CPI da Covid cobra do STF e da PGR respostas ao indiciamento de Jair Bolsonaro

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

CPI da Covid no Senado está cobrando do STF a responsabilização de Jair Bolsonaro pelos crimes na pandemia, e afirma que nada foi feito

Foto: Agência Senado

A CPI da Covid no Senado está cobrando do Supremo Tribunal Federal (STF) a responsabilização de Jair Bolsonaro pelos crimes cometidos no enfrentamento da pandemia no Brasil.

O presidente da Comissão Renan Calheiros (MDB-AL), o vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o relator Omar Aziz (PSD-AM) recorreram ao advogado do Senado, Edvaldo Fernandes, para elaborar um parecer enviado ao Supremo.

No documento, a cúpula da CPI da Covid requere que o ministro Luiz Fux, presidente da Corte, envie uma cobrança ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para abrir, pelo menos, um inquérito com base no relatório da Comissão.

Em outubro do ano passado, a CPI da Covid concluiu seu relatório com base da apuração feita nos meses anteriores, solicitando o indiciamento de 80 pessoas, entre elas o presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de ser posto às mãos de Aras, alinhado ao governo, o PGR não deu sequência ao documento. Houve um pedido de providências, no formato de “petições” e não diligências de inquérito.

Ainda, segundo os senadores, o procurador-geral sequer pediu o arquivamento do material levantado pelo Senado.

“Caberia à PGR dar continuidade à investigação, denunciar ou arquivar. O que fez Aras? Uma solicitação sigilosa ao STF, em que ele não seguiu nenhum desses caminhos”, disse Renan Calheiros.

“A atuação da CPI se fez à luz do dia, com o acompanhamento diuturno da sociedade. As provas são públicas Só recentemente tivemos acesso a uma das petições de Aras. Porque são sigilosas.”

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador