Caio Vieira de Mello assume Ministério do Trabalho

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – O advogado Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello foi será o ministro do Trabalho. A informação é do Palácio do Planalto que afirmou que a posse se dará hoje, às 10h.

Caio Vieira de Mello é formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Desembargador aposentado, foi vice-presidente Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, em 2008 e 2009.

O nominado, atualmente, trabalha no escritório de advocacia Sergio Bermudes, como consultor jurídico. O escritório é um dos maiores do Brasil e detém contas de grandes empresas. A esposa do ministro Gilmar Mendes trabalha neste escritório.

Segundo o secretário da Secretaria de Governo, Carlos Marun, Vieira de Mello foi uma escolha pessoal de Temer, e ‘não passou pela política’. ‘O presidente da República consultou vários amigos e lhe foi sugerido o nome deste mineiro’, disse Marun ao jornal Valor. O ministro contou que, apesar de ser responsável pela articulação, ficou sabendo da escolha de Temer quando já estava praticamente tudo acertado.

Marun também disse que o governo não teme conflitos de interesse entre a atividade exercida até agora por Mello e o cargo de ministro. A declaração de Marun foi de que ‘obviamente’, ele irá se afastar das atividades profissionais para ocupar o cargo, ‘não temos preocupação quanto a isso’, disse ele.

No dia 5 passado, o chefe da Casa Civil da Presidência, Eliseu  Padilha, assumiu interinamente o Ministério do Trabalho, no lugar de Helton Yomura. Yomura pediu exoneração do cargo após ser alvo da terceira fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada pela Polícia Federal.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

2 Comentários

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  1. Marca Governamental?

    Nassif: não posso afirmar seja característica aplicável na presente nomeação, mas a maior caracteristis dos atuais dirigentes  das intituições política e econômicas brasileiras reside em —

    1 – tira um ladrão e põe outro;

    2 – tira um corrupto e põe outro.

    Às vezes varia —

    A) tira um ladrão e põe um corrupto;

    B) tira um corrupto e põe um ladrão.

    Noutras, chega ao supremo — tira um ladrão e corrupto e põe um corrupto ladrão.

    Já têm até cdandidado à sucessão. Estão apenas aguardardando o aval dos banqueiros, do mercado, dos empresários safados e dos de farda. Esse pessoal é exigente e não admite qualquer um. O meliante tem de ter histórico sólido, de preferência formação acadêmica e que saiba repartir o botim entre a patota. A grande mídia está abastecida, só aguardando o salve.

    E o Povo? Pô, você sempre insistindo nessa utopia…

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