Ministério da Saúde superfatura compra de máscaras inadequadas

Inviabilidade de uso por profissionais da saúde levou produto a ficar parado nos estados; documento está com a CPI da Covid

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O governo Bolsonaro comprou máscaras impróprias para profissionais de saúde e por um valor acima do praticado pelo mercado, segundo documento da pasta que estruturou tal operação e que foi encaminhado à CPI da Pandemia no Senado Federal.

O Ministério da Saúde comprou 40 milhões de máscaras chinesas KN95, cujo uso pelos profissionais da saúde foi desaconselhado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – e, na embalagem do produto, consta a inscrição “non-medical”.

Cerca de R$ 350 milhões foram gastos na aquisição de tais máscaras, efetuadas durante a gestão de Luiz Henrique Mandetta, enquanto a gestão do general da ativa Eduardo Pazuello distribuiu o material e não agiu para recolhê-lo.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a coordenação do Ministério da Saúde usou um trecho de MP (medida provisória) vigente que permitia contratações por valores superiores “decorrentes de oscilações ocasionadas pela variação de preços, hipótese em que deverá haver justificativa nos autos”.

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