“As instituições devem guardar os limites de suas atribuições legais, e qualquer politização ou radicalização, independente da origem, será um desserviço ao país”
Jornal GGN – Em nota pública, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que o país passa por um período delicado e que, portanto, esse cenário impõe a todos “respeito à legalidade”.
“As instituições devem guardar os limites de suas atribuições legais, e qualquer politização ou radicalização, independente da origem, será um desserviço ao país”, declarou na carta sem citar, diretamente, a ação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira que conduziu, coercitivamente, o ex-presidente Lula a prestar depoimento em uma delegação da PF em São Paulo.
Na nota, Calheiros destacou ainda a necessidade de proteger as garantias individuais e resguardar a “liberdade de expressão e presunção de inocência, conquistados tão dolorosamente”.
Agência Brasil
Renan diz que coerção foi desnecessária e pede respeito a garantias individuais
Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou, há pouco, nota pública em que alerta para o período difícil que o Brasil passa e as radicalizações que possam decorrer desse processo. Segundo Renan, os homens públicos e as instituições devem evitar prestar um “desserviço ao país” adotando posturas radicais.
“A nação passa por um período delicado de sua história. O momento impõe a todos, especialmente aos homens públicos, serenidade, equilíbrio, bom-senso, responsabilidade e, sobretudo, respeito à legalidade. As instituições devem guardar os limites de suas atribuições legais, e qualquer politização ou radicalização, independente da origem, será um desserviço ao país”, diz a nota.
Renan não cita diretamente a 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje (4) de manhã, que promoveu a condução coercitiva do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva para prestar depoimento em São Paulo. Logo após a saída de Lula de sua casa, em São Bernardo do Campo (SP), escoltado por policiais federais, foram registrados casos de enfrentamentos entre simpatizantes do PT e manifestantes contrários ao ex-presidente.
Lula se queixou, após deixar as dependências da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, de que a condução coercitiva foi desnecessária e desrespeitosa, uma vez que ele não tinha sido previamente convidado a depor.
Sem citar o nome do ex-presidente e a Operação Lava Jato, em si, a nota do senador Renan Calheiros destaca a importância de resguardar a liberdade e as garantias individuais e coletivas. “Valores absolutos do Estado Democrático de Direito, independência dos poderes, liberdade e garantias individuais e coletivas, liberdade de expressão e presunção da inocência, conquistados tão dolorosamente, precisam ser reiterados. Qualquer investigação, portanto, precisa ser conduzida dentro do respeito à Lei e à Constituição Federal. O Brasil e sua democracia mais longeva já foram testados anteriormente e, sempre, estarão acima de tudo e de todos”, conclui a nota de Renan.
Edição: Nádia Franco
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Nuuu…
Como diriam os mineiros!
Tô impressionada com a hombridade e solidariedade dessa gente (tipo Renan). Vamos aguardar Cunha, Aécio, FHC, Bolsonaro et caterva se solidarizarem também. De coração, né?
Até porque, não sei o dia de
Até porque, não sei o dia de amanhã.
O momento delicado ao qual o
O momento delicado ao qual o senador Renan se referiu tem nome e sobrenome: Sérgio Moro e os irmãos Marinho.
O presidente do Senado, a presidenta da República e o presidente do STF podem se reunir visando por fim a esse momento delicado que o país atravessa. Afinal, está se configurando uma verdadeira guerra. E, quando isso acontece, os que ocupam os maiores cargos do Estado têm obrigação de conduzir o país ao entendimento, objetivando coibir os atos dos beligerantes.
com certeza…
e uma cobrança-pedido-online, para que se reunam e discutam a situação com a máxima urgência, seria de grande utilidade pública
torturantes as nossas decepções atuais…
quando os 3 Poderes permitem que sejam as mesmas do passado…………………………………………..
eu não quero morrer assim, sabendo que esta maldição lava jato, Globo novamente, vai alcançar
e torturar também nossos filhos(as) e netos(as)
estava eu……………….como quem não quer nada
como sempre, sem nunca pretender
de passagem pelo AI – altíssimo invisível
a procurar uma oração que me confortasse e protegesse de tudo que a lava jato vem fazendo
e encontrei, ao meu ver do pelo meu prisma, a melhor definição para essa operação que a todos agride:
Para os tucanos sou uma Benção. Para o Brasil uma Maldição
Deus me livre
Quando Renan Calheiros vira porta-voz das instiuições é porque tudo está perdido.
O homem não fez nada, só transformou o Senado Federal num galinheiro, só isso.
dolorosamente, digo que renam
dolorosamente, digo que renam está certo mas meio atrassado no lance…
esperou o desgaste extremo do partido eleitoralmente adversário dele- o pt – e de lula
pára emitir uma nota alertando para os absurdos ilegais que ocorrem…
lutar pela democrfacia e pelo aperfeiçoamentro democrático é uma atitude
cotidiana, não pode se esperar tanto para defender o que deve ser uma defesa
organica do que é fundamntal para o país…
Renan…
o que se reuniu com Cunha e Aécio quando o “impitimá” teve uns 60% de chance de sair?
Sei.
Me engana que eu gostcho muitcho caro hipócrita alagoano.
Com relação a esse elemento
Com relação a esse elemento sujeito, ou sujeito elemento, Renan Calheiros, respeito a minha liberdade de expressão
e minha presunção de suspeição dele.
Ele renanzava a modelo senatorialmente.
Muitos foram solidários com Renan, inclusive a Construtora Mendes Junior, quando ele renanzava senatorialmente a modelo Mônica Veloso, com a qual teve a filha.
Alguém faz algo senatorialmente quando dá bananas para o distinto público pagador das contas. Como os digníssimos do Senado fazem conosco.
Por exemplo, ontem a PF agiu “senatorialmente” ao praticar a tal condução coercitiva de Lula. No fim do mês os salários desta PF estarão religiosamente em suas respectivas contas. Também os salários dos juízes, que viram aquilo e nada fazem.
O processo contra Renan tem-se arrastado e ele, o legalista, se diz muito tranquilo:
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-07-08/justica-federal-acusa-renan-em-processo-de-propina-da-mendes-junior.html