O 1º dia do fim da civilização ocidental, por Luís Nassif

A grande estratégia trumpiana é submeter o mundo a uma frente de oligarcas norte-americanos, usando as big techs e o mercado financeiro.

A máxima é “tudo para os Estados Unidos”. E o objetivo final é o “delenda, China”, apresentada como o maior risco para a hegemonia norte-americana, maior até que a União Soviética no seu auge.

Com base nesses princípios, adotará políticas comerciais protecionistas. Como elas impactarão o custo de vida – já que tornará mais caros os produtos importados – a compensação virá de uma Declaração de Emergência Energética Nacional, um plano de emergência para combustíveis, permitindo a exploração de petróleo em regiões com restrições ambientais.

Ao mesmo tempo, anunciou a revogação de Políticas Ambientais Anteriores. Anunciou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris e o fim de iniciativas como o Green New Deal, visando remover regulamentações que, segundo ele, limitavam a produção de energia fóssil.

Finalmente, cancelou os incentivos às energias renováveis, para veículos elétricos e rescindiu contratos de arrendamento para parques eólicos, com o objetivo de direcionar investimentos para a indústria de petróleo e gás.

A ideia é baratear o combustível, para contrabalançar o impacto do protecionismo comercial sobre os preços.

Esses movimentos conjunturais servem apenas para preparar a grande estratégia trumpiana, que é submeter o mundo a uma frente de oligarcas norte-americanos, usando as big techs e o mercado financeiro.

A lógica de dominação é clara:

  1. Isolamento dos Estados Unidos, com políticas protecionistas, boicote aos organismos multilaterais, expulsão de imigrantes, fim das políticas inclusivas, inclusive nas grandes corporações, fim do financiamento da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), deixando a Europa dependendo de suas próprias forças armadas.
  2. Tomada total de controle do Estado americano, colocando bilionários e aliados em todos os cargos relevantes, do procurador geral ao presidente do FED.
  3. Pressão sobre os países através de três grupos: as big techs controlando o mercado de opinião; o estímulo às criptomoedas, enfraquecendo as políticas monetária e cambial dos países; e a parceria com a ultradireita religiosa.

A Europa se torna a grande incógnita desta equação. Fica à mercê das ameaças de Trump ao mesmo tempo em que os governos nacionais são acossados por uma ultradireita cada vez mais agressiva e influente. 

Aí se chega ao impasse final. De um lado, a China, como maior parceira comercial de mais de uma centena de países; de outro, os Estados Unidos, como a maior máquina bélica do planeta.

Obviamente, haverá um movimento da parte dos países em direção aos BRICS. Mas Trump fez ameaças diretas de retaliação a qualquer país que ousar essa aproximação.

Aparentemente, o mundo entrou em uma dinâmica que só será contida com uma grande tragédia, como foi nos anos 30 e 40. 

[clique aqui para o vídeo do discurso e gesto de Elon Musk]

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76 Comentários

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  1. O sucesso do Trump vai depender da economia. A esse respeito, ele prometeu:

    “Vamos cortar os impostos, acabar com a inflação, reduzir os preços, aumentar seus salários e trazer milhares de fábricas de volta para os Estados Unidos, exatamente onde elas deveriam estar”.

    As empresas saíram dos EUA à busca de países com mão-de-obra barata. O Duck Donald quer repatriá-las não reduzindo os salários dos trabalhadores estadunidenses, mas elevando tais salários. Como se isso não bastasse, ele ainda promete reduzir os preços. Quem empresa voltará ao solo americano, tendo que pagar maiores salários e vendo seus produtos e serviços baixarem de preço?
    A promessa de corte de impostos, se efetivada, não compensará o aumento dos salários dos trabalhadores estadunidenses e a redução dos preços dos produtos e serviços dessas empresas, pois a carga tributária dos EUA é muito baixa, não dando margem para uma redução expressiva de impostos. Aliás, essa redução de impostos vai piorar os serviços públicos e comprometer a infra-estrutura do país.
    Esse governo está fadado ao fracasso. Quando Trump sair, os EUA vão estar menores do agora, não maiores.

    1. So rindo dessas analises macunaímicas!
      O contribuinte NORTE AMERICANO não pagará mais pelas mazelas e incompetências da Europa, que só sobrevive de turismo dos prédios velhos e igrejas antigas, e da venda de vinho com queijos. A OTAN pertence a todos e que todos paguem por ela. Os USA não cai mais bancar o bloco Europeu. Eles que se arrumem.
      A China é o Maior dragão tirânico na face da terra. Polui, explora, oprime, suprime e tem todo o interesse em ser a próxima nação dominante. Mas contra ela e seus satélite esquerdopatas, ninguém ousa blasfemar…afinal são de esquerda!
      A França expulsou o Cristianismo e toda a sua filosofia, baseada na compreensão caolha iluminista, fundamentada no indivíduo (em nome do tal estado laico) e agora vai ser regida e governada por Alah…Aposto que será bem mais suave para eles…afinal o pensamento Cristão era opressor, não é mesmo!
      Parece que puxaram o elástico enquanto deu…agora tem a volta

        1. Nassif deixa os EUA para lá, a culpa é nossa que falamos sempre mal deles, e vamos passear lá, comprar casa lá, nos devemos se preocupar com o nosso Brasil, que está uma merda tanto na era Lula como na era Bolsonaro. BEM FEITO PARA NÓS QUE VAMOS PASSEAR LÁ. Nós do Brasil estamos preoculpado com os EUA e China, enquanto o Brasil não sai do lugar co toda sua grandeza e riqueza, preferimos dar razão a nossa ideologia política, vamos ser colônia sempre.

      1. Compreensão caolha iluminista? Meu caro, o senhor tem que estudar o que e iluminismo primeiro. Esses bolsominions não sabem nem definir as coisas. Faça uma pesquisa para depois criticar vim fundamentação teórica.

      2. Só não sei de onde saiu o embate esquerda/direita. O que vemos é o início ou aceleração da queda do império americano e em nada diferente dos anteriores romano e britânico. A China será o novo centro de poder com o “soft power” até que as brigas internas levem a seu fim. E dizer que a China é de esquerda me parece uma simplificação do regime por lá adotado. Lá tem os ricaços, ricos, médios e pobres, por cima de todos o conjunto de poderosos locais reunidos numa assembléia. O grande diferencial é o regime de escolha dos lideres nacionais.

      3. Ele sequer citou o que realmente tá destruindo o ocidente,o que tá destruindo o ocidente são as pautas identitárias e ideologias pífias nas grandes mídias e nas escolas que foi implantada, tão criando uma sociedade de pessoas fracas que não pensam, sem valores e princípios,sem família, nada mais destroe uma civilização do que isso.

      4. Sr. Elber, o Senhor se referiu apenas ao fato de que é possível o governo Trump reduzir sensivelmente a carga tributária, já que o contribuinte estadunidense não pagará mais pelas mazelas e incompetências da Europa, que só sobrevive de turismo dos prédios velhos e igrejas antigas, e da venda de vinho com queijos. Eu esperava que o Senhor se manifestasse também acerca da promessa de aumento dos salários da classe trabalhadora e da redução dos preços dos produtos e serviços como chamariz para repatriar as empresas americanas em solo estrangeiro, para onde elas migraram em razão de abundante e, portanto, barata mão-de-obra.
        Se você fosse empresário estadunidense e tivesse levado sua empresa para o exterior, em busca de mão-de-obra barata, você voltaria aos EUA com o governo aumentando os salários dos trabalhadores e reduzindo os preços dos seus produtos e serviços?

      5. Elder é mais um lunático que aprendeu meia duzia de bobagens com o astrólogo de Taubaté que morreu de covid jurando que o vírus era fake News da China. Rindo de vc Kkkkk

      6. Se a China é esse bicho papão imagina sua América né zé bxxxxa, se esqueceu de quantos milhões sua América matou em nome da democracia e a propósito quantos países a China invadiu? Nenhum né agora coloque sua cueca americana e vá ser feliz apátrida.

        [Editado por redação]

      7. Nassif, há um componente que, aparentemente irá fazer parte deste caldo também… Já existem alguns vídeos aparecendo de norte americanos que migraram para o rednote e “começaram” a sair da bolha no sentido de compreender o que é ser explorado pelo seu próprio país.
        As declarações são bem didáticas.
        O tempo dirá!

      8. Prezado Bolsonarista radical, vá regurgitar sua retórica neo-fascista e raivoza em outro lugar, por gentileza. Esse aqui é um espaço para pessoas com elegância intelectual superior, nada do tipo desse seu “elixir de fígado de bacalhau”…
        Será bem ovacionado em “portais” como “Gazeta do Povo” e “Antagonista”… O próprio termo “esquerdopata” demonstra que nosso grande amigo Luís Nassif comeu bola na moderação.
        Preocupado com o Cristianismo? Que Cristianismo é esse de vocês?
        Fé sem julgamento apenas degrada o espírito. Para não dizer que não falei de flores, e temendo ser exageradamente literal, “vá pastar!”

    2. “A Providência protege as crianças, os bêbados e os Estados Unidos da América” (Bismarck, 1o ministro alemão no séc xix)
      Brasil ou melhor, o governo precisa aproveitar o isolamento deles para se industrializar. Produzir alimentos de qualidade para nosso povo e trabalhar muito. Essa é uma ótima janela de oportunidades. Uma pena o que acontece por lá.
      ROMA NON PEREAT SI ROMANI NON PEREANT.

    3. Comentário faz sentido, mas não dá pra subestimar a capacidade desses caras. Lembremos que as sedes de muitas empresas importantes, menso que eu concorde contigo, estão migrando da europa para os EUA. A aposta na desastabilizacao econômica da Europa e grande e a única patria que os oligarcas respeitam e a grana

  2. É o princípio do fim dos.euaaa traira Nassifão, NUNCA dará certo alguém q só pensa nos meia dúzia de amigos(maga)em detrimento da coisa pública (Estado e povão em geral)será um governo Bolso vezes 100 ao quadrado,só querem meter a mão no dinheiro (depto de (in)eficiência Muskiniano)enquanto distraen o mundo !!!Obs.:Eu vou fazer um muro entre Brasil e euaaa traira,vou dominar as COMUNICAÇÕES e impedir q os sabujos dos interesses estadunidenses decadentes sejam mandados a fazer as tarefas no Brasil !!!

  3. Não é difícil entender as motivações dos norte-americanos. E elas explicam de maneira perfeita o comportamento do país esquisito que eles criaram.
    No princípio os pilgrins temiam os índios e cobiçavam as terras deles. As guerras indígenas e o extermínio dos índios consolidaram a ocupação do território.
    Mas além da fronteira havia um território parcialmente ocupado por norte-americanos e cobiçado intensamente pelo governo dos EUA. Eles temiam os mexicanos. A guerra empurrou a fronteira para longe e o México perdeu quase 2/3 de seu território original.
    O medo dos negros causou a guerra civil. O medo dos Impérios europeus e a ambição expancionista dos EUA provocou a guerra Hispanoamericana. A I e a II Guerra Mundial consolidaram o poder global dos norte-americanos, que temiam a competição dos alemães e cobiçavam a liderança mundial compartilhada até então por Inglaterra e França.
    Então o país foi dominado pelo medo da URSS. A Guerra Fria não esquentou e o desmoronamento do rival levou os norte-americanos a inventarem um novo inimigo temível: os terroristas islâmicos, utilizados pelo governo dos EUA para a criação de um verdadeiro Big Brother global baseado na computação e backdoors criadas nos seus produtos por Big Techs norte-americanas.
    Agora os norte-americanos tem medo pavor da China e usam esse medo para impulsionar sua maior ambição: vencer a corrida da IA e recuperar uma hegemonia econômica, diplomática e militar que evaporou por causa da financeirização combinada com desindustrialização, da perda de prestígio em virtude do uso constante da força militar e da vergonhosa derrota e expulsão do Afeganistão (sem mencionar a derrota na guerra por procuração travada contra a Rússia na Ucrânia).
    Mas os chineses não são índios do século XVIII, nem alemães militaristas estúpidos do princípio do século XX, nem soviéticos economicamente ineficientes da Guerra Fria, nem terroristas árabes irracionais capazes de se aliarem ao seu maior inimigo. Os chineses têm uma história muito muito mais longa do que os norte-americanos. Sob o comando do Partido Comunista, a China tem três armas de destruição em massa que os EUA não consegue nem temer, nem compreender, nem combater: paciência, obstinação e eficiência econômica.
    O abismo entre ricos e pobres que continuará crescendo nos EUA, a superficialidade dos governantes norte-americanos, uma política orientada pelo e para o espetáculo, tudo devidamente temperado pela impaciência típica dos homens brancos que desejam aplaudos constituem o novo fardo do homem branco. Os chineses certamente não carregam esse fardo e isso explica porque os norte-americanos não conseguirão vencê-los nem na paz nem na guerra. A verdadeira muralha da China é a incapacidade dos EUA de transcender suas motivações mais básicas (medo e ambição). A experiência norte-americana se tornou prisioneira de dois sentimentos primitivos que os chineses rejeitam ao tomar suas decisões políticas de longo prazo com base em cálculos racionais frios com base em dados realísticos do seu próprio potencial e minimizando prejuízos oriundos do uso desnecessário da força militar (algo que os EUA tende a rejeitar por causa de suas forças armadas serem abastecidas por empresas privadas que dependem de conflitos para continuar produzindo armamentos).

    1. É por aí mesmo. Olhando a história é notável que os impérios seguem os ditames da vida: nascimento, crescimento, maturidade e queda. O império romano na luta pelo poder dividiu-se em dois e rumou para o fim; o império britânico, onde o sol nunca se punha, esfacelou-se na luta contra o nazismo resultando no surgimento do império americano após a II guerra. E cada vez o ciclo temporal é reduzido. Em comum a todos a queda na condução política face às brigalhadas pelo poder central. O exercício do poder central americano é regido pela disfuncionalidade: quer bater no mundo inteiro. Como presidente parece correto dar prioridade aos nacionais mas abrir mão da projeção externa será o fim. Não há vácuo de poder. A China vem com a visão asiática de longo prazo e a presidência americana da hora e o curtoprazismo vem bem a calhar.

    2. Na minha humilde opinião,cão que late não morde,assusta.vejo muito gargarejo.
      Vamos esperar até ao final desse ano.para vermos onde vai dar isso tudo….até os próprios eleitores estarão se enforcando de horrores.

  4. Donald Trump, o canastrão de aventuras prontas, não sabia de uma coisa, ao se eleger pela primeira vez: o mandato presidencial nos EUA não é vitalício, nem hereditário.
    Agora, ele já sabe.
    E não vai deixar barato.
    No país do gerrymandering, não será muito difícil para ele, com maioria em ambas as casas legislativas, dar um jeito nisso.
    Donald I.
    E não creio que a Europa, nessa equação, seja uma incógnita. Vai seguir o padrão. E já tem ampla experiência no assunto. Talvez tenham mais princípios do que o monstro que criaram no Novo Mundo, mas princípios, fora dos discursos oficiais, são negociáveis.
    Quanto à Civilização Ocidental, foi ela que inventou esse mito persistente e duradouro, a Democracia, carranca de proa do Imperialismo americano.
    Nada, nesse mundo, foi feito pelo povo, para o povo, e com o povo. Salvo na condição de bucha de canhão, no último caso.
    Como diria um compatriota do Trump, ninguém consegue enganar a todos, o tempo todo. Nem a Civilização Ocidental.
    Quem se dá o trabalho de ler o que eu escrevo aqui no GGN, e guarda na memória algumas linhas, já deve estar de saco cheio, mas lá vai, mais uma vez: Civilização fundada sobre sangue, morte, exploração, miséria, estupro, pilhagem, roubo…etc.,etc.,etc. O que poderia sair de bom disso?
    O fim da civilização ocidental será o fim do mundo, provavelmente. O que vai acabar, por enquanto, é a Democracia. Trump significa o fim de sua utilidade prática, enganar as pessoas. Que não precisam mais ser enganadas; se enganam por iniciativa própria. A Democracia, que, repito, a cada dia mais convicto disso, nunca existiu; apenas, eles (eles: o binômio Bancos/Corporações) deixarão de usá-la como carranca de proa, ou justificativa moral, para os horrores das classes dominantes, que apenas deixaram de usar coroas ou títulos nobiliárquicos, e continuaram perpetrando-os.
    Donald I não é um anticristo, por motivos óbvios. Não fosse a mediocridade intelectual, a parvoíce evidente, o déficit cognitivo assumido, diria que é um Napoleão. Este levou dez anos para perceber que esse negócio de democracia, além de contraproducente, é fonte de estorvos e atraso para a prosperidade continuada dos prósperos.
    Donald I já sabe disso. Só falta botar, ele mesmo, uma coroa na cabeça.
    E seu Waterloo será o Waterloo da humanidade.
    Podem me chamar de pessimista.

    1. Concordo. Realmente, a Europa é um desastre civilizatório. Que o diga a Coroa portuguesa que tivemos a infelicidade de ser descoberto pelos seus exploradores, Cabral à frente. O mesmo se deu cerca de 10 anos antes como Colombo, Cristovan. Então, desde estes dois episódios históricos a América (Norte, Central e Sul) tem sido quintal de pilhagens e aquela gente não ficou mais rica ou inteligente. Ao contrário, prejudicou o progresso com guerras, cujo maior exemplo foi a desgraça do Século XX, que poderia ter sido bem melhor…

    2. O que diria Chaplin?

      “Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis!” A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia… da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá…”

      O governo Trump quer apenas reproduzir o passado, não refletir sobre ele. O futuro desse governo é o passado. Ele quer fazer a América grande novamente, e isso com conquistas territoriais, como se a grandeza de uma nação fosse medida não pelo caráter do seu povo, mas pela extensão do seu território. A última novidade do Elon Musk é o velho nazismo. Eles não têm nada de novo a oferecer aos EUA e muito menos ao mundo. Vão para a lata de lixo da História, tal qual Hitler e Mussolini, entre outros cafajestes.

      1. Detalhe importante: Trump não é imperador perpétuo. Em 4 anos ele não conseguirá esse estrago todo. É só mais um megalomaníaco que supõe ter um poder maior do que ele tem e um tempo que imagina sem fim.

        1. Mas deixa adeptos e seguidores. Dessa forma, mesmo “deposto”, permanece no poder ideológico por muito tempo, continuando a fazer estragos, como aconteceu no Brasil

    3. Tente imaginar qualquer um de nós sentado em uma cadeira conversando com Jesus Cristo em outra, como fez Santo Inácio de loyolla, o que dirá Jesus sobre a umanidade, onde impera o egoísmo, intolerância, matança entre irmãos, ódio,etc..e sabendo que não somos donos de sequer um fio de cabelo, mas somente do fraco espírito humano a ser julgado quando partimos desse mundo, onde as vontades dos espírito malignos estao prevalecendo sobre a humanidade

  5. A choradeira é livre. O mundo sempre depositou nos EUA o desenvolvimento tecnológico e eles sempre corresponderam a isso, menos a China. Agora vem chorar? Um país mediocre, com gente mediocre, com desenvolvimento tecnológico medíocre, e com um povo medíocre como o Brasil, nem deve ter voz.
    Nossa elite é bem pior que a oligarquia anericana. Lá pelo menos a elite domina o mundo. Politicos medíocres ….

      1. De tudo o que foi dito aqui pelos asseclas do fascismo, fica seu comentário a ser respondido. Os fascistas brasileiros são apátridas, inocentes úteis e pobres de direita. Só, com apoio em um louco como o atual presidente do eua já é deprimente.

  6. Esse é um projeto que remete a ultra direita israelense …são genocidas que tem como objetivo a limpeza étnica na Palestina e dominação sionista mundial….nazistas contemporâneos….

  7. Acho que o Nacif resumiu bem, exceto quando diz que Trump quer dominar o mercado de opinião, porque não condiz com quem acabou de assinar decreto garantindo liberdade de expressão. Em geral concordo com Trump.

    1. Trump choveu no molhado, pois a liberdade de expressão sempre foi garantida e nunca esteve ameaçada, logo, o decreto dele não serve para nada, a não ser arrancar aplausos dos idiotas que acreditam nele. Isso é tática da extrema direita desonesta, enganadora e irresponsável: criar factóides e não-acontecimentos (fatos alternativos), dar combate a inimigos fictícios, ameaças inexistentes (teorias de conspiração) e todo repertório de possíveis falsidades. Infelizmente o público estupidificado pelas mídias eletrônicas acredita nestes fatos alternativos o que faz o trabalho da extrema direita muito fácil de executar.

  8. Concordo em parte com essa tese, mas é puro blefe, ele não conseguirá se isolar e contrapor ao mundo hoje com vários players econômicos do mercado global, além disso, ele terá oposição interna da metade da populacao, principalmente dos movimentos sócias, negros etc..As medidas anti ambientais vão corroer os EUA, por dentro. Num país diversificado, a 1° emenda ele não conseguiram rasgar!

    1. Ou talvez o fim da civilização ocidental nem precise de uma tragédia tão grande como nos anos 30 e 40. Por via das dúvidas acho que vou começar a aprender o mandarim.

  9. Trump é um mentiroso compulsivo e boca suja, se as medidas que ele anuncia forem pra frente os EUA ficarão sem mão de obra pra suposta expansão industrial, irá se tornar um pais sujo e altamente poluído, com a população cheia de doenças e com alta concentração de renda dos bilionários e possíveis próximos trilionarios do planeta, uma roma moderna em seu último declínio

    Ele não vai conseguir nada disso, se fizer, por que acreditar no trump é a mesma coisa que acreditar que uma escolha entre o haddad e o bolsonaro era um escolha difícil

    1. Com a saída de tantos trabalhadores dos EUA, a mão-de-obra ficará mais cara, pois a oferta de trabalhadores será reduzida. Aí mesmo é que as empresas americanas que estão no estrangeiro não voltarão.

  10. Durante a história da civilização humana diversas potências se revezaram como as mais poderosas em um determinado momento, a Mongólia de Gengis Kan,a Pérsia de Dario, o Egito dos faraós aroma dos Césares, a Inglaterra vitoriana, e todas elas tiveram seu apogeu e queda, e hoje a grande nação americana, está chegando ao seu final, pela sua ganância em dominar o mundo, através das guerras, uma das responsáveis pela sua colossal dívida pública de quase 35 trilhões de dólares,e o mundo estava se preparando para esse dia quando os países que não faziam parte do G5 se organizaram. Ontem a megalomania explodiu em um dos artífices da vitória da extrema direita, e ele vestiu a carapuça do fuher, triste espetáculo.

  11. Não, se trata de choradeira,certamente o mundo está diante do início. De uma política, agressiva,irracional dos EUA tudo em prol de endeusamento mundial.
    Que encarei o culto a adoração e sobretudo o louvor a uma nação, que se julga intocável, invencível tal como “o império Romano” julgou ser.
    E, isso por si só na minha opinião é o princípio da derrota em todos, os campos” cedo ou tarde ela chega.
    Sempre,quem paga por tai venenosas pretensões é o povo,em qualquer continente a população continuará seguindo seu caminho.
    Perante o mando e desmandos,daqueles pretensos invencíveis.
    A, arte do Boa governança é a eterna vigilância não no sentido de esmagar outrem.
    Mas,no sentido de observar para qual caminho está indo.
    A nos resta prestar atenção e torcer que o Mundo ao invés, de se amedrontar encontre nessa política nefasta novos caminhos que nos conduza a resultados sólidos a médio e longo prazo.

  12. Chegou a hora da morte total de Deus..
    o homem (individual) agora é o Deus
    – meritocrático, macho alfa, empreendedor de sucesso, – que pode fazer qualquer coisa; é exatamente a representatividade de um dos dois únicos lados da política atual….
    E eles conseguiram colocar nojo em algumas ações da esquerda e todo esse nojo leva a generalização deletéria da ordem democrática. São os dois únicos lados, meu caro Watson

  13. O mercado é feito de oportunidades… 4 anos de Trump é, em tese, a oportunidade do Brasil buscar aumentar sua participação nos clientes atuais ante as ameaças dos isteites ao planeta. MAS, infelizmente temos os agentes internos apenas preocupados em manter seus privilégios pagos pelos desprovidos. Parece que mais uma vez veremos as luzes traseiras do bonde se distanciando no horizonte.

  14. Concordo com quem mencionou que há um tanto de blefe (eu diria até arroubo) no discurso do “novo” governo dos eua. O Protecionismo talvez seja a única coisa que conheça a mão invisível do mercado. Uma coisa é o que arrota na mídia. Outra é o que seu séquito poderá fazer nas rondas de negociação com os mesmos big empresários de sempre. Para os pequenos, nada muda muito. Bareiras alfândegariasce e não alfandegárias sempre foi a forma de tratar, principalmente com os países ditos do Terceiro Mundo.
    Ainda que medidas já tenham sido tomadas, não são novidade na forma de agir norte-americana. Saída do Acordo de Paris? Quando assinaram algum acordo para o bem da humanidade? E se assinaram, quando cumpriram. A história está aí: GATT, Protocolo de Kioto, etc. Os organismos ditos multilaterais há muito atuam como porta-voz do poder hegemônico global. A ONU há muito já declarou publicamente o fim da responsabilidade nos negócios para o negócio da responsabilidade. E quem disse isso foi o Secretário asiatico. Intermedia e cumpre a Agenda. Se cumprirem mesmo a ameaça (Oxalá!) Menos força para a farsa. OTAN? Que morra asfixiada. Imigrantes?… Prefiro não comentar. Assim, a maior parte das medidas previstas pode ter efeitos colaterais positvos em um contexto civilizatório mais amplo. Enfim, o grande perigo mesmo está aí, independente de que governo, e de que país. Big Tech e Sistema financeiro digital. Controle de total. E para isso nem está sendo necessárias medidas totalitarias.

  15. A energia eólica pode ter sua vantagem por ser limpa, mas antes de implantar tem que ter estudo do impacto para os moradores dessas regiões, no NE brasileiro as pessoas sofrem com o barulho e a poeira vivem com as casas fechadas e os móveis cobertos de poeira, um verdadeiro inferno para as pessoas, é bonito o discurso da energia limpa, mas quem paga pela saúde é pela péssima qualidade de vida são os moradores, que não teem a quem recorrer, esses agentes ambientais são o esgoto da sociedade.

    1. As primeiras eólicas foram feitas sem estudos adequados e tudo evoluiu muito, diminuindo esses problemas. E ainda houve imposições de mais empresários e maus juízes!

      Hoje as eólicas funcionam melhor, são mais eficientes e com bom fator de carga (energia produzida / potência instalada). Então. Essas críticas e problemas são pequenas.

      Por fim, ao contrário das solares, que geram energia apenas parte do dia,,as eólicas funcionam dia e noite.

      Enfim, a energia eólica é vantajosa para a sociedade humana!!!…

      Enquanto a humanidade resistir à absurda especulação financeira e à manipulação da mídia comprada por esses canalhas.

  16. “Aí se chega ao impasse final. De um lado, a China, como maior parceira comercial de mais de uma centena de países; de outro, os Estados Unidos, como a maior máquina bélica do planeta”. – Nassiff

    Os EUA podem até ser a maior máquina bélica do Planeta mas essa quantidade não se traduz em qualidade, quando comparada com a atual capacidade bélica da Rússia. Os Sarmats e os Oreshiniks são manobráveis, indetectáveis e imparáveis. A Rússia tem enfrentado, praticamente sózinha, todo o Ocidente. E está vitoriosa.

  17. Após o discurso do Trump em Davos, eu retiro o que eu disse na minha análise macunaímica veiculada no primeiro comentário dessa matéria. No mencionado comentário eu afirmava que o Trump não iria obter êxito na tentativa de repatriar as corporações que abandonaram os EUA e mudaram para países com mão-de-obra barata, pois ele não só queria baixar os preços dos produtos e serviços dessas empresas mas também prometeu elevar os salários dos trabalhadores estadunidenses. Argumentei ainda que a promessa de redução de impostos não atrairia as empresas para o solo estadunidense, pois a carga tributária dos EUA é muito baixa, não dando margem para uma redução expressiva dos impostos. Só que, discursando em Davos, o Duck Donald garantiu que os impostos seriam reduzidos ‘MUITO SUBSTANCIALMENTE”.

    Aliás, se essa redução substancial de impostos não for suficiente para atrair de volta as empresas estadunidenses que abandonaram os EUA em busca de mão-de-obra farta e, portanto, barata, isso não fará qualquer diferença para os EUA porque, de acordo com o Pato Donald:

    “Se você não fizer seu produto na América, o que é sua prerrogativa, então, muito simplesmente, você terá que pagar uma tarifa. Quantias diferentes, mas uma tarifa que direcionará centenas de bilhões de dólares, e até trilhões de dólares, para nosso tesouro para fortalecer nossa economia e pagar dívida”.

    E assim caminha a humanidade, né, Lulu Santos?

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