Xadrez do renascimento, rumo à civilização do século 21, por Luís Nassif

O País com potencial para ser a grande civilização do século já existe, à espera de ser convocado por um estadista

Peça 1 – Lula, El Campeador

Assim como o mundo, o Brasil vive um fim de ciclo. São curiosos esses momentos, e precedem o início de um novo ciclo, que pode levar à restauração ou à destruição de um país.

O início de um novo ciclo sempre é caracterizado por um sentimento nacional de reconstrução, que faz com que intelectuais deem publicidade às suas idéias, gestores públicos tirem projetos das gavetas, a vontade de reconstrução controla os interesses particulares, submete os poderes a um objetivo maior, nacional. É como uma ordem unida impessoal, um sentimento unificador que, em geral, aparece somente após grandes desastres, quando baixa à terra o Sr. Crise e coloca juízo no país.

O Brasil pós-ditadura passou por esse processo no início do governo Fernando Henrique Cardoso e no primeiro governo Lula. FHC desperdiçou com a estratégia da teoria do choque, de abrir completamente a economia, privatizar sem critério e desregulamentar todos os setores, sem avaliação prévia. Plantou sementes de financeirização que cresceram nos seus dois governos e nos dois governos de Lula, promovendo um desastre similar ao do fim da ex-URSS.

Mesmo submetendo-se a essa financeirização, o governo Lula abriu espaço para experiências de municipalismo e para políticas sociais que ganharam reputação internacional. Mas não logrou articular um projeto de desenvolvimento.

Nesse longo trajeto pós-ditadura, houve dois momentos em que parecia que a maldição da financeirização seria rompida. O primeiro, no período 2008-2010, no qual o Sr. Crise obrigou Lula a romper com dogmas e se consagrar mundialmente. O segundo, no curto período em que Dilma trabalhou para redução da taxa Selic e dos spreads bancários – ousadia que precipitou a campanha de descrédito contra seu governo.

As últimas eleições foram as mais relevantes da história. Nela, um Lula quase octagenário sai da prisão e, tal e qual El Cid, o Campeador, conduz as forças democráticas para a batalha decisiva contra a ultradireita.

Peça 2 – o fim de ciclo

O momento atual tem todos os ingredientes de um fim de ciclo, com a manutenção de vários vícios do ciclo que se encerra e nenhuma perspectiva sobre o ciclo que virá:

  1. Falta absoluta de uma ideia aglutinadora, uma utopia capaz de despertar corações e mentes. É como se o bolsonarismo fosse uma página superada – e não é – e se pudesse voltar impunemente às velhas práticas que chocaram o ovo da serpente. É resultado do período pós-impeachment, em que o objetivo único de políticas públicas era abrir possibilidades de negócios.
  2. Uma discussão econômica totalmente mediocrizada, polarizada em torno de temas insignificantes, presos à ideologização financeira mais tacanha, sem a menor capacidade de se alinhar com a revisão que está sendo feito mundialmente dos dogmas financistas..
  3. A incapacidade dos órgãos corregedores nacionais de disciplinar abusos de tribunais regionais e ministérios públicos estaduais. Há uma multiplicidade de pequenas ditaduras se implantando em municípios pelo Brasil afora, com pactos entre prefeitos filhotes de Bolsonaro e procuradores filhotes da Lava Jato.
  4. ncapacidade de desenvolver um conjunto mínimo de ideias que caracterize uma política de desenvolvimento.
  5. Incapacidade dos partidos políticos de desenvolverem programas políticos mínimos ou de recuperarem capacidade mínima de mobilização das bases.
  6. O presidente do Supremo Tribunal Federal praticando voltando a praticar proselitismo político, mostrando que nem a tragédia consegue burilar a vaidade.
  7. Como resultado, incapacidade generalizada de enxergar o potencial do país, com a predominância ampla do complexo de vira-lata e da síndrome do cada um por si.
  8. Enquanto isso, as grandes empresas nacionais estão sendo massacradas pela competição externa, caso das empresas de varejo, siderurgia e setor automobilístico, com incapacidade total das representações empresariais de enfrentar politicamente os grandes interesses financeiros.
  9. Uma transição energética cheia de promessas e sem um plano definido, sem que se saibam quais as regras de transição, quais as contrapartidas a serem exigidas das empresas estrangeiras (se é que haverá).

A rigor, a única medida concreta contra a onda foi a imposição de um imposto de importação para carros elétricos, como forma de defender a produção interna e de estimular a vinda de montadoras para cá.

Peça 3 – Lula e o Sr. Crise

Os próximos meses serão de dúvidas e indagações.

Há duas maneiras de romper os impasses e inaugurar um novo ciclo, ambas dependendo de um choque de realidade e de bom senso, que pode chegar de duas maneiras. 

– A primeira, com o advento da crise sem um norte condutor. Instala-se o caos e o preço a pagar será extremamente elevado. Seria a eventual eleição de um candidato bolsonarista em 2026. Aí, se teria que passar por um novo pesadelo, antes de um novo reinício – se existir ainda Nação para ser reconstruída.

– A segunda, com a crise, mas com uma liderança capaz de apontar o novo e colocar ordem na transição.

Em período democrático, só se teve esse momento no governo JK, mas alicerçado nas grandes reformas e grandes estatais nascidas no período Vargas.

O país tem um ativo imenso, a liderança de Lula. E uma dúvida enorme: Lula ainda terá energia, vontade e ideias para apontar o novo. No início de carreira política, Lula tinha o entorno de sindicatos fortes, uma Igreja atuante, movimentos sociais embarcando no ônibus PT, e a gana política. E agora, com os novos tempos, as novas circunstâncias e a velha idade?

Recentemente, Lula explicou que sua ausência do debate interno se devia aos problemas na coluna, que exigiriam uma intervenção cirúrgica. E daqui para a frente? Tem-se, hoje em dia, um Ministério ainda desconjuntado, um Estado destruído pelos 6 anos de irresponsabilidade de Michel Temer e Jair Bolsonaro. E Lula cedendo nas três frentes relevantes: Congresso, mercado e Forças Armadas.

A demora em escolher o novo Ministro do Supremo e o Procurador Geral da República demonstra medo e falta de bússolas. Aliás, as bússolas que orientaram as escolhas nos governos anteriores do PT falharam redondamente. Antes, tinha-se um Lula desarmado nas relações com a Justiça, por não entender seu poder demolidor; agora, se tem um Lula temeroso, que não sabe por onde caminhar.

Por enquanto, as apostas de Lula estão no Bolsa Família e na entrega de obras do PAC. Se for só isso, não preencherá o vácuo político. A crise exige muito mais, a criação de uma utopia, que mostre do que o país é capaz, que explicite as potencialidades, que eleve a auto-estima e que venha acompanhada de um plano abrangente e inclusivo de desenvolvimento.

Peça 4 – a busca do novo ciclo

O período pós-ditadura foi pródigo em novas experiências, muitas que não tiveram sequência, mas que deixaram boas lições.

Agora, a máquina pública foi destruída. Centros de excelência do funcionalismo público foram desmontados, casos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ENAP (Escola Nacional de Administração Pública), Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), quadro de gestores públicos, de planejadores.

A reconstrução não pode ser em cima das antigas bases.

Nos anos 90, com a entrada da Internet, houve um grande movimento no serviço público, de estímulo a novas experiências, com resultados animadores. Funcionários públicos atuavam como verdadeiros empreendedores, trazendo soluções que, depois, eram incorporadas ao grupo.

Depois, com os programas de qualidade, houve uma competição inicial virtuosa entre os diversos atores públicos. Essas experiências eram compartilhadas nacionalmente em um Conselho Nacional de Secretários de Planejamento.

A máquina pública tem que ser reconstruída sob os ecos da inovação, da desburocratização. O gestor define os objetivos a serem alcançados, as métricas de acompanhamento, e confere autonomia aos executores, para a busca de melhores soluções. Foi o que ocorreu em momentos brilhantes do INSS.

O modelo federativo do SUS tem que ser estendido a todas as áreas, com a recuperação dos Conselhos de Secretários de Educação, de serviço social.

Os bancos públicos têm que recuperar a vocação pública, depois da lavagem cerebral dos últimos anos. Para tanto, há que se criar indicadores de participação social, de estímulo, de participação na criação de arranjos produtivos, de articulação das pequenas empresas em seus locais de atuação. Têm que recuperar o sentido de público.

Os institutos federais – que permitiram a grande revolução regional do país – têm que aprofundar a sua vocação de agente da modernização em suas respectivas regiões, de desenvolvedores de tecnologia para empresas locais, de identificação das vantagens comparativas.

Enfim, há um exército que poderá ser mobilizado com vozes claras de comando e um plano de desenvolvimento bem elaborado, com objetivos claros e pactos a serem firmados com cada setor:

– a rede de instituições acadêmicas;

– o sistema das federações empresariais;

– o cooperativismo;

– a administração pública em suas diversas instâncias;

– o sistema de inovaçãoi com a rede de amparo à pesquisa;

– as associações comerciais;

– os movimentos sociais.

– as associações de prefeitos.

Peça 6 – a civilização do século 21

Ontem, na Igreja de São Domingos, em São Paulo, houve um ato religioso em defesa da paz na Palestina.

Ali, estava o Brasil: padres católicos, mães de santo, evangélicos, rabinos, pajés, padres muçulmanos, todos tendo em comum o desejo da paz e a celebração da grande alma brasileira.

Este é o Brasil da diversidade, da convivência pacífica, da solidariedade, o país que tem todo o potencial para ser a grande civilização tropical do século 21. Esse país já existe, à espera de ser convocado por um estadista, ou pelo Sr. Crise.

Juntos, ajudarão a destruir definitivamente a Hidra de Lerna do bolsonarismo e da intolerância.

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Luis Nassif

8 Comentários

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  1. Menos pessimismo, Nassif. O Brasil não nasceu com Getúlio Vargas, Juscelino e Lula. O país existe desde 1548 e vai continuar. Lula não é o único ser humano que sabe governar esse país. Infelizmente para essa escrota e repugnante esquerda brasileira, sempre houve e sempre haverá outras opções fora da organização crimninosa e totalitária chamada PT.
    Javier Milei será eleito presidente da Argentina no próximo domingo. Ele é doido varrido, mas o país não vai acabar. O mandato será de apenas quatro anos. É um absoluto exagero essa histeria da esquerda latino-americana, e brasileira em particular: “É o fim! É o apocalipse!” blá blá blá… Quem suportaria mais 4 anos de imundície peronista??
    Eu não seria capaz de traduzir em palavras o ódio que eu sinto por Dilma Rousseff, José Dirceu e o PT de modo geral. Isso não me impediu de fazer campanha pelo Lula no ano passado. Cristina Kirchner merece ser arrastada pela Avenida Nueve de Julio, em Buenos Aires, com as mãos amarradas, apanhando de porrete de baseball. Infelizmente, nenhum de nós verá essa cena maravilhosa.
    Menos catástrofe, Nassif. o Brasil vai continuar. A Argentina vai continuar.

  2. É curioso que alguém capaz de, democraticamente, votar em um candidato que odeia – espero que por julgá-lo, no mínimo, a opção menos ruim, e não por sado-masoquismo mal-resolvido -, ao mesmo tempo exprima um prazer quase patológico ao sonhar com gente arrastada pelo chão, sendo espancada, massacrada com porretadas, e lamentar que nunca testemunhará semelhantes barbaridades medievais. Foucault explica. Lembrou-me o general Figueiredo, aquele que amava a democracia e a liberdade, e prendia e arrebentava quem pensasse o contrário.

  3. Conforme bem lembrou Deise Lessa, este excelente apanhado precisa chegar ao estadista Lula. Só escrever aqui, ou algures, mesmo que alguém da envergadura do Nassif, não resolve. Nassifi falou pouco sobre, apenas ventilou, mas é nevrálgico falar e repensar o manejo midiático. Enquanto Lula fica resgatando brasileiros, a mídia hegemônica fica repercutindo as potocas dela própria. E o Paulo Pimenta boiando.

  4. O problema são os sabotadores do Brasil. E o prinicipal sabotador do país
    que trabalha para interesses americanos é a Rede Globo.
    A elite econômica, especialmente a de São Paulo da Faria Lima. Está
    claro isso quando eles, de forma doentil, persegue os partidos de esquerda (especialmente
    o Partido dos Trabalhadores) para impedir que o povo brasileiro se organize e
    usufrua do seu próprio país.
    Então, no formato que está essa imprensa do país, haverá sempre sabotagem
    a todo momento. E eles são muito poderosos, possuem os recursos materiais e
    financeiros imensos e necessários para isso.

    Veja o caso da Editora Abril, foram uns dos maiores perseguidores do país, os maiores culpados por dissiminar ódio contra os petistas e o presidente
    Lula. E foram financiados por banqueiros. Diogo Mainardi, um dos seus “repórtere”
    maior dessiminador de ódio abriu escritório na Faria Lima e Brasília. Quem paga?
    A Editora Abril abriu um rombo nas finanças, tomou prejuízo milionários por anos. Financiada por banqueiros que lhes ancorava. Tanto ancorava que a compraram
    totalmente falida (assumiram o controle) e hoje controlam o negócio enquanto os
    antigos donos foram se aposentar milionários (depois dos dois golpe: impeachment
    de Dilma, prisão de Lula). Mas a Editora faliu.

    Tem muito sabotador o Brasil, especialmente a elite rapinadora. Mas a imprensa,
    é a chave para controlar a cabeça dos brasileiros, que realizam a escolha
    daquilo que vão pensar, e formam a opinião pública (distorcida) conforme o desejo deles.
    Sem uma imprensa realmente “livre”, independente, o país está fadado ao fracasso.

    A prova foi o brutal retrocesso que sofremos de 2013-2022. Uma década perdida,
    mais, quem sabe uma década à frente de recuperação. Ainda estamos no limbo,
    com esse Congresso Nacional, com essa imprensa e com o governo e as Leis todos
    minados por esses anos de deliquência no poder.

  5. A publicação da foto do presidente Zelenski com paletó e gravata pareceu simbolizar uma campanha de desconstrução de sua imagem, forjada brilhantemente e exemplarmente com o uso apenas de camisetas desde o início da guerra provocada pela Rússia. Quem dera mais políticos passassem a se vestir como gente comum.
    E duas notícias traziam informações que pareciam induzir a conformismo com a anexação dos territórios ocupados pela Rússia… pois os países apoiadores estariam cansados de fornecer ajuda sem ver resultados, e milionários ucranianos estariam passeando com seus caros carros pela Europa… Tipo de informação de difícil comprovação ou dimensionamento real, mas útil para uma campanha de descontrução da resistência da Ucrânia, que foi invadida e se defendeu muito bem, passando a representar os democratas do mundo que lamentar ditaduras abertas ou disfarçadas como a da Rússia.
    Estaria o GGN passando pelo mesmo processo da Jovem Pan?

  6. O maior erro de todos: achar que o Lula um dia foi capaz. Por incrível que pareça, a tragédia brasileira começa em 2002 com a eleição de um grupo de “esquerda” que nunca esteve preparada para assumir o poder. Havia uma proposta ética da esquerda que foi – e vinte anos continua sendo – sistematicamente destruída. Agir no interesse do povo, enfrentar as sacanagens, promover meios honestos de informação foram trocadas por realpolitik: parceria descarada com bandidos, cumplicidade omissão e covardia. O resultado da catástrofe ética está em todas as partes, basta olhar.

    Está bem certo ao dizer sobre quanto foi alvissareiro e profícuo o momento que o PT surgiu. A redemocratização (e também o amadurecimento final do processo de urbanização brasileiro) permite a livre discussão, iniciativas e a materialização dessas aspirações – por exemplo – na Constituição. Aos poucos os predadores e ratos foram novamente reocupando os espaço, minando as forças sociais e drenando os recursos. O PT deveria ser uma espécie de bastião contra o processo de degradação da civilidade. Não aconteceu e sua capitulação terminou destruiu a relação do público com a política.

    A presença de alta capacidade de ação prática mitigaria a destruição do valor simbólico do espaço público e político. Mas é pura ilusão ou simplesmente oportunismo creditar tal competência aos caras. O Lula é um comandante de estratégia rasa, sem nível adequado de conhecimentos e métodos. É cruel dizer, mas um pouquinho de isenção deixa claro.

    O Lula se preocupa com eventos, celebrações e cerimônias, a repercussão que a apoteose traz. Uma preocupação com feitos supostamente grandiosos que, na prática, apresenta resultados duvidosos e fugazes. Realiza a Copa do Mundo e as Olimpíadas, mas não desenvolve o futebol (uma joia no lixo) nem as modalidades de alto rendimento; presta condolências aos corintianos mortos num acidente automobilístico, mas não mobiliza recursos para conter a matança nas estradas…E a questão do receio de enfrentar adversários que incrivelmente interpretam com a falácia do conciliador. Na verdade, simplesmente concilia com o poder porque é um conservador, não pondera outra alternativa. Quando o Mujica indagou sobre enfrentar o sistema: “No Brasil não é assim que funciona”. Apesar do papel de incentivadores do golpe as Forças Armadas foram contempladas soberbamente no orçamento.

  7. LUla foi um sonho que todos da minha idade tinhamos de um pais grande , pensavamos que iria trazer prosperidade , e a tao falada reendustrializaçao , mas foi o governo que apronfundou a desendustrializaçao , matou o governo dele e a possibilidade de ir a alem , sem isso o povo nao teria votoda em bolsonaro .

    lula tornou o mp , pf e juizes em verdadeiros imperadores , andre motta araujo ja falava dessa loucura e que pra quebrar tudo isso seria uma ditadura ou um governo forte , bom governo forte nao teremos , mas ditaduras sempre foi uma realidade .

    Quando as prefeituras , hoje prefeitos sao uns verdadeiros imperadores , usando a guarda municipal como sua policia , o estatudo das guardas do governo dilma foi uma tragedia , lula vai deixar claro que a guarda é apenas patrimonio ou fazer a loucura de transformar guardas em policia , imagina a loucura acabar com 27 policias militares e colocor no seu lugar 5570 policias ( numero de prefeituras )

    Nao iremos mais no aposentar , lula nao vai mudar nada ,

    temos uma grave problema , teremos mais pessoas idosas que jovens em 20 anos , É possivel uma pais sobreviver a isso , claro que nao .

    Sobre as igrejas , nao sei essa igreja sitada , mas posso falar das periferias , a adoraçao aos militares é uma doutrima , aqui nao falo de bolsonaro apenas , é profunda anti PT ,

    Sobre o sus , esquece nao tera uma sus forte ,falta remedio basico nas farmacias da prefeitura , mas guarda armado com escopeta e carros imitando a pm tem um em cada esquina , estao militarizando as prefeituras , lula nunca foi de lutar e nem vai agora .

    Fim do ciclo … nao vai acabar , a ditadura vira , a periferia esta sem emprego , vivendo de bico , e muitos perguntao pq nao se rebelam , resposta simples , hoje tem guarda em cada esquina botando o medo ( vejam no youtube guardas batendo em pessoas ) o numero é superior a pm .

    Pensei que iriramos tem uma pais grande e prospero apartir de 2002 pq a promessa era muito grande , e hoje tenho um trabalho e faço bico de uber a noite .

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