Jornal GGN – Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor concursado do Ministério da Saúde e irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro em março para denunciar suspeitas em torno da importação da vacina indiana Covaxin.
Em entrevista ao jornal O Globo, Luis Ricardo diz que o contato com o presidente foi intermediado por seu irmão, que o acompanhou ao Palácio do Alvorada em encontro que foi registrado com fotos e mensagens que serão apresentadas à CPI da Pandemia na próxima sexta-feira.
Segundo o servidor público, o presidente teve conhecimento de toda a documentação, como o contrato assinado, as pressões internas dentro do ministério, e um pedido de pagamento para importação de três lotes de vacinas perto do vencimento.
Caso esse recibo fosse assinado, a empresa poderia cobrar um pagamento adiantado (o que a área técnica considerava inadequado) no valor de US$ 45 milhões. O presidente ficou de entrar em contato com o chefe da Polícia Federal.
O contrato efetuado para a compra da Covaxin não prevê pagamento antecipado, e o recibo em questão previa a entrega de 300 mil doses, bem abaixo das 4 milhões previstas para o primeiro embarque no contrato.
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