Enviado por Fernando J.
Comentário ao post “Temer decide como pretende entrar para a história“
Imagine um casal numa relação de 5 anos.
tempo suficiente para que se conheçam bem.
bons momentos divididos e celebrados.
maus momentos superados.
trabalham juntos.
de repente, na firma, acusam a mulher de roubo.
não dizem “houve roubo”.
vão baixo, chamando-a de “ladra!”.
aqui e ali, vão além: “corrupta!”.
ela resiste.
sozinha.
e a coisa piora: querem sua demissão.
ela resiste.
sozinha.
a fofoca se espalha.
nas ruas, é chamada de “puta!”,”vagabunda!”, “vaca!”, “desgraçada!”.
ela resiste.
sozinha.
e também a manada passa a exigir que saia da firma.
ela, enfim, reage.
sozinha.
interesses e grosserias fora, o normal em disputas.
anormal – mais: absurdo – é o silêncio do companheiro.
numa situação assim, não é nada difícil decidir que atitude tomar: ou luta com sua companheira, enfrentando o que e quem for para defender a honra dela – e também a sua, ainda que na condição de cúmplice -, ou, acreditando nas acusações, surpreso e indignado, se separa dela.
silêncio, numa situação assim, não e nunca.
porque, das duas, uma: ou é um covarde, ou está traindo.
abjetamente inaceitável, seja o que for.
esse casal atende por Dilma e temer.
dá o papo, temer.
ou fala ou rala.
bom dia, pé na Rua, fé na Rua e à luta.
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A verdade é que já sabíamos
A verdade é que já sabíamos quem era Temer há muito tempo. Mas ficávamos calados, dando uma chance à capacidade de regeneração humana, sempre ponderando a possibilidade de não sabermos tanto sobre ele, e dele nos vir a surpreender positivamente. Quando Bandeira de Melo, professor de Temer, se arriscou a chamá-lo de leal e íntegro, tivemos um relaxamento de tranquilidade. Mas agora vemos tristemente que até mestres como Celso Antônio Bandeira de Melo podem ser levados pela boa índole de acreditar nos homens facilmente, e pode vir a se enganar. O que temíamos em Temer, afinal, era tudo verdade. Juca Chaves dizia que o que o espantava não era a doença de Tancredo, mas sim a saude de Sarney. E agora dizemos que o que nos espanta não é o estoicismo republicano da Dilma. É o apetite oportunista do Temer.
porque, das duas, uma: ou é
porque, das duas, uma: ou é um covarde, ou está traindo.
No caso do Temer, as duas coisas. É um traidor covarde.
Alguma coisa me diz que o Ciro tinha razão ao chamá-lo de sócio oculto do Cunha.
O CID, irmão do Ciro, já havia acusado o Cunha de achacador quando niguém falava nisso.
Penso que o Temer está temendo a queda do Cunha e a possibilidade real de ir junto.
Os dois farão qualquer coisa para se salvar.
#TemerCapitãodoGolpe
Não é o Cunha que é o homem do Temer.
É o contrário.
O Temer é o homem do Cunha.
A narrativa, a poesia e o escrito epistolar: A CARTA
(Fazendo ligação com a poesia do Zê Carota, postada aqui no blog pelo Fernando J., dom, 06/12/2015 – 23:29- Dilma & Temer, por Zê Carota, pelo Facebook ) e retomada agora por MARIA CARVALHO.
FACA AMOLADA, sempre:
Pela lente que me compete empunhar, foco, miro, perco o foco, arrumo de novo a lente. A luz não é boa, insisto. A abertura não é favorável, insisto. O ângulo não me favorece, continuo.
A narrativa dos fatos memorialísticos, sempre guardará “o que a memória côa” (Chico Buarque); o CONTEXTO, o espaço, os país, a conjuntura sempre darão VIDA AOS FATOS, ainda que tardiamente. NARRAR é contar um fato, com elementos essenciais: tempo, espaço, causa, consequência, personagens, descrições de seres ou de ações, apresentar começo, meio e fim. OU NÃO.
Assim caminha a HUMANIDADE. A HISTÓRIA julga e condena a seu tempo, da forma que lhe aprouver, tendo em vista SEUS OBJETIVOS e INTENÇÕES.
Dilma, mulher guerreira, marrenta e LUTADORA contra vilanias, incorreções e MAL FEITOS, sofre julgamento impiedoso de UMA NAÇÃO PARTIDA, e, por grande número de PESSOAS É CONDENADA: VISÃO CANHESTRA, OBLÍQUA e FABRICADA.
A HISTÓRIA FARÁ A REVISÃO DESSA NARRATIVA.
A poesia subverte o factual, explicita o lírico sem os códigos da lógica, da sintaxe, da esperada morfologia educada, polida e burilada no esmeril da oficina escolar. NEM MÉTRICA, NEM RIMA, NEM ACENTUAÇÃO TÔNICA dão a tônica como régua à poesia. POESIA É LUZ, É COR, É VIDA, É METÁFORA, É RUPTURA, É ENSAIO. Poesia é “brincar com palavras”, com peixes que voam, borboletas, morcegos e urubus como se fossem nuvens e conchas ao mesmo tempo. POESIA É VER, COM OUTROS OLHOS, o de sempre: o país, a conjuntura, a crise do ser humano, a falta de perspectiva, a descrença no ser e estar.
A VIDA VIVIDA, O REAL SENTIDO, FARÁ A REVISÃO DESSA POESIA: a lírica da miséria humana. Ou não.
A epístola, a carta é um gênero textual que precisa de EMISSOR e de RECEPTOR , REMETENTE e DESTINATÁRIO, ainda que sejam PARTICULARES ou PÚBLICAS , necessitarão de CONTEXTO EM COMUM, INSERÇÃO NO TEMA ou ASSUNTO, a referenciação, e de UM OBJETIVO: COMUNICAR AO OUTRO O QUE NECESSITA COMUNICAR, avisar, pedir, solicitar, avisar, defender, criticar …
A carta desse senhor remetente , aqui “inscrita”, necessita de ser explicitada. SEM OS ELEMENTOS ESCLARECIDOS nunca poderá A HISTÓRIA SER REVISTA OU REVISITADA por TODOS OS BRASILEIROS, para se proceder a UM JULGAMENTO DOS ELEMENTOS HISTÓRICOS TAMBÉM AQUI ENVOLVIDOS.
Como condenar DILMA, como muitas e tantas vezes ( por RAIVA DE SUAS ATITUDES MARRENTAS, por seu proceder inábil na política e na economia ) O TEMOS FEITO POR ESSA TRAVESSA “NOSSA” AQUI, há meses e meses?
A epístola, carta, exposta da NAÇÃO à Dilma, ao vice, do vice à DILMA, os escritos palacianos e entre congressistas, entre empresários, lobistas, manobristas de AÇÕES SUJAS EM GERAL, não poderão ser revistos, sem que se tenha a VERDADE DOS FATOS NARRADOS CONFRONTADOS, ANALISADOS e , posteriormente, JULGADOS.
O PAÍS PRECISA SER PASSADO A LIMPO. Logo.
FÉ CEGA, FACA AMOLADA- 2001
https://www.youtube.com/watch?v=6GjqecJ36hc
FÉ CEGA, FACA AMOLADA- 2011
[video:https://www.youtube.com/watch?v=hWbr7kp3JEA%5D
Genial como tudo o que
Genial como tudo o que Marcelo Carota escreve!
Zê de Zine
Marcelão Carota é pessoa intensa. De integridade incomum e talento ímpar. Não o conheço pessoalmente mas acompanho seu trabalho há tempos. Tem -digamos- ,certa “fixação” pela sonoridade da letra Z. Criou sua Zine , um jornal artesanal de divulgação com suas convicções e estilo de vida.Por fim abandonou o Marcelo e adotou o Zê. É um lobo solitário de ideias marcantes e, repito, esbanja talento. Pode ser encontrado no facebook em Pirata Z.
xará, valeu pelas palavras
xará, valeu pelas palavras que, a um só tempo, agradam e renovam o ânimo pra luta. seguimos. abração.