parecer racional. Mourão não foge à regra. Isso nada significa. Mourão é um general treslocado de pijama, que o exército brasleiro, essa piada com fuzil, forma aos borbotões. Caso sua previsão se confirma, o país vai continuar marchando firmemente na direção do abismo, só que com menos risos e constrangimentos que Bolsonaro nos garante.

  3. Saio na frente.Desde que o
    Saio na frente.Desde que o editor responsavel enveredou pelos caminhos dos jogos de Xadrez do Fim do Governo Bolsonaro,sedimentada e alicerçada principalmente pelo envolvilmento do clã com milicias,apontei o General Mourão como figura central do Governo.Os Xadrez’s do editor responsavel já indicava que o clã Bolsonarista já tinha se desintegrado,e meu faro perdigueiro apontou imediatamente o General Mourão como donatario do espolio.Ele percebeu astutamente que a familia Bolsonarista era um amontoado de uns sem nocão,infantis,deslumbrados e especialmente desajutados,incluso ai uma tal de Michelle II.Por certo,o General Mourão não é unanimidade nas Forças Armadas.O problema é que ele,mesmo em completo impedimento,empurrou a bola para dentro,de letra, e fez o gol.Será presciso muito peito para anular o gol.Mais um acerto de um solitario não cadastrado,mas com noção.

  4. Novas eleições

    Um impeachment, mesmo que pouco provável, se ocorrer agora imporia novas eleições em um prazo de 90 dias. A menos que mais uma pirueta juridica do STF entendesse a interinidade de Mourão como permanente, fato consumado. Se for seguida a lei de que vale uma interenidade de 90 dias? Depois de tantas lambanças o partidinho de Mourão e Levi Fidelix não o poriam nem em um eventual segundo turno. O que faltaria para a extrema direita, preparar o golpe do golpe do golpe?  

    1. Não é isso que a Constituição prevê

      Se houver impeachmeant ou renúncia quem assume é o vice. Sempre. As eleições só ocorrerão em caso de DUPLA vacância, da presidência e da vice-presidência, pois o país não pode ficar sem chefe do executivo. 

      Art. 79-81 da Constituição Federal.

      1. Nesse caso, as forças

        Nesse caso, as forças progressistas não devem embarcar na onda do impeachment de Bolsonaro. É melhor o abraço de afogado de Bolsonaro em Mourão e Moro. 

  5. Se Bozo cair, o Mourão assume

    Se Bozo cair, o Mourão assume temporariamente, porque terá que convocar eleições em 90 dias. Só assumirá a presidência se o Bozo cair depois de 2 anos de mandato. O Brasil está no fundo do poço com Bozo ou com Mourão. Mas o Moro está quietinho tramando sua candidatura caso o Bozo caia. Ele está junto com a globo e seus parceiros da imprensa conservadora dando um empurrão para que isso aconteça. Salve-se quem puder. Triste Brasil. Só as ruas, multidões, para acabar com esse estado ditatorial. 

    1. Art. 79, 80, 81 da C.F.

      O vice substitui o presidente em caso de impedimento e o sucede em caso de vaga. Eleições diretas nos dois primeiros anos e indiretas (pelo Congresso Nacional) só se houver dupla vacância dos cargos de presidente e vice, o que não é o caso. Mourão está vivíssimo da silva e pronto pra dar o bote.

  6. Lá atrás, acho que em 2013,

    Lá atrás, acho que em 2013, quando ficou patente que o PT não aguentaria o Golpe, orquestrado pelos tucanos (e tucanados) e banca sionista, sob a direção de Hillary Clinton, então candidatíssima à Presidência dos EUA eu cantei  a pedra: NãO ADIANTA OS MILITARES NEGAREM: ELES SERÃO ARRASTADOS PRO MEIO DO FURACÃO. Fora da normalidade democrática ainda é única instituição com credibilidade e coesão suficientes para tentar juntar a baderna em que a elite transforma a nação a seu bel-prazer.

    E agora… rezemos pelo menos pior.

  7. Ninguém nesse governo de
    Ninguém nesse governo de aloprados merece crédito antecipado………

    São contra o povo e o país, e a favor dos saqueadores da nação……

    Quem sabe o país com o vexame que estamos passando aprenda a separar religião com assuntos de estado e a não dar ouvidos a aventureiros alucinados…..

  8. Deposição do “mito” e novas eleições.
    O General Hamilton Mourão é menos “senhor de si” do que parece. É uma figura que estampa em sua face a etnia brasileira com seus traços de índio e mameluco. Mas, tem vergonha do que é. E recalcados no comando do Estado costumam trazer graves conseqüências aos cidadãos que governam.

    O governo Collor mostrou que a elite descarta rapidamente seus comandantes dos negócios do Estado quando estes mostram incompetência a ponto de arriscar o próprio domínio da elite sobre o Estado.

    E agora, Lula é uma sombra cada vez maior que assombra a elite. O contraste entre sua estréia em Davos e o vexame de Jair Bolsonaro aumenta ainda mais esta sombra.

    Como o STF sempre fica do lado que vai ganhar, a pressão popular por novas eleições deveria ser prioridade para a oposição no atual quadro no qual a deposição do “mito” já é praticamente certa.

    1. Devagar.

      Mesmo esquecendo o preconceito inserido em seu comentário, você me lembra o “vamos tirar a Dilma e depois a gente vê”. Novas eleições agora poderiam eleger, por exemplo, um Moro. Enquanto a esquerda acreditar que o Bolso só foi eleito por fraude, fake news, etc… estaremos em busca do “fim da infância”. Inclusive o dono deste blog.

  9. Mourão será estúpido ou assertivo?

    Nassif, minha esperança é que “decretos estranhos à parte”, Mourão tenha a inteligência (inclusive a emocional…) constante para “pequenos” gestos como esse, de falar o óbvio, o que cabe a um membro do governo, no evento dramático que envolve o deputado Jean Williams…. 

    Dos males, o menor, sempre….. São dois broncos de extrema direita e antipetistas radicais? Sim! Mas o “bronco 2” parece que acordou para a realidade que o país precisa de um mínimo razoavelmente “grande” de racionalidade, postura civilizada, respostas e falas que tragam um pouco de tranquilidade a um país DEVASTADO pelas fraturas sociais, medos e incertezas quanto ao futuro, a presença do ódio, da intolerância em níveis INSUPORTÁVEIS, enfim, quem de nós aguenta esse grau de insanidades, perda de direitos e selvageria por mais tempo?

    O golpe já foi, já era…. mesmo os que certamente seguiremos lutando contra ele, e pelas pautas democráticas – Lula livre, Judiciário digno e imparcial, fim do entreguismo de nossas riquezas, respeito ao Meio Ambiente e às terras dos nossos índios, o fim de ameaças aos adversários políticos do bolsonarismo, etc., etc….  –  precisamos de um ambiente “RESPIRÁVEL”, de uma trilha minimamente normal, minimamente democrática, minimamente civilizada e de contornos civilizatórios…..  A barbárie que a Globo e a Lava Jato nos jogaram, precisa cessar, ou a nação IMPLODIRÁ, com consequências imprevisíveis.

    Se Mourão se tornar apenas um “Bolsonaro manso e de bons modos”, mas não estender a mão à oposição – à sociedade toda, na verdade… – estabelecendo pontes de diálogos essenciais a qualquer governo, mais cedo ou mais tarde a revolta que está “presa na garganta” de muitos, explodirá.  E aí teremos o velho festival de sempre, de porrada, tiros de borracha, mortes, prisões, caça às bruxas.  Se for apenas um pouco inteligente, Mourão e os militares evitarão essa tragédia.  E permitirão que a nação – livre de operações sórdidas e destruidoras da democracia, como a Lava Jato – possa, mais uma vez, iniciar o caminho que estávsmos tentando, de, como povo livre, decidir o nosso futuro.

    O modo que ele tratar a questão Lula, os poderes e as ações de Moro e do Judiciário em geral, e a abertura ou não de diálogo real com a oposição,  definirão se o Brasil terá alguma esperança ou explodirá de vez em sua crise mais terrível.

  10. Problema é o mesmo de temer
    Nao se vota no vice. O que farao os iludidos que ainda acreditam no Capetão quando este sofrer um golpe igual ao do temer? Aceitarão calados?

    Ou o stf solta Lula na mesma época pra desviar o foco?

  11. Duas perguntas: Queiroz e MAM

    1. Porque não houve ainda um mandado de prisão contra  Queiroz, pelo menos temporário, depois de haver tantas suspeitas contra ele?

    2. MAM  afirmou que o destino do recurso é o lixo. Existe a possibilidade de ele recuar?

  12. Xadrez de Hamilton Mourão, futuro presidente

    “Essa conta não pode vir pra gente, né?”

    General Vice Presidente Mourão, sobre o rompimento da barragem da Vale em Sobradinho, com a lendária coragem dos comandantes se eximindo de pisar na linha de frente.

    há 34 anos atrás, o último Ditador General saiu pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, recusando-se a passar a faixa para o sucessor.

    mas Figueiredo nunca escondeu que ao cheiro do povo, preferia o das cavalgaduras.

    a dupla Capitão Presidente e General Vice agem como se representassem a vingança de seu herói torturador Ustra, ao qual ambos denominam de “herói”.

    qual o segredo oculto na Casa da Morte? os porões da Ditadura jamais poderiam operar sem bater continência aos Generais Ditadores, e muito menos sem o patrocínio dos grandes empresários.

    Bolsonaro é o Capitão do baixo-clero da tortura: sargentos, policiais, milicianos, grupos de extermínio, esquadrões da morte.

    Mourão é o General do grande capital: esta lama tóxica que expropria e destrói nossos recursos minerais e humanos.

    Mourão e Bolsonaro não existem um sem o outro. assim como os grandes empresários não existem sem os dois.

    o Brasil está no epicentro não apenas de uma Guerra Mundial Híbrida, indo além: vivemos numa Guerra de Mundos, este genocídio global da grande guerra de extermínio do 1% contra todas as demais formas de vida.

    como bem já o disseram Janot e Barroso: “2016 não acaba. É a era de Aquarius ao inverso”. são as “trapaças da sorte”.

    o Golpeachment se tornou um tipo de maldição. e a conta desta maldição por um longo tempo continuará vindo para todos nós.

    .

     

  13. Todos do mesmo saco

    Um mais maduro e equilibrado, outro mais maluquinho, mas, ambos seguem a mesma cartilha, assim como policial mau e policial bom interrogando um sujeito.

    De qualquer modo, a chegada eventual do Mourão ao poder prova mais uma vez toda essa estrutura fraudulenta da eleição, como nave espacial protegida pelos módulos que se vão desprendendo na viagem: Os valores da família, o antipetismo, o Bolsonarismo e etc., até chegar ao conteúdo final da campanha, a direita neoliberal bancando Mourão e os militares.

  14. Pro trabalhador nunca está

    Pro trabalhador nunca está ruim o suficiente. E que os caras fizeram foi simples: aquela parcela dos 30 por cento de brasileiros populistas(que adoram datena, resende, silvio santos, ratinho…) precisava ser conquistada nas eleições. Colocou-se um louco (bolsonaro)que falava o que eles ( estes brasileiros) queriam, mas colocaram na vice um general limpinho. Ganha-se as eleliões, faz-se um fuzuê na vida pregressa e totalmnte comprometedora dos bolsonaro, manda o cara às favas, pois já serviu aos  propósitos dos donos do dinheiro, e coloca-se o limpinho no lugar. Este limpinho pode fazer o que quiser que vai ter o apoio, não só da da classe média limpinha como dos brasileiros panacas. que é pobre, mas se julga rico. Resumo da ópera: o trabalhador vai pagar a conta de qualquer maneira. 

  15. Essa é a chave da questão:

    Essa é a chave da questão: “Do ponto de vista de mercado, significaria dar chão firme para as formulações econômicas de Paulo Guedes.”

    Pra mim a coisa é bastante simples: enquanto o Bocó estiver no poder o desgorverno, o desmando e burrice vão ser tamanhas que ele, de tão fraco, não terá condições de fazer nada que prejudique o país, como a “deforma” da previdência e o desmonte do Estado. Ou seja, será a continuação do desgoverno Temer, fraco demais para fazer mal. 

    Se o general assumir estamos ralados. As “deformas” e o desmonte serão aprovadas a fórceps, quem abrir a boca vai pro pau-de-arara e o estrago será, quiçá, irreversível.

    Portanto, longa vida ao Bocó. E de preferência que aprofunde a guerra contra a Globo. Enquanto Bocós e Marinhos brigarem terão menos chance de arruinar o país.

    Enquanto isso, que a esquerda deixe de ser infantil, se reorganize e inicie um contra-ataque.

  16. Nassif vou lhe abrir o
    Nassif vou lhe abrir o coração,neste processo todo a minha maior decepção não foi com pobres de direita q votaram no Bolso, nem PT/Dilma…foi com as nossas “Instituições”em especial o Exército(militares) não quero crer q além de fomentarem a desordem com o impeachment de Dilma e o desrespeito a Constituição,agora tem essa suspeita de já terem sabido(os militares) q os Bolsonaro têm ligações com as milícias,estou profundamente arrasado e convencido q o Brasil não é um país e sim uma mentira q vem desde a nossa Independência, República…td é feito com falácias,isto aqui é um AJUNTAMENTO DE PESSOAS EM UM PEDAÇO DE TERRA E PONTO,estou sem esperanças/deprê,até a Igreja entrou nestas barcas furadas!!!

    1. ATENÇÃO:O decreto das armas é
      ATENÇÃO:O decreto das armas é o início de um processo de incentivo à criminalidade(milícias)e ao confronto/caos em várias partes deste lugar(Brasil)isto ocasionará um grandississímo risco à desintegração territorial desta dita nação(Brasil) e OS MILITARES DEVERIAM SABER DISSO!!!
      Ass:José Marcelo-opinador geral do ggn especialista em qq assunto formado pela faculdade da vida !!

  17. mas , do pior não escaparemos

    Ou seja: Deixaremos de ser submetidos a um fascista aloprado, para sermos submetidos a um fascista sensato. Como disse o Nassif, o Mourão é somente menos ruim do que o Bolsonaro, pois não combina com aloprismos religiosos e temas alucinados. Como diria Milton Leite em suas transmissões futebolísticas: Queee faaaaasssseeee!

  18. Essa questão de querer

    Essa questão de querer antecipar a queda do atual mandatário e seu provável sucessora só tem paralelo com a astróloga de um portal que cravou com certeza absoluta a renúncia do usurpador da presidência e golpista mor,o vampirão do planalto.

    Assim com o vampirão não renunciou sequer a nutella de seu rebento e a astróloga continua a fazer dia-a-dia as sua previsões no mesmo portal,os comentários sobre quando cair ou quem o sucederá continuarão.

    Estamos nos esquecendo do principal: Esse sujeito foi eleito-57 milhões de votos. Nada disso era desconhecido de seus eleitores.Ninguém foi engando.

    Quem votou no sujeito o fez por algum motivo.

    Quem votou porque não queria o PT,por exemplo,já está contemplado.

    Quem votou porque queria facilidades para ter armas,também já foi contemplado.

    Quem votou porque acha que a mídia é comunista e petista,ao ver o tratamento que vem dando a ela,está super contemplado.

    Então,por que imaginar que o sujeito irá cair? Não tem ninguém melhor que ele para representar a imbecilidade reinante no país.

    Enquanto não pararmos de torcer quando o sujeito vai cair e quem irá ficar no seu lugar não sairemos do lugar,é preciso ir atrás desses 57 milhões de votos e entender como essas pessoas conseguiram fazer isso. E não adianta dizer que estão arrependidos. Não estão! Que niguém se engane. Votariam nele novamente ou,com certeza,em alguém pior,muito pior.

    Tenho certeza que se sair alguma pesquisa de opinião por esses dias,o resultado mostrará que não houve nehuma alteração significativa na popularidade do mandatário.

    Como já disse outras vezes,essa gente não tem medo de errar.Tem medo de acertar.

    1. Concordo

      Concordo Vladimir. Nesse xadrez a maior parte é wishful thinking. E reforço suas palavras: ninguém foi enganado, e quem fez faria de novo. Para quem se lembra do experimento da prisão de Stanford (Zimbardo, 1973), a maioria da população está adorando ser o guarda. 

  19. Eu estou começando a entender

    Eu estou começando a entender porquê colocaram um idiota como Bolsonaro para concorrer para presidente.

    Foi para colocar um presidente tão incompetente, tão idiota, tão incapaz de exercer o cargo que faria a população aceitar até mesmo a idéia de ser governada novamente por uma ditadura militar, na pessoa do general Mourão. Prestem atenção nos atos do Bolsonaro, nos palhaços de circo que ele nomeou para ministérios, e você começa a ver que o governo dele foi feito propositalmente para dar errado.

    1. Tenho esse temor

      Por isso a importância do Haddad e dessa frente internacional em defesa da democracia, acho que o Jean Wyllis entregar o mandato e sair do Brasil importante para o levante dessas forças democratas reagirem mais a altura desse fascismo que avança pelo mundo.

  20. A respeito do fator 1, acho
    A respeito do fator 1, acho que o silêncio da mídia durou apenas o tempo para as eleições, para não ter perigo do PT vence-las.
    Fico pensando no final do filme do ze Padilha, tropa 2, onde ele mostra que as milicias chegam a Brasília. Está evidente, só que o Nascimento real defende as milícias.

  21. Esse Mourão tá se saindo um

    Esse Mourão tá se saindo um tremendo esperto. Quando era para mostrar ter um perfil adequado para “encaixar” com o Bozo, falou essas barbaridades, além daquele da “casa sem homem produz pivetes”.

    Agora que é para mostrar que tem um perfil para substituir o Bozo para salvar o país de humilhação internacional, virou a referência de sensatez.

    Mas a verdade Nassif é que o general parece ser da extirpe de um Silvio Frota e o pessoal linha dura. Seu governo deve ser repressor dos movimentos sociais e que coloca corrupção embaixo do tapete, para preservar a imagem de “honestidade” que os miltares tem com o senso comum, devido claro a falta de transparência na ditadura militar.

    A grande dúvida é o tal nacionalismo das FAs. O Mourão é entreguista escancarado mesmo? Teriam outras forças na cúpula para contrabalançar o fervor ultra-liberal do Guedes?

    1. Não acredito no nacionalismo da FAs, pra mim são fracas armadas

      Desde o golpe temos o entreguismo do Temer mais a gravação do Juca deixou claro que são servos do “mercado” devem ter sido cooptados desde a primeira vitória do Lula, isso é fato consumado.

    1. Meus tios morreram em Trieste

      Meus tios morreram em Trieste porque esconderam seus amigos e vizinhos judeus em suas casas,para não serem mortos peos nazistas (para os bolsominions que não conhecem História, a Itália se rendeu em 1943 e foi ocupada pela Alemanha).

      Agora,essA MALDITA MERDA volta mais uma vez; e os inimigos são (de novo) pessoas comuns

      1. Meu tio foi o Ten. Aviador Luiz Dornelles.

        Meu tio foi o Ten. Aviador Luiz Dornelles, participou de 89 missões combatendo os nazistas, morreu em combate poucos dias antes do armistício, quando eu vejo ester m.e.r.d.a.s fazendo elogio aos que mataram o meu tio e outros patriotas como ele, me dá nojo.

        E o mais surpreendente que estão glorificando os inimigos que bravos brasileiros da FEB perderam a vida para lutar contra o fascismo.

  22. Não se iludam .Por favor.
    Não se iludam .Por favor. Qualquer quartelzinho de merda conhece a estratégia de jogar o sargento Contra o tenente com a intenção de os recrutas ficarem mais leais ao sargento O que não sabem é que tudo é uma combinação junto ao tenente. O Mourão combinou isso com o Bozo. Quem manda sempre será um general. Claro que o Bozo vai sair.Só que vão usar até fazer as reformas e tudo que é antigo popular Depois entra o Mourão com todo o Mourãolismo e o povo idiota ainda irá apoiar .A desconstrução deste governo terá que partir das divisões entre generais O portunamente teremos que usar isso a provotar mais discórdia entre eles São vaidosos. Angariar generais e irmos a revolução. OU acham que podemos enfretar as forças armadas aliadas ao capital financeiro internacional? Se ach comecem Eu não.me iludo

  23. E assim, o final da guerra híbrida vai se consolidando

    Após a abertura dos trabalhos da Comissão da Verdade, instalada pela Presidenta Dilma em maio de 2012, forças subterrâneas se organizaram para travar uma “guerra híbrida”.  Conceito militar para um confronto entre forças assimétricas no qual as atividades de guerra não podem ser declaradas abertamente. O sigilo, a informação, a contra-informação e as operações encobertas provocando caos e desordem constituem os pilares desse tipo de guerra.

    A Copa do Mundo no Brasil, prevista para 2014, se bem sucedida, consolidaria internacionalmente o grande sucesso dos governos petistas.

    Os golpes encobertos vieram num crescente sucessivo:

    – O “não vai ter Copa”;

    – O “não é pelos 20 centavos” que culminaria nas manifestações de junho de 2013 acompanhadas de quebra-quebras violentos patrocinados por desconhecidos “black blocs”;

    – A abertura da “Operação lava jato”, de junho de 2014, embora inicialmente talvez não fizesse parte da guerra híbrida, passou também a ser instrumentalizada, ao concentrar a apuração dos atos de corrupção na Petrobras apenas aos anos dos governos petistas;

    – O vazamento seletivo de trechos de delações, culminando com a capa “eles sabiam” da Veja na véspera das eleições;

    – O ato de molecagem do candidato perdedor Aecio Neves, contestando o resultado das eleições;

    – O confronto da Presidenta Dilma com o Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ensejando as “pautas bombas” com o objetivo explícito de causar tumulto;

    – O conlúio entre o STF e Eduardo Cunha, aprovando a PEC da bengala a fim de diminuir o poder de Dilma;

    – Uma pressão da Lava Jato contra parlamentares do PMDB, sabidamente bastante envolvidos com a corrupção, seguida, talvez, por uma promessa de afrouxamento dessa pressão, “com militares, com supremo, com tudo”;

    – A concentração de todas e quaisquer denúncias exclusivamente ao PT,transformando o partido em criador da corrupção no Brasil;

    – As manifestações convocadas pela rede Globo por todo o país;

    – A quebra do sigilo telefônico de Lula e Dilma;

    – A participação, inédita, do STF, impedindo a nomeação de um Ministro por parte do executivo;

    – A deposição de Dilma;

    – A condenação e prisão do Presidente Lula.

    Apesar de todos esses ataques, todos os prognósticos para as eleições de 2018 indicavam Lula, ou seu substituto, como o vencedor absoluto: o balão Marina tinha murchado; o picolé de xuxu derreteu; os balões Luciano Hulck e Bernardinho não subiram; Bolsonaro era amplamente rejeitado e todas as pesquisas apontavam Lula como vencedor com ampla vantagem.

    Passaram então a aparecer diversos indícios de que se as eleições previstas para outubro não alterassem o favoritismo das esquerdas, era necessário tumultuar o quadro para empastelar o processo eleitoral.

    Alguns desses indícios:

    – A greve dos camioneiros apoiada por um militar maluco, o Coronel Castro Alves;

    – O mesmo coronel afronta o supremo chamando Rosa Weber de vagabunda, além de ofender outros juízes da corte;

    – Faixa levantada na Rocinha ameaçando que se Lula fosse preso o morro iria descer;

    – Outro militar “maluco” levanta a hipótese de uma intervenção;

    – Pronunciamentos do alto comando militar pressionando o STF;

    Ou as eleições produziriam o resultado dentro de um figurino “aceitável” ou então teríamos o caos levando o terror para a população.

    Foi aí que os “profissionais da violência”, não vendo outra perspectiva, chamaram para si o desenrolar dos acontecimentos.  Não havia outra solução se não partir para o “bombardeio do gazômetro”:

    A um mês das eleições, o assassinato de Bolsonaro seria o estopim capaz de colocar fogo no país, suspendendo o processo eleitoral, a normalidade institucional e abrindo o espaço para que um grupo redentor restaurasse a ordem, ocupando o poder pelo tempo que fosse necessário.

    Bolsonaro sempre havia sido considerado como um militar indisciplinado e tosco. Sua eliminação não provocaria nenhuma baixa insuperável. Uma troca amplamente vantajosa;

    Para tornar a comoção mais intensa, era importante que o assassino estivesse associado de alguma forma à esquerda.

    A operação encoberta de bombardeio do gazômetro, entretanto, falhou.  Falhou, mas deu certo de outra maneira.  Inesperadamente .

    O resto da história conhecemos bem.

    O que se prognostica, no xadrez aventado por Luís Nassif, seria apenas a consolidação do plano inicial, já agora, sem a necessidade da eliminação física do capitão.

    Destaco que não tenho elementos para incluir o vice-presidente, eventual beneficiário de um impedimento do titular, entre os idealizadores e participantes do “bombardeio do gazômetro”, embora as investigações sobre Délio Bispo de Oliveira estejam ignorando, até agora, as possíveis conexões de Délio com grupos de extrema-direita.

    Estas conexões se tornaram claras quando os conspiradores deixaram parte do rabo de fora ao manipular o FaceBook de Délio, imediatamente após este ter sido preso. Apagando as referências a sites de apoio à intervenção militar e à Joyce Hasselman, os conspiradores se traíram.

    Enquanto essa manipulação do FaceBook não ficar esclarecida – quem manipulou e por quê? – tudo permanece suspeito.

     

  24. Preferem Brilhante Ulstra à
    Preferem Brilhante Ulstra à Sergio Macaco,este sim um herói. Capitão Gancho,pode ser que receba alta da cirurgia como ex. Time perfeito. Milicos tem zelo pela imagem e pela hierarquia. Tanto uma como outra se encontram em franco descompasso. Aliás 100 dias é muito.

  25. Queiroz é a chave!

    Faz sentido o que diz o Nassif.

    Mas tudo o que ele diz pode ir por água abaixo se, por exemplo, o Queiroz aparecer morto!

    Ele é o elo entre as milícias e a família Bostanaro.

    Alguma dúvida?

    Se não, então o enterro do país pode seguir, impune e desgraçadamente…

  26. é isso ai,,,im governo de

    é isso ai,,,im governo de militares..por militares….com um  testa de ferro que ja nao esta servindo mais pra nada…alias. começa a atrapalhar junto com seus filhos problematicos…nao é atoa que o bolsonaro está apavorado  com a operação que tem que fazer…ele conheçe muito bem os militares que deram um chute na bunda dele ha muitos amos atras..e com certeza vao dar de novo…kkkk

  27. O imediatismo do povo e meu riso antecipado

    Não esperava para tão cedo reações, mesmo que confusas, do povo: Num papo na  hora do almoço com a pessoa que nos auxilia nos tratos da casa e que mora na periferia da cidade perguntei se onde ela vive tem muito “crente”. Ela disse-me que tem bastante e que o povo de lá tá falando que quando aparecer um deles no portão dizendo que vem trazer a palavra de Deus é pra jogar água fervendo nele. Uai! Perguntei, entre risos dela e nossos, por causa?! E ela responde – porque os crentes elegeram o Bolsonaro que até agora não fez nada pela gente. Lá tá cheio de desempregado. Falamos que não se pode generalizar, que pessoas de outras religiões votaram nele também. Não adiantou. Ela fincou pé na opinião.

  28. O presidente sem cargo

    Lembrando aqui de uma coisa.

    Hamilton Mourão não precisa que Jair Bolsonaro seja impedido, ou renuncie, para ser o presidente de facto. Basta que o capitão da reserva seja transformado num presidente-marionete, simplesmente assinando o que mandarem ele assinar, sob ameaça constante de processo de impedimento pelas ligações com os honestos de Rio das Pedras.

  29. Xadrez de Hamilton Mourão, futuro presidente, por Luis Nassif

    Exatamente o que eu penso. Mas não sei quem é o pior. Tenho medo do Mourão.

  30. fascismo à brasileira…

    o que finda a utilidade prática e imediata de um desgoverno grotesco e improvisado é o alinhamento de interesse$

     

    uma vez alcançado, adeus Bolsonaro

  31. MOURÃO E BOLSONARO É UM SACO SÓ DE FARINHA PODRE

    MOURÃO E BOLSONARO É UM SACO SÓ DE FARINHA PODRE. Só que um é um IMBECIL TAPADO e o outro É MUITO ESPERTO E MAIS INTELIGENTE. Mourão faz essa pose de CONTROLADO E AGRADÁVEL DIANTE DA MÍDIA, mas é tão CARNIÇA QUANTO O BOÇAL PRESIDENTE. Talvez MOURÃO SEJA PIOR QUE BOLSONARO. Mourão disse uma  porção de besteira  em  uma das palestras, agora vem dando uma de controlado. NÃO CONFIO EM NENHUM DOS DOIS. BOLSONARO E TALVEZ MUITOS ainda percebeceu, mas OS MILITARES JÁ DERAM O GOLPE NOVAMENTE, QUE POR ENQUANTO ESTÁ BEM DISFARÇADA.

  32. Mourão e Guedes
    “Do ponto de vista de mercado, significaria dar chão firme para as formulações econômicas de Paulo Guedes.”

    Prefiro esperar que preveleça a ideologia desenvolvimentista dos militares, ainda que autoritária e conservadora. Quando saírem, deixariam mais infraestrutura e algumas empresas estratégicas controladas pelo país.

  33. Quem apoia Mourão e quem apoia Bolsonaro.

    Parece que ninguém entende o que está se passando, as críticas a Bolsonaro e seu Incrível Exército de Brancaleone, composto por seus ministros exóticos (para ser gentil) e mais os mediatizados pela imprensa durante os últimos anos, pergunta-se por que o exército brasileiro, que na realidade é um dos membros do consórcio do poder, já não forçou a Bolsonaro renunciar para assumir o aparentemente “racional” Mourão ao poder?

    Pois talvez o que não pensem estes desavisados que por mais caindo aos pedaços que comece um governo, este tem uma base política real de dimensões totalmente desconhecidas tanto pelos próprios proprietários desta base como pelos seus adversários. E esta base muitas vezes é comum aos adversários dentro do mesmo esquema macro principalmente para combater o inimigo comum. Vamos exemplificar para deixar mais claro, atualmente Bolsonaro e Mourão são evidentemente adversários no controle da máquina estatal, porém são aliados carnais na visão de repressão a esquerda.

    Porém o importante é entendermos no momento quais são as bases de apoio daqueles que disputam a máquina pública e se inebriam no mesmo projeto, a de eliminar toda e qualquer ação das forças populares de esquerda. Primeiro devemos pensar no mais enigmático de todos, Mourão. Como Mourão é um general, seria de se pensar que ele tem apoio em todo o Estado Maior do Exército e nas patentes superiores, porém com todos os compromissos feitos por Bolsonaro com esses mesmos comandantes, não há uma linha clara de corte em quem apoia Mourão numa ação mais eficaz contra Bolsonaro, os discursos dos oficiais de alto posto da reserva e da ativa são titubeantes, pois os mesmos não sabem para que lado vai o “baixo clero” das forças armadas, tenentes, capitães e daí até próximo ao generalato. E como disse um comandante militar do terceiro exército no pós 64 numa conversa particular a alguém muito próximo a mim, primeiro é necessário fazer a contabilidade das tropas, para depois golpear. Ou seja, em termos das forças armadas a posição de Mourão não é tão clara assim.

    Devemos pensar em quem apoia no grande capital internacional um golpe de Mourão, pois na realidade aí é que está o poder. Neste ponto complica ainda mais a posição de Mourão, ele vem como diz o ditado, mingau se come pelas bordas, procurando interlocutores nacionais fortes no grande capital, representado pela grande imprensa e mais alguns mega empresários preocupados com a instabilidade que cria um governo transloucado como o de Bolsonaro. Porém aí tem-se outro problema, o poder imperialista está em luta interna. Trump nunca foi o queridinho da América empresarial exceto para aqueles que tem o seu próprio projeto pessoal, como Steve Bannon e mais uma lista não desprezível de companheiros de muito dinheiro. Se por exemplo, os democratas estivessem com Hillary Clinton no poder, provavelmente além da Venezuela já estar em guerra civil promovida pela Senhora da Guerra, Bolsonaro já teria caído.

    Se formos falar do imperialismo europeu, que muitos acham que já não tem peso nenhum, ele não está se movimentando com desenvoltura, simplesmente porque uma série de excluídos na França resolveram colocar coletes amarelos e estão balanceando todo o esquema de poder, ou seja, Bolsonaro em relação a Macron é um problema muito menor.

    Agora qual é a principal base de poder de Bolsonaro, sua base está colocada internacionalmente junto a Bannon e seus rapazes e internamente é mais confuso ainda. Bolsonaro, como um membro típico do Baixo Clero político, se fortaleceu exatamente com elementos do baixo clero empresarial, midiático, político e militar, sendo que neste último a presença das polícias militares, a associação desta última com o crime organizado, cria um enorme receio num enfrentamento do exército com estas tropas treinadas e já utilizadas diariamente para combater os movimentos sociais. Poderíamos dizer, sem medo de errar, que o fator polícias militares fazem as forças armadas tremerem de medo.

    O que podemos dizer é que enquanto os militares, aliados de Mourão, não chegarem a conclusão que sairão facilmente vencedores do enfrentamento contra Bolsonaro, continuaremos a viver com o governo irracional de Bolsonaro e sua trupe, salvo que algo de trágico ocorra com o atual presidente, como um acidente numa cirurgia.

    Esta última frase mostra porque BobPai não pode se isolar de sua guarda pessoal que é comandada pelos BobFilhos, e por aí se entende porque os filhos 1, 2 e 3, não podem ser isolados do poder e o apoio do Mossad é tão importante para a segurança de Bolsonaro. Se alguém quiser entender bem o caso, que observe com cuidado quem estará as portas do hospital fazendo a segurança do presidente.

     

  34. Xadrez de Hamilton Mourão, futuro presidente

    aqueles que se dizem judeus, mas não o são, e sim a sinagoga de Satã, tomarão como seu esperado Messias aquele que não o é, e sim o AntiCristo.

    a presença dos genocidas militares israelenses no Brasil, sob a fachada de resgatar cadáveres do mar de lama tóxica causada pelo grande empresariado brasileiro, mas na verdade fazendo parte de uma psyop para angariar apoio à transferência da Embaixada Brasileira para Jerusalém, é também mais uma sessão no processo de maldição a que todos, sem exceção, estamos sendo submetidos desde o Golpeachment.

    como se ainda não fosse o suficiente, as bolhas fake BolsoNazis passaram a circular com a versão de que o crime ambiental e humano em Brumadinho foi: um atentado de uma célula terrorista cubano-venezuelana no Brasil para sabotar a abertura econômica de Paulo Guedes.

    este é o grave, profundo e irreversível transe de um Brasil completamente delirante. nenhum de nós está imune a ele. e de suas consequências todos nós estamos sendo afetados.

    não olhem para a Venezuela. a Venezuela é prelúdio. o decisivo teatro de operações na AL localiza-se nas terras prometidas de Hy-Brazil.

    bem o sabe a companhia especial de salvamento israelense, com seus “sonares” para localizar corpos e עוד דברים.

    “Se cair uma bomba atômica aqui, a gente assume. Mas não vai acontecer nada”

    General Vice Mourão, sobre sua interinidade na Presidência – 24/01/2019

    p.s.:

    nos diversos artigos publicados sobre o crime de Brumadinho, neste GGN e em toda a mídia dita de Esquerda ou progressista, não há, até o momento, nenhuma menção a algo altamente relevante: MG foi governada nos últimos 4 anos por uma excrescência conhecida como Fernando Pimentécio (PT).

    a ausência desta menção talvez ajude em muito a explicar porque crimes como o de Brumadinho chegam a acontecer.

    .

     

  35. Para os mais “antigos”

         Uma volta ao passado.

         Todos sabemos que as FFAA não são homogeneas em seus extratos superiores, e nesta transição o grupo, diriamos, “geiseliano” sofreu algumas sentidas derrotas ( Araujo e Velez foram as maiores ), frente aos “frotistas” somados aos “evangélicos”, mas como bons racionalistas “sorboneses” preferiram aguardar e com certeza não ficarão quietinhos, vão se armar a cada tropeço da outra parte, algo que a eles parece ser bastante provavel e lógico.

          E como bons “sorboneses” pouco importará uma ascensão de um dos seus, seria contraproducente virar vidraça, o que interessa a este grupo “helenico” é o controle efetivo, “cintar” gradativamente os devaneios da outra parte, assumindo o Poder pela degradação dos outros, quanto ao 01 – tanto faz.

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