Servidores, pensionistas e aposentados discriminados por Pezão

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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do Blog do Pedlowski

Servidores, pensionistas e aposentados discriminados pelo (des) governo Pezão lançam carta pública de denúncia à população fluminense

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO FLUMINENSE

Os Servidores ativos, aposentados e pensionistas do Estado do Rio de Janeiro declaram à população:

O governador Luiz Fernando Pezão (ex-aluno de escolas públicas de Piraí), junto com seus secretários, escolheram contar ao povo que não há como quitar os salários. Escolheu mentir à população! E mais do que isto: ao invés de procurar por saídas, escolheu pagar alguns… dividiu uma luta que é de toda sociedade, escolheu deixar Universidades como a UERJ, a UENF, a UEZO, agonizando! Agonizando segue a saúde, sucateada com equipamentos sem manutenção e hospitais fechando ou reduzindo o número de leitos!

O Estado escolheu deixar hospitais como o Pedro Ernesto morrerem aos poucos… Mas o governador, não vai fazer seu tratamento em hospitais públicos, não é mesmo? Vai para um Spa em Penedo, que também é um “centro de saúde”, que custa a bagatela de 11 mil reais por semana. Também é escolha deste Executivo, deixar sem as condições de funcionamento CECIERJ, FAETEC e matar também a CULTURA, não investindo em Ciência e Tecnologia.

E por último, nos causa revolta ver que este governo escolhe deixar milhares de SERVIDORES sem ter como arcar com suas despesas depois de terem honrado cada dia de suas vidas como funcionários públicos. NÓS SERVIDORES, ESTAMOS COM NOSSOS SALÁRIOS ATRASADOS E SEM DÉCIMO TERCEIRO DE 2016!

ATIVOS, APOSENTADOS E PENSIONISTAS ESTÃO À MINGUA, LUTANDO POR DIGNIDADE!

E para o Judiciário? Ah… para o Judiciário, isto é um “MERO ABORRECIMENTO”. Mas seus salários, estão em dia!

Junte-se a nós e escolha lutar por um funcionalismo forte, que tenha dignidade para viver, trabalhar e atender a população com o respeito que ela merece! Diga não à privatização da Saúde e da Educação Pública!!!

“OS SEM SALÁRIOS DO ESTADO”
UERJ – UENF – UEZO – CECIERJ – FAETEC – FAPERJ – CULTURA – SAÚDE – APOSENTADOS E PENSIONISTAS.

 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

3 Comentários

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  1. A crise do estado do Rio de Janeiro é política

    A crise do estado do Rio de Janeiro é antes de mais nada política.

    Pode ter sido reduzida, mas a arrecadação estadual no Rio de Janeiro continua. Atrasar 1 mês ou algo assim poderi até ser concebível. Mas atrasr 3 meses e mais o 13º de 2016 é muito demais. isso é tunga política.

    Se fosse econômico-financeira nada mais fácil do que mostrar as contas. Mas elas permanecem sigilosas. A verdade é outra.

     

  2. Vivo esta situação em casa.

    Minha esposa é aposentada do Estado. Professora da Rede Estadual, depois de uma vida de dedicação está sem os devidos pagamentos. E se sente sem voz.

    Se não fosse a necessidade em virtude dos baixos salários, não teria feito outro concurso para o Município – no qual está na ativa – e estaria passando fome.

  3. Como funcionária aposentada

    Como funcionária aposentada do Estado do RJ, sei perfeitamente o que significa essa situação, tão revoltante. Mas, uma coisa parece não ter explicão.

    Refiro-me ao fato de ter vivido por décadas percebendo o salário nunca antes do dia 10 de cada mês. Foi Sérgio Cabral, pra mim, o único governador que determinou o pagamento aos servidores dentro do prazo estabelecido em lei. Ele cumpriu religiosamente essas obrigações, estabelecendo, salvo engano, três dias para a totalização de todas as categorias. 

    Mesmo após um tempo de afastamento de Cabral a gente ainda recebeu em dia os pagamentos por um período curto de tempo, até que veio essa tragédia, transformando a vida de milhares de famílias. Um sobrinho, professor com duas matriculas, vive uma situação desesperadora, dependendo de umas esmolas de parentes; sobretudo depois de receber um diagnóstico de uma doença autoimune, carente agora de mais remédios, médicos, etc. 

    Sempre me pergunto por que somente com o afastamento e posterior prisão de Cabral foi que veio essa novidade de não se ter mais verba pra cobrir nossos salários. 

    Pelo que tenho visto nesses políticos, penso que Pezão e Dornelles fizeram uns acordos entre eles e o Presidente para poderem chegar ao pretendido: de falsas negociatas, para, enfim, venderem a CEDAE. 

    Ao acontecido no RJ outros estados entraram na onda, no mesmo sentido.

    Tem muita coisa por debaixo do pano que a gente não tem condições de conhecer a fundo. 

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