Fernando Horta
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E os coturnos voltaram a pisar na esplanada, por Fernando Horta

Foto Gama Livre

E os coturnos voltaram a pisar na esplanada

por Fernando Horta

A simbologia não é pequena. Depois de quase trinta e sete anos, os militares são chamados para “impor a ordem” novamente. A simbologia é assustadora, não só nós não punimos os torturadores, assassinos e outros asseclas de 64 como, ao primeiro sinal de manifestação popular, as elites – ilegítimas – ocupantes do poder, se abraçam com uma parcela da tropa de Caxias visando afastar o incômodo “povo”. Tentam retomar a famosa fórmula da democracia sem povo.

Esta situação coloca o exército como o diretor de educandário a quem se chama quando as crianças estão “saindo dos limites”. A história da América Latina tem este terrível traço em que o exército é fiador da “ordem” e não da “democracia”. O Exército defende espaços e bens públicos, mas não seus cidadãos. O Exército se revolta com movimentos sociais, mas nunca com a injustiça social. Acaba que a sociedade civil fica sendo uma espécie de permissionária do poder militar. Pode ir até onde os coturnos disserem que pode.

Esta situação é terrível, mas, de maneira nenhuma, é impensada. Não havia outra forma de Temer salvar sua pele. É disto que se trata: salvar sua pele. Um velho homem público que não se elegeu sequer para deputado estadual em seu reduto, que não tem legitimidade democrática, deixou de ser consenso entre o capital e se segura numa aliança raquítica entre togas políticas e políticos amedrontados por togas, não poderia fazer outra coisa que não apelar aos militares.

Aqui, é preciso fazer um aparte. É um erro citar “os militares” como um grupo homogêneo. Nem em 64 eles assim foram. Muitos militares naquela época foram presos, torturados, tiveram suas famílias torturadas por serem acusados de “colaborar com o inimigo”. Muitos tiveram suas carreiras arruinadas por serem moderados e cumpridores das leis. Hoje não é diferente. Existe um número grande de proto-fascistas vestindo verde-oliva. Gente que está desesperada para entrar na cena política “para dar uma lição nestes esquerdinhas”. Mas o comando tem se pautado por uma discrição louvável.

No final do dia de hoje, o general Villas Bôas, seguindo protocolar educação, demonstrou todo o seu descontentamento com o ato de Michel Temer. O comandante das forças militares do país julga que foi desnecessário em termos logísticos e mais ainda em função da conjuntura política o ato de Temer. “Acredito que a polícia deva ter ainda a capacidade de preservar a ordem” disse o general. O tiro de Temer parece ter saído pela culatra. Seu último reduto de apoio, a ala mais fascista do exército, também deve obedecer aos seus superiores.

É preciso louvar Villas Bôas. É preciso romper com o ciclo de procedimentos antidemocráticos que as elites na América Latina sempre usaram. Temer ficou ainda mais sozinho, embora não vá renunciar. O velho maçom é vaidoso demais para admitir os erros, e está amedrontado demais sabendo que a única coisa que o impede de estar fazendo companhia a Eduardo Cunha é o cargo que usurpou. Temer começa e termina no golpe de 2016. Vai passar para a história como um ser pequeno, vil, disforme e agarrado ao poder que não lhe foi dado.

O Exército, por outro lado, a seguir pela senda dada pelo general Villas Boas, sai engrandecido. Não se permitir ser usado contra a população e não se permitir ser instrumento anti-democrático fazem-me lembrar dos momentos bons do Duque de Caxias, recusando-se a cumprir ordem do imperador e cometer genocídio no Paraguai. Caxias teria dito, no final da Guerra do Paraguai que “a missão de um soldado terminou” e por não atender a ordem de invadir o Paraguai e matar Solano Lopez, chegou a ser desgraçado por Pedro II.

As ruas saem com outra vitória. O governo amarga a solidão dos débeis e inaptos que, mesmo acompanhados, nada conseguem fazer de correto. O custo está sendo alto. Hoje um rapaz teve a mão dilacerada em Brasília. Dez trabalhadores foram assassinados no Pará. E tantos outros casos que temos poucas notícias. A luta, embora não aberta, acontece. Temer, ao pactuar com ala militar, nos empurra um pouco mais para o fascismo. Mas a sociedade brasileira corajosamente resiste.

Fernando Horta

Somos pela educação. Somos pela democracia e mais importante Somos e sempre seremos Lula.

15 Comentários

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  1. Prá não dizerem que eu não falei dos Gun’n’Roses O’Land Mine

    Quer dizer que a sociedade sustenta nababescamente esse bando de inúteis fardados, em vez de, com um orçamento muito mais justo pagar salário decente a quem trabalha de verdade. Militar e suas esposas, com suas regalias, não servem para absolutamente nada.

    É nisso que dá: quando acabam de varrer o terreiro no quartel, não têm o que fazer e aí, das duas uma: ou vão trepar e fazer filha que, por sua vez, irá ganhar salário do governo o resto da vida só por ser filha de militar, esposa de militar, o escambau. Como, minha senhora? A senhora quer saber qual é a segunda opção do militar quando acaba de varrer o quartel e lustrar botina? Como lhes faltam aquelas ligações entre os neurônios (também conhecidas como sinapses), eles ficam parados, apatetados, coçando o saco e, provavelmente, quando algum coronelão mais agressivo resolver levar uma propina pra derrubar a democracia, a manada toda irá atrás. Afinal, função de militar é não raciocinar, é só seguir a tropa.

    Mulher de militar, então, nem seguir a tropa pode. Fica na retaguarda, limpando a sujeira da tropa e dos cavalos da tropa.

    Querer botar essa gente pra discutir política, esquerda ou direita, francamente, só pode ser piada.

    E terrorista que é bom, minha senhora, é terrorista que mata sim. Mata militar filho da puta e torturador. Mata e não tem remorso. O grande erro da guerrilha no Brasil foi parar no meio do caminho. Viva os companheiros mortos na guerrilha do Araguaia! Abaixo as direitonas estúpidas e assassinas. Que não botem as manguinhas de fora de novo porque desta vez o povo não está pra brincadeira. Vai ter militar borrando a farda quando enxergar a multidão que tem pela frente. Agora os golpistas não terão mais pela frente apenas os pobres estudantes, intelectuais, artistas e jornalistas, fáceis de assassinar.

    O “inimigo” dos milicos golpistas e lacaios dos EUA agora ganhou nova cara. É o povo todo, faminto e de saco cheio. Não vai sobrar pedra sobre pedra e as tais esposas de militares vão, finalmente, ver o que é bom!

    As direitas golpistas que permaneçam em seu pântano doméstico, cochilando em seus pijamas malcheirosos e não pensem em tumultuar. Deixem em paz quem trabalha e dá duro pra sustentar a família, em vez que ganhar soldo pra ficar à toa na vida. Vão lustrar botina que é o máximo que seus “cérebros” permitem. E olha lá!

  2. A violência é o argumento de quem não tem razão

    A violência é o último refúgio desse criminoso desesperado para não largar o osso e parassar a faixa para um Presidente em caso de eleição direta, ou para um clone em caso de eleição indireta.

  3. O mordomo do Palácio do

    O mordomo do Palácio do Planalto,preposto do golpe,sequer pensa em história. Nunca pensou. Essa gente pensa no agora o,no mázimo,no daqui a pouco.

    Como hienas,estão pensando na carniça de hoje e já espreitando a de amanhã. Pouco mporta se depois de amanhã não tiver mais carniça.

    Para eles o importante é não fazer parte da carniça de hoje.

  4. Não é possível que o exército

    Não é possível que o exército irá endossar esse criminoso com a desculpa de colocar ordem. Abaixo os facistas. Os soldados tem que defender nossa soberania e não atirar em um povo que está nas ruas para impedir o desmonte do país.

  5.  
    Plebe Rude! Minha banda da

     

    Plebe Rude! Minha banda da adolescente! 30 anos depois … 
    Tão, tão … atual …

    Proteção

    Será verdade,será que não
    Nada do que eu posso falar
    e tudo isso pra sua proteção
    Nada do que eu posso falar

    A PM na rua, a guarda nacional
    Nosso medo sua arma, a coisa nao tá mal
    A instituição está aí para a nossa proteção
    Pra sua proteção

    Tanques lá fora, exército de plantão
    Apontados aqui pro interior
    E tudo isso pra sua proteção
    Pro governo poder se impor
    A PM na rua nosso medo de viver
    O consolo é que eles vão me proteger
    A única pergunta é: me proteger do que?
    Sou uma minoria mais pelo menos falo o que quero apesar repressão
    …é para sua proteção…
    …é para sua proteção…

    Tropas de choque, PM’s armados
    Mantêm o povo no seu lugar
    Mas logo é preso, ideologia marcada
    Se alguém quiser se rebelar
    Oposição reprimida, radicais calados

    Toda angústia do povo é silenciada
    Tudo pra manter a boa imagem do Estado!
    Sou uma minoria mais pelo menos falo o que quero apesar da RAM!
    …é para sua proteção…
    …é para sua proteção…
    Armas polidas e canos esquentam
    esperando pra sua função

    Exército brabo e o governa lamenta
    que o povo aprendeu a dizer “Não”
    Até quando o Brasil vai poder suportar?
    Código Penal não deixa o povo rebelar

    Autarquia baseada em armas – nào dá!
    E tudo isso é para sua segurança.
    para sua segurança.

     

    1. A previsão legal é para manter a lei e a ordem

      Se o exército quer manter a lei e a ordem, como é que ele vai proteger um ladrão no posto máximo da Nação?

      Ao defender Temer, o exército se torna conivente com seus crimes.

       

    2. O exército também entregou um traficante a uma facção rival

      O exército também entregou um traficante a uma facção rival a fim de que ele fosse torturado e morto. Também fizeram merda em Vitória, durante a greve dos Policiais Militares do mencionado estado. Exército nas ruas é bosta pura para os civis pobres.

    3. Neste momento, alguém

      Neste momento, alguém difundir posts de sítios como esse “manchete”, confundindo a guarda presidencial com o Exército, é ou cômico ou má-fé. Prefiro o primeiro, respeitando o blog de Nassif, impetuoso na defesa do Estado Democrático de Direito.  

      1. Absolutamente nada a ver.

        Absolutamente nada a ver. Dilma chamou o EXERCITO que mandou a tropa de choque.

        A Guarda Presidencial está sempre no Palacio e não é tropa de choque.

      2. Absolutamente nada a ver.

        Absolutamente nada a ver. Dilma chamou o EXERCITO que mandou a tropa de choque.

        A Guarda Presidencial está sempre no Palacio e não é tropa de choque.

  6. As informações são desencontradas

    Poderiam me dizer se no meio dos “manifestantes” haveriam pessoas ligadas a crimes comuns como furto, quebra-quebras.

    Tenho uma impressão que dado o nível de incidência desse crimes no Brasil, esses tipos de criminosos estão aproveitando nossa manifestações cidadãs para aprontarem.

    Aqui em Fortaleza na semana passada houve isso quando ambulantes tentaram permanecer numa determinada rua do Centro “histórico” e a Guarda municipal os enfrentou.

    Para a imprensa e público em geral pareceu que foram os manifestantes que faziam os quebra-quebras.

    Ver: http://www.opovo.com.br/jornal/cotidiano/2017/05/confrontos-se-espalham-e-se-tornam-mais-violentos-no-terceiro-dia.html

  7. TEMER JOGA “BOMBA NUCLEAR”… MAS NO PRÓPRIO PÉ

    TEMER JOGA “BOMBA NUCLEAR”… MAS NO PRÓPRIO PÉ! 24/5: O DIA EM QUE O GOLPE FOI DERROTADO

    Cadê o meteoro?

    – Temer/Jungmann/Maia dão um baita tiro no próprio pé – mais para míssil nuclear (!): o “blefe” da “intervenção militar”…

    – … queimou na largada!

    – Isso porque ninguém na Praça dos Três Poderes teve culhão para bancar o Exército – de novo! – descendo o cacete no… próprio povo que jurou defender!

    – Insólito: Meirelles, gay semi-assumido (!), delirou que podia se tornar Presidente – no Brasil da homofobia assassina?!

    – Peraí… “Presidente”? Portanto “Comandante-em-chefe”? Da repressão? Tocada pelos… ~machões~ fardados?! Esquece, Meirelles! (rs)

    – Veja por que Lula é um estadista: o que é “Política” com “P” maiúsculo.

    – Na qualidade de Estadista, Lula não se opõe a um freio de arrumação, sob Nelson Jobim. Para ~começarmos~ o looongo caminho de volta à democracia, ao Estado de direito e à normalidade institucional.

    – Agora é com a Esquerda: a bola está na marca do pênalti! Começamos a transição pós-golpe, de volta à democracia? Ou não?!
     

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  8. General pra lá, General pra cá

    «Na democracia burguesa as FFAA são um instrumento do Estado, ao serviço do Estado enquanto que no Brasil são eles que ditam aos poderes do Estado o que devem fazer. O general Walter Pires numa entrevista publicada na Folha de S.Paulo, no dia 21 de agosto de 1981, afirmava categoricamente que os militares estavam acima do Estado. Na visão do general eles é que devem assegurar aos poderes estatais a ordem e a tranquilidade para que se desenvolva a economia e a democracia. Isso é um erro. E’ uma inversão dos acontecimentos» (Luiz Carlos Prestes, entrevista no Roda Viva, 1986).

    Vladimir Safatle: «O afastamento de líderes ligados ao regime militar foi abortado com a elevação de Sarney à Presidência, seguido de Collor. O poder se demonstrou suficientemente astuto para perpetuar-se sob o manto da transformação. As FFAA conseguiram criar a ilusão que deveriam ser deixadas em paz, sob o risco de instabilidades institucionais. Essa lógica levou os primeiros governos realmente pós-ditadura (FHC e Lula) a nunca adotar uma política efetiva de criminalização da ditadura.
    Creio ser útil partilhar um fato pessoal. Depois de escrever um artigo a respeito da tendência de apagar os traços da ditadura, recebi uma mensagem de alguém que dizia que a ditadura não existiu para ele, cidadão ordeiro e trabalhador. Ela existiu apenas para os que queriam transformar este país em uma nova União Soviética. Eu diria que ele tem razão. De fato, a ditadura não existiu para ele, pois esse senhor, como vários outros, fez parte da ditadura. Não haveria ditadura sem cidadãos como este, que hoje não temem em demonstrar suas escolhas. Não há ditadura sem um conjunto de “carrascos voluntários”, que, mesmo não trabalhando diretamente nos aparatos repressivos, atua indiretamente no suporte e na reprodução das justificativas de suas ações.»

    ”A arma mais potente nas mãos do opressor é a mente do oprimido” (Stephen Biko, grande ativista sul-africano).

    A opinião pública brasileira precisa conhecer seus reais inimigos. Todos aqueles que convalidaram o golpe de 1964 são os mesmos de 2016. Um prof. da Universidade de B. Aires escreveu: ”A classe dominante da era neoliberal (política, mediática, militar, etc) sofreu mudanças, experimentou mutações que a converteu em classe completamente degenerada que só pode recorrer à força bruta, à lógica da guerra. As elites se militarizam. Elas já não seduzem com ofertas de consumo, agora só propagam o medo, ameaçam com as suas armas ou utilizam-nas.”

    O  general Villas Bôas foi realista e pareceu sincero ao reconhecer numa entrevista em novembro de 2015 que há no país uma crise ética que vem de longe e que o PT não tem responsabilidade nisso (“nem mesmo a autoridade da professora na sala de aula está sendo mais reconhecida, arrematou). As declarações do Villas Bôas sucederam a demissão do general Antonio Hamilton Martins Mourão por incitação ao golpe contra o governo Dilma Rousseff. Para o insubordinado Mourão, o Brasil precisava “despertar para a luta patriótica” em nome de “bons costumes” e descartar a incompetente Dilma, sua má gestão, a corrupção e os políticos que “vendem ilusões”. Foi um filme já visto: o golpista Mourão repetira a mesmissima mentira publicada na edição de 18 março de 1964 no ”O Estado de S. Paulo”, semanas antes do golpe: «o impeachment do presidente [Jango] vale por uma frente legítima de combate – o chefe da Nação não se encontra à altura do cargo, independente até da cogitação de crime de responsabilidade – o caso é de impeachment, em benefício da tranquilidade da família brasileira e da prosperidade do país» . Esse cinismo descarado não surpreende porque as FFAA não mudaram em nada. A Ala golpista civil e militar que logrou exito em 64, renovou-se nesses 50 anos para continuar saldamente no poder. Hoje é um cancer que precisa ser extirpado para que um  Brasil soberano retome o seu lugar no mundo.

    Eu louvaria qualquer general que tivesse a coragem de reconhecer publicamente as razões do estado deplorável em que estamos: violentadores de mulheres, não respeitamos a professora na sala de aula, não temos ética, a corrupção da classe politica é sistêmica, a vitalidade brasileira que os movimentos sociais possuiam e imprimiam ao pais foi castrada, não formaram-se lideranças politicas, inexiste consciência social na população, etc..

    Essa merda é consequência de mais de cinquenta anos de submissão a um poder fascista, racista, antisocial, entreguista e manipulador, hoje representado de modo exemplar por figuras como o general Sergio Westphalen Etchegoyen, Michel Temer e os irmãos Marinho, todos inimigos jurados dos que foram à Esplanada, da Comissão Nacional da Verdade, dos sindicatos. Em particular o general Sergio Etchegoyen do Gabinete de Segurança Institucional, membro de uma familia especial: ALCIDES Etchegoyen, general, defensor a qualquer custo da colaboração e dependência do Brasil aos EUA, foi presidente do Clube Militar no inicio dos anos ’50, quando quartéis foram transformados em locais de tortura dos militares ligados à luta anti-imperialista, oficiais transformados em carrascos e celas em câmaras de defuntos (N. W. Sodré, Moniz Bandeira); LEO Guedes Etchegoyen, chefe de Polícia do Estado do R.G. do Sul, recebeu Dan Mitrione, notório torturador estadunidense, para ministrar curso à Guarda Civil do Estado em junho de 1964, foi supervisor do DOI-CODI durante o governo Medici (Ustra atuou sob as suas ordens); Em depoimento à CNV, o coronel Malhães apontou o coronel CYRO Guedes Ethegoyen, como o responsável pela Casa da Morte na região serrana do Rio de Janeiro, cárcere e local de tortura e execução de vários presos políticos

    Nota:  em outubro do ano passado três militares que faziam parte do quadro de funcionários do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência da República foram presos por assaltos cometidos em Ceilândia, no DF. Pelo menos seis pessoas teriam sido vítimas do trio. E’ obvio que em toda grande corporação encontram-se potenciais delinquentes mas estes marginais foram — selecionados — para servir na guarda da presidencia da República sob o comando do general Etchegoyen. Sergio Westphalen Etchegoyen é baixo-astral, mas baixo mesmo, que atraiu esse tipo de gente. Foi Temer, o traidor que vivia assombrado no Alvorada, que convidou esse cara para chefe da Segurança. Questão de sincronismo.
     

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