A conspiração para acuar Bolsonaro e entronizar Guedes, por Luis Nassif

Há uma imensa dificuldade de alguns setores de entender melhor a mecânica dos movimentos políticos que envolvem muitos setores e atores políticos

Há uma imensa dificuldade de alguns setores de entender melhor a mecânica dos movimentos políticos que envolvem muitos setores e atores políticos. Pensa-se em uma sala fechada onde, na penumbra, senhores misteriosos planejam as jogadas.

Esse tipo de imagem é utilizado pelos crédulos em conspiração, e pelos céticos, para desacreditar a hipótese de conspiração.

É o caso atual dos movimentos da mídia em relação a Bolsonaro. Morde, avança, acua, mas quando está prestes a dar o soco final, recua. Por mídia entenda-se a primeira divisão, sistema Globo, Folha e Estadão.

Há uma lógica por trás disso.

Antes, uma pequena explicação sobre como se dão essas articulações sincronizadas entre veículos que, à falta de melhor denominação, pôde-se chamar de movimentos conspiratórios. Obviamente, não há as salas secretas. O mundo moderno já consagrou modos de comunicação bem mais eficientes, como telefones, Skype, web conference. E as práticas ancestrais dos encontros sociais nos quais, ao longo de décadas, se estreitam as relações e as conversas sobre economia e política e Poder.

O chamado poder do mercado tem muitas linhas de transmissão.

  1. A mídia, através da qual consolida a ideologia do neoliberalismo anacrônico da Globonews.
  2. Partidos políticos e lideranças do Congresso.
  3. Contato com altos escalões do Poder..

São conversas em contatos sociais, eventos, visitas, telefones, nas quais vão se firmando consensos aos quais a mídia adere.

A visão sobre Bolsonaro, a estratégia de acuá-lo, acelerar o carro e, depois, recuar, com ele à beira do abismo, obedece ao seguinte raciocínio.

De fato, Bolsonaro é intimamente ligado às milícias, tem relações diretas ou indiretas com os assassinos de Marielle, é uma ameaça à democracia.

Por outro lado, é o presidente que está viabilizando o desmonte final do estado social, e a implantação do modelo chileno de Paulo Guedes.

Nem vamos discutir a fragilidade do modelo para o país, nem o completo desconhecimento das estruturas de funcionamento do Estado e da sociedade pela equipe de Guedes. Fixemo-nos apenas na tática.

A ideia central é manter Bolsonaro acuado, enfraquecido, mas no poder. E fortalecer a ideia de Paulo Guedes e de suas reformas como âncora do governo. É o que está ocorrendo, ou não?

Por essa tática, seria um roteiro simples.

Primeiro, viabilizam-se as reformas. Quando Bolsonaro não tiver mais serventia, tiramos da gaveta o caso Marielle, o porteiro, obstrução de Justiça, as dezenas de quebras de decoro e o colocamos para fora. E entronizamos Luciano Hulk no seu lugar.

Dá para entender o silêncio sepulcral de Luis Roberto Barroso, o quiromancista do mercado, ante todos os abusos éticos e morais de Bolsonaro?

É evidente que a visão prospectiva não faz parte do receituário desse pessoal. Suponha-se que a economia comece a engatar. Quais os reflexos da recuperação na imagem de Bolsonaro e, por consequência, no seu poder político, ele que já controla as milícias, os ruralistas, os clubes de tiro, o baixo clero da polícia e milhões de fanáticos terraplanistas que lhe garantem voto?

Não exija desse pessoal nada que vá além dos próximos balanços. A maioria pensa no balanço trimestral. O máximo de longo prazo que enxergam é o balanço anual.

Sorte é que não são os únicos agentes desse jogo fundamental da civilização contra a barbárie.

Luis Nassif

21 Comentários

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  1. Toda essa estória está muito mal contada.O que realmente teria feito o carluxo, sob ordens do bozo?
    Pôs um HD debaixo do braço e levou? O registro original está/va em um HD? Ou fez apenas um BUp?
    Se fez apenas um BUp, isso seria obstrução de justiça?
    Certos sites alardearam que o condomínio não possuía interfone, informação de fonte segura!
    Está mais que comprovado que tem interfone. A quem interessa essa campanha de desinformação?
    Que o bozo não presta, poucos duvidam, mas haveria alguém armando pra cima dele?
    E com que propósito? Mantê-lo no cabresto? Trocá-lo pelo vice, mais palatável?
    Muitos devem achar um enorme lucro substituir o capitão por um 4 estrelas.
    Será que os serviços de inteligência estão alheios a tudo isso?
    Chegamos a uma situação limite. Daqui para frente ingenuidade não convence mais, será vista como cumplicidade.

  2. Se estamos diante da invasão dos bárbaros, Guedes é o mais sanguinário, Bolsonaro é o coadjuvante responsável por gerar distrações , deixar no ar ameaças, e se derem chance ele acerta alguém ou alguma instituição.
    Esta é a dupla Pink e Cérebro versão Serra Elétrica.

  3. -> Pensa-se em uma sala fechada onde, na penumbra, senhores misteriosos planejam as jogadas.
    -> é o presidente que está viabilizando o desmonte final do estado social, e a implantação do modelo chileno de Paulo Guedes.
    -> E entronizamos Luciano Hulk no seu lugar.
    -> Suponha-se que a economia comece a engatar. Quais os reflexos da recuperação na imagem de Bolsonaro e, por consequência, no seu poder político,

    assim como não há nenhuma sala secreta na qual reservadamente se procede uma conspiração, pois o consenso hegemônico se constrói através das relações sociais entre os setores da classe dominante via seus diversos agentes, do mesmo modo a luta de classes está se desenrolando à vista de todos nós.

    afinal, “A Luta de Classes na França” nasce como artigos avulsos publicados pelo jovem jornalista Karl Marx.

    a História não se move pela ação isolada de indivíduos, muito embora atos individuais tenham em circunstâncias especiais papel decisivo.

    a História é o palco de operações disputado por grupos sociais amplos, as classes, numa permanente guerra de poder.

    a luta de classes é também uma disputa entre frações de classe, inclusive entre seus diversos gestores.

    o clã Bolsonaro é o gestor preferido pela casse dominante no Brasil? obviamente que não. foi a última cartada, após fracassarem Alckmin, Dória, Amoedo, Luciano Huck…

    e o General-Vice? qual o carisma popular de Mourão? qual sua base popular?

    ah! mas os Generais-Ditadores também não tinham carisma… mas por isto mesmo eram ditadores.

    o clã Bolsonaro se sabe descartável. daí sua desesperada busca de um Godfather, por isto a Embaixada em Washington, os contatos com Bannon e até mesmo a aliança com Olavo de Carvalho.
    qual fração da classe dominante está mais próxima de Bolsonaro? justamente o setor comercial importador, tão bem caracterizado em Luciano Hang.

    aqui é importante compreender a participação das FFAA, principalmente das centenas de militares ocupando cargos chaves no governo Bolsonaro, ultrapassando o percentual durante a Ditadura.

    precisamos analisar e aprofundar esta questão, pois ela é uma questão chave – ou será Chavez?

    qual o projeto de Brasil em curso?

    a matriz é o neoliberalismo ditatorial de Pinochet petrificado constitucionalmente: tudo privatizado (inclusive água e mar) recebendo as FFAA e os carabineros privilégios excepcionais para agirem como fiel guarda pretoriana.

    o modelo atual de implementação é o estado narco-terrorista da Colômbia, cujo fundamento constitucional foi redigido em inglês nos EUA: o Plan Colombia.

    os colombianos podem ter o direito de viver em paz com cerca de 45% do território do país coberto por minas? e com milhões de refugiados internos, quantidade só comparável ao Congo? de cada 100 sindicalistas assassinado no mundo, 51 são colombianos.

    por toda parte vemos o colapso e a falência de um imperialismo decadente, sob a égide do poder dos EUA. ao invés de algum novo Plano Marshall, a política da terra arrasada e da selvagem expropriação.

    os ventos de alguma racionalidade econômica sopram do Leste, vindos por uma Nova Rota da Seda. mas ainda é possível salvar novamente o Capitalismo dele mesmo?
    .

    1. Sinto muito arkx Santa Cruz,enquanto você não mudar esse sobrenome mais ridículo do que a tanga de crochê de Gabeira,eu não leio seus textos.

  4. Nassifão para os que privam da sua intimidade,sempre perfeito nas suas análises,coloca a azeitona na empada ao final do texto,que coseguir ler da seguinte forma:Falta combinar com os russos.Se Lula ganhar as ruas,não tem Huck,Globo e os vagões de trás,FH,Jorge Bonhausen,Barroso,Bozo,Moro,Ciro,Moro,certos.Ainda que nossa roupagem seja da cor amerelo cocô,não devemos esquecer que o Chile é logo ali.

  5. Como sempre, tudo pode acontecer.
    De qualquer forma, é sempre bom lembrar, a vida não segue esses raciocínios lógicos.
    Essa gente que se encastelou no poder, até agora,pelo menos, não deu nenhuma indicação que fará jus a qualquer apoio popular, mesmo que crie,como estão fazendo,seguidos factóides.
    O mesmo vale para a emissora golpista, embora essa não disponha somente de uma bala na agulha,já que,com sua audiência e tempo disponíveis, pode criar diversos candidatos e destruir outros tantos. O que não pode e não consegue é melhorar a condição de vida da população e não será reformando carro velho ou barraco que conseguirá.
    Hoje,a briga é internacional ,e mesmo os ricaços já percebem a necessidade de mudanças que possibilitem a manutenção de seu status e sabem que isso não ocorrerá com bom mocismo e sim com uma melhor distribuição de renda.

    1. É verdade meu caro,tudo pode acontecer,inclusive nada,segundo Caetano Veloso,o pé de gelo.Nos ultimos tempos o Sr.Caê,tem piscado pra Lula.Faço como Ari Barroso,quando Telê Santana engatava uma quinta turbinada em direção ao gol do Flamengo,que a propósito,está voando baixo:Eu não quero nem olhar.No caso em tela,ele deveria continuar olhando em direção a Ciro Gomes,que não se elege nem a porteiro de prédio.Caetano votou em Lula no primeiro turno e Geraldinho no segundo.Coisa de maluco beleza.

  6. Usando uma frase do Fernando Brito: “Mas Bolsonaro – e, sobretudo, os bolsonaristas – já mostraram que não podem ser manobrados com razão e lógica.”

    Não devemos esquecer que Bolsonaro vem cumprindo tudo que vem prometendo ao seu núcleo duro de apoio, e em troca certamente usará essa base (ruralistas, paramilitares, polícias e bombeiros estaduais) quando houver a inevitável – atenção, vai se tornando inevitável – (tentativa de) auto-golpe.

    Caso realmente não resista a ser um presidente fraco, receptáculo de Paulo Guedes e na espera para entregar a presidência a Luciano Huck, podemos ficar tranquilos que Bolsonaro e seus filhos já terminarão de botar fogo no Brasil.

  7. Livre pensar é só pensar,segundo Millôr Fernandes.O meu “amigo” Ricardo Kotscho,que me esculachou por email por eu tê-lo alertado que o caquetico asqueroso deletério,Alexandre Garcia propalava aos quatros cantos,que era amigo irmão dele,fez um longo artigo neste domingo,sob a égide de que “Há Algo Estranho no Ar”.Ou leu meu comentário,ou se inspirou na música Força Estranha,cantada por Roberto Carlos,um cagão conveniente,do qual ele é fã incondicional.Todo final ano ao assistir o show do perneta na Globo,ele vai às lágrimas.A partir da confissão dele em comentário no Balaio de sua propriedade,tivemos o primeiro entrevero.

  8. o Chile tem entre seus valiosos recursos minerais uma commodity menos sujeita as oscilações de preço no mercado internacional: o cobre.

    a Colômbia é o maior fornecedor de cocaína aos EUA, atuando principalmente no refino. as receitas da cocaína são maiores do que as do café.

    no Chile são destinadas as FFAA 10% da receita de exportação de cobre pela CODELCO, tendo como patamar mínimo US$ 180 milhões – se necessário é complementado pelo Estado.

    a Colômbia recebe a terceira maior aporte militar fornecido pelos EUA, após Israel e Egito. o efetivo do Exército colombiano é de cerca de 500.000 homens, maior do que o Brasileiro com uma população 5 vezes menor.

    embora o narcotráfico seja uma grande negócio da economia brasileira, assim como os demais tipos de tráfico, não deve ser superestimado.

    o Brasil é a Terra Prometida dos recursos minerais, mas com o Pré-Sal se tornou um país petroleiro – embora não só.

    se o projeto neoliberal no Chile se estrutura sobre a exportação de cobre, e na Colômbia sob a égide do narcotráfico, no Brasil está se erguendo com base no petróleo.

    como seria o Pacto de Ralito à la Brasil?

    se na Colômbia foi o acordo sigiloso entre as milícias, narcotraficantes e políticos profissionais, dando luz à parapolítica e tendo como tarefa irrenunciável “refundar a pátria”, como seria no Brasil?
    .

  9. Caro Nassif,

    Análise perfeita. É isso mesmo.
    Soube por intermédio de uma pessoa muito influente que eles estão preparando o terreno para o Luciano Huck e Armínio Fraga como o Ministro da Economia.

  10. Bolsonaro é enfeite de altar…
    pela lógica global das coisas, ninguém o tem como presidente, principalmente o Guedes (mercado e mídia)

    só existe para levar a culpa do brasileiro ficar sem qualquer tipo de assistência, já que é o que ele mais deseja. É um presidente multiuso

    O Brasil não tem Presidente de verdade, porque se fosse de verdade já teriam tirado ele

  11. Concordo com a análise e as conclusões, nada tendo a reparar, mas, aproveito o gancho para abordar um aspecto paralelo à toda essa discussão. Trata-se da ação da oposição, da forma absolutamente reativa e totalmente improdutiva com que exerce seu papel.
    Bolsonaro tem uma estratégia clara, pode ter um intelecto tosco, uma atitude de ignorância reacionária, mas não é desprovido de inteligência, de malícia política ou habilidade de manipulação. Ele lida com o Congresso com a visão, correta, de que pode comprar apoio quando quiser. Em todos os momentos em que necessitou comprou e recebeu. Em décadas de convivência sabe que, no Congresso, há uma horda de “Justus Veríssimos” à disposição e em número suficiente para fazer pender a balança.
    Mostrou ao Brasil como exercer o poder da Presidência. Errado, mas mostrou. Com truculência, leviandade e até com insanidade, porém, inegável. Ressuscitou o manda quem pode e obedece quem tem juízo. E, falando em juízo, empacotou o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal, pondo todos dentro da sua caixinha. Enquadrou a Globo. Como diria, matou a cobra e mostrou o pau, para quem quiser ver e duvidar.
    Conta com o apoio de cerca de 40% da população, metade formada por fanáticos, e com o empuxo das redes sociais. Logo, está lixando-se para o restante.
    Trata a oposição com desdém e violência porque vê que está desarticulada e desunida. Há alguma sinergia entre PT, Psol e PCdoB. Mas há defecções no PSB, no PDT e na Rede. O PSB é quase – exagerando um pouco – um mini MDB, o partido Rexona, aquele em que sempre cabe mais um. PDT é uma mescla que vai da centro-esquerda à centro-direita, liderado por um personagem cujos principais predicados são o autocentrismo e a capacidade de desagregação. Já a Rede, com Marina como presidente, nunca encontrou seu Norte e traz em um lavajatista de carteirinha seu pilar de “cidadão de bem”.
    Bolsonaro, consciente disso e do fato que a oposição está e ficará acéfala enquanto seu líder natural mofar em Curitiba, propositadamente usa de ações diversivas para desviar as atenções de seu plano real, entronizar-se no poder. É Ibraim Sued, o filósofo do café society, na veia, “os cães ladram e a caravana passa”.
    No The Guardian, de hoje, em entrevista, Jeremy Corben faz uma declaração que se ajusta à perfeição como conselho à oposição no Brasil. Está transcrita a seguir, em tradução livre (para não dizer pobre).
    Disse ele: “Esta eleição (lá, aqui leia-se luta) é sobre o futuro deste País. É sobre o meio-ambiente. É sobre a coesão da sociedade. Nós não podemos seguir com a austeridade, a pobreza, a desigualdade e a injustiça. Nós necessitamos de um governo que esteja comprometido em reverter isso. E nós somos os que farão isso”.
    Indagado se irá atacar o caráter de Johnson, o atual primeiro-ministro, ele disse: “Eu não estou tornando isso pessoal. Eu não farei isso ser pessoal. Isso não funciona”.
    Trazendo ao nosso chão, lutemos contra o projeto, voltemos nossa atenção em combater e derrotar o projeto. Centremos nossas forças em substituir esse projeto pelo que acreditamos, desejamos e que é do interesse do Brasil e de seu povo.
    Lutar contra as idiossincrasias e os factoides de Bolsonaro e os seus é uma tarefa sem fim, inócua e impede a luta contra o que realmente importa. Foco!

  12. Luiz Nassif, acho que hoje você disse óbvios, mas perdido num labirinto. São disputas de poder em todos os níveis e aproveitar que a Esquerda está presa e perdida, sem eixos de lutas. Apenas Lula Livre!

  13. Olavo de Carvalho diz que toda a imprensa brasileira está atrelada ao Foro de São Paulo assim como todo o judiciário brasileiro. Em menos de dois anos o PT foi expulso do executivo com um golpe e Lula foi preso sem crime para não disputar as eleições. A imprensa e o judiciário tiveram papeis decisivos nestes dois movimentos (impeachment de Dilma e prisão de Lula) e o Foro de São Paulo não teve força para evitar nada. Mas o guru dos Bolsonaros fala um absurdo desse, não está internado como maluco e ainda dá aula de “filosofia” para criar mais doidos como os Bolsonaros. Triste Brasil.
    https://www.youtube.com/watch?v=f-A6vJ9ME6M&t=459s

  14. Faltou um dado nessa análise: a tarefa distribuída a Ciro Gomes, que é atacar permanentemente a única pessoa que pode atrapalhar essa estratégia. Seja por moto próprio (no que acredito), seja por se deixar usar (vaidade), Ciro é peça fundamental nesse estratégia.

  15. E a tática está funcionando. Até os partidos de esquerda e os blogues progressistas embarcam. Vivem reagindo às merdas defecadas pelas bocas do clã bolsonaro e de seus ministros, mas deixam o GUEDES fazer o que realmente eles querem fazer: desmontar o Estado.

  16. “Quais os reflexos da recuperação na imagem de Bolsonaro e, por consequência, no seu poder político, ele que já controla as milícias, os ruralistas, os clubes de tiro, o baixo clero da polícia e milhões de fanáticos terraplanistas que lhe garantem voto?”
    Isto a Globo mostra? “…ele que já controla as milícias,…” Não mostra e jamais mostrará, tanto a Globo, como a Folha e o Estadão.

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