Rodrigo Pacheco, do PSD de Minas Gerais, foi reeleito presidente do Senado Federal com 49 votos. Seu oponente, o senador Rogério Marinho do PL do Rio Grande do Norte, recebeu 32 votos. Marinho foi apoiado pelos bolsonaristas do Senado.
A eleição ocorreu na tarde de hoje, dia 1, quando a 57ª legislatura se inicia.
Conforme as normas, a disputa só pode ser vencida com um dos candidatos recebendo a maioria absoluta dos votos, ou seja, 41 dos 81 senadores.
O senador Pacheco contou com o apoio da base aliada do governo Lula enquanto o ex-ministro de Bolsonaro, Rogério Marinho, ficou com os votos da oposição e dos independentes. Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, também estava na disputa, mas retirou sua candidatura minutos antes do início da votação.
O PT, MDB, PSD, PDT e alguns senadores da União Brasil se uniram em torno do nome de Pacheco, o que permitiu sua reeleição. Já Marinho recebeu apoio do PL, PP e Republicamos, e tornou a disputa bem nervosa.
Os bolsonaristas tinham Pacheco como ‘desfavorável’ para os aliados e Marinho era apoiado com o argumento de que devolveria ‘o equilíbrio e a harmonia entre os Poderes’.
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Vitória da Democracia contra o Fascismo.
quando precisamos do pacheco para nos salvar, é sinal de que afundamos mais do que admitimos.