Foto: Marcos Correa/PR
Jornal GGN – A crise causada pela delação de Joesley Batista, do grupo JBS, provocou estragos no mercado financeiro, sendo que a Bolsa recorreu ao chamado ‘circuit breaker’, mecanismo que trava as negociações em caso de instabilidade, pela primeira vez desde 2008.
Com isso, as ações que compõem o índice Ibovespa tiveram seus preços negociados no limite máximo de queda permitido pela Bolsa antes da interrupção dos negócios. O Ibovespa havia caída mais de 10%, para 60.470 pontos, quando as transações foram travadas.
A Petrobras chegou a ter queda de 20% em suas ações. Também foram afetados os papéis do Banco do Brasil (-24,57%), Itaú Unibanco (-18,84%), Bradesco (-17,63%) e da Vale (-11%).
O dólar também disparou, sendo que, às 10h48, ele havia subido 9,45% e estava cotada a R$ 3,4300 na venda. De acordo com a agência Reuters, o Banco Central anunciou nova intervenção no mercado, com leilão de swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, e que não eram voltados para rolagem de contratos já existentes.
O mecanismo do circuit breaker é acionado quando o Ibovespa tem recuo de 10% em relação ao fechamento do dia anterior, com paralisação dos negócios por 30 minutos.
Caso o índice continue caindo após a reabertura e o desvalorização chegar a 15% em relação ao fechamento anterior, as negociações são novamente interrompidas, por uma hora. Depois disso, caso a queda atinja mais de 20%, a Bolsa pode suspender as transações por prazo indeterminado.
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