Covid-19 – Balanço de momento (5-6/4), por Felipe A. P. L. Costa

Levando em conta os dados obtidos de ontem para hoje (5-6/4), um resumo geral do que se passa no mundo

Covid-19 – Balanço de momento (5-6/4).

Por Felipe A. P. L. Costa [*]

Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior [1].

Levando em conta os dados obtidos de ontem para hoje (5-6/4), um resumo geral do que se passa no mundo seria o seguinte:

(A) Em números absolutos, os 20 países mais afetados [2] concentram 90% dos casos (de um total de 1.275.542) e 95% das mortes (de um total de 69.498) [3]. Os números continuam a escalar, mas a um ritmo declinante, como escrevi em artigo anterior (ver ‘Covid-19: Evidências iniciais de que a pandemia está arrefecendo’ – aqui). Em escala planetária, já teríamos alcançado o ponto de inflexão da curva, embora ainda estejamos aquém do topo [4].

(B) Nesses 20 países, a taxa de letalidade subiu de 5,2% para 5,8%. Itália (12,3%), Reino Unido (10%), Países Baixos (9,8%), Espanha (9,6%) e França (8,6%) empurram a média para cima. Israel (com menos de 1%), Noruega, Alemanha, Áustria, Canadá e Coreia do Sul (os cinco com menos de 2%), puxam a média para baixo.

(C) Nesses 20 países, a julgar pelos números divulgados, 247 mil indivíduos já teriam recebido alta, o que corresponde a 22% dos infectados. China (94%), Coreia do Sul (64%), Irá (38%) e Suíça (30%) lideram os percentuais de recuperação.

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Notas

[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço [email protected]. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.

[1] O balanço anterior pode ser visto aqui. Estou a acompanhar as estatísticas mundiais em dois painéis, ‘Mapping 2019-nCov’ (Universidade Johns Hopkins, EUA) e ‘Worldometer’ (Dadax, EUA).

[2] De acordo com o número de casos, os 20 primeiros países do ranking podem ser arranjados em quatro grupos: (a) Acima de 100 mil – Estados Unidos, Espanha, Itália e Alemanha; (b) Entre 50 e 100 mil – França, China e Irã; (c) Entre 10 e 50 mil – Reino Unido, Turquia, Suíça, Bélgica, Países Baixos, Canadá, Áustria, Brasil, Portugal e Coreia do Sul; e (d) Entre 5 e 10 mil – Israel, Suécia e Noruega.

[3] A computação que estou a fazer leva em conta os dados divulgados no início da madrugada (horário de Brasília).

[4] Sobre padrões de crescimento numérico, ver as duas primeiras partes do artigo ‘Corpos, gentes, epidemias e… dívidas’ (aqui e aqui).

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Redação

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